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Preciso apresentar um trabalho e esplicar sobre id, ego e superego, teoria de Freud, como fazer isso de uma forma mais simples possível.

2006-10-18 16:11:52 · 7 respostas · perguntado por ? 6 em Educação e Referência Ajuda para Lição de Casa

7 respostas

Oi Manuá,
Espero que seja isso que vc esteja procurando...depois entra no site aí em baixo que fala sobre a teoria de Freud ok?
Boa sorte.

SIGMUND FREUD

Estrutura da Personalidade

As observações de Freud revelaram uma série interminável de conflitos e acordos psíquicos. A um instinto opunha-se outro. Eram proibições sociais que bloqueavam pulsões biológicas e os modos de enfrentar situações freqüentemente chocavam-se uns com os outros.

Ele tentou ordenar este caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique: o Id, o Ego e o Superego.

O Id

O Id contém tudo o que é herdado, que se acha presente no nascimento e está presente na constituição, acima de tudo os instintos que se originam da organização somática e encontram expressão psíquica sob formas que nos são desconhecidas (1940, livro 7, pp. 17-18 na ed. bras.). O Id é a estrutura da personalidade original, básica e central do ser humano, exposta tanto às exigências somáticas do corpo às exigências do ego e do superego.

As leis lógicas do pensamento não se aplicam ao Id, havendo assim, impulsos contrários lado a lado, sem que um anule o outro, ou sem que um diminua o outro (1933, livro 28, p. 94 na ed. bras.). O Id seria o reservatório de energia de toda a personalidade.
Segundo diversos autores


Alfred ADLER
Carl ROGERS
Carl Gustav JUNG
Friederich PERLS
Sigmund FREUD
William JAMES
Wilhelm REICH

O Transtorno Sociopático ou Anti-Social da Personalidade é tratado em Psiquiatria Forense da seguinte forma:
Personalidade Borderline
Personalidade Psicopática
Personalidade Criminosa


O Id pode ser associado a um cavalo cuja força é total, mas que depende do cavaleiro para usar de modo adequado essa força. Os conteúdos do Id são quase todos inconscientes, eles incluem configurações mentais que nunca se tornaram conscientes, assim como o material que foi considerado inaceitável pela consciência. Um pensamento ou uma lembrança, excluído da consciência mas localizado na área do Id, será capaz de influenciar toda vida mental de uma pessoa.

O Ego

O Ego é a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade externa. O Ego se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade, vai aprendendo a aplacar as constantes exigências do Id. Como a casca de uma árvore, o Ego protege o Id, mas extrai dele a energia suficiente para suas realizações. Ele tem a tarefa de garantir a saúde, segurança e sanidade da personalidade.

Uma das características principais do Ego é estabelecer a conexão entre a percepção sensorial e a ação muscular, ou seja, comandar o movimento voluntário. Ele tem a tarefa de auto-preservação. Com referência aos acontecimentos externos, o Ego desempenha sua função dando conta dos estímulos externos, armazenando experiências sobre eles na memória, evitando o excesso de estímulos internos (mediante a fuga), lidando com estímulos moderados (através da adaptação) e aprendendo, através da atividade, a produzir modificações convenientes no mundo externo em seu próprio benefício.

Com referência aos acontecimentos internos, ou seja, em relação ao Id, o Ego desempenha a missão de obter controle sobre as exigências dos instintos, decidindo se elas devem ou não ser satisfeitas, adiando essa satisfação para ocasiões e circunstâncias mais favoráveis ou suprimindo inteiramente essas excitações. O Ego considera as tensões produzidas pelos estímulos, coordena e conduz estas tensões adequadamente. A elevação dessas tensões é, em geral, sentida como desprazer e o sua redução como prazer. O ego se esforça pelo prazer e busca evitar o desprazer (1940, no. 7, pp. 18-19 na cd. bras.).

Assim sendo, o ego é originalmente criado pelo Id na tentativa de melhor enfrentar as necessidades de reduzir a tensão e aumentar o prazer. Contudo, para fazer isto, o Ego tem de controlar ou regular os impulsos do Id, de modo que a pessoa possa buscar soluções mais adequadas, ainda que menos imediatas e mais realistas.

O Superego

Esta última estrutura da personalidade se desenvolve a partir do Ego. O Superego atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do Ego, é o depósito dos códigos morais, modelos de conduta e dos parâmetros que constituem as inibições da personalidade. Freud descreve três funções do Superego: consciência, auto-observação e formação de ideais.

Enquanto consciência pessoal, o Superego age tanto para restringir, proibir ou julgar a atividade consciente, porém, ele também pode agir inconscientemente. As restrições inconscientes são indiretas e podem aparecer sob a forma de compulsões ou proibições.

O Superego tem a capacidade de avaliar as atividades da pessoa, ou seja, da auto-observação, independentemente das pulsões do Id para tensão-redução e independentemente do Ego, que também está envolvido na satisfação das necessidades. A formação de ideais do Superego está ligada a seu próprio desenvolvimento. O Superego de uma criança é, com efeito, construído segundo o modelo não de seus pais, mas do Superego de seus pais; os conteúdos que ele encerra são os mesmos e torna-se veículo da tradição e de todos os duradouros julgamentos de valores que dessa forma se transmitiram de geração em geração (1933, livro 28, p. 87 na ed. bras.).

Relações entre os Três Subsistemas

A meta fundamental da psique é manter e recuperar, quando perdido, um nível aceitável de equilíbrio dinâmico que maximiza o prazer e minimiza o desprazer. A energia que é usada para acionar o sistema nasce no Id, que é de natureza primitiva, instintiva. 0 ego, emergindo do id, existe para lidar realisticamente com as pulsões básicas do id e também age como mediador entre as forças que operam no Id e no Superego e as exigências da realidade externa. O superego, emergindo do ego, atua como um freio moral ou força contrária aos interesses práticos do ego. Ele fixa uma série de normas que definem e limitam a flexibilidade deste último.

O id é inteiramente inconsciente, o ego e o superego o são em parte. "Grande parte do ego e do superego pode permanecer inconsciente e é normalmente inconsciente. Isto é, a pessoa nada sabe dos conteúdos dos mesmos e é necessário despender esforços para torná-los conscientes" ( 1933, livro 28, p. 89 na ed. bras.).

Nesses termos, o propósito prático da psicanálise "é, na verdade, fortalecer o ego, fazê-lo mais independente do superego, ampliar seu campo de percepção e expandir sua organização, de maneira a poder assenhorear-se de novas partes do id" (1933, livro 28, p. 102 na ed. bras.).

2006-10-19 12:13:17 · answer #1 · answered by janayrios 2 · 0 0

ID, EGO, SUPEREGO

De acordo com a teoria estrutural da mente, o id, o ego e o superego funcionam em diferentes níveis de consciência. Há um constante movimento de lembranças e impulsos de um nível para o outro.


O id é o reservatório inconsciente das pulsões, as quais estão sempre ativas. Regido pelo princípio do prazer, o id exige satisfação imediata desses impulsos, sem levar em conta a possibilidade de conseqüências indesejáveis.


O ego funciona principalmente a nível consciente e pré-consciente, embora também contenha elementos inconscientes, pois evoluiu do id. Regido pelo princípio da realidade, o ego cuida dos impulsos do id, tão logo encontre a circunstância adequada. Desejos inadequados não são satisfeitos, mas reprimidos.


o superego serve como um censor das funções do ego (contendo os ideais do indivíduo derivados dos valores familiares e sociais), sendo a fonte dos sentimentos de culpa e medo de punição.

tudo explicadinho espero ter ajudado... boa sorte bj

2006-10-19 05:27:28 · answer #2 · answered by fililipa 2 · 1 0

A um instinto opunha-se outro, proibições sociais bloqueavam impulsos biológicos. Ele tentou ordenar este caos aparente propondo três componentes básicos estruturais da psique humana: o id (Es), o ego (Ich) e o superego (Über-Ich).

O id constitui a fonte dos impulsos ou tendências de uma pessoa; o superego representa os educadores (pais, professores) introjetados no indivíduo; e o ego é uma espécie de "relações públicas" entre o ser, seus impulsos e a sociedade.

Freud usou a seguinte metáfora para mostrar como essas três instâncias se relacionam: o ego é um cavaleiro tentando frear um cavalo selvagem (o id), seguindo as ordens do professor de equitação (superego).


http://www.dw-world.de/dw/article/0,2144,504071,00.html

2006-10-18 23:22:53 · answer #3 · answered by Thais . 4 · 1 0

Frequentei direitinho minhas aulas de psicologia...rs
Id: Reservatório de energia do indivíduo.
Ego: Instância que se diferencia à partir do Id, servindo de intermediário entre o desejo e a realidade.
Superego: Responsável pela estruturação interna dos valores morais.
Beijinhos.

2006-10-18 23:19:20 · answer #4 · answered by Anonymous · 1 0

Freud desenvolveu um modelo estrutural mais formal para a psicanálise, definido pelos conceitos de id, ego e superego, que se referem a diferentes aspectos do funcionamento das pessoas. O id representa a fonte de toda a energia da pulsão. Em seu funcionamento o id busca a liberação da excitação, tensão e energia. O id e exigente, pulsional, cego, irracional, anti-social, egoísta e, finalmentee, adora o prazer. O superego,representa o ramo moral do nosso funcionamento, contendo os ideais pelos quais lutamos e as punições(culpas) que esperamos quando violamos o nosso código ético. Essa estrutura funciona para controlar o comportamento, de acordo com as regras da sociedade, oferecendo recompensas(orgulho, amor-próprio) para o "bom" comportamento e punições(culpa,sentimentos de inferioridade, acidentes) para o "mau" comportamento. A terceira estrutura conceituada na teoria é a do ego. Enquanto o id busca o prazer e o superego busca a perfeiçaõ, o ego busca a realidade. A funçaõ do ego é expressar e satisfazer os desejos do id de acordo com a realidade e as demandas do superego. Enquanto o id opera segundo o princípio do prazer, o ego opera segundo o princípio da realidade: a gratificação das pulsões é protelada até o momento em que o prazer máximo possa ser obtido com o minimo de dor ou conseguencia negativas.

Boa Sorte! espero ter contribuido um pouco com vc.

2006-10-19 15:23:14 · answer #5 · answered by Bola de Cristal 4 · 0 0

Colega!
Apena a título para o seu conhecimento: As teorias de Freud, já não estão tão enraizadas no meio da medicina mental.
A medicina moderna vêm trantanto, apesar de uma forma tardia, os doentes como devem ser. Caso a caso. Cada organismo é único. Portanto no campo da medicina mental, também está se evoluindo rapidamente, nessa direção. Freud, não é mais unanimidade.
Particularmente, eu sempre, desde acadêmico, ignorei suas teorias, por acha-las muito superficiais e sem pouca experimentação. Além de tudo, não é possível seguir uma teoria médica de que, cheirava cocaína.
Me perdoe, mas não vou explicar essas três divisões da mente nomeadas por ele, porque simplesmente eu posso dizer: consciente, sub-consciente e inconsciente.
Mas pelo que eu vejo ainda tem algum idiota, professor ou médico psicanalista, que ainda o venera.
Abraço, e boa sorte. Desculpe a sinceridade.

2006-10-19 00:17:35 · answer #6 · answered by Douglas 6 · 0 0

É o seguinte no desenvolvimento do individuo - segundo a segunda tópica freudiana - a criança vive apenas no mundo próprio dela sendo que não vive a realidade ainda - chamado de mundo exterior - após isso essa realidade interna ou principio de prazer forma o Id que é o que rege o prazer no individuo, o Superego é formado pelo mundo externa ou principio de realidade se impondo no lugar do prazer na forma de regras rígidas e morais... o ego tem o dever de mediar essa disputa cedendo ora de um lado ora de outro... Outra interpretação é pelo complexo de Édipo onde a mãe é o principio de prazer (formando depois o id) e o pai é o de realidade (formando depois o superego) e o momento que o pai desvencilha o filho da mãe é quando estrutura-se o superego... beijos

2006-10-18 23:34:51 · answer #7 · answered by Noir 2 · 0 0

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