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CARTA A FREI BETO
(Por GERALDO JOSÉ CHAVES)
Brasília, 04 de agosto de 2005
Prezado Frei Beto,
Saúde e vida longa é o que lhe desejo.
Como é esta a primeira vez que me dirijo ao senhor, talvez, por formalidade, devesse chamá-lo pelo seu nome completo - Reverendo Senhor CARLOS ALBERTO LIBÂNIO CHRISTO. Todavia, se assim o fizer, quase ninguém irá saber de quem se trata. Por isso, permita-me chamá-lo simplesmente FREI BETO, apelativo pelo qual o senhor é nacionalmente conhecido.
Dito isto, passemos direto ao assunto que motivou esta carta.
Li, com uma ponta de satisfação, o seu artigo intitulado "SALVEMOS O PT", publicado no Correio Braziliense que circulou no dia 29/07/2005.
De início, devo lhe dizer que não vou atender ao seu apelo, pelos motivos que ofereço a seguir.
Voltando ao seu artigo, confesso que gostei tanto que até selecionei alguns trechos. Rogo sua licença para transcrevê-los e, adiante, sobre eles fazer alguns comentários:
1. "O fato de alguns dirigentes do partido terem agido em contradição com a ética não significa que houve conivência do conjunto de sua direção..."
2. "O PT não merece ser levado na enxurrada do esgoto destampado pelo Deputado Roberto Jefferson".
3. "...como bem percebeu o presidente Lula ao apoiar as CPIs".
4. "Se o PT naufragar junto com seus dirigentes alvos de suspeitas, em qual outro horizonte os pobres haverão de canalizar suas esperanças?"
5. "A hipótese de esgarçadura do PT, advogada por setores retrógrados da política brasileira, é uma ameaça à estabilidade democrática".
6. "A luta armada interessa hoje, no Brasil, a apenas dois setores: aos fabricantes de armas e à extrema direita, saudosa dos tempos em que o fuzil subjugava a lei".
7. "O PT é fiador de uma incomensurável esperança, hoje centralizada no governo Lula".
8. "Não é a corrupção que mais ameaça o PT. É o risco de o partido não cumprir o seu papel histórico de agente de transformação social".
A grande virtude de seu artigo, meu caro Frei Beto, é reconhecer que o seu partido não tem competência para governar o país, pois lhe faltam quadros com formação política adequada para, pelo menos, saber fazer a distinção entre o que é governo e o que é partido político (daí vem a minha satisfação). O grande erro do PT foi julgar-se o próprio governo; confundir-se com ele; assumir atitudes de governo; sentar-se à mesa onde são tomadas as grandes decisões nacionais.
O Partido dos Trabalhadores nasceu para ser partido único, pois só assim teria esperanças de sobreviver e levar adiante o seu fracassado projeto de poder. É simplesmente impressionante como essa agremiação demonstra dificuldades para conviver com o regime democrático.
O PT é o retrato de seus próprios fundadores, todos eles pessoas que mantêm fortes ligações com o marxismo-leninismo, regime que ainda luta desesperadamente para emergir dos escombros do muro de Berlim. Só vocês e mais alguns pregoeiros do atraso, como Fidel Castro e Hugo Chavez, não percebem.
Mas vamos aos comentários que pretendo fazer sobre os trechos que selecionei em seu artigo:
1. A lambança que os brasileiros estão assistindo foi criada, principalmente, pelos senhores Zé
Genoíno (ex-Presidente do PT), Delúbio Soares (ex-Tesoureiro do PT), Silvio Pereira (ex-Secretário-Geral do PT) e por Zé Dirceu (ex-Primeiro Ministro do governo do PT, aquele do: "este governo não "róba", não deixa "robá" e pune quem "róba")(sic) (pode até parecer, mas não é piada). A que outros dirigentes do partido o senhor se refere?
2. Se o Deputado Roberto Jefferson não tivesse levantado a tampa do esgoto, de que forma iríamos tomar conhecimento dos podres do PT? A roubalheira continuaria solta, roendo as entranhas do governo, com o conhecimento e a complacência de toda a sua cúpula. E olhe que a pústula mal começou a ser espremida. Quando o bisturi da CPI dos Correios cortar mais fundo, muita secreção fétida ainda será excretada.
3. Meu caro Frei Beto, o seu Presidente "Lulla" (o duplo "l" é proposital - por favor, considere um verde e o outro, amarelo, pois não há como deixar de reconhecer a grande similitude com o governo Collor) só apoiou as CPIs quando percebeu que elas eram irreversíveis. Antes, tentou por todos os meios, possíveis e imagináveis, impedi-las. Somente Deus e o mundo sabem disso, e mais ninguém.
4. "Se o PT naufragar"? - Ora, meu caro Frei Beto, parece que o senhor não acompanha os acontecimentos, que ocorrem numa rapidez espantosa. A cada declaração de Roberto Jefferson, o nó fica um pouco mais apertado no gogó do governo. O PT já está no fundo do oceano de lama que ele mesmo criou. É a criatura consumindo o criador! O partido pode até ser recriado, mas com
outro nome. Se for mantida a mesma sigla, será sempre reconhecido - adotando as expressões que o senhor mesmo usou no início do seu artigo - como o "Partido do Trambique, da Trapaça ou da Tramóia". Deveriam, por acaso, os nossos pobres se mirar no exemplo que o PT deu e ainda está dando ao país?
Tenha a santa paciência! Não dá mais p'ra agüentar tanta podridão, tanta mentira e tanta safadeza!
5. Que ameaça maior poderia haver para a democracia que a gigantesca estrutura de corrupção (algo, nesse volume, jamais visto no país) que se instalou dentro do PT e se espalhou como raiz de espinho-agulha? Que ameaça maior poderia haver para a democracia que a presença nefasta de Zé Dirceu na vida pública brasileira?
Que ameaça maior poderia haver para a democracia que a perniciosa influência exercida no governo por Delúbio Soares, Silvio Pereira, Marcos Valério e outros da mesma laia? Sei que, intimamente, o senhor concorda comigo.
6. E por falar em luta armada, meu caro Frei Beto, como vai o MST? (o senhor deve saber pois, afinal, é um de seus fundadores) Não me refiro, é claro, aos trabalhadores que apenas desejam um pedaço de terra para cultivar.
Refiro-me àquele grupelho altamente treinado em técnicas de guerrilha (por acaso isto lhe soa familiar?), liderado pelo senhor Stédile, que usa os inocentes úteis como massa de manobra para invadir propriedades alheias e causar grande perturbação no campo.
7. A única coisa da qual o PT consegue ser fiador é de uma proposta de socialismo de porão, que visa à perpetuação do poder nas mãos de seus dirigentes, sem nenhum outro compromisso sério.
8. Depois de tudo o que seu partido aprontou (o pouco que conhecemos até o momento já é suficiente para fazer o céu desabar sobre a terra), que papel histórico o senhor deseja para ele? A transformação que o PT tinha a fazer, já fez: transformou o país num imenso lodaçal. A propósito, ofereço-lhe um pequeno trecho de um artigo do ótimo jornalista, Rubem Azevedo Lima, publicado no Correio Braziliense do dia 01/08/2005, que tem como título "PELEGUISMO INTERNACIONAL":
"Lula...entregou os aposentados à sanha da agiotagem bancária. Fez os juros renderem aos investidores e bancos, num ano, R$ 95 bilhões, mais de duas vezes o déficit anual da Previdência. Criou o leilão da Amazônia e o duplo imposto sobre aposentadorias. Deu os fundos previdenciários e a Casa da Moeda ao peleguismo fabiano. Ao G-8 deu motivos para rir; ao Brasil, para chorar."
Vem sendo dito e repetido na imprensa que o PT precisa se livrar das más companhias. Não saberia dizer ao certo quem são essas más companhias. As boas, com toda certeza, são Zé Dirceu, Zé Genoíno, Delúbio Soares, Silvinho Pereira, Marcelo Sereno, João Carlos Genu, Duda Mendonça, Waldomiro Diniz, Marcos Valério, Waldemar Costa Neto, Roberto Jefferson, Bispo Rodrigues,
José Janene, Pedro Henry, Luiz Gushiken (o Ho Chi Min brasileiro), José Borba (a lista é enorme. Apenas citei alguns. O senhor deve conhecê-los melhor que eu).
Não lhe invejo por sua disposição de iniciar uma campanha para tentar salvar o PT. Será uma missão a Garcia. Fica muito difícil, meu caro Frei Beto, quase impossível, explicar à opinião pública por que tanto esforço para querer salvar um partido que, além de ser o responsável por toda essa
sujeira que hoje emporcalha a vida nacional, tem pesando contra si fundadas suspeitas de ter recebido dinheiro até das FARC.
São por estas e outras razões, meu caro Frei Beto, que não tenho a menor disposição para atender ao seu apelo de ajudar a salvar o PT. Nada mais há para ser salvo. Enterre bem fundo os cacos daquilo que um dia foi um partido político e viva a sua vida.
Li e reli esta carta inúmeras vezes para ver se, inadvertidamente, deixei escapar alguma palavra, alguma expressão que pudesse ser entendida como uma descortesia ou ofensa ao senhor. Tenho um grande respeito pelos religiosos, embora o senhor, como tal, algumas vezes, não tenha demonstrado grande apreço pelos preceitos da Santa Madre Igreja.
Como não tenho o seu endereço postal nem o eletrônico, e nem tampouco disponho, como o senhor, de um jornal para escrever, vou divulgar esta carta na internet, na esperança de que alguém dela lhe dê conhecimento.
Rogando ao Grande Arquiteto do Universo para que ilumine a sua trilha, devo dizer-lhe, com grande vergonha e arrependimento, que votei em "Lulla", erro imperdoável, mas que pretendemos, eu e minha família, e, ao que tudo indica, os 53 milhões de ludibriados que o elegeram, reparar em 2006.
Um grande e fraterno abraço, do
Geraldo José CHAVES
Delegado de Polícia Federal aposentado e envergonhado
diante de tanta podridão
OBS: GERALDO CHAVES FOI SECRETÁRIO DE SEGURANÇA NO GOVERNO CRISTOVAM BUARQUE NO DF.
2006-10-17 18:20:40
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answer #5
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answered by jo㯠antonio g 4
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Pato ao molho cítrino
Ingredientes:
1 pato limpo
1/2 limão
2 laranjas
6 tangerinas
4 colheres (sopa) de manteiga
1 folha de louro
2 colheres (sopa) de conhaque
4 colheres (sopa) de açúcar
2 colheres (sopa) de vinagre de vinho branco
sal e pimenta-do-reino a gosto
Preparação: Esprema o limão, 1 laranja e 3 tangerinas, misture e coe o sumo. Descasque e separe em gomos as laranjas e as tangerinas restantes.
Prepare o pato para a cozedura. Lave o pato, coloque-o numa panela com bastante água a ferver e deixe imerso durante 5 minutos.
Retire o pato do lume e escorra a água. Em seguida, seque-o bem com um secador de cabelos.
Esta técnica é utilizada para manter os poros da carne bem abertos. Limpe o excesso de gordura, usando uma toalha de papel.
Em seguida, amarre o pato com um barbante de cozinha para manter bem as fibras. Para assar o pato, use uma grade sobre a assadeira de modo que a carne não fique em contato com a gordura. Depois disso, numa panela, refogue o pato de modo uniforme com a manteiga e o louro.
Regue com conhaque e flambe. Assim que apagar a chama, adicione o sumo. Tempere com sal e pimenta-do-reino e deixe cozinhar em lume médio por 30 minutos, banhando a carne de vez em quando com o caldo da cozedura. Adicione, em seguida, os gomos de laranja e tangerina inteiros, o açúcar e o vinagre. Misture, acerte o sal e prossiga com a cozedura por mais 15 minutos, ou até que a carne esteja bem cozida e dourada. Transfira o pato para uma travessa e decore com os gomos. Se preferir, decore com algumas fatias de laranja com a casca. Deixe encorpar, se necessário, o caldo da cozedura em lume forte e despeje sobre o prato.
2006-10-17 18:19:17
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answer #8
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answered by gatofelix2000009 6
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