“O padre franciscano Antonio Álvares da Silva, conhecido como Frei Orlando, figura popular e muito querida, morreu com um tiro acidental no dia 20 de fevereiro de 1944, na véspera do ataque ao Monte Castello, quando se deslocava para prestar assistência a uma das companhias de um batalhão em posição de combate. Esse triste acontecimento é relatado no livro do Coronel M.T. Castelo Branco. A figura de Frei Orlando era conhecida além da unidade onde prestava assistência religiosa. Era capelão do 2º/11º RI, e boa parte da tropa da FEB já tinha ouvido falar naquela figura simples, nascida num pequeno lugarejo de Minas. Sua vida mereceu um livro intitulado Frei Orlando, o capelão que não voltou. Hoje ele é patrono do Serviço de Assistência Religiosa das Forças Armadas. A atuação dos membros do serviço religioso não passou despercebida pelos oficiais comandantes nem pelos soldados, que viam com freqüência o capelão dando conforto e apoio espiritual à tropa, em meio ao duro combate. Quem combateu na FEB certamente se deparou com a cena de um soldado ferido à beira da estrada ou em qualquer outro lugar, e ao seu lado, ajoelhado, dando apoio e socorro, aquele homem fardado cuja insígnia era uma pequena cruz branca."
2006-10-22 10:04:11
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answer #1
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answered by Adel 3
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Frei Orlando, um dos padres católicos que integraram a Força Expedicionária Brasileira, nasceu em 13 de fevereiro de 1913, na localidade Morada Nova, MunicÃpio de Abaeté (MG). Foi ordenado sacerdote em 24 de outubro de 1937. Sua ação nos campos de batalhas italianos foi uma luz a orientar nossos combatentes. Tombou no teatro de operações em 20 de fevereiro de 1945, vÃtima de disparo acidental da arma de um “partiggiano”, na rodovia de Bombiana. Tinha apenas 32 anos.No cumprimento de sua missão apostólica não media sacrifÃcios. ImbuÃdo de fé inquebrantável e de grande coragem, tornou-se admirado e respeitado pelos nossos combatentes, entre outros motivos, pelo seu reconhecido espÃrito ecumênico, revelado no respeito profundo à s diferentes opções religiosas. Assim atesta o Tenente Gentil Palhares, evangélico, que com ele conviveu, em seu livro Frei Orlando - O capelão que não voltou: “Foi um autêntico pastor de almas”.
2006-10-21 23:30:07
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answer #2
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answered by Kryss 2
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O livro retrata o indivíduo policial militar que interage com a sociedade é preciso ser compreendido em sua totalidade, compreendido em suas dimensões biológicas, psicológica, social e transcendental, e não tratá-lo assim, tratando de uma forma fragmentada é ignorar todas as dimensões do seu cotidiano de vida, principalmente na religiosa onde sustenta a razão precípua da vida.
Destaca-se neste contexto o papel que a religiosidade exerce no contexto da vida associativa de importância fulgurante para aqueles que têm como missão proporcionar a paz pública e integrando ao seu ambiente suscitando a solidariedade e freando os desvios individuais.
A constituição da capelania militar na Policia Militar do Estado do Mato Grosso do Sul deverá enaltecer a importância da crença e da fé como auxílio da solução dos problemas existenciais inerentes à pessoa humana, como forma de legitimar a ordem social na proteção contra as angústias reconhecendo o valor do oficio policial como imprescindível para a paz e instrumento da felicidade entre as pessoas de qualquer origem em um ambiente de diversidade e alteridade.
2006-10-22 20:38:28
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answer #3
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answered by Clube do Livro Biblioteca 1
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