Quarta, 18 de outubro de 2006, 12h35
Alckmin: se Lula for reeleito, governo acaba antes de começar
Maria Clara Cabral
Direto de Brasília
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O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, previu nesta quarta-feira que um eventual segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva seria fraco demais e que, na prática, acabaria antes mesmo de começar. "Já fui reeleito. Reeleição é um pouco mais do mesmo", disse Alckmin ao participar de um tipo de sabatina na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Brasília."Se ele (Lula) for reeleito, acaba antes de começar. Já começa (o mandato) discutindo 2010", afirmou o tucano.
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Além de críticas ao crescimento do País, Alckmin também disparou contra a questão ética do governo petista. "Tivemos um verdadeiro descalabro nesta questão", afirmou Alckmin. Para ele, o governo Lula não aprendeu com os atos de corrupção e que essas não foram questões pontuais, mas sim continuadas. "Com isso, nós retrocedemos na questão da política. Na realidade, houve uma grande promiscuidade entre o público e o privado. Tivemos conseqüências com a corrupção".
As questões relacionadas aos serviços públicos como a educação, a saúde e a segurança também foram alvo de críticas por parte do tucano. Alckmin se defendeu sobre os ataques do PCC em São Paulo, mostrando dados de que durante o seu governo no Estado os índices de homicídio e de latrocínio diminuíram significativamente. Alckmin também mencionou a crise no setor da agricultura e fez um alerta de que como conseqüência disso os preços de alimentos básicos podem aumentar no próximo ano. Privatizações
O candidato tucano se defendeu das acusações do presidente Lula de que caso eleito Alckmin privatizaria instituições como Banco do Brasil. Ele deu a entender que o PT fez privatizações dos órgãos públicos indiretamente colocando pessoas de confiança nas instituições. "O que se sabe pela imprensa é apenas a ponta do iceberg ... é inacreditável a privatização dos órgãos públicos feitas pelo PT e seus aliados". As afirmações de Alckmin foram feitas durante sabatina na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Brasília. O candidato à reeleição, presidente Lula, foi convidado, mas alegando motivo de agenda, não compareceu.
2006-10-18
05:10:18
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8 respostas
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perguntado por
Anonymous
em
Governo e Política
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