English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

2006-10-17 11:12:25 · 12 respostas · perguntado por Belita 1 em Animais de Estimação Cães

12 respostas

Belita, Tomara que não seja com seu cãozinho , mas ocorre sim.A insuficiência renal crônica pode afetar cães de qualquer raça, sexo e idade. A idade media em que ocorre maior incidência de insuficiência renal crônica em cães é sete anos. A insuficiência renal crônica de origem genética (hereditária) costuma ocorrer nas seguintes raças: Basenji, Beagle, Bull Terrier, Cairn Terrier, Chow Chow, Cocker Spaniel, Dobermann Pinscher, Pastor Alemão, lhasa Apso, Schnauzer, Norwegian Elkhound, Rottweiler, Samoieda, Shar Pei, Shih Tzu e Poodle.
Caso perceba alguma anomalia com seu cão procure um veterinário de sua confiança.

2006-10-17 11:17:24 · answer #1 · answered by O GRANDE MESTRE 3 · 1 0

ocorre sim..é uma pena!!!!!!!!!!!

2006-10-20 06:19:26 · answer #2 · answered by Anjojully 4 · 0 0

É até bem comum...!
Um veterinário pode avaliar, as vezes é necessário o transplante ou a hemodiálise, sendo processos muito caros e praticamente indisponível para a maioria dos animais (até mesmo para o homem!) , são recursos que dificilmente utilizados.
----------------
A Hemodiálise é o processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do sangue como a creatinina e a uréia. A hemodiálise é realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou aguda, já que nesses casos o organismo não consegue eliminar tais substâncias devido à falência dos mecanismos excretores renais.

Basicamente a separação por diálise é um processo lento que depende das diferenças entre o tamanho das partículas e entre os índices de difusão dos componentes coloidais e cristaloidais. Quando uma mistura é posta num recipiente de colódio, pergaminho, ou celofane e submersa em água, os íons e pequenas moléculas atravessam a membrana, deixando as partículas coloidais no interior do recipiente.

Na hemodiálise, o sangue é obtido de um acesso vascular (cateter venoso central ou fístula artério-venosa) e impulsionado por uma bomba até o filtro de diálise, também conhecido como dialisador. No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise (também conhecida como dialisato) através de uma membrana semipermeável, permitindo assim, as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisato. Após ser retirado do paciente e passado através do dialisador, o sangue “filtrado” é então devolvido ao paciente pelo acesso vascular.

As máquinas de hemodiálise possuem vários sensores que tornam o procedimento seguro e eficaz. Os principais dispositivos presentes nas máquinas de diálise são: monitor de pressão, temperatura, condutividade do dialisato, volume de ultrafiltração, detector de ar, etc.


Uma sessão convencional de hemodiálise tem, em média, duração de 4 horas e freqüência de 3 vezes por semana. Entretanto, de acordo com as necessidades de cada paciente, a sessão de hemodiálise pode durar 3 horas e meia ou até mesmo 5 horas, e a freqüência pode variar de 2 vezes por semana até hemodiálise diária para casos seletos.


Mecanismos de transferência de massas

* Difusão : solutos urêmicos e potássio, difundem-se do sangue do para a solução de diálise, obedecendo a um gradiente de concentração.

* Ultrafiltração: uma pressão hidrostática maior no compartimento do sangue e menor no compartimento do dialisato, favorece a passagem de líquido do sangue para o dialisato, permitindo a retirada de volume do paciente.

* Convecção: a diferença de pressão entre o compartimento do sangue e dialisato, favorece a saída de líquidos do sangue, arrastando consigo solutos de baixo peso molecular. Esse arraste de solutos é conhecido como convecção.

* Adsorção: é a impregnação de substâncias nas paredes da membrana semipermeável.



Dialisador

O filtro é constituído por dois compartimentos: um por onde circula o sangue e outro por onde passa o dialisato. Esses compartimentos são separados por uma membrana semipermeável e o fluxo de sangue e dialisato são contrários, permitindo maximizar a diferença de concentração dos solutos em toda a extensão do filtro.

As membranas são compostas por diferentes substâncias: celulose, celulose modificada (celulose acrescida de acetato) e substâncias sintéticas (polissulfona, etc). Existem diferentes tipos de filtros, cada um com características próprias como por exemplo, clearance de uréia e maior ou menor área de superfície. Assim, podemos escolher um determinado filtro de acordo com as condições clínicas e necessidades de cada paciente. A escolha do dialisador é dada pelo peso do paciente, pela tolerância à retirada de volume e pela dose de diálise necessária.

Atualmente os dialisadores passam por uma prática segura de reprocessamento, o qual limpa, analisa performance e esteriliza o mesmo. Os dialisadores são reutilizados sempre pelo mesmo paciente. Afim de evitar riscos de contaminação, doentes com sorologia HIV+, não são enquadrados na prática de reutilização do dialisador.


Dialisato

A solução de diálise contém solutos (Na, K, bicarbonato, Ca, Mg, Cl, acetato) que irão entrar em equilíbrio com o sangue durante o processo dialítico, mantendo assim a concentração sérica desses solutos dentro dos limites normais.

É importante ressaltar que a água usada durante a diálise deve ser tratada e sua qualidade monitorada regularmente. A presença de compostos orgânicos (bactérias) e inorgânicos (Al, Flúor, Cloramina, etc.) podem causar sintomas durante a hemodiálise ou induzir alterações metabólicas importantes.

A máquina de hemodiálise mantem controle total sobre o dialisato, como nível de condutívidade e temperatura da solução, afim de evitar possíveis complicações durante o tratamento.


Anticoagulação

A anticoagulação deve ser feita para evitar a coagulação do sangue no circuito de diálise. Pode-se usar heparina não fracionada ou de baixo peso molecular, com infusão em bolus ou mesmo de maneira contínua. A diálise sem heparina deve ser usada sempre em pacientes com alto risco para sangramento. Para isso utiliza-se alto fluxo de sangue e lavagem do circuito com soro fisiológico a cada 30 minutos. Os fatores que favorecem a coagulação do sistema são: baixo fluxo de sangue, hematócrito alto, catéter endovenoso, alta taxa de ultrafiltração e transfusões intradialíticas.

O paciente não recebe anticoagulação quando a pressão arterial estiver com a diastólica acima de 110mmHg, exemplo: 190x120mmHg; uma vez que tal situação aumento risco para a ocorrência de um acidente vascular encefálico de origem hemorrágica.


Conceitos

* Hemodiálise: a solução de diálise passa pelo filtro, ocorrendo trocas de solutos com o sangue por difusão, ultrafiltração e convecção. Nesse processo, a quantidade de líquido removida é de 3 a 6 litros, levando de três a cinco horas em terapia convencional.

* Hemofiltração: não se usa a solução de diálise, ocorrendo somente a ultrafiltração e convecção. Nesse caso, é utilizado dialisador de alto fluxo, ou seja, bastante permeável à água. Sendo assim, o volume de líquido retirado do paciente é de 30 a 50 litros por dia. Por esse motivo é infundida uma solução de reposição a fim de compensar essa enorme perda de volume.

* Hemodiafiltração: é a combinação da hemodiálise e hemofiltração. Usa-se solução de diálise e filtro de alto fluxo permitindo uma ultrafiltração de 30 a 50 litros por dia, com a necessidade de se utilizar solução de reposição.

2006-10-19 15:30:32 · answer #3 · answered by Refon 2 · 0 0

sim

2006-10-18 07:58:02 · answer #4 · answered by Carlos 3 · 0 0

Insuficiência Renal Crônica em Cães
Dr. Marcio Bernstein - 20/01/2004
Insuficiência renal canina crônica

Animais Afetados:

cães

A insuficiência renal crônica pode afetar cães de qualquer raça, sexo e idade. A idade media em que ocorre maior incidência de insuficiência renal crônica em cães é sete anos. A insuficiência renal crônica de origem genética (hereditária) costuma ocorrer nas seguintes raças: Basenji, Beagle, Bull Terrier, Cairn Terrier, Chow Chow, Cocker Spaniel, Dobermann Pinscher, Pastor Alemão, lhasa Apso, Schnauzer, Norwegian Elkhound, Rottweiler, Samoieda, Shar Pei, Shih Tzu e Poodle.

Visão Geral

A insuficiência renal crônica, ou IRC, é uma doença grave geralmente encontrada em cães idosos, porem pode ocorrer em qualquer idade. Os sinais mais comuns da enfermidade são: polidipsia (aumento do consumo de água) e poliúria (micção em excesso).

A insuficiência renal crônica é causada por um processo normal de envelhecimento, devido ao declínio do funcionamento renal com o tempo. Tambem ocorre após longos períodos de insultos renais decorrentes de doença periodontal, hipertensão arterial, diabetes e outras endocrinopatias, infecções, hematozoários, filariose etc...Os sinais mais comuns da doença, como o aumento do consumo de água e micção freqüente, são tentativas do organismo de compensar a perda das funções renais, eliminando resíduos que se acumularam na corrente sanguínea.

Como a doença é progressiva e irreversível, o prognóstico para os cães afetados é ruim. Embora o tratamento raramente melhore as funções renais dos cães afetados, pode aliviar os sintomas e trazer um maior conforto para o animal. Cães afetados pela enfermidade têm uma expectativa de vida que pode variar de meses a alguns anos, dependendo dos fatores causais e de como estes fatores são tratados.


Sinais Clínicos

Os sinais clínicos mais comuns de insuficiência renal crônica são, polidipsia, aumento do consumo de água, e poliúria, ou micções mais freqüentes. Outros sinais são, letargia, anorexia, perda de peso, vômitos, diarréia, úlcera gástrica e/ou intestinal, mau hálito, fraqueza e intolerância ao exercício, ou inabilidade de se exercitar normalmente sem se cansar. Se associada à hipertensão ou pressão alta, a insuficiência renal crônica pode levar à cegueira.

Sintomas

Ver Sinais Clínicos.

Descrição

A insuficiência renal crônica é uma desordem causada pelo mau funcionamento gradual dos rins ou pelas conseqüências de longo prazo de uma insuficiência renal aguda. Os rins têm algumas funções essenciais à sobrevivência tais como a excreção, a reabsorção de fluidos e alguns processos endócrinos. Eles filtram os resíduos da corrente sanguínea, de forma a excretá-los do corpo através da urina. Os rins também produzem hormônios como eritropoietina, que estimula a medula óssea a produzir novas hemácias (glóbulos vermelhos). Os sintomas da insuficiência renal crônica geralmente aparecerão quando setenta e cinco por cento do rim de um cão já estiverem comprometidos.

Os sinais mais comuns da doença, como o aumento do consumo de água e a urina em grandes volumes, são tentativas do organismo de compensar a perda das funções renais, eliminando resíduos que se acumularam na corrente sanguínea.

A causa mais comum da insuficiência renal crônica é o processo normal de envelhecimento, que provoca a perda gradual das funções renais. Como a doença é progressiva e irreversível, o prognóstico para os cães afetados é ruim. A meta primordial do tratamento é aliviar os sintomas que comprometem a qualidade de vida do cão. Dependendo de quão rápido seja o progresso da doença, os cães afetados podem sobreviver de semanas até anos. Outras causas comuns são a doença periodontal negligenciada, uso abusivo de antiinflamatórios por longo tempo, hipertensão, doenças cardíacas, hematozoários, endocrinopatias etc...

Diagnóstico

O veterinário vai primeiro identificar e corrigir qualquer doença renal pré-existente que possa exacerbar ou mascarar a insuficiência crônica, assim como todo e qualquer fator que esteja originando novos insultos renais. Um diagnóstico de insuficiência renal crônica necessita de exame físico e diversos testes laboratoriais. O exame físico do animal afetado geralmente revela desidratação, rins pequenos ou irregulares, caquexia ou grande perda de peso, membranas mucosas ou gengivas descoradas, úlceras orais e mau hálito ( hálito urêmico ). Os testes de laboratório devem incluir hemograma completo e análise bioquímica de sangue e exame de urina. Outros exames, como cultura de urina, radiografias, ultra-som, tomada da pressão sanguínea e biópsia, podem ser indicados para se obter um diagnóstico completo da causa da doença. Alguns destes exames requerem consulta a um especialista em nefrologia veterinária.

Prognóstico

O prognóstico de um cão afetado pela insuficiência renal crônica depende da gravidade da doença. Em alguns casos, os sintomas já são muito graves a ponto da enfermidade ser irreversível e não reagir a tratamento algum. Independentemente da gravidade, devido à insuficiência renal crônica ser progressiva e irreversível, os cães afetados têm um prognóstico ruim e podem sobreviver por meses ou alguns anos.

Transmissão ou Causa

Muitos casos de insuficiência renal crônica tem origem idiopática, ou não tem causa específica, além do processo normal de envelhecimento do cão. Em alguns casos, sabe-se que os seguintes problemas podem causar a enfermidade, doença renal hereditária e congênita, nefrotoxinas, ou toxinas renais, hipercalcemia, ou alta dosagem de cálcio no sangue, glomerulonefrite, ou inflamação das estruturas internas do rim, pielonefrite, ou infecção renal, rins policisticos, pedras nos rins, obstrução urinária crônica, certos medicamentos; e linfoma, que é um tipo de câncer. Além desses fatores , a doença periodontal,doenças auto-imunes, a hipertensão arterial e os hematozoários atuam fortemente na deterioração dos rins levando à casos de insuficiência renal crônica

Tratamento

Cães com insuficiência renal crônica moderada podem ser tratados em casa, com medicamentos e dietas apropriadas. O veterinário poderá prescrever ração canina com menor teor de proteína, fósforo e sódio do que a normal e assim reduzir a carga de trabalho dos rins.

Cães com insuficiência renal crônica devem beber água fresca todo o tempo. Podem ser receitados medicamentos para controlar a náusea, inapetência, desequilíbrio mineral e eletrolítico, deficiências hormonais e pressão sanguínea alta. Cães com insuficiência renal crônica moderada podem precisar de administração de soro por via subcutânea, além de monitoramento feito por médico veterinário, regularmente. A freqüência das visitas vai depender da gravidade da doença e da reação do animal ao tratamento.

Cães com insuficiência renal crônica grave vão precisar de internação hospitalar para tratamento com soro intravenoso, suplemento nutricional e remédios. Os exames laboratoriais serão monitorados para saber se houve melhoras durante a hospitalização.

Hoje já se encontra disponível o tratamento de suporte tanto da IRA quanto da IRC com o auxílio da HEMODIÁLISE e da DIÁLISE PERITONEAL.
A HEMODIÁLISE assim como a DIÁLISE PERITONEAL são processos de substituição temporária da função renal, diminuindo os niveis de toxinas uremicas. desta forma, melhora-se a condição geral do paciente, evitando que as toxinas acumuladas danifiquem outros sistemas orgânicos (cerebro, estomago, intestinos, sistema cardio-vascular etc...) enquanto ganha-se tempo para permitir que o tratamento instituido, visando a cura ou correção das causas dos insultos renais , surta efeito e se consiga recuperar total ou parcialmente um pouco da função renal. Vale lembrar que a HEMODIÁLISE não é necessária para o resto da vida. Apenas por um curto período suficiente para retirar o animal de um quadro agudo (IRA) ou de uma agudização em casos crônicos (IRC)

Para maiores informações procure a RENAL VET , no Rio de Janeiro, 021- 2275 2391 e em São Paulo 011- 3875 2666.

As complicações associadas à insuficiência renal crônica podem incluir: estomatite urêmica, ou formação de úlceras na boca, gastroenterite, ou inflamação e úlceras no estômago e intestinos, anemia, ou contagem muito baixa de glóbulos vermelhos no sangue, infecções do trato urinário, e hipertensão sistêmica, ou pressão sanguínea alta. A combinação de insuficiência renal crônica e hipertensão pode causar cegueira aguda.

Prevenção

Cães com doença renal hereditária não devem se reproduzir. Os proprietários de cães mais idosos devem ficar atentos para sinais da enfermidade nos filhotes destes animais e procurar aconselhamento veterinário o mais cedo possível.

Animais que apresentem niveis de uréia acima de 150 mg/dl e/ou niveis de creatinina acima de 4,0 mg/dl e que não se recuperem após 48 horas de fluidoterapia intensiva devem ser encaminhados para sessões de hemodiálise precoce a fim de facilitar a recuperação das lesões renais mais rapidamente

Renalvet
Dr. Marcio Bernstein e Dra. Karine Kleine
Responsáveis pelos setores de Nefrologia e Hemodiálise
E-mail: renalvet@br.inter.net

RIO DE JANEIRO
Rua Tereza guimarães, 42, Botafogo
Tel: (21) 2275-2391 3902-7158

SÃO PAULO
Rua Heitor Penteado, 99, Sumarezinho
Tel: 11- 3875 2666 3872 5138

2006-10-17 23:41:46 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

sim definitivamente eles sofrem de insuficiencia renal.
e tbm de quase todas as mesmas doenças e problemas q nos sofremos.pra tanto q os cachorros forao usados em testes para simular diversos tipos de cirurgias q hoje soa bastante comuns como as do coraçao

2006-10-17 21:54:10 · answer #6 · answered by atakaoka 3 · 0 0

Sim, tanto crônica quanto aguda...

2006-10-17 21:50:38 · answer #7 · answered by Bellita 3 · 0 0

Sim e em gatos também.

2006-10-17 21:38:14 · answer #8 · answered by Helena A 5 · 0 0

COM CERTEZA!!!!A CÔR DA URINA MUDA E O CHEIRO TAMBÉM, O CÃO TOMA MAIS AGUA QUE O COSTUMEIRO.SÓ EXAME DE URINA PARA CONFIRMAR.

2006-10-17 19:15:51 · answer #9 · answered by laura_gotto 2 · 0 0

Um dos meus bichinhos tem .. falência nos rins,
em função de ser alérgico
e vir sendo medicado há 12 anos ..com corticóide.
( mínima concentração).
Está na fase terminal ..
e a medicação, não faz mais efeito.

2006-10-17 18:20:47 · answer #10 · answered by Betty 6 · 0 0

fedest.com, questions and answers