Veja o que dizia o PT antes sobre pesquisas!
OAB: "pesquisas enganosas violentaram a livre manifestação do voto"
"A utilização de pesquisas eleitorais como instrumento de publicidade enganosa em proveito de qualquer candidato, por violentar a livre manifestação do voto, representa um desserviço à plenitude democrática do Estado brasileiro", afirma a OAB na Declaração de Porto Alegre
A fraude das pesquisas eleitorais marcou as discussões do encontro de presidentes de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, realizado em Porto Alegre, entre os dias 7 e 9 de outubro. Na Declaração de Porto Alegre, documento emitido pela OAB nacional e todas as regionais, os advogados declaram: "A utilização de pesquisas eleitorais como instrumento de publicidade enganosa em proveito de qualquer candidato, por violentar a livre manifestação do voto, representa um desserviço à plenitude democrática do Estado brasileiro".
A OAB declarou ainda que, "A manipulação das pesquisas eleitorais e sua influência negativa junto ao eleitorado brasileiro representa, no momento, a principal preocupação da OAB".
"As pesquisas eleitorais influenciam o eleitor na medida em que não há mais debate polÃtico no Brasil. O voto é decidido puramente embasado nos resultados obtidos pelas pesquisas e aà ela se torna um instrumento da eleição", declarou o presidente nacional da OAB, Dr. Reginaldo de Castro.
Para ele, "a população precisa saber ler as pesquisas. Precisam ser amplamente divulgados as suas ressalvas, a sua margem de erro. à preciso ter conhecimento por parte da sociedade de todo o seu mecanismo de funcionamento, quem foi pesquisado, onde ela foi aplicada, ou seja, a sociedade precisa saber que a forma como as pesquisas são apresentadas hoje podem levar o eleitorado a conclusões possivelmente falsas sobre quem realmente é o favorito a ganhar a eleição, como aconteceu aqui em BrasÃlia, em que o candidato apontado pelas pesquisas como favorito chegou em 2º lugar na votação".
A OAB condenou ainda a postura do governo federal de governar por decretos e ferir a constituição: "A crise financeira mundial não pode servir de justificativa para o retrocesso nos critérios democráticos de legislação, com o uso inconstitucional de medidas provisórias e sacrifÃcios desnecessários ao povo brasileiro, com proveito dos especuladores nacionais e internacionais".
MARIANA GIORGION
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José Dirceu: "Os institutos de pesquisa fraudaram e manipularam a opinião pública"
O presidente nacional do PT, deputado federal José Dirceu, defendeu a punição para os institutos de pesquisa que contribuÃram para a fraude nas eleições. "Queremos punição para os institutos que fraudaram pesquisas, manipulando a opinião pública", disse Dirceu. Os partidos de oposição já iniciaram o recolhimento de assinaturas no Congresso Nacional para a abertura de uma CPI para investigar a atuação dos institutos de pesquisa nas eleições. O presidente do PT defendeu "a proibição da divulgação das pesquisas durante todo o processo eleitoral, de junho à s eleições". A oposição já conseguiu no Senado o número de assinaturas suficientes para a abertura da CPI, faltando agora as da Câmara.
"O Ibope está sob suspeita", afirmou Dirceu ao citar o caso do Mato Grosso, e questionou: "Como o presidente do instituto pode mandar um candidato espalhar o boato que ele quiser?", disse. "Se uma pesquisa manipulada for divulgada e prejudicar uma candidatura quem vai ser responsabilizado por isso?"
Segundo o presidente do PT, "A legetimidade dessa eleição já está bastante comprometida pelo uso da máquina, pela instrumentalização da mÃdia, pela atitude do presidente do TSE (ministro Itamar Galvão, que disse ser indispensável a reeleição de FHC) e agora, ainda temos mais esse caso do Ibope", ressaltou Dirceu.
A União do Povo entrou com representação eleitoral contra o Ibope.
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Kotscho: "O Ibope só faltou dizer que a culpa era do eleitor"
A fraude promovida nas eleições pelo governo FH - que contou com a participação ativa dos institutos de pesquisa que falsificaram resultados - foi denunciada pelo jornalista Ricardo Kotscho em artigo publicado no jornal "Diário Popular". Citando o comportamento do capo do Ibope, Carlos Alberto Montenegro, diante da enorme diferença entre os números divulgados pelo instituto e os votos apurados, Kotscho afirmou que "só faltou dizer que a culpa pelos enganos não era do seu instituto, mas desses eleitores despreparados que se mostraram incapazes de manejar o tal de voto eletrônico. Eleitores ingratos, esses, que dizem uma coisa para os perguntadores do Montenegro e fazem outra nas urnas".
Kotscho lembrou o ataque de histeria de Montenegro quando colocado diante da fraude que ajudou a promover, destacando que o dito instituto divulgou seus resultados de boca-de-urna uma hora antes do encerramento do pleito: "Bastaria que o profeta do passado admitisse alguns enganos, reconsiderasse alguns dogmas metodológicos, e pronto". "Pois, fiel ao estilo neo-autoritario-zinho, que não admite erros, o homem resolveu subir nas tamancas, empinou-se todo e começou a dar uma de analista polÃtico, desancando quem ousava duvidar da sua infalibilidade".
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Senador Jefferson Péres: "Os institutos de pesquisa estão desmoralizados"
"Os institutos de pesquisa se autopuniram, pois estão desmoralizados", declarou o senador Jefferson Péres (PSDB-AM), sobre o processo eleitoral fraudulento provocado pelas pesquisas.
"As pesquisas no Amazonas nunca mais serão usadas para esmagar adversários com alguns meses de antecedência, porque simplesmente caÃram no descrédito. Hoje o povo acha graça de pesquisas no Amazonas. Aliás, isso já ocorria antes da eleição; agora virou piada".
Jefferson Péres exemplificou a manipulação e fraude das pesquisas eleitorais através de sua própria candidatura: "No meu Estado as pesquisas são mal feitas, elas têm um histórico de erros. Na minha própria eleição, em 1994, colocavam-me, sistematicamente, na última pesquisa, à s vésperas da eleição, em quarto lugar. No entanto, fui o primeiro mais votado em Manaus e o segundo em todo o Estado. à impossÃvel que, na última semana, eu tivesse ultrapassado os outros dois candidatos. Não aconteceu isso. Nunca estive em quarto lugar, esta é que é a verdade".
"Agora, nesta eleição, davam sistematicamente o Governador Amazonino Mendes e o seu companheiro de chapa para o Senado com 18 a 20 pontos percentuais à frente do segundo colocado - isso ocorreu na última pesquisa. Terminaram com 3 pontos percentuais apenas. à impossÃvel um erro como esse. Há algo errado com os institutos de pesquisa".
O senador afirmou que "Algumas pesquisas matam candidaturas no nascedouro. Até mesmo dentro dos partidos".
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Senador Lauro Campos: "As pesquisas agrediram a democracia"
"Os institutos de pesquisa agrediram a democracia em nome da liberdade: liberdade de mentir, distorcer, de fabricar imagens falsas e consciências enganadas", denunciou Lauro Campos (PT-DF), sobre a fraude das pesquisas eleitorais.
Para o senador José Eduardo Dutra (PT-SE): "Temos que definir o que é mais importante: o direito à informação sobre a performance dos candidatos ou o direito de escolher o seu candidato, baseado apenas em suas propostas".
Os senadores do PT criticaram ainda a campanha descarada exercida pela mÃdia em favor de Fernando Henrique e cobraram o debate entre os candidatos à presidência, "formaram uma poderosa aliança em torno da candidatura do presidente Fernando Henrique Cardoso", criticou Dutra.
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Marta Suplicy: "Foi um vexame o que os institutos de pesquisa fizeram"
"Foi um vexame o que as pesquisas fizeram com o OlÃvio Dutra. Comigo também. BrasÃlia e Mato Grosso do Sul foram outro vexame. Os institutos de pesquisa vão ter que rever suas posturas, porque eles estão absolutamente desacreditados", declarou Marta Suplicy, candidata ao governo de São Paulo pelo PT, que foi fortemente prejudicada pela fraude das pesquisas eleitorais.
Marta ressaltou ainda seu apoio à decisão do PT de neutralidade na disputa do segundo turno das eleições em SP: "Achei ótimo", declarou Marta, ressaltando que Mário Covas foi imoral ao pregar o "voto útil", se beneficiando da manipulação das pesquisas.
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Vereador Vicente Claúdio (PT/SP): "A manipulação das pesquisas foi escancarada"
O vereador Vicente Cláudio (PT) ocupou a tribuna da Câmara dos Vereadores de São Paulo para denunciar a fraude nas eleições. "Aqui, em São Paulo, as manipulações foram ainda mais escancaradas. Vimos grandes jornais fazendo campanhas escancaradas em favor do tucano Mário Covas, e a divulgação de pesquisas que colocavam a candidata do PT em quarto lugar nas intenções de votos. Um dia antes da eleição a Rede Globo, mais uma vez, divulgou pesquisa do Ibope onde Marta aparecia fora do páreo".
A manipulação dos noticiários para favorecer Fernando Henrique também foi denunciado pelo vereador do PT: "Em junho, quando a mÃdia começou a veicular matérias como o incêndio em Roraima, a seca no Nordeste, o desemprego em São Paulo, Lula empatou com Fernando Henrique em primeiro lugar nas pesquisas. Bastou para que o Palácio do Planalto montasse esquemas para tirar estes assuntos da pauta dos veÃculos de comunicação".
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Em 3 dias mais de US$ 2,6 bilhões deixaram o paÃs
A fuga de dólares do paÃs continua em marcha acelerada. Até as 19 horas desta quinta-feira, os agiotas estrangeiros tiraram do paÃs US$ 440 milhões. A tendência era de aumento da fuga até as 21:30 horas, quando fecha o registro das entradas e saÃdas. No dia anterior a fuga do capital de motel passou dos US$ 400 milhões, depois de uma debandada de US$ 700 milhões na terça-feira.
Apesar de todo o arrocho imposto pelo governo FH ao paÃs, o aumento das taxas de juros para nÃveis estratosféricos não está sendo suficiente para segurar o dinheiro da agiotagem. A previsão feita pelo governo de que a fuga neste mês não passaria dos US$ 2 bilhões está caindo por terra. Nos dois últimos meses o paÃs já perdeu mais de US$ 30 bilhões. Em agosto, o volume que debandou chegou a S$ 12 bilhões, e em setembro a fuga totalizou US$ 18,77 bilhões.
Para completar, o paÃs foi obrigado a desviar dos cofres públicos nesta quinta-feira US$ 1,1 bilhão referente à renegociação da dÃvida externa.
Congresso põe
pesquisas sob suspeita
LÃderes do governo e da oposição se
articulam para criar CPI e aprovar projeto
que pune erros de institutos com multa
CARMEN KOZAK
Foto Fernando Bizerra Jr. – 6/4/2000
BRASÃLIA - (Jornal do Brasil, 03/11/2000) Um trio bom de briga no Congresso promete fechar o cerco aos institutos de pesquisas. O lÃder do governo no Congresso, deputado Arthur VirgÃlio (PSDB-AM), promete trabalhar pela instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar suspeitas de fraudes em pesquisas eleitorais. O lÃder do PDT na Câmara, deputado Miro Teixeira (RJ), já assinou o pedido de CPI feito pelo lÃder do PT, deputado Aloizio Mercadante (SP). Miro está preparando um projeto de lei que proÃbe divulgação de pesquisas com margem de erro superior a um ponto percentual e punindo o instituto infrator com multa correspondente ao valor de seu patrimônio.
"Esse problema, que hoje passa a ser uma forma de estelionato eleitoral, só se resolverá se doer no bolso: multa formidável para que, por medo, o instituto coloque em prática a melhor técnica", disse Miro. O projeto também proibirá que institutos contratados por partidos ou candidatos preparem material para divulgação em veÃculos de comunicação de massa, a exemplo da legislação dos Estados Unidos. "Quem presta serviço para um candidato não pode prestar o mesmo serviço para a informação da sociedade", defendeu o pedetista.
Casos - "Passou da hora de colocarmos essa história de pesquisa a limpo, vamos saber quem faz e como faz essas pesquisas e quem são os clientes de cada instituto", afirmou o lÃder do governo no Congresso, que dedicará a semana que vem à costura de apoios à proposta. "Há casos em que a diferença entre o que dizia uma pesquisa e o que aconteceu foi quase de dez pontos e isso porque não sabemos até que ponto não houve prejuÃzo por influência do eleitorado. Isso é fraude e é caso de CPI", indignou-se VirgÃlio.
Desde o primeiro turno das eleições, Mercadante assumiu a briga contra os institutos de pesquisa. "Erros grosseiros são fruto de má técnica ou fraude. Não se pode conviver com essas suspeitas", diz o lÃder do PT. No segundo turno, VirgÃlio e Miro resolveram entrar na discussão. Os exemplos citados por eles são os mesmos.
No Rio, por exemplo, no primeiro turno indicava-se 18% para Cesar Maia, que alcançou 23%. No segundo, alguns institutos indicavam vitória de Luiz Paulo Conde e César acabou vencendo. Se dependesse de alguns institutos de pesquisa, os petistas Marcelo Deda, João Paulo e Pedro Wilson não seriam os prefeitos eleitos de Aracaju, Recife e Goiânia, respectivamente. Em Curitiba, não teria acontecido segundo turno e Ãngelo Vanhoni, do PT, não teria sido responsável pela desestabilização da estrutura polÃtica do governador Jaime Lerner (PFL), padrinho polÃtico do prefeito reeleito Cássio Taniguchi.
Em Manaus, Eduardo Braga, do PPS, não ameaçado a reeleição do prefeito Alfredo Nascimento (PL), obtendo 49,22% contra 50,78%. A pesquisa do Ibope, lembrou VirgÃlio, indicava diferença de quase dez pontos.
Margem - Nas eleições municipais, as margens de erro de três pontos foram ultrapassadas em muitos casos, não havendo punição prevista na legislação. "A questão imediata é técnica, ao limitar a margem de erro em um ponto e estabelecer punição pecuniária, alguns institutos serão mais zelosos", ressaltou Miro.
O lÃder pedetista discorda da estratégia de restringir o assunto a uma CPI. Segundo Miro, o mais importante é aprovar mudanças na legislação em tempo constitucionalmente hábil para que vigorem já nas eleições de 2002. "A CPI será muito importante, principalmente para obtenção de fatos de relevância histórica, mas, inevitavelmente, concluirá pela necessidade de regulamentação. Por isso, podemos nos antecipar", disse.
Diretor propõe modelo americano
ALESSANDRA MELLO
Agência JB
BELO HORIZONTE - A forma como as pesquisas eleitorais são divulgadas deve mudar, defende o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, que propõe a adoção do modelo adotado nos Estados Unidos, com a aplicação da margem de erro ao percentual de intenção de voto. "Se um candidato tem 29% das intenções de voto, mas o levantamento tem margem de erro de quatro pontos percentuais para mais ou menos, deveria ser divulgado que ele pode ter entre 25% e 33% das intenções de voto", sustentou.
Para Guedes, uma mudança simples como essa evitaria o que ele chama de "placar das pesquisas". Ele também defende uma fiscalização mais rigorosa das pesquisas pela Justiça Eleitoral. Segundo o diretor do Sensus, seria necessário contratar especialistas, porque atualmente as pesquisas são avaliadas apenas de acordo com critérios jurÃdicos. "A Justiça Eleitoral só verifica os documentos exigidos, mas não tem como avaliar se a amostragem feita pode representar o conjunto da população", salientou.
Guedes estranha a repercussão dada aos erros das pesquisas nas recentes eleições municipais. Ele disse que em todas as eleições houve erros, mas só agora o fato mobiliza os polÃticos. "Quando as pesquisas favoreciam a direita ninguém nunca se preocupou", criticou. O diretor do Sensus não acredita que as pesquisas influenciem o voto dos eleitores. Segundo informou, levantamentos do seu instituto constataram que só 1,5% dos entrevistados tomam as pesquisas em consideração quando escolhem seu candidato.
POLÃCIA FEDERAL INVESTIGA IBOPE
O promotor da 59ª Zona Eleitoral, Elvys de Paula Freitas (foto), solicitou ontem da superintendente da PolÃcia Federal, Maria das Graças Malheiros, a abertura de inquérito policial contra o Instituto Ibope de Opinião Pública para investigar a denúncia de suposta prática de crime eleitoral apresentada pelo candidato da coligação “Agora é a Vez”, Serafim Corrêa (PSB).
De acordo com Elvys de Paula, no dia 17 de agosto o Ibope divulgou a segunda rodada de pesquisa eleitoral, colocando o candidato pela coligação “O prefeito que a gente quer”, Amazonino Mendes (PFL), em primeiro lugar com 55% das intenções de voto. O instituto, no entanto, não teria obedecido a regra da proporcionalidade na distribuição de formulários nas zonas habitacionais da cidade.
O promotor explicou que em dois dias uma comissão de especialistas em estatÃstica, formada pelos professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), José Cardoso Neto, Celso Rômulo Barbosa e Edimilson de Araújo Lima, descobriu que na área da 58ª Zona Eleitoral - a maior do Estado -, foram distribuÃdas apenas 22,09% dos 602 formulários de entrevistas.
A mesma fórmula foi aplicada na zona oeste da cidade, onde foram preenchidas apenas 12,66% das fichas de perguntas. No entendimento dos professores da Ufam, o erro na metodologia de distribuição da proporcionalidade influencia diretamente no resultado final da pesquisa eleitoral. “Não há como negar o prejuÃzo”, diz um dos trechos do relatório da comissão de estatÃstica.
Liderança
Na segunda rodada da pesquisa, o Ibope mostrou a larga liderança no processo eleitoral e indicou uma vitória do ex-governador Amazonino Mendes no primeiro turno da eleição, além de colocar Serafim Corrêa em segundo lugar na sucessão municipal com 14% e a candidata pela coligação “Manaus Melhor”, Vanessa Grazziotin (PCdoB), com apenas 7% das intenções de voto.
Para o promotor Elvys de Paula Freitas, caso a PolÃcia Federal comprove o erro na pesquisa o Ibope será processado por prática de fraude eleitoral, previsto na Lei nº 9.504/97 que prevê pena de detenção de dois a quatro anos e multa que varia de 10 a 100 mil Unidade Fiscal de Referência (Ufir). “Esse tipo de conduta de instituições de pesquisa é altamente prejudicial ao processo democrático”, frisou.
Além do pedido de investigação, ontem, o promotor entregou à juÃza coordenadora do pleito municipal, Nélia Caminha Jorge, uma representação com pedido de liminar solicitando da Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral a veiculação do resultado do relatório da Ufam, indicando erro na metodologia de distribuição da pesquisa do Ibope.
Na seção: Eleições e Administração Pública, IBOPE Opinião - Ãrea: 2004\Municipal\Amazonas\Manaus
Data de publicação: 19/08/2004
Manaus: Aumenta vantagem de Amazonino, que ganharia no primeiro turno se eleição fosse hoje
Os demais candidatos, por enquanto, não ameaçam a liderança do ex-Governador
A segunda pesquisa IBOPE/ Rede Amazônica mostra uma vantagem ainda maior de Amazonino Mendes em relação aos demais candidatos, em comparação ao que foi visto na primeira pesquisa de julho. Seu percentual variou sete pontos percentuais (de 48% para 55%), enquanto os outos concorrentes tiveram oscilações menores.
Serafim Corrêa ocupa o segundo lugar, com 14% das preferências, bem abaixo do percentual de Amazonino.
Na pergunta espontânea, também houve um crescimento de Amazonino, de 24% para 36% e ao mesmo tempo constata-se redução de 16 pontos percentuais no Ãndice dos que estavam sem candidatura definida, o que pode indicar que quase todos esses se decidiram por Amazonino desde julho.
Principais destaques dentre os segmentos:
Amazonino lidera com folga em todos os segmentos, mas seu resultados são ainda melhores quanto menor a renda e a instrução do eleitor.
Entre o eleitorado de escolaridade média e superior tanto Vanessa quanto Serafim têm seus melhores desempenhos, mas ainda bem abaixo do candidato do PFL.
Não há variações significativas de comportamento nas diferentes faixas etárias.
Segundo turno
Nas simulações de segundo turno feitas entre os três principais candidatos, Amazonino fica à frente de Serafim com o dobro dos votos deste e de Vanessa com mais do triplo, numa situação bastante confortável.
Manaus: Segundo turno
Amazonino 58%
Serafim Corrêa 29%
Branco/Nulo 8%
Indecisos 5%
Amazonino 65%
Vanessa 19%
Branco/Nulo 11%
Indecisos 4%
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Sobre a pesquisa:
PerÃodo de campo: A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 15
de Agosto de 2004.
Tamanho da amostra: Foram entrevistados 602 eleitores do municÃpio.
Margem de erro: à de 4,0 pontos percentuais, considerando um grau de confiança de 95%.
Solicitante: Pesquisa contratada pela Rede Amazônica
Registro: Pesquisa registrada sob número 140/04 na 59ª Zona Eleitoral de Manaus.
Fonte: IBOPE Opinião
Rejeição
Também no quesito rejeição, o desempenho do ex-Governador é bem melhor do que o de seus concorrentes. Ele tem um dos menores percentuais, sendo o terceiro menos rejeitado dentre todos os candidatos testados, com 18%. A mais citada nesta questão é Vanessa Grazziotin, com 39% do eleitorado dizendo que não votaria nela de jeito nenhum.
Clima
Não há dúvidas para os manauaras de que Amazonino será o próximo chefe do executivo municipal. O percentual dos que o apontam ele como o próximo Prefeito de Manaus é de 74%, quase 20 pontos percentuais acima da proporção dos que pretendem votar nele.
Ficha Técnica da Pesquisa (OPP351/2004):
PerÃodo de campo: A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 15 de agosto de 2004.
Tamanho da amostra: Foram entrevistados 602 eleitores do municÃpio.
Margem de erro: à de 4,0 pontos percentuais, considerado um grau de confiança de 95%.
Solicitante: Pesquisa contratada pela Rede Amazônica.
Registro: Pesquisa registrada sob número 140/04, na 59ª Zona Eleitoral de Manaus.
Download da pesquisa
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2006-10-20 23:25:07
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