Denomina-se epilepsia catamenial à condição em que a paciente apresenta exacerbação das crises relacionadas às menstruações. O padrão mais comum é o de um aumento na freqüência ou na intensidade das crises, no período imediatamente antes ou no início da menstruação. Algumas mulheres têm um padrão de aumento das crises no período ovulatório. As causas dessa piora não estão completamente estabelecidas e podem incluir diminuição do nível sérico de DAEs no período pré-menstrual, desbalanço hormonal da relação estrógeno/progesterona e deficiência de progesterona na segunda fase do ciclo menstrual. Pode haver piora das crises em ciclos anovulatórios, e isso é explicado pelos níveis altos de estrógenos sem o efeito protetor da progesterona.
2006-10-20 14:50:48
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answer #1
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answered by Joicedijo 4
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período caramenial (ou catamênio) corresponde aos dias ao redor do início da menstruação, mais especificamente os três primeiros dias.
São caracterizados por alívio dos sintomas da TPM e seu reconhecimento tem importancia em algumas condições patológicas, como na epilepsia, onde pode ocorrer "convulsão catamenial" (piora ou recorrência de crises convulsivas perto do dia da descida da menstruação), ou na Endometriose (mulheres com doença endometriótica extra-uterina, como endometriose pleural, podem apresentar dor pleurítica, pneumotórax, hemotórax ou outras síndromes torácicas logo nos primeiros dias da menstruação).
2016-01-23 17:14:56
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answer #2
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answered by Rodrigo Rey 2
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o periodo catamenial, inicia apos o terceiro dia de menstruacao , e quando a variacao hormonal faz com que sua namorada fique relembrando as suas "pisadas de bola" no corrente mes, e voce fica se desculpando. normalmente, acaba em sexo.
2006-10-23 13:47:58
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answer #3
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answered by curiosity101 3
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A histeria não pode mais ser limitada pelas barreiras tranqüilizantes de uma doença, e deve ser entendida como um modo de expressão do inconsciente... a preocupação dos grandes médicos de procurar as lesões causais da histeria tinha talvez um motivo inconsciente: evitar o reconhecimento dessa verdade inquietante – Todos somos histéricos"
O encontro do Grupo XIX de Teatro se deu em 2000, durante um curso de Direção para Processos Colaborativos, ministrado por Antônio Araújo(Teatro da Vertigem), Professor do Centro de Artes Cênicas da ECA – Escola de Comunicações e Artes da USP.
Composto por atores da EAD - Escola de Arte Dramática (ECA/USP) e de outros dois núcleos de pesquisa teatral, o CPT de Antunes Filho e a FUNDART-SCS, o Grupo utiliza-se do processo de criação colaborativa para realizar sua pesquisa cênica que tem por tema um momento histórico brasileiro, especificamente, no caso da peça Hysteria, a mulher brasileira e os valores burgueses na transição do Brasil rural para o Brasil industrial.
A descrição da complexa condição das mulheres internadas nos Asilos Psiquiátricos na virada do século XIX para o XX no Rio de Janeiro serve como ponto de partida para o Grupo desenvolver um trabalho sobre estas mulheres consideradas "alienadas", acreditando, ao enfocá-las as contradições estabelecidas entre elas e a sociedade na qual estavam inseridas seriam evidenciadas, trazendo à tona as intrincadas relações entre a mulher, o coletivo e o fato, mostrando como o ser social que a mulher é articula-se com o fato social que ela também fabrica e do qual é parte integrante.
Contudo, a questão da histeria feminina não é específica daquela virada de século (XIX/XX) e em muitos níveis ainda encontra reflexos na nossa atualidade. Para verificar essa ressonância, é dada voz às mulheres da transição dos séculos XX/XXI, experimentando uma Dramaturgia Híbrida - as atrizes trazem, por meio de um texto previamente elaborado, as questões referentes ao século XIX, e as colocam em confronto com as questões das mulheres da platéia (séculos XX/XXI), fazendo da sala de hospício/teatro uma arena de discussões, na qual as mulheres (atrizes e platéia) criam juntas um texto "original" e , mais que isso, uma troca de vivências.
O estudo também levou, obviamente, a traçar um perfil do homem do século XIX. Estes representantes masculinos aparecem de diversas formas: maridos, filhos, padres, opressores, vítimas... Porém, um tipo de homem chama mais atenção: o psiquiatra - cientista da mente. Um dos expoentes mais famosos da época foi o Dr. Charcot, que expunha, no Teatro Municipal de Paris, suas pacientes à platéia de médicos, artistas, intelectuais e curiosos. Inspirados nesta experiência, o homem do século XX/XXI é colocado novamente como um espectador das mulheres, posto à margem da cena, sem direito a voz, mas numa posição distanciada, na qual pode analisar o fato sob um outro ponto de vista.
Por fim, ao transformar toda a pesquisa num objeto cênico, abdica-se do palco convencional e de qualquer recurso de cenografia, de iluminação e de sonoplastia, buscando um espaço alternativo, porém específico, no qual a relação cena X espaço crie um diálogo tanto com o que fisicamente este lugar oferece (dimensões, textura, cores, luminosidade, formas e etc), como também com o que de "memória espacial" este lugar contém.
E é brincando com os limiares entre espaço real e espaço cênico, texto fixo e improvisação, platéia/atriz e atriz/platéia, século XIX e século XX/XIX, o médico e o louco, o sonho e a loucura, que a peça Hysteria se apresenta, deflagrando a busca estéril da humanidade em limitar a sanidade e ordenar o tempo.
"...É desviado aquele que não responde conforme o que é esperado pela sociedade. Desta perspectiva não há doença mental e sim comportamento diferente, crença incomum ou algo errado na sociedade..."
2006-10-23 01:51:05
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answer #6
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answered by Anonymous
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