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O PORQUÊ DO SUMIÇO DE BORIS CASOY


É MUITO GRAVE, É MUITO GRAVE
Agora que todos sabem, após a matéria na Folha de algumas semanas passadas, onde conheci o que lhes escrevo, Boris Casoy foi demitido da Record a mando da cúpula de Lula (claro que ele não sabia), retirando o patrocínio do Banco do Brasil, que era de 1 milhão, passando para 300 mil, mas com a "condição" de que o Jornal da Record (Boris) nada recebesse.
Isto ocorreu porque entenderam os comandados por Lula que, com Boris Casoy falando diariamente da vergonha de se ter aquela quadrilha instalada no planalto, não seria possível a reeleição.
Pasmem, o motivo maior foi o fato de Boris Casoy ter perguntado a Lula, durante entrevista no período de campanha, qual era o envolvimento ou conhecimento dele com as Farc. Lula não respondeu, deu uma volta ao Mundo falando das lutas de cada país, falou de Che Guevara, e nasceu naquele momento o ódio mortal que nutre por Boris.
Até hoje nenhuma revista semanal fez matéria sobre este assunto, porque ninguém quer ir contra um ditador, é só relembrar o que aconteceu com o caseiro.
Enfim, esta matéria que segue deveria ser lida por 160 milhões de brasileiros (pena que somente 1/3 poderá ler).
Está em nossas mãos à continuidade ou não do que estamos assistindo, sob o sentimento de espanto para alguns, revolta para outros, desânimo para aqueles que acreditavam numa mudança e vergonha para aqueles que têm valores morais.
Somos o povo que elege, que impede a eleição, que escolhe o que quer para seu futuro.
Divulguem, por favor, para todos os seus contatos.
NÓS É QUE DEVEREMOS MUDAR ESTE PAÍS!

Boris Casoy pede o impeachment de Lula
Em artigo arrasador, na Folha de São Paulo de hoje, o jornalista Boris Casoy pede o impeachment de Lula. Vale a pena ler, reproduzir e enviar para o maior número de pessoas. Vale a pena traduzir e remeter para blogs, sites e jornais do exterior. Junto com o artigo de Miriam Leitão, publicado em O Globo na semana passada (sob o título Inaceitável"), o texto de hoje De Casoy representa a manifestação indignada da sociedade brasileira aos desmandos de um governo sem legitimidade, que deixou de ser uma instância pública para se transformar no aparelho de um grupo privado que se comporta como uma gangue política.

É uma vergonha!

Boris Casoy - Folha de S. Paulo

Jamais o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um governo. Quem se der ao trabalho de esmiuçar a história do país certamente constatará que nada semelhante havia ocorrido até a gestão do atual ocupante do Palácio do Planalto. Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de episódios graves de corrupção e de incompetência. Mas o nível alcançado pelo governo Lula é insuperável.
Não se trata de um ou de alguns focos de corrupção. Vai muito além.
Exibe notável desprezo pelas liberdades e pela democracia. Manipula a máquina administrativa a seu bel-prazer, de modo a colocar o Estado a favor de sua inesgotável sanha de poder. Um exemplo mais recente é a ação grotesca contra um simples caseiro, transformado em investigado por dizer a verdade depois de ser submetido a uma ação de provocar náuseas em qualquer stalinista.
Não se investiga o ministro Palocci, acusado de freqüentar um bunker destinado a operar negócios escusos em Brasília e de ter mentido a respeitoao Congresso. Tenta-se, a qualquer preço, desqualificar a testemunha para encobrir o óbvio. E o desespero da empreitada conduziu a ma canhestra operação que agora o governo pretende encobrir, inclusive intimidando o caseiro.
Do presidente da República, sob a escusa pueril de dever muito a Palocci (talvez pela conquista do troféu dos juros mais altos do mundo e pelo crescimento ridículo do PIB), só se ouve a defesa pífia dos que não conseguem dissimular a culpa. A única providência das autoridades federais foi um simulacro de investigação, com a cumplicidade da Caixa Econômica Federal. Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso postergar um processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil.
O argumento para não afastar Lula, de que sua gestão vive os últimos meses, é um auto-engano! A proximidade das eleições faz com que o governo use abuse ainda mais do poder. Desde o início, este governo é envolvido na compra de consciências, na lubrificação da alma de órgãos de comunicação por meio de gigantescas verbas publicitárias e na perseguição aos que lhe negam aplauso.
Outro argumento usado para não afastar Luiz Inácio Lula da Silva é a sua biografia, a saga do trabalhador, do sindicalista que chegou a presidente.
Ora, aquele metalúrgico já não existe há muito tempo. Sua legenda enferrujou. Foi tragado por sua verdadeira figura, submetido a uma metamorfose às avessas. As razões legais para o processo de impeachment ritam no artigo 85 da Constituição, que versa sobre os crimes de responsabilidade do presidente. Basta ler os seguintes motivos constantes da Carta Magna para que o Congresso promova o processo de impeachment de Lula:
atentar contra o livre exercício do Poder Legislativo, contra o livre exercício dos direitos individuais ou contra a probidade da administração.
Seguem alguns exemplos ilustrativos.
No "mensalão", fato que Lula tentou transformar em um pecadilho cultural da política brasileira, reside um grave atentado contra o livre funcionamento do Congresso Nacional. A compra de consciências não só interferiu na vida do Poder Legislativo como também demonstrou a disposição petista de romper a barreira entre a democracia e o autoritarismo, utilizando a máxima de que os fins justificam os meios.
Jamais as instituições bancárias estatais foram tão agredidas. O Banco do Brasil teve seu dinheiro colocado a serviço de interesses escusos; a Caixa Econômica Federal também, demonstrando que o sigilo bancário de seus depositantes foi posto à mercê da pilantragem política.
No escândalo dos Correios, mais que corrupção, foi posto a nu, além do assalto aos cofres públicos, um cuidadosamente urdido esquema de satrapias destinado a alimentar as necessidades pecuniárias de participantes da mesma viagem. Como costuma acontecer nesses casos, o escândalo veio à tona na divisão do botim.
Causa perplexidade, também, a maneira cínica com que o governo tenta se defender, usando todos os truques jurídicos para criar uma carapaça que evite investigações de suspeitas gravíssimas em torno do presidente do Sebrae, o generoso Paulo Okamotto, pródigo em cobrir gastos do amigo Lula - sem que ele saiba. Aliás, ele nunca sabe de nada...Lula passará à história, além de tudo, como alguém que procurou amordaçar a imprensa com a tentativa da criação de um orwelliano "conselho" nacional de jornalismo e com uma legislação para o audiovisual, que tentou calar o Ministério Público pela Lei da Mordaça e que protagonizou uma pueril tentativa de expulsar do país um correspondente estrangeiro que lhe havia agredido a honra.
Neste momento grave, o Congresso Nacional não pode abdicar de suas responsabilidades, sob o perigo de passar à história como cúmplice do comprometimento irreversível do futuro do país. As determinantes legais invocadas para o processo de impeachment encontram, todas elas, respaldo nos fatos.
Mas, infelizmente, na Constituição brasileira falta uma razão que bem melhor poderia resumir o que estamos assistindo: Lula seria o primeiro presidente a sofrer impeachment não apenas pela prática de crimes de responsabilidade, mas também pelo ímpar conjunto de sua obra.
Boris Casoy, 65, é jornalista. Foi editor-responsável da Folha de 1974 a 76, e de 1977 a 84. Na televisão, foi âncora do TJ Brasil (SBT) e do Jornal da Record (Rede Record).

2006-10-20 19:22:00 · 7 respostas · perguntado por mak_longo 2 em Governo e Política Política

7 respostas

Li uma entrevista dele, onde ele onta como aconteceu sua saida da TV.
A cúpula do PT chegou a ameaçá-lo.
É UMA VERGONHA!
Estava pesquisando sobre isso, pois considero-o como um ótimo jornalista.

O desabafo de Boris Casoy: "O PT pressionou a direção para me tirar da Record"
Por Pedro Venceslau
Pedrovenceslau@portalimprensa.com.br

Boris Casoy, no comando do Jornal da Record, tem feito a cobertura mais incisiva da escândalo do "mensalão". Seus comentários ácidos, porém, já custaram caro para a emissora. Nesta entrevista para Portal IMPRENSA, Casoy revela que o PT pressionou violentamente a direção da Record para que ele fosse demitido, chegando até a ameaçar cortar verba publicitária do canal.

IMPRENSA –Você sofreu muita pressão do governo e do PT?
Boris – Muita... Mas muita mesmo...No começo da administração do PT, pressionaram a direção violentamente para me tirar da Record. Ameaçaram cortar a publicidade. A diretoria me deixou a par o tempo todo

IMPRENSA – E isso acabou?
Boris – Acabou no dia 13 de fevereiro, quando aconteceu o caso Waldomiro.

IMPRENSA – Por que?
Boris – As razões da pressão eram as mais estúpidas possíveis. Eles me atacaram muito no caso do BANESTADO. E agora eu entendo porque... pelo menos eu suponho.
Fizeram um grande pressão...Não sei se a diretoria vai gostar... Queriam que eu não cobrisse mais o caso Celso Daniel. E olha que eu cobria de maneira absolutamente neutra. Eu não podia ligar o Roberto Texeira ao Lula. Nem dizer que era amigo do Lula.

IMPRENSA – Eles chegaram a te processar?
Boris – Não, porque não fiz acusação nenhuma. Eles, no começo do governo, não suportavam, por exemplo, que nós pusemos um debate do Congresso no ar, onde, ao invés de terminar com o PT, a discussão terminava com a oposição, com o Virgílio. Foram reclamações diárias. Diziam que eu era tucano.
"Eu não defendo o "Fora Lula" "

IMPRENSA –Em termos de verba publicitária, houve cortes? As fontes em Brasília secaram?
Boris – Houve ameaças. Em termos de fonte, tive que me virar, mas acho que todo mundo teve que se virar. Menos a Globo que teve todas as fontes. O presidente, na noite em que ele ganhou, disse: "Bom, eu preciso sair porque estão me esperando num outro compromisso", e ele saiu pra dar entrevista na Globo, sentou na mesa do "Jornal Nacional". Isso é um problema dele, virtude da Globo e incompetência nossa.

IMPRENSA – Sua relação com o governo melhorou?
Boris – Melhorou. Eu converso sempre com o Gushiken. Ele não é acessível, foi ele que me procurou. É uma pessoa de quem eu gosto.

IMPRENSA – Existem muitas coincidências entre o escândalo de 1992, que culminou no impeachment do Collor, e o escândalo do mensalão. Você acredita que essas denúncias podem derrubar o presidente Lula?
Boris – Existe uma diferença extremamente forte entre os dois processos. O Collor, em 1992, tinha rompido com praticamente com toda a elite brasileira. Já o Lula tem o apoio decidido das elites. Os interesses dos grupos que permeavam os dois processos políticos, eram opostos. O Collor havia desafiado os bancos, a FIESP, a indústria automobilística... Ele tinha contra si a elite brasileira. Aí apareceu o Pedro Collor, o motorista, e as coisas desandaram. Hoje, não há interesse da elite brasileira em prejudicar a administração do Lula.

IMPRENSA – Quando você fala em elites, você inclui os donos dos grandes meios de comunicação?
Boris – Não, eu estou falando na elite em geral. Os donos dos meios de comunicação na maioria são neutros.

IMPRENSA – Em 1997, FHC passou batido pela crise e se reelegeu. Aquela crise foi tão grave ou maior do que esta agora?
Boris – O Fernando Henrique estava muito bem blindado diante daquela crise. As figuras que estavam no front da crise eram menores. A habilidade dos "operadores do Fernando Henrique" também era maior do que a habilidade dos operadores do Lula.

IMPRENSA – Um argumento que tenho escutado de muitos petistas é que, se existe "mensalão" para comprar deputados, isso aconteceria em nome de um projeto político.
Boris – Eu vou avançar... Eu fui surpreendido, nos meus últimos 40 anos de jornalismo, por pessoas nas quais eu acreditava e, repentinamente, foram cercadas por um mar de corrupção. Como eu tinha conversas francas com essas pessoas, me sentia a vontade em questiona-las. E cheguei a seguinte conclusão: existe um mecanismo de auto-defesa, um sistema imunológico que supostamente protege o caráter de quem está fazendo isso. Todos eles, sem exceção, estavam usando essas armas da corrupção dizendo que não era para eles
De início, o dinheiro não é mesmo para uso pessoal, é para a campanha. Mas se cara tem milhões de dólares no exterior e vê que o filho está estudando em grupo escolar de quinta categoria da periferia de São Paulo, ele vai quer melhorar de escola. Se ele mora numa casa muito ruim, ele acaba achando que uma casa melhor vai melhorar a eficiência dele para poder trabalhar pelo bem. A partir disso, a consciência fica limpa.
O Jânio de Freitas disse outro dia que existe um projeto socialista por trás disso...Eu não acho nada disso. Eu vivo dizendo: "todos os partidos são iguais", inclusive o PT. Tudo começa com a campanha eleitoral.

IMPRENSA – Você acredita ideologicamente no PT?
Boris – Não. A máquina está lá, de boca aberta. É aquilo mesmo que o Jefferson disse, sobre a "síndrome da abstinência": ‘os pásssaros de biquinho aberto esperando a comida".

IMPRENSA – Será que só é possível construir uma maioria sólida no parlamento usando esse tipo de esquema?
Boris – O país precisa de uma reforma política. Não agora, porque seria apenas um socorro. É preciso que a reforma política não seja fatiada, mas sofisticada. O que não pode acontecer é o Brasil ter um presidente da república refém.
"Os operadores do FHC eram mais habilidosos que os de Lula"

IMPRENSA –Você acredita que existem indícios para que seja levantada a bandeira do "Fora Lula"?
Boris – Eu não vou falar em um "Fora Lula!", não defendo isso. Deve haver um processo em que as pessoas se convençam de que isso é verdade. Quando você fala em prova testemunhal, você fala em prova com valor jurídico. Então eu volto ao Collor, que foi absolvido em todos os processos Segundo a decisão da justiça, o Collor pode voltar moralmente para o Palácio do Planalto. O processo de impeachment é político. Tem nuances jurídicas, mas é político. Quer dizer: basta a maioria da CPI do Plenário estar convicta. Isso que aconteceu no tempo do Collor. Mas não tinha nenhuma firula jurídica, tipo perda de prazo. Nenhum cara esqueceu de por uma vírgula, não houve nenhuma prescrição. O processo é político e se dá dentro do parlamento.

IMPRENSA – Você acha que o Lula conseguiu se descolar da crise?
Boris – Ele é o presidente da república. Tem um passado correto, honesto. Não quero incriminá-lo. Mas existem algumas perguntas não respondidas. Se é verdade que o Roberto Jefferson falou alguma coisa sobre isso, por que o Lula não tomou nenhuma providência? Se ele tomou algumas providências legais, porque elas não apareceram até agora? Ele se omitiu? Ele não sabe o que se passa sob o nariz dele?".

IMPRENSA – Prevaricação?
Boris – Não, se ele não sabe o que se passa, ele é um incompetente.

IMPRENSA – Ou ele prevaricou ou ele é um incompetente?
Boris – Eu não vejo outra saída. Seria menos pior ser só incompetente. Eu acho que o governo está em pane. Você vê o que aconteceu...O Roberto Jefferson fez aquela ameaça e 48h depois o José Dirceu sai, sem que esteja escolhido seu sucessor. Eu não sei o que os olhos do Roberto Jefferson disseram naquela advertência. Não sei como o planalto recebeu. Eu sei que funcionou. Do jeito que foi feito, corroborou mais ainda: "Ué, porque que saiu?". Essa história de que o José Dirceu saiu pra poder se defender...Não existe melhor lugar para se defender do que na altura do poder. Vai se defender no congresso? Vai sair fazendo uma cruzada? Isso não tem um menor sentido. Ele saiu porque precisava sair. Eles estão blindando o Lula.

IMPRENSA – Ele (José Dirceu) foi irresponsável em 1997, ao pedir o "Fora FHC!"?
Boris – Claro que foi. E ele reconhece que foi. Como ele dizem: "quem está oposição faz bravatas".

IMPRENSA – Nesse caso, o PSDB está sendo mais responsável ou é tudo uma estratégia?
Boris – Eu não sei. Até esse instante, está sendo mais sério do que foi o PT. Não interessa paro PSDB, nesse instante, colocar em risco a democracia brasileira. Aliás, não interessa pra ninguém. Também o PSDB tem que olhar o entorno e ele é favorável ao governo Lula. Os números da economia são bons. A economia é a mesma que o PSDB fez. Os bancos estão com o Lula. Não estou dizendo isso de uma forma pejorativa, mas existem vários apoios que o Collor não tinha. O PSDB não pode também romper com todo mundo.

IMPRENSA – Chegaram a vir com aquela história de que você era do CCC?
Boris – Nunca fizeram ataque pessoal. Até porque muita gente que estava lá, sabe que era mentira

IMPRENSA - Você acha que o poder pode mudar o caráter das pessoas? O Zé Dirceu de hoje não parece o mesmo de antes?
Boris – Eu sempre tive uma relação respeitosa, boa com ele, apertei ele também, acho ele muito inteligente. Eu não sei se aconteceu. Mas o comportamento não é o mesmo. Houve gente que me disse, "Olha, vai ser um governo mais autoritário", gente ligado ao PT, gente que disse "você não sabe o que vai acontecer" e aconteceu, e eu não acreditava. Eu achei que iria ter uma certa camaradagem. Uma outra pessoa que não rompeu foi o Genoino.

"Lula tem o apoio das elites"

IMPRENSA – Com o Fernando Henrique era mais tranqüilo?
Boris – O Fernando Henrique tem uma visão diferente da imprensa. Tanto que nunca processou ninguém. Não reclamava, não pedia a cabeça. Nem o Collor, nem o Sarney, nem o Tancredo. O Tancredo me telefonava no jornal chorando pitangas, mas é normal. Diziam, "olha que manchete e tal".

IMPRENSA – Isso foi dito naquele filme "Entreatos", tem uma cena em que o José Dirceu diz "Tire esse cara daqui!", que era o cineasta, "não da para confiar em ninguém".
Boris – Eu soube disso, mas eu perdi esse filme. Agora, eu no começo pensei que essa era uma blindagem natural de quem ia ser presidente da república, mas o Fernando Henrique não era assim. Quando eu falo isso vão dizer que eu sou tucano.

IMPRENSA – Porque você acredita que o PSDB e o PT uma vez no poder eles preferem fazer acordo com a direita?
Boris – Do jeito que está, eles precisam fazer acordo com quem tem voto. Não tem outro jeito. Quando se fala na questão da maioria, eu sempre procuro me colocar na posição do cara. Porque sempre se diz "sai pra rua batendo, vai na praça e denuncia", e é função nossa falar isso. Agora o cara senta naquela cadeira, ele quer fazer alguma coisa. Eu acho que o Fernando Henrique, o Sarney, o Lula, eles possuem boa intenção. Ninguém está lá dizendo, "bom, quem é que eu vou estrepar hoje?", não existe isso. O cara quer marcar o nome dele na história. O Lula possui uma história muito bonita e tudo, ele quer coroar. Agora ele chega lá e vê aquele plano que ele mesmo classificou de 300 picaretas, porque ele conhece aquele lá, não são todos, tem uma minoria lá, nomes que se destacam e como é que o cara vai fazer? Ele fez aliança com quem ele pode. E eu não vejo mal nenhum em ele fazer aliança a direita, mas aí tem essa circunstância, não justifica, mas é assim, o cara fica refém. Ou então ele não governa e vão derrubar o cara. Vide o Jânio Quadros, o processo como culmina, como se materializa, é outra história, mas se materializa.

IMPRENSA – Na sua opinião vai acabar em pizza, em reeleição...?
Boris – Não sei, eu não tenho um prognóstico. Eu estou assustado. Eu sempre me assusto com esse processo. Quando ele começou a ocorrer com o Collor, o Ulysses não queria, dizia "olha, temos que tomar cuidado, os milicos podem voltar". Talvez essa coisa de dizer que é golpismo é mais pra assustar as pessoas. O PSDB nunca dá golpe. Nem é da matriz do PSDB, ele não tem nenhuma tendência autoritária.

IMPRENSA – Agora, o PT tem uma capacidade maior em aumentar as crises?
Boris – A crise surgiu dentro da base governamental, o Roberto Jefferson não teve uma palha movida pela oposição. O congresso estava paralisado pelo próprio PT. O PT elegeu o próprio Severino. Começou com o Severino, onde é que já se viu perder uma eleição para presidente da Câmara tendo maioria e ainda com o descontentamento do pessoal fisiológico e também não-fisiológico, que concorre com os fisiológicos, que precisa se eleger. Eu acho que PT não deu a devida atenção à base parlamentar e se afastou da sua base social

2006-10-20 19:38:32 · answer #1 · answered by Hokus Phokus 7 · 0 0

Caro perguntador esta sua pergunta é ótima.Graças a deus temos gente como o BORIS CASOU O MARCELO RESENDE e uns gatos pingado que tem vergonha na cara e não são paus mandado.Morro de dó dos repórteres da globo

2006-10-20 19:31:39 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

O Boris, foi vitima desses canalhas Petistas autoritarios que estão acanbando com o nosso Brasil, qualquer dia iremos querer fugir daqui igual ao povo cubano quer fugir da lá. O Boris foi retaliado na emissora que ele era âncora do jornalismo por ter feito uma good point citação contra o governo Lula e contra os partidos de base aliada a ele. Como ele mesmo diz , "isso é uma vergonha". Pesquise mais que ficara sabendo de outras coisas macabras desse governo canalha. Beijo do amigo Vandão

2016-12-16 11:15:01 · answer #3 · answered by ? 3 · 0 0

sumiu isso sim

2006-10-20 19:49:03 · answer #4 · answered by nortthon 3 · 0 0

Tava no Shoppingo outro dia

2006-10-20 19:30:04 · answer #5 · answered by Chiquinho Barboza 3 · 0 0

deve ra c aids , a ***** velha , decrepta .

2006-10-20 19:37:37 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 1

um conselho
reformule a pergunta
resuma o texto
(vou guardar para ler depois
está muito comprida)

2006-10-20 19:31:42 · answer #7 · answered by chocada 5 · 0 1

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