A Maçonaria é talvez um dos maiores alvos da curiosidade de várias pessoas há tempos. Sendo uma sociedade fechada, ela se auto define como segmento filantrópico, filosófico, educativo progressista. O interesse pelo que está oculto tem atraído muitos a ela como insetos em plantas carnívoras.
Esta sedução não se limita apenas a homens não evangélicos, mas infelizmente é algo que está alastrando a anos em alguns segmentos da nossa Igreja. Tamanha é a inocência de alguns líderes, que muitos não somente fecham os olhos para a coisa, como também participam como "bons maçons".
"Meu povo está sendo destruído porque lhe falta conhecimento". (Os. 4:6)
É preciso uma análise minuciosa acerca dessa entidade, para que se saiba com que ou que se está lidando. Um posicionamento contrário em meio a Ignorância não é o bastante. É necessário conhecimento de causa.
Portanto este é o intuito deste trabalho, onde analisaremos a Franco Maçonaria para que possamos rechaçá-la. É preciso tirar a pele da suposta ovelha para que vejamos o lobo.
Origem e Fundadores
Pouco se sabe a respeito da origem e fundadores da Maçonaria. Porém, o que não faltam são "contos de fadas" acerca desse assunto. São personagens da Antigüidade que são destacado como verdadeiros heróis neste meio.
Tubalcaim é citado como o primeiro maçom. Descendente de Caim, filho de Lamec com Seba, este homem que é dito pai dos que trabalham com cobre e ferro, viu em seu pai o exemplo de um homem homicida e polígamo (Gn. 4:22-24).
A lista segue com Ninrode, grande caçador diante do Senhor, esta figura é considerada fundador da Babilônia e arquiteto da Torre de Babel (Gn. 10:8,9; 11:1-9). Isso com certeza aproxima os ideais da Torre de Babel a Maçonaria.
Entretanto, o mais reverenciado de todos os "patriarcas" é Hiram Abif. Conta a Maçonaria que durante a construção do templo, Salomão contava com a ajuda do rei de Tiro Hiram, e contratou o filho de uma viúva chamado Hiram. Diga-se de passagem que este aparece nos relatos bíblicos apenas como bronzenista, mas aos olhos da Maçonaria, é visto como o arquiteto. É acrescentado a história o relato de sua morte. Hiram é tido como Mestre (3º grau maçom), e seus três ajudantes como companheiros (2º grau), os quais o assassinaram em busca do Segredo da Palavra. Os dois reis são informados da morte, e que o corpo fora enterrado. Após uma conturbada estória de ressurreição, entende-se que os segredos do Mestre são guardados até o seu descobrimento na Idade Média.
Os Maçons (pedreiro em francês) são quase que um sindicato em seus primórdios. Chamada Maçonaria Operativa nesta época desenvolveu-se com o passar dos séculos, não se restringindo mais apenas a artesãos, mas tornando-se aberto a outros grupos da sociedade. Nasce assim a Maçonaria Especulativa.
Em 1717, quatro lojas na Inglaterra se uniram, formando a Grande Loja, da qual se originaram todas as lojas restantes no mundo.
Desenvolvimento Histórico
Ao passar de Operativa para Especulativa, a Maçonaria não mais se restringiu a artesãos, mas dispôs a estar aberta a outros membros (cléricos, políticos, cientistas, etc.). Todos estes tiveram papel importante na formação de doutrinas, rituais e graus de progressão. O que não isenta o fato de que muito do que há na Maçonaria foi herdado do paganismo antigo e religiões ocultistas medievais.
Logo, a Maçonaria moderna é fruto dessas infusões ocultistas. Não anulando também os aspectos próprios do sindicato que ressaltam através de símbolos fustões morais (agora revestidos de aspectos espirituais).
Doutrina e Refutações Bíblicas
"Dizer que uma árvore não é árvore não anula a verdade".
Ainda que declaradamente a Franco Maçonaria não assuma ela é uma religião. Dotada de uma visão politeísta, ela é sincretista e monísta.Tem como base a Loja Azul, que podemos chamar de a "capa do livro". Dividida em três hierarquias (Aprendiz, Companheiro e Mestre), são rasos conhecedores da verdadeira doutrina. Saindo da loja, passamos a divisão em dois ritos, o de Iorque e Escocês. O grau mais elevado é o 33º, que no Brasil é chamado Grande Inspetor Geral.As doutrinas são chamadas Landmarks, e de forma geral resumem-se a três pontos: Paternidade de Deus, Fraternidade Universal e Imortalidade da alma.
Paternidade de Deus:
Com base na visão deísta, Deus é o Pai de toda humanidade, independente de crença religiosa. A estes não se revela de forma específica, mas tão somente através da natureza e da consciência do homem. Ele é inatingível, incognitível e distante. Tendo pouco a se dizer sobre Ele, pouco também haverá para se discordar a seu respeito.
Assim não depende em que você crê, pois em nada alterará sua posição para com o Pai (o grifo é nosso). Está aberto um leque de escolhas onde você pode chegar-se a Ele através de Buda, Maomé, etc. (O grifo é deles).
Desta forma a Maçonaria transforma Deus em algo genérico, que atende a todos os gostos. Como os bonés americanos, cujo tamanho é "One size fits all" (tamanho único, mas que serve a todos). Para isso dão o nome de Deus de Jabulon, Jeovah, Bel ou Ball e Om formam a "Trindade Maçônica".
Mas o que a Bíblia diz?
A expressão "Filhos de Deus" não é encontrada no Antigo Testamento com referência a homens, mas a anjos. Quando observamos no Novo Testamento encontramos a relação desta identidade a homens regenerados em Cristo Jesus (Jo. 1:12; Rm. 8:14).
Com certeza Deus se revela através da natureza (Rm. 1:19-20; Sl.19:1) e da consciência humana (Rm. 2:15; Pv.20:27), porém não se limita a isso, mas se revela por meio das escrituras (Rm.15:4; II Tm.3:16), bem como ainda por seu Filho Unigênito (Jo.1:14; Hb. 1:2).
A consciência do homem está corrompida (Tt. 1:15) o que torna difícil o entendimento. Seus olhos foram cegados pelo deus deste século (II Co. 4:4), fazendo que desta forma se multipliquem as religiões pagãs por sobre a terra, das quais a Maçonaria recebe em seu seio.
A associação do nome de Deus com outros deuses fere a integridade daquele que é o Altíssimo, ao qual ninguém se eqüivale e subsiste por si só (Ex.3:14;Jo.2:3;Is.40:18). Ele é zeloso e sempre se mostrou presente na história de seu povo (Ex.20:4; 33:14), o que desmente a teoria deísta.
Realmente o homem não pode chegar a Deus por si só, porém recebeu a revelação maior, através do qual pode chegar-se a Ele: Jesus Cristo, o filho do Deus Vivo, o único caminho (Jo. 14:6).
Fraternidade Universal:
A conseqüência natural da paternidade de Deus, é a idéia de que todos os homens são irmãos espirituais ( o grifo é nosso). Encontramos neste ensino a natureza humanista da Maçonaria. Através desta afirmação, os maçons fazem do homem um ser divino, que através do auto conhecimento pode chegar ao conhecimento de Deus. Com isso incentivam a fé no próprio homem, elevando-o ao nível de Deus, tornando-o passível de adoração.
Será Jovem?
Ao entrarmos na vida através do sangue de Jesus, passamos das trevas para a luz. Sabemos que não pode haver por isso jugo desigual, comunhão entre santos e os profanos (o grifo é deles).
No Éden encontramos o autor da idéia de que o homem pode ser divino. A serpente trouxe essa proposta a Eva através do incentivo a desobediência. Sabemos muito bem a conseqüência (Gn. 3). Nem os anjos (Ap.22:9), nem os apóstolos (At. 10:25-26; 14:11-15), os finais convivem e conviveram tão perto de Deus, aceitaram adoração.
A fé depositada em si mesmo, traz ao homem apenas destruição ( Is.2:22; Jr. 17:5-6).
Imortalidade da Alma:
Concluindo que Deus é o Pai de todos, e que assim somos todos irmãos, nada resta senão a salvação de toda a humanidade, rumo ao Oriente Eterno. Ser maçom leva o homem tão somente ao auto conhecimento, o qual como já foi dito, ao conhecimento de Deus. Isso os tornam detentores de segredos maiores, os quais os profanos não têm acesso. Trata-se de uma auto justificação também, pois os mesmo se enxergam como puros. Para isso, o símbolo dos velos e aventais.
Eu acho que não...
A bíblia deixa bastante claro a condenação dos que não aceitam a Jesus como único redentor (Jo. 3:18). Afirmar que o auto conhecimento oferecido pela Maçonaria é a luz, também não funciona (Jo. 3:19-21). Ao se auto intitularem como puros de mente e coração, justos e íntegros, contradizem a Palavra de Deus (Gn. 8:21; Is. 64:6; Rm. 3:10).
Estratégia de Crescimento
A Maçonaria tem em mãos um grande trunfo para crescimento numérico: os segredos.
A maioria dos adeptos adentram a Maçonaria por curiosidade. A promessa de revelação de grandes segredos atraem muitos como açúcar atrai formiga.Quando alguém detém mais conhecimento que outros, tem sobre este, certo poder. Não é por menos que a maioria dos maçons são homens de destaque social, o que constitui também um atrativo. A coisa toda funciona como uma teia de aranha, onde as moscas cada vez mais se prendem. (grifo deles). Para que haja um alcance maior na sociedade criou-se segmentos entre as mulheres, moços e moças. São eles:
Estrela do Oriente - mulheres parentes de maçons.
Demolay - para rapazes.
Filhos de Jó - para moças.
Pontos Fortes e Fracos
Considero difícil frisar pontos fracos em grupos como a Maçonaria. Apesar de se mostrar por vezes contraditória, ela encontra na adversidade um forte poder de enlace aos demais grupos religiosos.
É óbvio que se trata de um risco, porém muito bem calculado. Expor-se a outros credos, trazendo-os para dentro, subjugando-os a sua cosmo visão, faz da Maçonaria a "perfeita massinha de modelar religiosa". Seu detentor molda-a como quer, mas não altera sua substância. Atendendo vários "gostos", alcança seu objetivo. Mal sabe seus usuários que, enquanto a consomem, são na verdade consumidos.
Liturgia (Ritual)
O ritual maçônico é a vestimenta de sua doutrina. Ele não é fácil de se definir, pois varia de jurisdição e rito. Passando por uma evolução constante, não se prendeu mas a um, mas a muitos rituais.
As reuniões, ou capítulos, constituem-se em uma abertura com cânticos. Declara-se então postos e funções dos oficiais, os quais são honrosamente apresentados. São lidas as minutas, membros doentes são mencionados e se há algum a ser iniciado, assim se faz. Isso leva em média duas horas, sendo seguida de uma hora social. Estes rituais tem um claro intuito de aliciar mais membros. O que passar disso é secundário.
Metodologia para alcance
A Maçonaria é com certeza um ‘’osso duro de roer". O simples fato de haver cristãos ali envolvidos nos mostra o quão perigosa esta religião é. Creio no entanto, que alguns crentes que adentram nesta religião, o fizeram por ignorância. Muitos conhecem apenas a "capa do livro". Com amor e oração, mostrando-lhes a verdade acerca da Maçonaria, pode ser que, sendo realmente novas criaturas, deixarão este caminho.
A partir do testemunho dos que já foram maçons, outros poderão enxergar a verdade. Afinal, ao abandonarem os pactos de sangue, feitos dentro da Maçonaria, para realmente viverem sob o sangue do Cordeiro, será provado que Jesus é maior que qualquer aliança. A prova concreta disso são ex- maçons e seus livros de alerta as Igrejas.
2006-10-18 10:11:17
·
answer #1
·
answered by Lourenço 3
·
0⤊
0⤋
Acho que essa síntese pode ajudá-lo. Quanto à poligania não existe coloção explícita sobre isso, aprovando ou condenando.
A DOUTRINA DO RITO MODERNO
A doutrina do Rito Moderno, evidentemente, é, em sua maior parte, idêntica à doutrina maçônica comum a todos os ritos. Os princípios fundamentais dessa doutrina, são:
1. Respeito aos direitos individuais dos maçons:
2. Respeito à autonomia das Lojas;
3. Efetiva contribuição, através da doutrinação, ao aperfeiçoamento das instituições
sociais e políticas;
4. Contribuição, através de influência moral, tendente a eliminar as lutas de classes
e as discriminações raciais;
5. Colaboração no estudo e solução dos problemas nacionais;
6. Contribuição no campo da assistência social, através do amparo à infância e à
velhice, além da luta pela erradicação do analfabetismo;
7. Luta constante pela integridade da Pátria;
8. Defesa intransigente das democracias liberais;
9. Defesa da liberdade de consciência;
10. Eqüidistância de todos os extremismos;
11. Condenação dos métodos de opressão e de escravidão, além da pregação da
fraternidade entre todos os homens livres;
12. Condenação do arbítrio pessoal e total respeito à Justiça, dentro da magna trilogia,
Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Esses princípios são comuns a todos os ritos. O Rito Moderno, todavia, inscreve mais uma importante idéia doutrinária, que é a seguinte:
A Maçonaria reconhece a total liberdade de investigação da verdade, dentro do espírito crítico e do raciocínio científico; representa, também, a garantia das franquias religiosas, de acordo com o princípio de que as concepções de ordem metafísica são de foro íntimo, pertencendo, portanto, ao domínio da consciência individual.
É de acordo com esse princípio que o Rito Moderno, respeitando a liberdade de crença de cada maçom, não preconiza invocações, preces e a imposição de um definido padrão religioso. Assim, já na iniciação, o candidato à luz maçônica não presta juramento, mas, sim, um compromisso de honra, como homem livre, respondendo "Eu prometo", às seguintes perguntas do Venerável Mestre:
"Sobre esse esquadro, emblema da retidão e do Direito, prometeis trabalhar com zelo
e constância na obra da Maçonaria"?
"Prometeis procurar espalhar a verdade"?
"Prometeis auxiliar os fracos, fazer justiça a todos e ser dedicado à família e à Pátria,
além de digno para convosco"?
"Prometeis amar aos vossos Irmãos, observar, fielmente, a lei maçônica e nada
revelar do que, em segredo, vos for revelado"?
Ao responder, efetivando seu compromisso, o candidato, de pé, coloca a mão direita sobre o esquadro, que se acha sobre o Triângulo da Sabedoria.
Ainda sobre a doutrina do Rito Moderno, pode-se citar a preleção que o Venerável Mestre faz ao neófito, após a iniciação, a qual encerra a maneira como a Maçonaria Modernista encara o ritual iniciático:
"Meu Irmão, as provas de vossa iniciação são muito diferentes das que, outrora,
eram usadas e que ainda o são, em outros ritos.
A iniciação maçônica, que, nos primórdios da Maçonaria Especulativa, era uma
cerimônia muito simples, tornou-se bastante complexa, a partir dos fins do século
XVIII, através da adoção de certas práticas de fundo místico, que muitos achavam
que eram originárias das sociedades iniciáticas do Egito Antigo.
Nessas provas, procurava-se demonstrar a coragem do candidato e elas eram
realmente terríveis.
O candidato apresentava-se seminu e passava pela purificação, através dos quatro
elementos da Antigüidade: ar, água, fogo e terra.
Muitas vezes ele era introduzido no templo deitado num esquife, para simbolizar
a morte física, outras vezes, ele devia passar através de um diafragma de papel,
simbolizando a passagem a uma nova existência.
No templo, o candidato ouvia ruídos de tempestade, gritos, gemidos, tinir de
espadas e choques de objetos, era precipitado de um lugar elevado, sendo
amparado na queda.
Era, ainda, obrigado a beber um cálice de uma bebida amarga, tinha suas mãos
mergulhadas na água e passava pelo meio das chamas. Solicitavam-lhe que se
submetesse à aplicação de um ferro em brasa, sendo-lhe exigida, também, uma
obrigação escrita e assinada com o seu próprio sangue. Muitas vezes, outras
provas, bem mais aterrorizantes, eram exigidas do candidato.
Não será, pois, motivo de admiração, se encontrardes práticas semelhantes a essas.
Não devereis, portanto, vos perturbardes, sabendo que o progresso é lento e que a
evolução humana é muito complexa".
Esta alocução mostra, simplesmente, que a Maçonaria Modernista, dentro de um espírito evolutivo, adaptável a todas as épocas, não vê razão para admitir o candidato em seminudez
e nem submetê-lo a provas que podem deixá-lo sob grande tensão emocional, pois, nessas condições, ele não terá a suficiente tranqüilidade para demonstrar, através de suas respostas, se tem o discernimento e o preparo mental necessários para ser um bom maçom.
2006-10-18 17:06:13
·
answer #3
·
answered by jgn 3
·
0⤊
0⤋