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3 respostas

05 de Setembro - Dia da Amazônia

Dia 5 de setembro é o dia da Amazônia — uma data que, há um bom tempo, não inspira comemorações. Ao contrário: a devastação crescente na região é a bandeira dos ambientalistas. Não é para menos. Um estudo do Instituto de Pesquisas Ambientais da Amazônia e do Centro de Pesquisas Woods Hole, dos EUA, indica que a área devastada já é de 40 mil km2, o dobro do que foi divulgado no início deste ano pelo Instituto de Pesquisas Espaciais, o Inpe. O novo número baseia-se em estudos de campo, realizados por pesquisadores das duas entidades.

2006-10-18 09:35:41 · answer #1 · answered by Gabriel 4 · 0 0

Estudantes comemoram Dia da Amazônia na floresta

Adital - Brasil - Adital/Estação Vida/Ambiente Brasil - O Dia Nacional da Amazônia, comemorado hoje, dia 5, reuniu estudantes das cidades matogrossenses de Alta Floresta, Carlina, Novo Mundo e Guarantã do Norte, numa aula prática dentro da maior floresta tropical do mundo.
Ou seja dia 5 de setembro.

2006-10-21 23:07:47 · answer #2 · answered by bruxinha_bem 4 · 0 0

Dia da Amazônia reúne entidades para palestras técnicas, ato público e homenagem póstuma

O Clube de Engenharia, o Grupo de Estudos Integrados da Amazônia, a Campanha Nacional de Defesa e pelo Desenvolvimento da Amazônia (CNDDA) e a Associação Brasileira de Imprensa (ABI) promoveram, no dia 13 de setembro, a celebração do Dia da Amazônia. O evento foi coordenado pela diretora de Atividades Técnicas do Clube, Maria Glícia da Nóbrega Coutinho, e contou com uma programação cultural e técnica, além de um ato público e uma homenagem póstuma ao professor Henrique Miranda, ex-vice-presidente da ABI, que se notabilizou pela luta em defesa da Amazônia.

Participaram do ato o presidente do Clube de Engenharia, Raymundo de Oliveira, o presidente da ABI, Maurício Azedo, o presidente do CNDDA, Orlando Valverde, o brigadeiro Rui Moreira Lima, e a presidente do Movimento em Defesa da Economia Nacional (MODECOM), Maria Augusta Tibiriçá.

Para o presidente do Clube, o capital é imediatista: “o discurso liberal quer acelerar a exploração dos recursos da Amazônia, independente de seus efeitos sobre o meio ambiente”, alertou.

Segundo Maria Glícia, a celebração do Dia da Amazônia, promovida anualmente no Clube de Engenharia, propiciou aos participantes uma excelente oportunidade de discussão com especialistas e estudiosos sobre dois assuntos fundamentais para a região amazônica: o Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) e a Gestão de Florestas Públicas (Projeto de Lei no 4776).

– O TCA representa um instrumento de grande magnitude para o Brasil, provendo condições para o país desempenhar sua liderança no continente sul-americano, em perfeita sintonia com o Artigo 4º da Constituição Federal que defende "a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações" . O Brasil está apto a assumir este papel transferindo conhecimento e tecnologia para os oito países membros do TCA. Esta posição permitiria transformar "áreas de conflitos" nas regiões de fronteiras em "áreas de amizades" – disse a diretora do Clube.

“SOS AMAZÔNIA”

A comemoração contou com a exibição do filme “SOS Amazônia” e a apresentação dos corais da Associação de Canto x Coral da CPRM – Serviço Geológico do Brasil e da secretaria municipal de Administração da prefeitura do Rio de Janeiro.

A primeira palestra técnica tratou da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), proferida por seu diretor executivo, Francisco Ruiz Marmolejo.

O Tratado de Cooperação Amazônica (TCA) foi assinado em 3 de julho de 1978 pela Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela com o objetivo de promover ações conjuntas para o desenvolvimento harmônico da Bacia Amazônica.

Segundo Francisco Ruiz, os países-membros assumiram à época o compromisso comum com a preservação do meio ambiente e o uso racional dos recursos naturais da Amazônia. Em 1995, as oito nações decidiram criar a OTCA para fortalecer e implementar os objetivos do Tratado. A emenda ao TCA foi aprovada três anos depois e a Secretaria Permanente se estabeleceu em Brasília em dezembro de 2002.

– Por dispor um dos mais ricos patrimônios naturais do planeta, a Amazônia é estratégica para impulsionar o futuro desenvolvimento de nossos países e da região; um patrimônio que deve ser preservado, mas essencialmente, promovido, em consonância com os princípios de desenvolvimento sustentável.

PRIVATIZAÇÃO DE FLORESTAS PÚBLICAS

A palestra seguinte abordou o tema “Amazônia: Soberania versus Privatização de Florestas Públicas”. O palestrante foi o professor de Direito Internacional da Universidade Federal do Pará e da Universidade da Amazônia e presidente da Comissão de Direito Ambiental do Instituto dos Advogados do Brasil, Adherbal Meira Mattos.

O jurista falou sobre o Projeto de Lei nº 4.776, de gestão de florestas públicas, que regulamenta o uso sustentável dessas florestas e cria o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal (FNDF). Para ele, o texto tende a afastar as empresas nacionais, particularmente as regionais.

– O projeto trará flagrante prejuízo às empresas locais, numa linha de arriscada privatização de florestas e das próprias funções do Estado e de inelutável cessão de soberania territorial, o que é inconstitucional, ilegal, ilegítimo, ilícito, aético e imoral – afirmou o advogado.

Para a diretora do Clube, Maria Glícia da Nóbrega Coutinho, a discussão do projeto exige que a população fique alerta para que a nova lei não venha a se transformar “num instrumento de pressões internacionais, permitindo a privatização da floresta amazônica, cujo patrimônio, além de ser sinônimo de soberania nacional, representa parte do maior ecossistema do planeta, onde estão localizados 12% dos recursos hídricos do mundo".

No encerramento foi realizada uma homenagem póstuma ao professor Henrique Miranda. Na ocasião, o filho do homenageado, Carlos Henrique Tibiriçá Miranda, falou sobre a vida de seu pai.

A promoção do evento foi das divisões técnicas de Recursos Naturais Renováveis (DRNR) Engenharia do Ambiente (DEA) Recursos Minerais (DRM) e Recursos Hídricos e Saneamento (DRHS) do Clube de Engenharia.

2006-10-18 16:28:49 · answer #3 · answered by cristal9deluz5 6 · 0 0

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