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"Não existe nada oculto que não venha a ser revelado"

O presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que, caso seja comprovado que o dinheiro para compra do dossiê contra tucanos saiu da sua campanha, ele estará sujeito à punição da Justiça eleitoral.

O ex-ministro insinua que a candidatura petista está ameaçada — algo estranho para um quadro em que Lula desponta quase 20 pontos percentuais à frente de seu adversário. Ou seja: cogita de um possível golpe.

2006-10-19 02:36:17 · 9 respostas · perguntado por Antonio V 1 em Governo e Política Política

9 respostas

VOTO 45

Edicão de VEJA que circulará neste final de semana próximo,

21 e 22 / OUT.
MEXERAM COM A VEJA AGORA AGUENTEM.........VEM CHUMBO GROSSO DA EDIÇÃO DE N° 1979...NÃO PERCAM
A Veja desta semana nas bancas, seria a derradeira chance para o PT tentar fazer a "limpeza da cena do crime". O objetivo foi simplesmente colocar os acólitos de Lula contra a parede, para dar uma chance definitiva - inclusive para Luis Inácio que, como Veja provará em sua próxima edição, está envolvido até o fundo do gargalo.

Ao longo da semana, Veja entrou em contato com membros da campanha e do governo, abrindo a sua edição nº1978 para que os responsáveis se
manifestassem a respeito da origem do dinheiro. Não houve acordo. Acharam que era blefe...

Após tomarem conhecimento do conteúdo da revista que está em banca, e temendo o conteúdo da edição nº1979, entraram em pânico.

Veja foi procurada durante o fim de semana prolongado por toda a equipe de Marco Aurélio ( ou quem resta dela, pois já há ratos abandonando o navio), principalmente por Márcio Tomas Bastos e Tasso Genro, além da Marta Suplicy, que tentaram sem sucesso localizar um Civita ou qualquer outro editor da Abril disponível.

Agora, porém, a ordem expressa é que não se atendam emissários do PT exceto se o partido manifestar-se clara e oficialmente sobre a origem da grana. O corre que Veja já tem a edição fatal nº 1979, absolutamente pronta, com todo o percurso dos dólares dos Estados Unidos para cá.

O mais surpreendente é que as investigações dos repórteres esbarraram com a Polícia Federal, que tentou impedir seu trabalho em várias etapas do processo. Mesmo assim chegaram a estarrecedoras conclusões.

Mas a surpresa não pára aí: junto com as investigações do dossiê Vendoin, surgiram vários outros documentos a respeito de toda a bandalheira que tomou conta do governo.

É edição para tornar desnecessárias

as eleições no segundo turno

2006-10-19 02:38:02 · answer #1 · answered by Cat W 3 · 0 1

A melhor maneira de se defender de algo é deixando de lado a verdade e as respostas e partir para o ataque. Isso a turma do PT faz muito bem, quando surge alguma coisa contra eles, eles esquecem do que aconteceu e inventam um monte de coisas para mudar o foco dos acontecimentos.

2006-10-19 09:59:54 · answer #2 · answered by segredos1234 3 · 0 0

eu sempre desconfiei dessas pesquisas, no primeiro turno não deu lulla como era nas pesquisas, no segundo espero que não se repita o primeiro turno.
fora lulla!!!!!

2006-10-19 09:59:53 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

20 dar um toque 20 e pouco vai ser muito+

2006-10-19 09:53:42 · answer #4 · answered by bricolino1 3 · 0 0

FORA MULLA SAFADO

2006-10-19 09:53:04 · answer #5 · answered by rocsoledade 6 · 0 0

Assistam ao vídeo que a Globo não quer que vocês vejam:

http://www.youtube.com/watch?v=00rLqUlGcxY

Serra entregando as ambulâncias superfaturadas...
PSDB Sanguessugas!!!


Sanguessugas: Abel Pereira levava 6,5%, diz empresário

Agência Estado



O empresário Ronildo Medeiros afirmou ontem à Justiça que depositou dinheiro de propina da máfia das sanguessugas em contas de Abel Pereira, empreiteiro de obras públicas e amigo do ex-ministro da Saúde Barjas Negri (governo FHC). Medeiros declarou ao juiz Jefferson Scheinneder, da 2ª Vara Federal de Cuiabá, que repassava a Abel o equivalente a 6,5% do valor de cada uma das ambulâncias vendidas a cerca de 500 prefeituras entre 2001 e 2002.

Naquele período, Barjas exerceu primeiramente o cargo de secretário-executivo do Ministério da Saúde. Na seqüência, assumiu o posto de ministro, no lugar de José Serra, atual governador eleito de São Paulo, que na época saiu para disputar a Presidência da República.


Medeiros é proprietário de duas empresas, a Frontal e a Medical Equipamentos Hospitalares. Investigação da Procuradoria da República e da PF revela que essas empresas teriam sido constituídas para forjar resultados de licitações.


Desses processos de concorrência também participava a Planam, empresa central no esquema das ambulâncias superfaturadas que desfalcou o Tesouro em R$ 110 milhões.


Abel Pereira será ouvido pela Polícia Federal segunda-feira no inquérito que investiga o dossiê Vedoin, pelo qual petistas iriam pagar R$ 1,75 milhão, em dólares e reais.


Emendas


A Planam foi criada por Luiz Antonio Vedoin, que a PF e a procuradoria acusam formalmente de liderar a ação sanguessuga dentro do Congresso. Pelo menos 72 parlamentares, entre deputados e senadores, produziram emendas para a área da saúde propiciando liberação de recursos em série para administrações municipais.


A PF e a procuradoria sustentam que Medeiros foi empregado da Planam. Para dar aparência de legalidade às licitações, Vedoin excluiu Medeiros de seu quadro de funcionários e o orientou a abrir a Frontal e a Medical.


As empresas de Medeiros participaram de vários certames de compra de ambulâncias, vencidos pela Planam. À Justiça Federal, Medeiros disse ontem que fez os depósitos em contas de Abel por indicação de Darci Vedoin, pai de Luiz Antonio.


Silêncio


Acusado por Vedoin de ser o intermediário do esquema durante a passagem de Barjas pelo ministério, Abel diz não ter envolvimento com a máfia das sanguessugas. O empresário também é investigado pela suspeita de que teria tentado comprar o silêncio dos donos da Planam antes da divulgação do dossiê, outro fato que ele também nega.

2006-10-19 09:49:15 · answer #6 · answered by Karine O 2 · 0 0

SEI LÁ. SÓ SEI QUE NAO ACREDITO EM PESQUISAS E NÃO ACREDITO NO LULA.AQUELE OTÁRIO COMPRA ELEITORES COM ESSA MIXARIA DO BOLSA FAMILIA E POE MILHOES NOS BOLSOS DELE E DO FILHO DELE

2006-10-19 09:41:17 · answer #7 · answered by daianyity 3 · 0 0

VEJA mudou meu voto:
Dia 29 de outubro estaremos escolhendo o futuro do Brasil.
Pelo passado sério, limpo e responsável do PSDB/PFL eu vou votar no Alckmin!

Seguem os critérios da escolha, ilustrados por capas históricas da Revista Veja.

Durante o Governo do PSDB/PFL não tivemos a crise do Apagão.
José Jorge, na época, ministro das Minas e Energia do FHC e, hoje vice de Alckmin, gerenciou com responsabilidade sua pasta.
http://veja.abril.com.br/busca/imagens/c...

Privatizações importantes foram realizadas.
Transparência, seriedade e responsabilidade foram a tônica principal em todas elas.
http://veja.abril.com.br/busca/imagens/c...

Fui às ruas comemorar a Venda da Vale do Rio Doce.
O preço foi bem inferior do que valia, mas foi justo.
O interesse do Brasil ficou acima dos interesses pessoais.
http://veja.abril.com.br/busca/imagens/c...

Nenhum assessor de FHC se meteu em atrapalhadas.
Edu

1 dias atrás
Eduardo Jorge, seu Secretário Geral foi um deslize mínimo, mas ele não sabia de nada.
http://veja.abril.com.br/busca/imagens/c...
http://veja.abril.com.br/busca/imagens/c...

Espionagem só surgiram no Palácio do Planalto pós 2003.
Graziano do PSDB e ex. Secretário de Alkimim errou, mas sem querer.
http://veja.abril.com.br/busca/imagens/c...

O Banco Central teve atuação exemplar na gestão PSDB/PFL.
Francisco Lopes, presidente do Banco Central vendeu informações, mas o escândalo foi só bilionário.
http://veja.abril.com.br/busca/imagens/c...
http://veja.abril.com.br/busca/imagens/c...
http://veja.abril.com.br/busca/imagens/c...

2006-10-19 09:41:12 · answer #8 · answered by Junior 3 · 0 0

Veja o que dizia o PT antes!



OAB: "pesquisas enganosas violentaram a livre manifestação do voto"

"A utilização de pesquisas eleitorais como instrumento de publicidade enganosa em proveito de qualquer candidato, por violentar a livre manifestação do voto, representa um desserviço à plenitude democrática do Estado brasileiro", afirma a OAB na Declaração de Porto Alegre

A fraude das pesquisas eleitorais marcou as discussões do encontro de presidentes de Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, realizado em Porto Alegre, entre os dias 7 e 9 de outubro. Na Declaração de Porto Alegre, documento emitido pela OAB nacional e todas as regionais, os advogados declaram: "A utilização de pesquisas eleitorais como instrumento de publicidade enganosa em proveito de qualquer candidato, por violentar a livre manifestação do voto, representa um desserviço à plenitude democrática do Estado brasileiro".

A OAB declarou ainda que, "A manipulação das pesquisas eleitorais e sua influência negativa junto ao eleitorado brasileiro representa, no momento, a principal preocupação da OAB".

"As pesquisas eleitorais influenciam o eleitor na medida em que não há mais debate político no Brasil. O voto é decidido puramente embasado nos resultados obtidos pelas pesquisas e aí ela se torna um instrumento da eleição", declarou o presidente nacional da OAB, Dr. Reginaldo de Castro.

Para ele, "a população precisa saber ler as pesquisas. Precisam ser amplamente divulgados as suas ressalvas, a sua margem de erro. É preciso ter conhecimento por parte da sociedade de todo o seu mecanismo de funcionamento, quem foi pesquisado, onde ela foi aplicada, ou seja, a sociedade precisa saber que a forma como as pesquisas são apresentadas hoje podem levar o eleitorado a conclusões possivelmente falsas sobre quem realmente é o favorito a ganhar a eleição, como aconteceu aqui em Brasília, em que o candidato apontado pelas pesquisas como favorito chegou em 2º lugar na votação".

A OAB condenou ainda a postura do governo federal de governar por decretos e ferir a constituição: "A crise financeira mundial não pode servir de justificativa para o retrocesso nos critérios democráticos de legislação, com o uso inconstitucional de medidas provisórias e sacrifícios desnecessários ao povo brasileiro, com proveito dos especuladores nacionais e internacionais".

MARIANA GIORGION


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José Dirceu: "Os institutos de pesquisa fraudaram e manipularam a opinião pública"

O presidente nacional do PT, deputado federal José Dirceu, defendeu a punição para os institutos de pesquisa que contribuíram para a fraude nas eleições. "Queremos punição para os institutos que fraudaram pesquisas, manipulando a opinião pública", disse Dirceu. Os partidos de oposição já iniciaram o recolhimento de assinaturas no Congresso Nacional para a abertura de uma CPI para investigar a atuação dos institutos de pesquisa nas eleições. O presidente do PT defendeu "a proibição da divulgação das pesquisas durante todo o processo eleitoral, de junho às eleições". A oposição já conseguiu no Senado o número de assinaturas suficientes para a abertura da CPI, faltando agora as da Câmara.

"O Ibope está sob suspeita", afirmou Dirceu ao citar o caso do Mato Grosso, e questionou: "Como o presidente do instituto pode mandar um candidato espalhar o boato que ele quiser?", disse. "Se uma pesquisa manipulada for divulgada e prejudicar uma candidatura quem vai ser responsabilizado por isso?"

Segundo o presidente do PT, "A legetimidade dessa eleição já está bastante comprometida pelo uso da máquina, pela instrumentalização da mídia, pela atitude do presidente do TSE (ministro Itamar Galvão, que disse ser indispensável a reeleição de FHC) e agora, ainda temos mais esse caso do Ibope", ressaltou Dirceu.

A União do Povo entrou com representação eleitoral contra o Ibope.


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Kotscho: "O Ibope só faltou dizer que a culpa era do eleitor"

A fraude promovida nas eleições pelo governo FH - que contou com a participação ativa dos institutos de pesquisa que falsificaram resultados - foi denunciada pelo jornalista Ricardo Kotscho em artigo publicado no jornal "Diário Popular". Citando o comportamento do capo do Ibope, Carlos Alberto Montenegro, diante da enorme diferença entre os números divulgados pelo instituto e os votos apurados, Kotscho afirmou que "só faltou dizer que a culpa pelos enganos não era do seu instituto, mas desses eleitores despreparados que se mostraram incapazes de manejar o tal de voto eletrônico. Eleitores ingratos, esses, que dizem uma coisa para os perguntadores do Montenegro e fazem outra nas urnas".

Kotscho lembrou o ataque de histeria de Montenegro quando colocado diante da fraude que ajudou a promover, destacando que o dito instituto divulgou seus resultados de boca-de-urna uma hora antes do encerramento do pleito: "Bastaria que o profeta do passado admitisse alguns enganos, reconsiderasse alguns dogmas metodológicos, e pronto". "Pois, fiel ao estilo neo-autoritario-zinho, que não admite erros, o homem resolveu subir nas tamancas, empinou-se todo e começou a dar uma de analista político, desancando quem ousava duvidar da sua infalibilidade".


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Senador Jefferson Péres: "Os institutos de pesquisa estão desmoralizados"

"Os institutos de pesquisa se autopuniram, pois estão desmoralizados", declarou o senador Jefferson Péres (PSDB-AM), sobre o processo eleitoral fraudulento provocado pelas pesquisas.

"As pesquisas no Amazonas nunca mais serão usadas para esmagar adversários com alguns meses de antecedência, porque simplesmente caíram no descrédito. Hoje o povo acha graça de pesquisas no Amazonas. Aliás, isso já ocorria antes da eleição; agora virou piada".

Jefferson Péres exemplificou a manipulação e fraude das pesquisas eleitorais através de sua própria candidatura: "No meu Estado as pesquisas são mal feitas, elas têm um histórico de erros. Na minha própria eleição, em 1994, colocavam-me, sistematicamente, na última pesquisa, às vésperas da eleição, em quarto lugar. No entanto, fui o primeiro mais votado em Manaus e o segundo em todo o Estado. É impossível que, na última semana, eu tivesse ultrapassado os outros dois candidatos. Não aconteceu isso. Nunca estive em quarto lugar, esta é que é a verdade".

"Agora, nesta eleição, davam sistematicamente o Governador Amazonino Mendes e o seu companheiro de chapa para o Senado com 18 a 20 pontos percentuais à frente do segundo colocado - isso ocorreu na última pesquisa. Terminaram com 3 pontos percentuais apenas. É impossível um erro como esse. Há algo errado com os institutos de pesquisa".

O senador afirmou que "Algumas pesquisas matam candidaturas no nascedouro. Até mesmo dentro dos partidos".


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Senador Lauro Campos: "As pesquisas agrediram a democracia"

"Os institutos de pesquisa agrediram a democracia em nome da liberdade: liberdade de mentir, distorcer, de fabricar imagens falsas e consciências enganadas", denunciou Lauro Campos (PT-DF), sobre a fraude das pesquisas eleitorais.

Para o senador José Eduardo Dutra (PT-SE): "Temos que definir o que é mais importante: o direito à informação sobre a performance dos candidatos ou o direito de escolher o seu candidato, baseado apenas em suas propostas".

Os senadores do PT criticaram ainda a campanha descarada exercida pela mídia em favor de Fernando Henrique e cobraram o debate entre os candidatos à presidência, "formaram uma poderosa aliança em torno da candidatura do presidente Fernando Henrique Cardoso", criticou Dutra.


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Marta Suplicy: "Foi um vexame o que os institutos de pesquisa fizeram"

"Foi um vexame o que as pesquisas fizeram com o Olívio Dutra. Comigo também. Brasília e Mato Grosso do Sul foram outro vexame. Os institutos de pesquisa vão ter que rever suas posturas, porque eles estão absolutamente desacreditados", declarou Marta Suplicy, candidata ao governo de São Paulo pelo PT, que foi fortemente prejudicada pela fraude das pesquisas eleitorais.

Marta ressaltou ainda seu apoio à decisão do PT de neutralidade na disputa do segundo turno das eleições em SP: "Achei ótimo", declarou Marta, ressaltando que Mário Covas foi imoral ao pregar o "voto útil", se beneficiando da manipulação das pesquisas.


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Vereador Vicente Claúdio (PT/SP): "A manipulação das pesquisas foi escancarada"

O vereador Vicente Cláudio (PT) ocupou a tribuna da Câmara dos Vereadores de São Paulo para denunciar a fraude nas eleições. "Aqui, em São Paulo, as manipulações foram ainda mais escancaradas. Vimos grandes jornais fazendo campanhas escancaradas em favor do tucano Mário Covas, e a divulgação de pesquisas que colocavam a candidata do PT em quarto lugar nas intenções de votos. Um dia antes da eleição a Rede Globo, mais uma vez, divulgou pesquisa do Ibope onde Marta aparecia fora do páreo".

A manipulação dos noticiários para favorecer Fernando Henrique também foi denunciado pelo vereador do PT: "Em junho, quando a mídia começou a veicular matérias como o incêndio em Roraima, a seca no Nordeste, o desemprego em São Paulo, Lula empatou com Fernando Henrique em primeiro lugar nas pesquisas. Bastou para que o Palácio do Planalto montasse esquemas para tirar estes assuntos da pauta dos veículos de comunicação".


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Em 3 dias mais de US$ 2,6 bilhões deixaram o país

A fuga de dólares do país continua em marcha acelerada. Até as 19 horas desta quinta-feira, os agiotas estrangeiros tiraram do país US$ 440 milhões. A tendência era de aumento da fuga até as 21:30 horas, quando fecha o registro das entradas e saídas. No dia anterior a fuga do capital de motel passou dos US$ 400 milhões, depois de uma debandada de US$ 700 milhões na terça-feira.

Apesar de todo o arrocho imposto pelo governo FH ao país, o aumento das taxas de juros para níveis estratosféricos não está sendo suficiente para segurar o dinheiro da agiotagem. A previsão feita pelo governo de que a fuga neste mês não passaria dos US$ 2 bilhões está caindo por terra. Nos dois últimos meses o país já perdeu mais de US$ 30 bilhões. Em agosto, o volume que debandou chegou a S$ 12 bilhões, e em setembro a fuga totalizou US$ 18,77 bilhões.

Para completar, o país foi obrigado a desviar dos cofres públicos nesta quinta-feira US$ 1,1 bilhão referente à renegociação da dívida externa.













Congresso põe
pesquisas sob suspeita

Líderes do governo e da oposição se
articulam para criar CPI e aprovar projeto
que pune erros de institutos com multa

CARMEN KOZAK

Foto Fernando Bizerra Jr. – 6/4/2000

BRASÍLIA - (Jornal do Brasil, 03/11/2000) Um trio bom de briga no Congresso promete fechar o cerco aos institutos de pesquisas. O líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), promete trabalhar pela instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar suspeitas de fraudes em pesquisas eleitorais. O líder do PDT na Câmara, deputado Miro Teixeira (RJ), já assinou o pedido de CPI feito pelo líder do PT, deputado Aloizio Mercadante (SP). Miro está preparando um projeto de lei que proíbe divulgação de pesquisas com margem de erro superior a um ponto percentual e punindo o instituto infrator com multa correspondente ao valor de seu patrimônio.

"Esse problema, que hoje passa a ser uma forma de estelionato eleitoral, só se resolverá se doer no bolso: multa formidável para que, por medo, o instituto coloque em prática a melhor técnica", disse Miro. O projeto também proibirá que institutos contratados por partidos ou candidatos preparem material para divulgação em veículos de comunicação de massa, a exemplo da legislação dos Estados Unidos. "Quem presta serviço para um candidato não pode prestar o mesmo serviço para a informação da sociedade", defendeu o pedetista.

Casos - "Passou da hora de colocarmos essa história de pesquisa a limpo, vamos saber quem faz e como faz essas pesquisas e quem são os clientes de cada instituto", afirmou o líder do governo no Congresso, que dedicará a semana que vem à costura de apoios à proposta. "Há casos em que a diferença entre o que dizia uma pesquisa e o que aconteceu foi quase de dez pontos e isso porque não sabemos até que ponto não houve prejuízo por influência do eleitorado. Isso é fraude e é caso de CPI", indignou-se Virgílio.

Desde o primeiro turno das eleições, Mercadante assumiu a briga contra os institutos de pesquisa. "Erros grosseiros são fruto de má técnica ou fraude. Não se pode conviver com essas suspeitas", diz o líder do PT. No segundo turno, Virgílio e Miro resolveram entrar na discussão. Os exemplos citados por eles são os mesmos.

No Rio, por exemplo, no primeiro turno indicava-se 18% para Cesar Maia, que alcançou 23%. No segundo, alguns institutos indicavam vitória de Luiz Paulo Conde e César acabou vencendo. Se dependesse de alguns institutos de pesquisa, os petistas Marcelo Deda, João Paulo e Pedro Wilson não seriam os prefeitos eleitos de Aracaju, Recife e Goiânia, respectivamente. Em Curitiba, não teria acontecido segundo turno e Ângelo Vanhoni, do PT, não teria sido responsável pela desestabilização da estrutura política do governador Jaime Lerner (PFL), padrinho político do prefeito reeleito Cássio Taniguchi.

Em Manaus, Eduardo Braga, do PPS, não ameaçado a reeleição do prefeito Alfredo Nascimento (PL), obtendo 49,22% contra 50,78%. A pesquisa do Ibope, lembrou Virgílio, indicava diferença de quase dez pontos.

Margem - Nas eleições municipais, as margens de erro de três pontos foram ultrapassadas em muitos casos, não havendo punição prevista na legislação. "A questão imediata é técnica, ao limitar a margem de erro em um ponto e estabelecer punição pecuniária, alguns institutos serão mais zelosos", ressaltou Miro.

O líder pedetista discorda da estratégia de restringir o assunto a uma CPI. Segundo Miro, o mais importante é aprovar mudanças na legislação em tempo constitucionalmente hábil para que vigorem já nas eleições de 2002. "A CPI será muito importante, principalmente para obtenção de fatos de relevância histórica, mas, inevitavelmente, concluirá pela necessidade de regulamentação. Por isso, podemos nos antecipar", disse.

Diretor propõe modelo americano

ALESSANDRA MELLO
Agência JB

BELO HORIZONTE - A forma como as pesquisas eleitorais são divulgadas deve mudar, defende o diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, que propõe a adoção do modelo adotado nos Estados Unidos, com a aplicação da margem de erro ao percentual de intenção de voto. "Se um candidato tem 29% das intenções de voto, mas o levantamento tem margem de erro de quatro pontos percentuais para mais ou menos, deveria ser divulgado que ele pode ter entre 25% e 33% das intenções de voto", sustentou.

Para Guedes, uma mudança simples como essa evitaria o que ele chama de "placar das pesquisas". Ele também defende uma fiscalização mais rigorosa das pesquisas pela Justiça Eleitoral. Segundo o diretor do Sensus, seria necessário contratar especialistas, porque atualmente as pesquisas são avaliadas apenas de acordo com critérios jurídicos. "A Justiça Eleitoral só verifica os documentos exigidos, mas não tem como avaliar se a amostragem feita pode representar o conjunto da população", salientou.

Guedes estranha a repercussão dada aos erros das pesquisas nas recentes eleições municipais. Ele disse que em todas as eleições houve erros, mas só agora o fato mobiliza os políticos. "Quando as pesquisas favoreciam a direita ninguém nunca se preocupou", criticou. O diretor do Sensus não acredita que as pesquisas influenciem o voto dos eleitores. Segundo informou, levantamentos do seu instituto constataram que só 1,5% dos entrevistados tomam as pesquisas em consideração quando escolhem seu candidato.





POLÍCIA FEDERAL INVESTIGA IBOPE


O promotor da 59ª Zona Eleitoral, Elvys de Paula Freitas (foto), solicitou ontem da superintendente da Polícia Federal, Maria das Graças Malheiros, a abertura de inquérito policial contra o Instituto Ibope de Opinião Pública para investigar a denúncia de suposta prática de crime eleitoral apresentada pelo candidato da coligação “Agora é a Vez”, Serafim Corrêa (PSB).

De acordo com Elvys de Paula, no dia 17 de agosto o Ibope divulgou a segunda rodada de pesquisa eleitoral, colocando o candidato pela coligação “O prefeito que a gente quer”, Amazonino Mendes (PFL), em primeiro lugar com 55% das intenções de voto. O instituto, no entanto, não teria obedecido a regra da proporcionalidade na distribuição de formulários nas zonas habitacionais da cidade.

O promotor explicou que em dois dias uma comissão de especialistas em estatística, formada pelos professores da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), José Cardoso Neto, Celso Rômulo Barbosa e Edimilson de Araújo Lima, descobriu que na área da 58ª Zona Eleitoral - a maior do Estado -, foram distribuídas apenas 22,09% dos 602 formulários de entrevistas.

A mesma fórmula foi aplicada na zona oeste da cidade, onde foram preenchidas apenas 12,66% das fichas de perguntas. No entendimento dos professores da Ufam, o erro na metodologia de distribuição da proporcionalidade influencia diretamente no resultado final da pesquisa eleitoral. “Não há como negar o prejuízo”, diz um dos trechos do relatório da comissão de estatística.

Liderança

Na segunda rodada da pesquisa, o Ibope mostrou a larga liderança no processo eleitoral e indicou uma vitória do ex-governador Amazonino Mendes no primeiro turno da eleição, além de colocar Serafim Corrêa em segundo lugar na sucessão municipal com 14% e a candidata pela coligação “Manaus Melhor”, Vanessa Grazziotin (PCdoB), com apenas 7% das intenções de voto.

Para o promotor Elvys de Paula Freitas, caso a Polícia Federal comprove o erro na pesquisa o Ibope será processado por prática de fraude eleitoral, previsto na Lei nº 9.504/97 que prevê pena de detenção de dois a quatro anos e multa que varia de 10 a 100 mil Unidade Fiscal de Referência (Ufir). “Esse tipo de conduta de instituições de pesquisa é altamente prejudicial ao processo democrático”, frisou.

Além do pedido de investigação, ontem, o promotor entregou à juíza coordenadora do pleito municipal, Nélia Caminha Jorge, uma representação com pedido de liminar solicitando da Comissão de Fiscalização da Propaganda Eleitoral a veiculação do resultado do relatório da Ufam, indicando erro na metodologia de distribuição da pesquisa do Ibope.


Na seção: Eleições e Administração Pública, IBOPE Opinião - Área: 2004\Municipal\Amazonas\Manaus
Data de publicação: 19/08/2004

Manaus: Aumenta vantagem de Amazonino, que ganharia no primeiro turno se eleição fosse hoje

Os demais candidatos, por enquanto, não ameaçam a liderança do ex-Governador



A segunda pesquisa IBOPE/ Rede Amazônica mostra uma vantagem ainda maior de Amazonino Mendes em relação aos demais candidatos, em comparação ao que foi visto na primeira pesquisa de julho. Seu percentual variou sete pontos percentuais (de 48% para 55%), enquanto os outos concorrentes tiveram oscilações menores.

Serafim Corrêa ocupa o segundo lugar, com 14% das preferências, bem abaixo do percentual de Amazonino.

Na pergunta espontânea, também houve um crescimento de Amazonino, de 24% para 36% e ao mesmo tempo constata-se redução de 16 pontos percentuais no índice dos que estavam sem candidatura definida, o que pode indicar que quase todos esses se decidiram por Amazonino desde julho.

Principais destaques dentre os segmentos:

Amazonino lidera com folga em todos os segmentos, mas seu resultados são ainda melhores quanto menor a renda e a instrução do eleitor.


Entre o eleitorado de escolaridade média e superior tanto Vanessa quanto Serafim têm seus melhores desempenhos, mas ainda bem abaixo do candidato do PFL.


Não há variações significativas de comportamento nas diferentes faixas etárias.


Segundo turno

Nas simulações de segundo turno feitas entre os três principais candidatos, Amazonino fica à frente de Serafim com o dobro dos votos deste e de Vanessa com mais do triplo, numa situação bastante confortável.




Manaus: Segundo turno
Amazonino 58%
Serafim Corrêa 29%
Branco/Nulo 8%
Indecisos 5%
Amazonino 65%
Vanessa 19%
Branco/Nulo 11%
Indecisos 4%


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Sobre a pesquisa:

Período de campo: A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 15
de Agosto de 2004.
Tamanho da amostra: Foram entrevistados 602 eleitores do município.
Margem de erro: É de 4,0 pontos percentuais, considerando um grau de confiança de 95%.
Solicitante: Pesquisa contratada pela Rede Amazônica
Registro: Pesquisa registrada sob número 140/04 na 59ª Zona Eleitoral de Manaus.

Fonte: IBOPE Opinião






Rejeição

Também no quesito rejeição, o desempenho do ex-Governador é bem melhor do que o de seus concorrentes. Ele tem um dos menores percentuais, sendo o terceiro menos rejeitado dentre todos os candidatos testados, com 18%. A mais citada nesta questão é Vanessa Grazziotin, com 39% do eleitorado dizendo que não votaria nela de jeito nenhum.

Clima

Não há dúvidas para os manauaras de que Amazonino será o próximo chefe do executivo municipal. O percentual dos que o apontam ele como o próximo Prefeito de Manaus é de 74%, quase 20 pontos percentuais acima da proporção dos que pretendem votar nele.

Ficha Técnica da Pesquisa (OPP351/2004):
Período de campo: A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 15 de agosto de 2004.
Tamanho da amostra: Foram entrevistados 602 eleitores do município.
Margem de erro: É de 4,0 pontos percentuais, considerado um grau de confiança de 95%.
Solicitante: Pesquisa contratada pela Rede Amazônica.
Registro: Pesquisa registrada sob número 140/04, na 59ª Zona Eleitoral de Manaus.

Download da pesquisa

2006-10-19 09:40:58 · answer #9 · answered by Gilberto M 3 · 0 0

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