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Esse é o poeta que almocará comigo
no concurso de um dia aqui no yahoo kkkk
os outros também foram magníficos olhe lá nas respostas
o tema da pergunta é quem quer almocar comigo?


AM O R

Sinto o perfume da flor
No sorriso do inocente
Espelhando pureza e amor
No fundo da alma da gente.

Um afago de criança,
Em alegria sem freio,
É o mel da bonança
No côncavo do seio.

Gorjeio de beija-flor
Na fofura da grama,
Complacência do amor
Na alma de quem ama.

Peregrino é o amor
No âmago do vivente,
Quando puro é ardor,
Sendo falso, é ausente!

Uma estrela a brilhar
Piscando na imensidão,
É como o lacrimejar
Da saudade no coração.

O verdadeiro amor
Só é visto no infante
Que, não cobra favor,
Do adulto farsante.

Amar é multiplicar
Parcelas de afeição
Diminuindo o penar
Na soma da ilusão!

(S/A/Baracho)
Fonte(s):

MÃOS POSTAS...SUPLICANDO (Livro meu inédito)

2006-10-17 09:26:45 · 4 respostas · perguntado por Anonymous em Artes e Humanidades Outras - Artes e Humanidades

4 respostas

Lindíssimo. Mas gostei mesmo foi do seu retrato. Uáu!

2006-10-17 09:43:06 · answer #1 · answered by Jos2010 6 · 0 0

kitsch! (termo alemão)

2006-10-17 16:37:32 · answer #2 · answered by RON 1 · 0 0

Olha, eu pessoalmente não gosto de poemas melosos. Prefiro os sarcásticos como os do Ferreira Gullar ... este é o que mais gosto ...

Não há vagas


O preço do feijão
não cabe no poema.
O preço
do arroz não cabe no poema.

Não cabem no poema o gás
a luz
o telefone
a sonegação

do leite
da carne
do açúcar
do pão.



O funcionário público
não cabe no poema
com seu salário de fome
sua vida fechada
em arquivos.

Como não cabe no poema
o operário
que esmerila seu dia de aço
e carvão
nas oficinas escuras


– porque o poema, senhores,
está fechado: “não há vagas”

Só cabe no poema

o homem sem estômago
a mulher de nuvens
a fruta sem preço



O poema, senhores,

não fede
nem cheira.

2006-10-17 16:34:39 · answer #3 · answered by Lord Marreta 6 · 0 0

Bonito, mas não tanto quanto à Rua das Rimas de Guilherme de Almeida, o princípe dos poetas brasileiros:
A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino
é uma rua de poeta, reta, quieta, discreta,
direita, estreita, bem feita, perfeita,
com pregões matinais de jornais, aventais nos portais, animais e varais nos quintais;
e acácias paralelas, todas elas belas, singelas, amarelas,
douradas, descabeladas, debruçadas como namoradas para as calçadas;
e um passo, de espaço a espaço, no mormaço de aço baço e lasso;
e algum piano provinciano, quotidiano, desumano,
mas brando e brando, soltando, de vez em quando,
na luz rara de opala de uma sala uma escala clara que embala;
e, no ar de uma tarde que arde, o alarde das crianças do arrabalde;
e de noite, no ócio capadócio,
junto aos lampiões espiões, os bordões dos violões;
e a serenata ao luar de prata (Mulata ingrata que mata...);
e depois o silêncio, o denso, o intenso, o imenso silêncio...
A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino
é uma rua qualquer onde desfolha um malmequer uma mulher que bem me quer
é uma rua, como todas as ruas, com suas duas calças nuas,
correndo paralelamente, como a sorte diferente de toda gente, para a frente,
para o infinito; mas uma rua que tem escrito um nome bonito, bendito, que sempre repito
e que rima com mocidade, liberdade, tranqüilidade: RUA DA FELICIDADE...

2006-10-17 16:31:39 · answer #4 · answered by Peter Punk 4 · 0 0

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