Imagino que o assunto deve ser sobre:
12 de outubro de 2006 - 13:41
Irmão de Lula declara voto em Alckmin
Jackson critica corrupção e acusa petista de ´comer no mesmo prato´ de acusados
Ana Paula Scinocca
SÃO PAULO - Jackson Inácio da Silva, um dos irmãos do presidente e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), já definiu seu voto. Ao contrário do que se poderia imaginar, o mestre de obras de 52 anos - nove a menos do que o irmão presidente - vai repetir no dia 29 o que já fez no primeiro turno: votar em Geraldo Alckmin (PSDB).
Dizendo-se decepcionado com a gestão do irmão, que não vê desde a posse (em 1º de janeiro de 2003), Jackson afirmou que a administração de Lula é marcada pela escolha de uma equipe ruim.
Mal assessorado
"Ele é muito mal assessorado. Começou errando quando não soube escolher sua equipe", avaliou. "Não sou só eu quem está decepcionado com o governo Lula. É o Brasil inteiro", prosseguiu.
Jackson, que mora em Mongaguá, no litoral sul de São Paulo, com a mulher e três filhos, lamenta os escândalos de corrupção que marcaram o governo do irmão mais velho. Mas diz não acreditar que Lula ´não sabia´ de nada.
"É impossível que ele não soubesse de nada. Seria muita ingenuidade acreditar nisso", disse ontem, em entrevista, por telefone, ao Estado de S. Paulo.
"Não era isso o que esperávamos dele. Todos esperávamos um governo com mais coerência", observou. Para Jackson, o governo do petista merece, no máximo, ´nota 5 ou 6´.
Ressentimento
O irmão do presidente-candidato vai além. Disse que Lula demorou para afastar os ministros envolvidos nos escândalos de corrupção e que continua tendo relacionamento estreito com o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares - acusado de ser o operador do mensalão - e com José Dirceu, ex-chefe da Casa Civil e deputado cassado. "Eles continuam todos comendo no mesmo prato", acusou.
Sobre a escolha de votar em Alckmin, Jackson disse que o tucano é, desde o início da campanha, a ´melhor opção´ apresentada. "Eu sou contra a reeleição, ainda mais no caso do governo Lula, que deixou a desejar". Além do mais, disse ele, "o Alckmin pode representar mudança." Jackson contou que desde que assumiu a Presidência o irmão nunca mais procurou a família. "Eu falo apenas com os meus irmãos de São Paulo, como o Frei Chico", disse.
"Mas agora acho que alguém vai me ligar para reclamar da minha decisão." E logo avisa: "Vou com o Alckmin. Não tem jeito."
2006-10-17 21:20:54
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answer #3
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answered by alcirflorentino 7
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O doleiro Toninho da Barcelona, que teria operado o esquema do PT no exterior, é acusado de movimentar ilegalmente 190 milhões de dólares nos Estados Unidos. Ele foi preso durante a Operação Farol da Colina, realizada em agosto do ano passado, às vésperas da eleição municipal. Nessa operação, foram presos 62 doleiros, quase todos clientes do Trade Link. Outra coincidência: num de seus depoimentos na Câmara, Roberto Jefferson contou que o PT ficou de lhe dar 20 milhões de reais, mas entregou apenas 4 milhões - e Jefferson foi cobrar o resto. O então ministro José Dirceu explicou que o PT estava com o caixa no vermelho com as seguintes palavras: "Roberto, a Polícia Federal é meio tucana. Botou em cana 62 doleiros agora, véspera de eleição. A turma que ajuda não está podendo internar dinheiro no Brasil".
Fonte: Federação Nacional dos Policiais Federais
2006-10-17 21:15:52
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answer #4
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answered by Zack Doppler 4
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