Qual a sua opinião sobre as privatizações? Concorda ou não?Por quê?

Question

Gostaria conhecer os pontos positivos e negativos, no seu ponto de vista, sobre as privatizações. Qual a vantagem de manter uma estatal e qual a vantagem de privatizá-la?

Answer 1

Concordo com todas as privatizações. Você por acaso lembra de como era difícil telefonar antes das privatizações? Você lembra quanto custava uma linha telefônica residencial e o tempo que demorava para se conseguir uma? Você lembra de quantas pessoas viviam só de aluguéis de telefones? Você lembra que um celular custava 5000 dólares? Você lembra de como eram os trens urbanos? Você lembra que a CSN tinha um setor que havia 5 vezes mais chefes do que funcionários? Quer mais? então vamos. todos os bancos estaduais estavam falidos, e sustentavam os governos estaduais com o nosso dinheiro. Todas as empresas eram cabides de empregos, com funcionários indicados por políticos ganhando fortunas. Criavam-se fundos de pensão em que para cada 1 real descontado o governo colocava 10. O governo era dono até de motéis. A maior empresa imobiliária era o INSS. E ainda atem gente que é contra.

Answer 2

Concordo. As estatais eram cabides de empregos e fontes de desvios de dinheiro publico
A Vale do Rio Doce por exemplo. Era uma empresa que operava no vermelho.Imagine uma empresa que só recolhe o minério do solo e vende, trabalhar no vermelho. Depois que privatizou, da um lucro enorme.
As estatais eram saleiros de empregos que os políticos vagabundos usavam para garantir votos em larga escala.

Answer 3

Não concordo e apoio o Lula, o que é do governo brasileiro terá que ser do governo federal.

Answer 4

Porque os empresários empenhados em comprar empresas públicas não investem em uma estrutura semelhante as empresas que querem comprar?

Answer 5

CAUSAS DO SURGIMENTO DAS PRIVATIZAÇÕES

A partir dos finais da década de 70, em meios políticos, académicos e empresariais europeus, proliferou a ideia de que havia um conjunto de decisões ao nível de alocação de recursos económicos que eram mais eficientemente e eficazmente tomados para o sector privado do que por decisões de administração pública. Vincou então a convicção de que a propriedade não estimula a eficiência e a produtividade de empresas produtoras de bens de serviços pelo menos quando não está em causa a produção de serviços públicos.
Passou a ser frequentemente reconhecido que a propriedade privada induz ao aumento de produtividade das empresas.
De igual modo, generalizou-se a ideia de que a propriedade privada facilita o crescimento, a internacionalização e integração de empresas em espaços multinacionais, não só porque são minorados os constrangimentos políticos inerentes a operação de fusão, aquisição, troca de participações ou simples alianças estratégicas com outras empresas, mas também porque a afluência de capitais privados liberta a empresa dos constrangimentos de crescimento e expansão que são inerentes a necessidades de equilíbrio das contas públicas.
Foi com base nestas ideias que se iniciou um amplo movimento das privatizações que teve como primeiros seguidores o Reino Unido e a França e seguidamente muitos outros países de outros continentes.

Com a política de privatizações, pretendia-se transferir os centros de decisões económicos do Estado para o sector privado e garantir a formação de adequados níveis de concorrência indutoras de uma eficiente afectação de recursos. Visavam também reduzir o peso do Estado na economia, quer para diminuição directa dos interesses económicos accionistas do Estado, quer para minimização do esforço da canalização de recursos públicos para a actividade empresarial do Estado.
Por outro lado, o Estado via as privatizações como um importante factor de melhoria das contas públicas, tanto ao nível da redução do stock da dívida pública, como ao nível orçamental. A canalização das receitas das privatizações para o abate da dívida pública, permitiria reduzir ou atenuar a factura anual dos juros da dívida pública, induzindo indirectamente a graus de liberdade acrescidos em termos de gestão orçamental. Se a este efeito acrescentar-se a ideia de que muitas empresas detidas pelos Estados são fortes consumidores de recursos públicos ou geram dividendos em termos relativos inferiores ao custo efectivo do serviço da dívida pública, constata-se logo que a ideia de privatizações era facilmente contada com o aumento da flexibilidade da gestão das contas públicas.


Formas De Privatização Do Sector Público

Em termos muito gerais, a noção de privatização de serviços públicos pode abarcar realidades tão diversas que vão desde a transferência e venda de propriedades de meios de produção até a simples adopção de mecanismos de mercado no que toca à gestão pública de produção desses serviços públicos, passando para utilização da iniciativa privada através da compra de bens ou serviços ou outras formas de contratualidade.


CONCLUSÕES

É evidente que as privatizações são benéficas na medida em que se consegue reduzir os desequilíbrios macroeconómicos e liberalizando a economia, mas há que salientar que pouco desses benefícios são alcançados, principalmente em relação ao desenvolvimento dos recursos humanos.

Esta apreciação justifica-se pelo facto do desemprego apresentar nos últimos tempos índices cada vez maiores em resultado dessas privatizações. O que acontece na maior parte das vezes é que a partir do momento em que as empresas são privatizadas mais de 70% dos trabalhadores a elas afectos são dispensados.

A grande disparidade entre o número de desempregados que daí surgem e as oportunidades de emprego existentes traduzem assim a totalidade do problema de desemprego não só aqui, mas também no mundo.

O Estado tem implementado políticas no âmbito das privatizações para encorajar o investimento estrangeiro e nacional para os sectores produtivos da economia, mas talvez as mesmas não se adequam a nossa realidade porque o que se tem verificado nos últimos dias é um grande desequilíbrio na economia pelo facto de não se ter capacidade de geração de postos de trabalho que possa minimizar esta situação.

Assim sendo, sou de opinião que o Estado deveria rever estas políticas para que se possam alcançar todos os objectivos desejados com as privatizações.

Answer 6

Não vejo nenhum problema em privatizar. Todavia, deve se ter muita cautela nos critérios suscitados para legitimarem a ocorrência de tal fato.

A verdade é que o governo (em específico, o penúltimo) privatizou várias vezes, como medida de combater as corrupções que até então aconteciam nas empresas públicas e estatais. Mas esta, nem sempre trata-se da melhor alternativa para o país, pois, é certo que traz um alívio em curto prazo, pois, desta forma, a corrupção não mais será um problema do governo e ainda põe dinheiro nos cofres públicos. No entanto, o dinheiro acaba rapidamente, e se não for bem aplicado, então de que valeu a venda?

Portanto, é melhor que se combata a corrupção dentro das estatais, para que os lucros possam se emergir em maior quantidade, mesmo que se tratar de um investimento a longo prazo.

É bem verdade que existem alguns setores que, de fato, em vista da situação em que se encontra, a melhor saída seria a privatização. Como por exemplo, a Previdência Social.

Neste setor, já houve, como ainda continua havendo, uma forte corrupção por parte de seus funcionários. Sem contar que o mesmo, em governos anteriores, devido ao seu grandioso acúmulo de capital, destinou-se para suprir (tapar) rombos em diversos outros setores sociais.

Melhor explicando, pouco tempo após a criação da a Previdência Social no Brasil, ainda não havia uma significativa saída de verbas de seus cofres para pagamentos de benefícios, na medida em que poucas pessoas se aposentavam, portanto, entrava-se muito mais dinheiro do que retirava-se, sendo que, diante este fato, o Poder Público se utilizou das verbas da Previdência para aplicar em outras áreas sociais (sem contar na corrupção que ali já existia).

Acontece que naquele tempo tal setor ainda era jovem ao pé da letra, sendo certo que quando os contribuintes começaram a se aposentar e por conseqüência passaram a se utilizar das verbas disponíveis nos cofres públicos, o governo começou a cair na real e visualizar que chegaria um tempo em que a Previdência não mais suportaria a demanda, ainda mais se continuassem a retirar capital de seus caixas em extrema abundância (como de praxe para cobrir rombos de outros setores).

Conclusão, a inobservância naquele tempo refletiu diretamente nos dias de hoje, onde trabalhadores novos precisarão trabalhar mais tempo, para que assim demore mais para que desfrutem de sua longa contribuição, bem como contribua ainda mais na arrecadação de fundos nacional.

Posto isto, pode se dizer que o setor da Previdência poderia ser privatizado, levando-se em conta o grande sucesso da Previdência Privada do país, assim como baseando-se em exemplos desta natureza que deram certo em vários países da Europa, onde a única saída para a Previdência foi a privatização.

Espero ter contribuído, ao menos que em partes, para seu entendimento a respeito.

Obrigado e felicidades.

Answer 7

O governo tem que privatizar o maximo para diminuir despesas e acabar com o cabide de emprego e com a ineficiencia.

Sou defensor da privatizacao imediata das estradas federais, para diminuir acidentes, acabando com o IPVA.

Answer 8

A vantagem é que, bem administrada e com choque de gestão pode render os lucros de uma privatizada e ainda assim beneficiar tanto a receita do país quanto trazer vantagens ao povo.