Algumas tribos antigas e selvagens denominavam morte branca a obrigação "sagrada" que o filho tinha para com o pai velho e doente, de fazer-lhe "adormecer suave e definitivamente."
Na Idade Média chamou-se misericórdia matar os feridos e mutilados de guerra.
Entre os camponeses da América do Sul, durante longo período no passado distante, denominava-se aliviar a morte imprimida com emprego de arma branca aos velhos e doentes graves, em situação extrema.
Na mesma trilha, no início do século, na Europa e nos Estados Unidos, passou-se a denominar homicídio caritativo a prática da eliminação da vida em certas situações.
Morte liberadora ou libertadora, morte benéfica, l'uccisione pietosa, el homicídio por altruismo o compasion, homicídio piedoso, homicídio-suicídio, foram e são variantes empregadas para definir o "homicídio eutanásico", gênero que a nosso ver compreende, na atualidade, as espécies eutanásia e ortotanásia.
Segundo um conceito generalizado, o homicídio eutanásico deve ser entendido como aquele que é praticado para abreviar piedosamente o irremediável sofrimento da vítima, e a pedido ou com o assentimento desta (Nélson Hungria, Comentários ao Código Penal, 3. ed., Forense, 1955, v. V, p. 125).
A licença para o homicídio eutanásico deve ser repelida, principalmente, em nome do direito.
Defendê-la é, sem mais nem menos, fazer apologia de um crime.
Não desmoralizemos a civilização contemporânea com o preconício do homicídio. Uma existência humana, embora irremessivelmente empolgada pela dor e socialmente inútil, é sagrada.
A vida de um homem até o seu último momento é uma contribuição para a harmonia suprema do Universo e nenhum artifício humano, por isso mesmo, deve truncá-la.
Platão defendeu o homicídio dos anciãos, dos débeis e dos enfermos (A República, Terceiro Livro, p. 89, Livraria Exposição do Livro, tradução de Eduardo Menezes).
A abnegação para assistir a enfermos repugnantes, a compaixão pelos nossos próximos doentes, a simpatia por toda a criatura viva, são valores altamente úteis, aos quais não devemos renunciar. Por tudo isto, é forçoso concluir, como exclamou Morselli: "Não nos desmoralizemos!".
2006-10-18 11:18:19
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answer #1
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answered by Danilo de Jamiel 1
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Claro que não. Só Deus tem o direito de interromper a vida de alguém.
2006-10-18 18:44:46
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answer #2
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answered by raposa 6
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a eutanásia é um crime,ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa.
2006-10-18 18:17:45
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answer #3
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answered by rami 7
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Imaginemos um fato que de modo muito plausível pode vir a ocorrer:
Num paciente qualquer (doença terminal ou incurável) aconteça de se autorizar a eutanásia e num tempo bem curto a ciência decubra a cura ou mesmo um tratamento; neste caso uma vida foi perdida em vão. Sem contar que justamente esses casos são usados por pesquisadores para se chegar até a cura.
2006-10-18 18:15:27
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answer #4
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answered by Jano 7
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A partir do momento que você desliga os aparelhos de uma pessoa, na minha opinião, você está, de uma forma ou de outra, cometendo um assassinato. Tudo bem que a doença é terminal ou incurável, mas só DEUS pode tirar a vida de alguém. Cometer um assassinato é fazer o bem??? Mesmo a pessoa estando em doença termminal??? Eu não concordo com isso. Deixe a pessoa falecer naturalmente. ( e mesmo a pessoa estando em doença terminal, Deus é capaz de fazer milagres!!!). Eu sou contra a eutanásia...
2006-10-18 18:10:38
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answer #5
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answered by *Gata_Smack* 2
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Até que seria ,massss ninguém pode tirar a vida de ninguém. Não temos esse direito e nem dever.
2006-10-18 18:11:42
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answer #6
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answered by mavici04 2
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senpre surge a uma esperança e a eutanasia e muito frio
2006-10-18 18:13:40
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answer #7
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answered by Anonymous
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Eu nunca faria em um ente querido.
2006-10-18 18:08:41
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answer #8
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answered by Anonymous
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Sei lá, coisa complicada.
2006-10-18 18:12:55
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answer #9
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answered by Guri 6
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Nenhum dos dois casos.
2006-10-18 18:13:27
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answer #10
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answered by bia 4
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