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Eu quiz dizer que falam tanto de racismo no Brasil e no entanto as raças têm se misturado e muito! Você não acha uma hipocrisia se dizer que no Brasil há muito preconceito?
Luz

2006-10-18 20:42:01 · 16 respostas · perguntado por NOZEN 5 em Sociedade e Cultura Grupos e Culturas Outras - Grupos e Culturas

16 respostas

Não é porque as raças estão se misturando que vc pode dizer que não há discriminação. Existem milhares de pessoas de mente aberta, que não julgam a pessoa pela cor e acabam se envolvendo e formando lindas familias, mas acho que o preconceito hoje em dia esta mais nas áreas profissionais.

2006-10-18 20:53:53 · answer #1 · answered by Madame Cintia 6 · 0 0

As pessoas não devem ser diferenciadas pela cor ,religião ou sexo, e sim pelo caráter.

2006-10-19 04:59:01 · answer #2 · answered by Carlos 3 · 1 0

O oposto do preto é o branco. Agora em se falando de raças não vejo como ter oposto isso é só uma coiscidência, porque se em vez de branco a raça brança fosse chamada de marrom claro seria oposto do negro?
O Brasil não tem idéia do que é racismo.
Aqui nunca, a não ser no tempo lá da escravidão, um negro foi barrado num ônibus, ou proibido de entrar em escolas de branco, ou ter calçadas separadas para andar, ou vilas como nos Estados Unidos e querem ainda dizer que aqui é igual lá. Never.

2006-10-18 23:53:11 · answer #3 · answered by magrão 7 · 1 0

concerteza

2006-10-22 08:28:24 · answer #4 · answered by duk 2 · 0 0

... Mistura de seres humanos de origem diversa – indígenas, europeus e africanos – a miscigenação teve valorização que variou através dos tempos. E o problema que consumiu as energias da elite intelectual, principalmente da década de 1870 até a década de 1930, foi a alegada impossibilidade de construção de uma nação civilizada a partir de uma população fartamente mestiça, com presença preponderante do negro em sua composição. Questão que fundamentava o verdadeiro complexo de inferioridade daqueles pensadores para quem o Brasil não tinha ainda uma composição racial adequada para alcançar níveis superiores de desenvolvimento. Um deles foi Nina Rodrigues, pioneiro dos estudos do negro e expoente do racismo científico brasileiro que, em Os africanos no Brasil, de 1906, dizia que a raça negra “há de constituir sempre um dos fatores de nossa inferioridade como povo”. O negro “quase não se civiliza” e sua supremacia é “nociva à nossa nacionalidade”, escreveu.

A situação começou a mudar quando, em 1933, surgiu Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freyre, que marcou uma verdadeira revolução ao valorizar – e enaltecer – de forma sistemática o mestiço e a civilização própria e nova criada a partir da mistura de "raças".

A obra de Gilberto Freyre, um clássico de nossa historiografia moderna, foi uma atualização do pensamento conservador e, na verdade, fez o elogio do papel da oligarquia dominante na construção desta civilização nova. No prefácio à primeira edição de Casa Grande e Senzala ele escreveu que “a miscigenação que largamente se praticou aqui corrigiu a distância social que doutro modo se teria conservado entre a casa-grande e a mata tropical; entre a casa grande e a senzala”. Para ele, “a índia e a negra-mina, a princípio, depois a mulata, a cabrocha, a quadrarona, a oitavona, tornando-se caseiras, concubinas e até esposas legítimas dos senhores brancos, agiram poderosamente no sentido de democratização social no Brasil”.

Thales de Azevedo, outro conservador, seguiu essa linha e, em um artigo publicado no Jornal do Brasil (10 e 11 de novembro de 1968), assegurou que a maior contribuição brasileira ao mundo é precisamente a "nossa ‘Democracia Racial’.”

... Assim, a mestiçagem deve ser vista como um fato histórico a que não cabe condenar ou elogiar pois é o resultado das condições concretas do convívio humano através dos séculos em nosso país, levando em conta as relações sociais e raciais; a escassez de mulheres brancas; finalmente, o domínio patriarcal e a subordinação das mulheres.

... Foi a escassez de mulheres brancas na população colonial que levou à mestiçagem, e não qualquer alegada pré-disposição portuguesa para contatos inter-raciais, como alegam os defensores conservadores da miscigenação. Em todas as sociedades escravistas, mesmo nas América, houve relacionamentos amorosos entre pessoas livres e escravas – daí a existência de legislação, em todas elas, dificultando-os ou mesmo proibindo-os.

... A discriminação social e política dos mestiços, semelhante à dos negros livres, ilustra o desprezo senhorial e escravista em relação a essas relações que, mesmo generalizadas, ocorriam à margem da formalidade do matrimônio, mesmo porque a lei proibia casamentos inter-étnicos e exigia pureza de sangue para cargos no aparelho de Estado. Foi somente em abril de 1755 que uma lei, de iniciativa do Marques de Pombal, declarou que os brancos que se casassem com índias – mas não com negras – ficavam livres de infâmia, lei que encontrou forte resistência entre os colonos.

O romantismo da visão conservadora não corresponde ao processo histórico aqui ocorrido, principalmente porque oculta (ou minimiza) a forte hierarquização e violência entre o senhor branco e a negra, mulata, índia ou outra mulher subalterna, visão rósea que apregoa um suposto caráter democratizante dessas relações.

A visão radical padece de limitação semelhante ao absolutizar a condenação da miscigenação. Apesar de acertar na descrição de suas mazelas, deixa de compreender que seu resultado é o povo brasileiro atual, contemporâneo, com suas contradições e potencialidades. Parte de uma visão idealizada que não reconhece que a história, como ensinou Hegel, “não é o terreno da felicidade”, mas da luta pela construção da liberdade e do progresso.

Nossa história não é diferente, e o caminho para a liberdade e o progresso traz as idênticas marcas de contradições e violência. Embora a miscigenação não seja, como querem os conservadores, prova de democracia racial, seu resultado concreto e inovador foi a formação deste povo novo, o povo brasileiro. E que tem enormes problemas a resolver na busca da liberdade e do progresso. Entretanto, só uma visão idealizada pode cobrar do passado a solução de problemas que, embora herdados das gerações anteriores, são contemporâneos e exigem soluções contemporâneas.

2006-10-19 00:34:06 · answer #5 · answered by nic 4 · 0 0

Só existe uma raça HUMANA .
Qualquer indivíduo desta raça está adaptado à zona do globo onde inicialmente habitou:
Os NEGROS em África; os Brancos na parte ocidental do super contimnente "EURÁSIA"; os amarelos na parte oriental desse mesmo super continente (EURÁSIA) e etc... etc... etc...
A estas modificações da raça HUMANA deu-se-lhes o nome de ETNIAS ... Etnia NEGRA, Etnia BRANCA, Etnia Amarela (chinesa, mongol , japónica...) etc... etc... etc...

A raça humana é uma das raças dos ANTROPOIDES, à qual também pertencem os Chimpanzés, Gorilas, Orango tangos e etc.

:-))

--

2006-10-18 22:38:20 · answer #6 · answered by nuno vaz 4 · 0 0

Precisaremos evoluir uma era para, talvez, deixarmos isso de lado. O preconceito ainda existe e é inaceitável! Quando se abre essa questão gosto de lembrar o piano e a perfeita harmonia entre as teclas pretas (ebony) e brancas (ivory). Não é maravilhosa uma obra composta ao piano? Pois é, um dia o ser humano vai acabar compreendendo o que é essência!

2006-10-18 21:22:20 · answer #7 · answered by Sapiens 4 · 0 0

O Brasil tem uma das sociedades mais liberais e menos preconceituosas do mundo.
Temos uma população mínima de preconceituosos. A grande imensa maioria não é.
Pretos, amarelos, islâmicos, a todos recebemos de braços abertos.
Casamentos interaciais tornam-se mais frequentes.
Líderes religiosos e políticos negros são muito respeitados.

2006-10-18 21:21:39 · answer #8 · answered by DISCÍPULO 7 · 0 0

A democracia racial brasileira é um mito, leia o livro casa grande e senzala e saberá do que falo.

A sua própria pergunta já tem uma carga racista inconsciente, pois esse conceito de q o negro é oposto ao branco é uma idéia culturalmente introjetada na sua cabeça como na de tantos outros brasileiros que se acham tolerantes, mas sempre tremem na base qd cruzam com um negro pre´-julgando-o como um possível assaltante, preferindo não contratar um negro pra aquela vaga de emprego, dando atendimento deiferenciado em estabelecimentos comerciais e tantas outras formas de discriminação q existem por aí.

Vigiai, vigiai...

2006-10-18 21:05:20 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 0

AH TÁ BOM ENTENDI AGORA!!!

EU ACREDITO QUE O RACISMO PODE IR DIMINUINDO PQ AS PESSOAS SÃO IGUAIS POR DENTRO INDEPENDENTE DA COR E DA RAÇA!!!

2006-10-18 20:50:17 · answer #10 · answered by basta de mentiras 6 · 0 0

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