Sc, Jamais tirei e jamais tirarei resposta alguma que aqui der da internet.
Isso posto, temos que a razão é hoje uma "função" psicológica ou neurológica, dependendo da tendência. Outrora, quando disciplina filosófica, ainda não constituída autonômamente, era uma "faculdade" da alma (o que lhe retirava a noção de autonomia e dinamismo humanos, o quê, certas tendências psicológicas não o deixam de fazer, mudando apenas o nome e, substituindo a Deus, única e exclusivamente neurônios e sinapses).
Argumento é expressão da razão. Lembremos, porém, que há outras funções psicológicas e outras formas de expressão, não argumentativas, não analíticas; intuitivas e sintéticas, mas não por isso menos lógicas.
Voltando um pouco, te digo que há tendências psicológicas, e filosóficas (a situação se inverteu, mas a filosofia não pode deixar de ter como indagações, além das questões imeditamente atinentes ao homem, as que as ciências autônomas nos vão colocando), que dizem que uma função só é psicológica se o homem a pensa; não sendo assim, permanece puramente assunto da neurologia. Outras, como as tendências ditas da psiclogia profunda, como Freud, Adler, Jung etc, embora não desconsiderando fatores biológicos, a colocam de imediato, porque entendem que apenas existem, para o homem, se pensadas (no sentido lato do termo) como sempre e efetivamente da seara psicológica, anímica. A diferença parece muito sutil, muito nuançada, não é? Te diria, porém, que apenas parece, vez que a psicologia profunda fecha questão quanto à impossibilidade de localizar a alma, propondo em seus desdobramentos atuais até a "descientização" da psicologia, enquanto aquelas tendências, pimeiramente referidas, deixam a questão em aberto.
Abçs.
2006-10-18 12:26:51
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answer #1
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answered by Anonymous
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Scorp, eu penso que a razão vem da ordem do nosso racional, que por sua vez se distingue do emocional, enquanto que o argumento passa pelo crivo das nossas ideologias, crenças, e tudo o mais em que acreditamos...
2006-10-18 09:43:40
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answer #2
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answered by Sil 5
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Se você acha alguma "razão" para qualquer coisa, vai precisar de um "argumento" sólido para prová-la, e todos os demais vão testar o seu argumento e se ninguém conseguir achar furos nele, ele será estabelecido até ser desprovado ou modificado.
Exemplo: "Ergo, cogito sum..." Se eu consigo provar que animais não pensam, então não são, eu terei desprovado essa teoria.
2006-10-18 08:28:41
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answer #3
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answered by gatofelix2000009 6
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