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Terra arrasada



A campanha odiosa contra os serviços e os servidores públicos não é uma invenção do direitista Alckmin. Ela foi uma das marcas da devastação neoliberal no Brasil a partir dos anos 90. Collor de Mello procurou estigmatizar o funcionalismo, travestindo-se de “caçador de marajás”; já FHC taxou de “vagabundos” os que lutavam contra a reforma da previdência no setor privado. Seu triste reinado promoveu um verdadeiro desmonte do setor público. Antes da sua posse, em 1994, o executivo federal possuía 583 mil servidores; ao final de seus oito anos de mandato, em 2002, contava apenas com 456 mil funcionários – um corte de 127 mil servidores! Isto sem contar os quase 100 mil demitidos nas estatais criminosamente privatizadas.



Logo no início do seu governo, FHC impôs a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional no 19. A PEC da “reforma administrativa” legalizou a política de terra arrasada no setor. Entre outros malefícios, segundo pesquisa de Luiz Alberto Santos, eliminou o regime jurídico único, permitindo a contratação de servidores sem direito à estabilidade e à aposentadoria integral; extinguiu a isonomia salarial, destruindo o quadro de carreira e criando privilégios; elevou de dois para três anos o prazo para adquirir estabilidade; estimulou a demissão por “excesso de gastos” ou “insuficiência de desempenho”; adulterou o concurso público, permitindo contratações diferenciadas; introduziu o “contrato de gestão”, dando liberdade aos ministérios para fixar salários; fixou o chamado “teto de remuneração”; e desvinculou o reajuste dos servidores dos militares, ministros, parlamentares, governadores, prefeitos e presidente da República.
Todas estas medidas debilitaram ainda mais os já precários serviços públicos prestados à população. As demissões, por exemplo, atingiram principalmente áreas voltadas às políticas sociais. Do total dos cortes, 57% vitimaram os funcionários da saúde (56.112 demitidos); 11,8% os da educação (11.581 demitidos) e 9,7% os da Previdência Social (9.486 demitidos). Já a terceirização e os cargos comissionados de caráter precários sucatearam áreas sensíveis para os trabalhadores e a população mais carente. A perícia médica, que é essencial para o enquadramento dos direitos previdenciários – em 2005, ela analisou 1.933.706 requerimentos de benefícios –, teve boa parte dos seus funcionários terceirizados no governo FHC. Em 2004, a perícia médica do INSS tinha apenas 2.445 médicos concursados e outros 2.518 terceirizados.



FHC também arrochou brutalmente os salários dos servidores, desestimulando o seu trabalho social. Nos seus oito anos de reinado, o funcionalismo teve somente um mísero reajuste salarial em 2002, às vésperas da eleição, depois de sete anos de congelamento. Para impor esta política de desmonte do setor público e de satanização do funcionalismo, FHC fez de tudo para derrotar e desgastar o combativo sindicalismo do setor. Conforme denunciaram as várias entidades dos servidores, não houve qualquer negociação séria neste período – no máximo, elas foram recebidas por “pessoas do terceiro escalão do governo”.

2006-10-18 05:27:26 · 3 respostas · perguntado por fhceboso 1 em Governo e Política Eleições

3 respostas

O llulla foi contra a reforma da previdência no governo FHC mas aprovou no seu governo, logo vamos dispensar as figuras de retórica e sermos inteligentes, eles farão o que for preciso ser feito para as coisas funcionar. O llulla vai fazer uma reforma da previdência depois de reeleito, como vai fazer a reforma das Leis trabalhistas, que sempre condenou. O tarso genro já disse que tem que fazer, portanto vamos ouvir direito tudo o que todos dizem e não vamos aceitar esta cortina de fumaça que o llulla esta fazendo. Te liga mano.

2006-10-18 05:33:43 · answer #1 · answered by HEPATOCHÊ - Grupo de Apôio a Por 4 · 0 0

Sou sincero se ele nem fizer o que o Lula está fazendo, envolvido no mar de corrupção já está bom demais;
Se você tiver coragem de leer, veja as seguintes matérias, que que gosta de citar fartamente;
PRIMEIRO: SOBRE A APOSENTADORIA DESCABROSA DE LULA:
SEGUNDO: SOBRE A INDIGNAÇÃO DO PRÓPRIO IRMÃO DE SANGUE DO PRESIDENTE;
TERCEIRO: A PIOR NOTÍCIA:
Então vamos lá, pela sequência:
Primeiro:
RONALDO MANTOVANI
Registrador Civil e Notário Substituto
Cartório do 1º Ofício, Registro Civil e Tabelionato de Caarapó-MS
----- Mensagem encaminhada ----
De: Rodrigo Barradas
Para: arianecbarradas@hotmail.com
Enviadas: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2006 21:38:29
Assunto: Fw: Benefícios da previdência
>Repassem pelo amor de Deus!
> Amigos, essa vocês não vão acreditar: Até parece armação, mas não
>é!!!!
> tambem pode clicar aqui:
> http://www3.dataprev.gov.br/cws/contexto... mas é melhor
>fazer o que esta abaixo para nao pensarem que isso é uma armação de
>internet, verão que mesmo uma armação do nosso atual presidente.
> Entrem em www.previdenciasocial.gov.br depois entrem no link :
>Beneficios e depois: Extrato de pagamento de beneficios.
> Uma vez lá, entrem com o seguinte número de beneficio: 1025358780 e
>data de nascimento: 06/10/1945
> Vejam nome que aparece! LULA COM SALÁRIO MAIOR QUE r$ 4.500.00 POR MÊS.
Segundo:
12 de outubro de 2006 - 13:41
Irmão de Lula declara voto em Alckmin
Jackson critica corrupção e acusa petista de ´comer no mesmo prato´ de acusados
Ana Paula Scinocca

SÃO PAULO - Jackson Inácio da Silva, um dos irmãos do presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já definiu seu voto. Ao contrário do que se poderia imaginar, o mestre de obras de 52 anos - nove a menos do que o irmão presidente - vai repetir no dia 29 o que já fez no primeiro turno: votar em Geraldo Alckmin (PSDB).
Dizendo-se decepcionado com a gestão do irmão, que não vê desde a posse (em 1º de janeiro de 2003), Jackson afirmou que a administração de Lula é marcada pela escolha de uma equipe ruim.
Mal assessorado
"Ele é muito mal assessorado. Começou errando quando não soube escolher sua equipe", avaliou. "Não sou só eu quem está decepcionado com o governo Lula. É o Brasil inteiro", prosseguiu.
Jackson, que mora em Mongaguá, no litoral sul de São Paulo, com a mulher e três filhos, lamenta os escândalos de corrupção que marcaram o governo do irmão mais velho. Mas diz não acreditar que Lula ´não sabia´ de nada.
"É impossível que ele não soubesse de nada. Seria muita ingenuidade acreditar nisso", disse ontem, em entrevista, por telefone, ao Estado de S. Paulo.
"Não era isso o que esperávamos dele. Todos esperávamos um governo com mais coerência", observou. Para Jackson, o governo do petista merece, no máximo, ´nota 5 ou 6´.
Ressentimento
O irmão do presidente-candidato vai além. Disse que Lula demorou para afastar os ministros envolvidos nos escândalos de corrupção e que continua tendo relacionamento estreito com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares - acusado de ser o operador do mensalão - e com José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil e deputado cassado. "Eles continuam todos comendo no mesmo prato", acusou.
Sobre a escolha de votar em Alckmin, Jackson disse que o tucano é, desde o início da campanha, a ´melhor opção´ apresentada. "Eu sou contra a reeleição, ainda mais no caso do governo Lula, que deixou a desejar". Além do mais, disse ele, "o Alckmin pode representar mudança." Jackson contou que desde que assumiu a Presidência o irmão nunca mais procurou a família. "Eu falo apenas com os meus irmãos de São Paulo, como o Frei Chico", disse.
"Mas agora acho que alguém vai me ligar para reclamar da minha decisão." E logo avisa: "Vou com o Alckmin. Não tem jeito."

Terceiro:
Resumo: Alejandro Peña Esclusa, presidente da Força Solidária - que organizou as passeatas-monstro contra Hugo Chávez - denuncia: o Foro de São Paulo vive de narcotráfico, seqüestro, assalto a banco e roubo de gado.
Interrogado pelos jornalistas, Raúl Reyes, líder guerrilheiro colombiano, admitiu em sua recente visita à Venezuela que as FARC formam parte do chamado Foro de São Paulo. Vejamos a que se referia.
Depois da queda do Muro de Berlim em 1989 e da derrubada do comunismo na ex-União Soviética, Fidel Castro decidiu substituir o apoio que recebia do Bloco Oriental pelo de uma transnacional latino-americana.
Aproveitando o poder parlamentar que tinha o Partido dos Trabalhadores (PT) no Brasil, Fidel Castro convocou em 1990, junto com Luis Inácio “Lula” da Silva, todos os grupos guerrilheiros da América Latina a uma reunião na cidade de São Paulo. Além do próprio PT e do Partido Comunista de Cuba, acudiram ao chamado o Exército de Libertação Nacional (ELN) e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC); a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) da Nicarágua; a União Revolucionária Nacional da Guatemala (URNG); a Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN) de El Salvador; o Partido da Revolução Democrática (PRD) do México; e várias dezenas mais de grupos guerrilheiros e partidos de esquerda da região que iam se juntando ao longo dos anos, como o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) do México. Alí decidiram formar uma organização que se auto-denominou Foro de São Paulo.

E AGORA VEJA SE CONSEGUE DORMIR POR JUSTIFICAR O INJUSTIFICÁVEL.

2006-10-18 12:34:24 · answer #2 · answered by alcirflorentino 7 · 0 0

vai tomar nu ** tambem seu ***** ou sua rapariga

2006-10-18 12:30:33 · answer #3 · answered by jussiee s 1 · 0 0

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