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17 DE OUTUBRO DE 2006 - 18h54

Jornalistas são pagos para mentir?

por Altamiro Borges*


Utilizando o próprio veneno da “presunção de culpa” e partindo dos fatos irrefutáveis relatados abaixo e das análises consistentes dos livros citados, fica a pergunta: Os jornalistas brasileiros, principalmente da reduzida panela dos articulistas e dos ancoras da televisão, também são pagos para mentir?


Fato 1: Em 8 de setembro passado, o jornal Miami Herald reconheceu oficialmente que o governo dos EUA pagou milhares de dólares a pelo menos dez jornalistas para que fabricassem matérias mentirosas sobre Cuba. O objetivo da corrupção oficial foi “minar o governo comunista de Fidel Castro e promover a democracia em Cuba”. Os três jornalistas que receberam as somas mais elevadas trabalhavam para o El Nuevo Herald, jornal de língua espanhola editado pela mesma empresa do Miami Herald. Pablo Alfonso recebeu US$ 175 mil, Wilfredo Cancio ganhou US$ 15 mil e Olga Connor embolsou US$ 75 mil. Os três foram demitidos e o assunto foi encerrado na “pátria da democracia” e do facínora George W. Bush.



Fato 2: Em 4 de outubro, o presidente Evo Morales enviou carta à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), controlada pelo Opus Dei, perguntando porque ela não criticava os jornalistas “que me chamam de ignorante e louco”. Nas conclusões de sua 62ª Assembléia Anual, a SIP acusou o presidente boliviano de desrespeitar “a imprensa e os jornalistas”. Evo Morales tem sofrido brutal cerco da mídia, em especial de alguns comentaristas da televisão. Em setembro passado, ele já havia denunciado os latifundiários, “donos dos grupos privados de comunicação”, e o preconceito dos inúmeros jornalistas venais. Para se contrapor a esta ofensiva, o governo boliviano já inaugurou mais de 30 rádios comunitárias.



Fato 3: Ciente do ódio da mídia e dos “jornalistas bajuladores dos poderosos”, o presidente Hugo Chávez continua inaugurando rádios e TVs comunitárias na Venezuela, que são geridas por entidades populares. No seu programa semanal aos domingos, “Alô presidente”, não vacila em espinafrar a mídia hegemônica. Desde o fracassado golpe de abril de 2002, Chávez se convenceu que era preciso democratizar a mídia e incentivar meios alternativos. “Foi um golpe midiático”, concluiu o presidente. Consciente também da urgência da integração latino-americana, como única forma de barrar o imperialismo estadunidense, o governo venezuelano criou a Telesul, que visa “se contrapor às mentiras da CNN”, explicou Chávez.



Fato 4: O Observatório Brasileiro de Mídia divulgou nesta terça-feira (10) um relatório com o balanço da cobertura da imprensa sobre as eleições presidenciais nas duas últimas semanas. Entre as revistas, Lula é citado negativamente em 62,5% das reportagens, Alckmin teve apenas 16,7% de menções negativas. Já entre os jornais, Lula foi citado negativamente em 65,5% das matérias, enquanto Alckmin teve 35,3% de menções negativas. Dois dias antes da votação do primeiro turno, repórteres de três jornais, uma emissora de rádio e da TV Globo gravaram a fala do delegado Pereira Bruno no momento em que ele entregou, de forma criminosa e ilegal, as fotos do dinheiro apreendido na PF no caso das sanguessugas. Na gravação, o delegado diz: “Tá aqui. Agora vamos f... o governo e o PT”. A mídia simplesmente escondeu a gravação!



A corrupção na mídia brasileira

2006-10-18 05:46:37 · 2 respostas · perguntado por Anonymous em Governo e Política Eleições

2 respostas

Concordo com você pois veja que muito pouco se sabe do assunto abaixo:
Resumo: Alejandro Peña Esclusa, presidente da Força Solidária - que organizou as passeatas-monstro contra Hugo Chávez - denuncia: o Foro de São Paulo vive de narcotráfico, seqüestro, assalto a banco e roubo de gado.
Interrogado pelos jornalistas, Raúl Reyes, líder guerrilheiro colombiano, admitiu em sua recente visita à Venezuela que as FARC formam parte do chamado Foro de São Paulo. Vejamos a que se referia.
Depois da queda do Muro de Berlim em 1989 e da derrubada do comunismo na ex-União Soviética, Fidel Castro decidiu substituir o apoio que recebia do Bloco Oriental pelo de uma transnacional latino-americana.
Aproveitando o poder parlamentar que tinha o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, Fidel Castro convocou em 1990, junto com Luis Inácio “Lula” da Silva, todos os grupos guerrilheiros da América Latina a uma reunião na cidade de São Paulo. Além do próprio PT e do Partido Comunista de Cuba, acudiram ao chamado o Exército de Libertação Nacional (ELN) e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC); a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua; a União Revolucionária Nacional da Guatemala (URNG); a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador; o Partido da Revolução Democrática (PRD) do México; e várias dezenas mais de grupos guerrilheiros e partidos de esquerda da região que iam se juntando ao longo dos anos, como o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) do México. Alí decidiram formar uma organização que se auto-denominou Foro de São Paulo.

2006-10-18 05:49:45 · answer #1 · answered by alcirflorentino 7 · 0 0

Vc acha isso ruim??? Pior é não mencionar o fato de o presidente estar envolvido com as maiores organizações terroristas do mundo.

Talvez um dos maiores mistérios da mídia brasileira seja a sistemática omissão de informações sobre o Foro de São Paulo (fundada pelo Lula), organização esquerdista da qual fazem parte dezenas de grupos radicais latino-americanos, muitos dos quais com um passado - ou presente - sangrento, envolvidos em terrorismo, tráfico de drogas, assassinatos, seqüestros, etc., e que tem como um de seus principais membros o proto-ditador venezuelano, Hugo Chavez.

Procurem se informar sobre o Foro de São Paulo!
http://www.midiasemmascara.com.br/

2006-10-18 05:53:58 · answer #2 · answered by Ninha 2 · 0 0

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