Que amor é este
que me delineia
me desarma
me demora,
domina
deprime
demanda,
me domestica
me define
me dilata,
desanda
deseja
desencontra,
me desacata
me desilude
me desmerece,
divide
despe
desespera
desapaixona... e docemente
dói....
dói...
dói.
Ângela/Manilkara
um abraço
2006-10-20 14:58:31
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answer #1
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answered by Anonymous
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Pra você...
Não vou dizer.
Não vou dizer queria estar contigo,
Porque estou sempre ao teu lado.
Não vou dizer te amo,
Porque não sou mais eu...
Sou só amor.
Não direi sou teu,
Porque já estou dentro do teu corpo,
Em teus poros, em teu sangue.
E passo milhões de vezes por teu coração,
Já estou nele, não mais me pertenço...
Não vou dizer estou com saudades,
Porque estás comigo!
Sempre...a qualquer momento...
Não vou dizer penso em nós,
Porque já não consigo pensar em mim.
Não vou dizer te quero,
Porque não existem palavras.
Sou todo amor...entrega...
Enfim, não sou mais eu...
Sou agora nós,
Sou só amor por ti.
Aceite-me
Aceite-me como eu sou,
porque não tenho garantias e
nem tenho a pretensão de ser alguém perfeito.
Toda a perfeição não posso ter.
Eu sou como você.
Sou da espécie humana.
Sou capaz de errar.
O erro, não é falha de caráter
e errar faz parte da Natureza Humana.
Eu vivo, Eu sorrio e Eu também aprendo .
Meu conhecimento é incompleto .
Estou na busca o tempo todo,
nas horas acordadas e nas horas de sono.
Eu tenho um longo caminho a ser percorrido,
assim como você também tem .
Aprendemos nossas lições pelo caminho .
Atingiremos a Sabedoria .
Assim, por favor, aceite-me como sou !
Porque eu sou só eu.
Apenas eu.
Não há ninguém igualzinho a mim no mundo .
Esta é a única garantia que dou .
É assim que eu me sinto .
Eu tenho um coração .
Abra-me e veja-o !
Por favor , cuide bem dele .
Ele é tudo que eu sou .
Apenas eu.
Silvia Schmidt
2006-10-20 14:25:13
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answer #2
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answered by Herman 6
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Adoraria...
A poesia tem que fazer parte de nossa vida.
2006-10-23 12:34:57
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answer #3
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answered by WYCERBAL RIBEIRO DE SENA S 3
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O NAVIO NEGREIRO
Castro Alves
I
'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar — dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta.
'Stamos em pleno mar... Do firmamento Os astros saltam como espumas de ouro... O mar em troca acende as ardentias, — Constelações do lÃquido tesouro...
'Stamos em pleno mar... Dois infinitos Ali se estreitam num abraço insano, Azuis, dourados, plácidos, sublimes... Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...
'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas Ao quente arfar das virações marinhas, Veleiro brigue corre à flor dos mares, Como roçam na vaga as andorinhas...
Donde vem? onde vai? Das naus errantes Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço? Neste saara os corcéis o pó levantam, Galopam, voam, mas não deixam traço.
Bem feliz quem ali pode nest'hora Sentir deste painel a majestade! Embaixo — o mar em cima — o firmamento... E no mar e no céu — a imensidade!
Oh! que doce harmonia traz-me a brisa! Que música suave ao longe soa! Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!
Homens do mar! ó rudes marinheiros, Tostados pelo sol dos quatro mundos! Crianças que a procela acalentara No berço destes pélagos profundos!
Esperai! esperai! deixai que eu beba Esta selvagem, livre poesia Orquestra — é o mar, que ruge pela proa, E o vento, que nas cordas assobia... ..........................................................
Por que foges assim, barco ligeiro? Por que foges do pávido poeta? Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira Que semelha no mar — doudo cometa!
Albatroz! Albatroz! águia do oceano, Tu que dormes das nuvens entre as gazas, Sacode as penas, Leviathan do espaço, Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.
II
Que importa do nauta o berço, Donde é filho, qual seu lar? Ama a cadência do verso Que lhe ensina o velho mar! Cantai! que a morte é divina! Resvala o brigue à bolina Como golfinho veloz. Presa ao mastro da mezena Saudosa bandeira acena As vagas que deixa após.
Do Espanhol as cantilenas Requebradas de langor, Lembram as moças morenas, As andaluzas em flor! Da Itália o filho indolente Canta Veneza dormente, — Terra de amor e traição, Ou do golfo no regaço Relembra os versos de Tasso, Junto à s lavas do vulcão!
O Inglês — marinheiro frio, Que ao nascer no mar se achou, (Porque a Inglaterra é um navio, Que Deus na Mancha ancorou), Rijo entoa pátrias glórias, Lembrando, orgulhoso, histórias De Nelson e de Aboukir.. . O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado E os loureiros do porvir!
Os marinheiros Helenos, Que a vaga jônia criou, Belos piratas morenos Do mar que Ulisses cortou, Homens que FÃdias talhara, Vão cantando em noite clara Versos que Homero gemeu ... Nautas de todas as plagas, Vós sabeis achar nas vagas As melodias do céu! ...
III
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano! Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano Como o teu mergulhar no brigue voador! Mas que vejo eu aÃ... Que quadro d'amarguras! à canto funeral! ... Que tétricas figuras! ... Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!
IV
Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar...
Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs!
E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais ... Se o velho arqueja, se no chão resvala, Ouvem-se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais...
Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece, Outro, que martÃrios embrutece, Cantando, geme e ri!
No entanto o capitão manda a manobra, E após fitando o céu que se desdobra, Tão puro sobre o mar, Diz do fumo entre os densos nevoeiros: "Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar!..."
E ri-se a orquestra irônica, estridente. . . E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Qual um sonho dantesco as sombras voam!... Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E ri-se Satanás!...
V
Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus?! à mar, por que não apagas Co'a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão?... Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!
Quem são estes desgraçados Que não encontram em vós Mais que o rir calmo da turba Que excita a fúria do algoz? Quem são? Se a estrela se cala, Se a vaga à pressa resvala Como um cúmplice fugaz, Perante a noite confusa... Dize-o tu, severa Musa, Musa libérrima, audaz!...
São os filhos do deserto, Onde a terra esposa a luz. Onde vive em campo aberto A tribo dos homens nus... São os guerreiros ousados Que com os tigres mosqueados Combatem na solidão. Ontem simples, fortes, bravos. Hoje mÃseros escravos, Sem luz, sem ar, sem razão. . .
São mulheres desgraçadas, Como Agar o foi também. Que sedentas, alquebradas, De longe... bem longe vêm... Trazendo com tÃbios passos, Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel... Como Agar sofrendo tanto, Que nem o leite de pranto Têm que dar para Ismael.
Lá nas areias infindas, Das palmeiras no paÃs, Nasceram crianças lindas, Viveram moças gentis... Passa um dia a caravana, Quando a virgem na cabana Cisma da noite nos véus ... ... Adeus, ó choça do monte, ... Adeus, palmeiras da fonte!... ... Adeus, amores... adeus!...
Depois, o areal extenso... Depois, o oceano de pó. Depois no horizonte imenso Desertos... desertos só... E a fome, o cansaço, a sede... Ai! quanto infeliz que cede, E cai p'ra não mais s'erguer!... Vaga um lugar na cadeia, Mas o chacal sobre a areia Acha um corpo que roer.
Ontem a Serra Leoa, A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa Sob as tendas d'amplidão! Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, Tendo a peste por jaguar... E o sono sempre cortado Pelo arranco de um finado, E o baque de um corpo ao mar...
Ontem plena liberdade, A vontade por poder... Hoje... cúm'lo de maldade, Nem são livres p'ra morrer. . Prende-os a mesma corrente — Férrea, lúgubre serpente — Nas roscas da escravidão. E assim zombando da morte, Dança a lúgubre coorte Ao som do açoute... Irrisão!...
Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus, Se eu deliro... ou se é verdade Tanto horror perante os céus?!... à mar, por que não apagas Co'a esponja de tuas vagas Do teu manto este borrão? Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão! ...
VI
Existe um povo que a bandeira empresta P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!... E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!... Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia? Silêncio. Musa... chora, e chora tanto Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra E as promessas divinas da esperança... Tu que, da liberdade após a guerra, Foste hasteado dos heróis na lança Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga! Extingue nesta hora o brigue imundo O trilho que Colombo abriu nas vagas, Como um Ãris no pélago profundo! Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga Levantai-vos, heróis do Novo Mundo! Andrada! arranca esse pendão dos ares! Colombo! fecha a porta dos teus mares!
FIM
2006-10-21 09:41:07
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answer #4
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answered by peter 3
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GOSTARIA MUITO! DE TODOS OS TIPOS APRECIO! MANDA PRA MIM: pgmontalvao@yahoo.com.br OBRIGADA!
2006-10-20 14:58:52
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answer #5
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answered by Priscilla 3
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Esse é especial pra vc gata
AMAR É TUDO, MAS É OSSO!
Se o amor é um não sei que, que deixa a gente não sei como, caminhar sem um
bem-querer é optar por viver,
no mais completo abandono.
Falar de amor é muito fácil,
se faz muita poesia, ele é letra de canção,
e tema de samba-enredo, mas se doar pra valer, é coisa que mete medo.
Amar é assumir por inteiro, sem tomar o espaço de alguém, vem lá da alma, é profundo,exige renúncia também,
é querer,sem tomar posse, e andar livre pelo mundo.
O amor tem que ser total, mas sem ocupar os espaços, não tem lugar para o egoísmo,
pois isso enfraquece os laços, e aprisionar alguém, é colocar Deus no ostracismo.
Viver, porém, lado a lado, seguir o mesmo roteiro, acordar toda manhã, e adorar da pele o cheiro, sorrir sempre na amargura,
é como um vôo de acauã.
Enfrentar com alegria as agruras, os altos e baixos da vida, estender a mão na tristeza, suportar o peso da lida,
e amar sempre, cada dia, torna-se até
uma proeza.
Aceitar de alguém seus defeitos, seus momentos de solidão, mesmo quando se está presente, isso não é fácil não.
Mas me diga se é possível,
viver sem o amor da gente.
Ouvir recriminações, censuras, críticas amargas, quando é exíguo o ganha-pão,
as decepções ficam largas, e a vontade que se tem, é de se andar na contra-mão.
Esse é o caminho mais fácil, é um ato de covardia, é muita falta de coragem,
parar, sem ter ousadia, pois o que parece terremoto, não passa de simples aragem.
Ficar tranqüilo na dor, substituir a aspereza por ternura, seguir sempre
com destemor,
não é ato de bravura, é um sentimento mais forte, por Deus, isto é o amor.
Quem não sofreu decepção, não passou por desengano, não enfrentou abandono,
viveu sem recordação, não sabe o que é primavera, e não dá valor ao outono.
Hoje é o dia das, uma expressão do amor, do carinho e da ternura,
mas um dia de muita dor, para os que estão nos asilos, respirando do ar a amargura.
Uma coisa que me revolta, pois é um gesto de baixeza, colocar os pais nos asilos,
provoca a maior tristeza mas Deus está lá em cima, dizendo, isso tem volta, pupilos.
A luta para criar os filhos é árdua, mais não ter deles o amor, deixa uma profunda mágoa, que logo desaparece, quando na vida eles enfrentam,
qualquer momento de dor.
Se você não tem coragem, de se doar sem dimensão, de tornar eterno o passageiro ,
de sempre estender a mão, amigo, isso é sinal, de que amar não é mole não.
Já vivi muitos momentos, de completo desespero, já estive no fundo do poço,
e fui sempre salvo pelo amor, que me cortou o destempero, mas lhe
confesso, amigo, é osso.
Estamos no último trecho, de uma longa caminhada, de nada me arrependo,
pois uma pessoa danada, chamada
Nathalia
me deu um amor estupendo
Nesse belo dia, eu sinto, às vezes, tristezas, de não ter me doado mais,
de ter dito asperezas,
Nathalia, porem fique certa,
o meu amor é demais.
se quiser troca imail
nunestheodoro@yahoo.com.br
2006-10-20 12:49:19
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answer #6
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answered by Gato Felix 3
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