A Paz por Meio da Religião e da Lei
Alguns encaram o Império Romano como bem-sucedida tentativa de conseguir a paz. Sob o seu domínio, uma combinação de lei estabelecida, administração flexível, imponentes legiões e estradas bem projetadas manteve, por alguns séculos, uma estabilidade internacional conhecida como Pax Romana (Paz Romana) em amplas regiões da Ásia Ocidental, da África e da Europa. Com o tempo, porém, o Império Romano sucumbiu à corrupção interna e a invasões, e a Paz Romana ruiu.
Isto ilustra uma triste verdade sobre os empenhos humanos. Depois dum começo promissor, eles geralmente se deterioram. O próprio Deus disse: "A inclinação do coração do homem é má desde a sua mocidade", e esta inclinação má, no fim das contas, não raro sobressai. (Gênesis 8:21) Ademais, o profeta Jeremias disse: "O coração é mais traiçoeiro do que qualquer outra coisa e está desesperado. Quem o pode conhecer?" (Jeremias 17:9) Os humanos são imprevisíveis. As boas intenções duma pessoa podem ser subvertidas pelo ciúme ou pelas ambições egoístas de outras. Ou um governante com elevados princípios pode tornar-se corrupto. Em vista disso, como podem os humanos alguma vez trazer a paz?
No terceiro século AEC relatou-se um notável esforço em prol da paz no subcontinente da Índia. Ali, o poderoso governante chamado Asoca construiu um enorme império por meio de guerras e de derramamento de sangue. Daí, segundo o registro, ele se converteu aos princípios do budismo. Renunciando à guerra, erigiu monumentos em todo o seu domínio com inscrições que visavam ajudar seus súditos a levar uma vida melhor. E seu império aparentemente foi pacífico e próspero.
Tinha Asoca o caminho para a paz? Infelizmente não. Quando o imperador morreu, sua paz morreu com ele, e seu império desmoronou. Isto ilustra que até mesmo os esforços dum governante bem-intencionado e capacitado com o tempo se frustram porque ele tem de morrer. O escritor de Eclesiastes mencionou esse problema ao escrever: "Eu . . . odiei toda a minha labuta . . . que eu deixaria atrás para o homem que viria a suceder-me. E quem sabe se ele se mostrará sábio ou estulto? No entanto, assumirá o controle sobre toda a minha labuta em que trabalhei arduamente e em que mostrei sabedoria debaixo do sol. Também isto é vaidade." - Eclesiastes 2:18, 19.
Sim, a mortalidade humana é um obstáculo insuperável a que se estabeleça uma paz duradoura. O conselho do salmista neste respeito é certamente sábio: "Não confieis nos nobres, nem no filho do homem terreno, a quem não pertence a salvação. Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos." - Salmo 146:3, 4.
2006-10-23 08:06:50
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answer #2
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answered by Marcelo Pinto 4
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Pax Romana
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A Pax Romana, expressão latina para "a paz romana", é o longo período de relativa paz, gerada pelas armas e pelo autoritarismo, experimentado pelo Império Romano. Iniciou-se quando Augusto César, em 29 a.C., declarou o fim das guerras civis e durou até o ano da morte de Marco Aurélio, em 180.
Este termo enquadra-se historicamente nos dois primeiros séculos do Império Romano, instaurado em 27 a. C. por Augusto César. Neste período, a população romana viveu protegida do seu maior receio: as invasões dos bárbaros que viviam junto às fronteiras, o limes.
Pax romana era uma expressão já usada na época, possuindo um sentido de segurança, ordem e progresso para todos os povos dominados por Roma. Tem maior expressão nas dinastias imperiais dos Flávios (68-96) e dos Antoninos (96-192). Plínio, o Antigo, realçava já a "imensa majestade da paz romana, essa dádiva dos deuses que parece ter trazido os Romanos ao mundo para o iluminar".
Império Romano na sua máxima extensão com as conquistas de TrajanoDe facto, a aventura conquistadora dos Romanos nasce com o fim das Guerras Púnicas (264-146 a. C.), eliminado que estava o maior inimigo e potencial entrave para o domínio romano em torno do Mar Mediterrâneo. As conquistas sucedem-se, da Península Ibérica à Turquia. Entre 58 e 51 a. C., a Gália é submetida por Júlio César, que submete também a Germânia renana.
À data da sua morte (44 a. C.), Roma domina quase toda a bacia mediterrânica, que foi completamente conquistada até ao século II d. C., o mesmo acontecendo à Bretanha (actual Inglaterra), no tempo de Cláudio, em 71, e às regiões danubianas - Récia, Panónia, Dácia, Nórica... -, e principalmente na época de Trajano, que chega mesmo à Mesopotâmia. Assim, Roma passa a dominar um vasto império, desde a fronteira da actual Escócia até ao Médio Oriente e do Danúbio ao Egipto e a Marrocos.
Os povos, línguas e costumes eram díspares, as tensões, focos de revolta e ameaças germânicas no limes eram frequentes. Tornava-se necessário, para além de romanizar, estabelecer e manter condições de tranquilidade e paz, para além de segurança e ordem pública. Para isso, o Império servir-se-ia do seu exército, cada vez mais profissional e formado a partir de recrutamentos um pouco por todo o território, regido por códigos e normas extremamente rígidos e dotado de uma organização, armamento e disciplina táctica nunca antes vistos, resultantes das influências dos povos submetidos (como os Macedónios, Cartagineses e Gregos).
A instituição militar vê-se assim orientada para vários objectivos: para além da defesa fronteiriça - 9000 km de limes - contra incursões e pilhagens dos bárbaros, da fortificação de pontos estratégicos, construção de estradas e segurança pessoal das mais altas magistraturas imperiais, a manutenção da paz e da estabilidade no mundo romano cabiam-lhe como tarefa primordial e de grande importância em termos civilizacionais.
Para além de transmitir elementos da cultura, religião e língua romana às regiões onde se fixavam as guarnições militares, bem como a criação de condições favoráveis para o desenvolvimento das economias locais, a sua presença impunha o respeito e a aceitação incondicional da soberania de Roma: a Paz Romana. Era uma paz armada e atingível apenas com a presença dos legionários.
Todavia, essa era a única forma de assegurar uma harmonia mínima e a articulação entre o poder imperial e as vastas regiões a governar, servindo de instrumento de apoio à execução de medidas de carácter administrativo, fiscal e judicial. O apoio e estímulo à colonização latina do Império deve-se também, em grande parte, à presença militar romana, procurando construir-se as quintas, villae ou povoações junto aos aquartelamentos ou próximo de vias militares. As legiões eram assim a garantia de uma conjuntura necessária para o desenvolvimento material e a difusão da civilização romana.
Um bom exemplo de manutenção da pax romana é a prisão e condenação à morte da figura histórica de Jesus Cristo, que, arrastando consigo multidões e auto-intitulando-se Rei dos Judeus, punha em perigo a paz e a estabilidade pretendidas por Roma naquela região, constituindo uma ameaça pública.
Bem treinado e equipado, o exército romano era composto por um conjunto de legiões - cerca de 50 no tempo de Augusto, que depois as reduz para metade -, cada qual com cerca de 6000 homens, que eram colocadas estrategicamente nas regiões onde mais se impunha a sua presença.
Assim, o Império protegia e governava as províncias, permitindo que cada uma elaborasse e administrasse as suas leis e estatutos, à luz do direito romano e aprovadas pelo imperador, tendo em contrapartida de aceitar a fiscalidade romana e o seu controlo militar. As províncias da Península Ibérica, por exemplo, dependiam da VII Legião, sediada em Leon, extremamete activa e reforçada em virtude dos vários focos de insubmissão existentes, particularmente na Lusitânia e nas Vascongadas (actual País Basco).
A Paz Romana foi um dos pilares da civilização romana e da sua difusão e implantação no mundo antigo, responsável pela ordem, tranquilidade, cumprimento da lei e, acima de tudo, da obediência e culto ao imperador.
Pax Americana
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Pax Americana (Latin: "a paz americana") é o período da paz relativa no mundo ocidental desde o fim da segunda guerra mundial em 1945, coincidindo com a posição militar e econômica dominante dos estados unidos. Coloca os estados unidos no papel militar e diplomatic de um império roman de moderno-dia (Pax Romana). Durante este período, nenhum conflito armado emergiu entre as nações ocidentais principais elas mesmas, e nenhuma arma nuclear foi usada, embora os estados unidos e seus aliados fossem envolvidos em várias guerras regionais (tais como a guerra korean, a guerra de Vietnam, a guerra de Afeganistão e a guerra em Iraq) e mantivessem o espionage e operações secretas em vário outras áreas.
O termo Pax americana é usado por ambos os supporters e críticos da política extrangeira unida dos estados, e como tal, ele carrega connotations diferentes dependendo do contexto. Para o exemplo, aparece repetidamente em um original de setembro 2000, reconstruindo defesas de América,o pdf pelo neoconservative pensa do tanque, projeto para o século americano novo, mas é usado também por críticos caracterizar o dominance e o hyperpower americanos como o imperialist na função e na base. Alguns consultam setembro ao 11, a 2001 ataques no pentagon, à New York WTC, e a Pensilvânia nos EUA como o fim do Pax americana.
Índices [hide]
1 heritage de Pax Britannica
2 origens da paz
3 Pax americana como o imperialism
4 veja também
5 notas de rodapé
6 ligações externas
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Heritage de Pax Britannica
Acima até do world.war.i, o Reino Unido tinha jogado o papel do hegemon, onde o contrapeso de poder era o alvo principal. O superiority global de forças armadas e do comércio britânicos foi garantido pelo dominance de uma Europa que falta em estados fortes da nação, e pela presença da marinha real em todos os oceanos e mares do mundo. Em 1905, a marinha real era superior a todos os dois navies combinados no mundo. Forneceu serviços tais como a supressão do piracy e do slavery. Grâ Bretanha também foi além dos mares e desenvolveu e financiou um sistema universal do correio. Durante a transição controlada do império britânico à comunidade das nações, os membros do governo britânico, tais como Harold Macmillan, gostaram de pensar do relacionamento de Grâ Bretanha com América como similar àquele de um progenitor Greece a Roma de América [ 1 ].
Durante o hegemony britânico, América desenvolveu perto laços com o Grâ Bretanha, evoluindo em o que se tornou sabido como "um relacionamento especial" entre os dois. Muitas comunalidades compartilhadas com as duas nações (tais como a língua, ou o history) extraíram-nos junto como aliados. Muitos observadores sentem que o Pax americana estêve construído, na parte, das partes do Pax falhado Britannica. Durante todo os anos, ambas as nações vieram ajudar a north-american, a poders orientais, e asian médios.
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Origens da paz
O Pax americana deriva-se em parte da influência direta dos estados unidos, mas como significativamente ou mais assim que das instituições internacionais suportadas pelo financiamento e pelo diplomacy de Americano.
Mesmo o momento unipolar so-called que segue o colapso da Soviete-união não compara com a posição vantajosa dos estados unidos em 1945 com respeito ao descanso do mundo industrialized. Era então responsável para a metade da saída industrial global, prendia 80 por cento das reservas de ouro do mundo, e era o único poder nuclear do mundo. Já a economia a maior no mundo, a segunda guerra mundial terminada estados unida com seu infrastructure doméstico unscathed virtualmente e suas forças das forças armadas em força unprecedented. A destruição catastrófica da vida, do infrastructure, e do capital durante a segunda guerra de mundo tinha esgotado o imperialism do mundo velho, entretanto, do vencedor e tinha-o vencido igualmente.
Os ESTADOS UNIDOS invested pesadamente nos programas tais como a planta do marshall e no reconstruction de Japão, laços economicamente cementing da defesa que deveram cada vez mais à queda da cortina do ferro e de se alargar da guerra fria. O aegis do revestimento protetor americano permitiu não somente o reindustrialization rápido de Europa e de Japão, mas permitiu que as nações experimentassem com as estruturas novas tais como a comunidade de carvão européia e de aço, uma cooperação internacional realçando mais adicional.
Mas na mais melhor posição para fazer exame da vantagem do comércio livre, indisposed culturally aos impérios tradicionais (though não sem seus próprios interesses coloniais), e alarmada pela ascensão do communism em China e pela detonação da primeira bomba de átomo soviética, historicamente o isolationist ESTADOS UNIDOS fêz exame também de um interesse afiado em desenvolver instituições multilateral qual manteria uma ordem favorável do mundo entre elas.
Fundo monetary internacional e banco internacional para o reconstruction e o desenvolvimento (banco de mundo), parte do sistema das madeiras de Bretton da gerência financeira internacional, incluindo até os 1970s adiantados uma taxa de troca fixa ao dólar de E. U..
Organização de tratado atlantic norte (OTAN), um acordo de segurança coletiva de poders atlantic, os tratados mútuos da defesa com Japão e a Coreia sul, e a distante pouca extensão a organização do tratado de Ásia do sudeste (SEATO). Com a queda da cortina do ferro e do outbreak da guerra fria, os ESTADOS UNIDOS mantiveram contingentes significativos de forças armadas em Europa e em Ásia do leste.
Acordo geral nas tarifas e no comércio (GATT), um protocolo para o normalization e redução das tarifas de comércio.
Nações unidas, mas o mais particularmente o poder do veto de membros permanentes do conselho de segurança dos UN.
Alguns críticos mantêm que estes programas e organizações são de fato instrumentos do poder ou da política americana do estado, ou mismanaged e têm efeitos deleterious em determinadas nações. Outros expressam o resentment na dependência dos seus países na proteção militar de ESTADOS UNIDOS, devido aos disagreements com política de ESTADOS UNIDOS ou a presença de ESTADOS UNIDOS força-se. A abilidade dos ESTADOS UNIDOS de agir como "o polícia do mundo" é confinada mais mais pelo aversion historic dos seus próprios cidadãos às guerras extrangeiras. Não obstante, as instituições atrás do Pax americana persistiram no século XXI adiantado.
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Pax americana como o imperialism
O history longo dos E. U.. o isolationism subsided somente depois que os choques do major associaram com a guerra Espanhol-Americana, world.war.i, e a segunda guerra mundial, a guerra fria, e a vária guerra borne-Fria opõem aos atores do non-estado. Os críticos tais como Howard Zinn e Noam Chomsky discutem que os estados unidos procuraram, ou encontraram-se forçado em, um papel do quasi-quasi-imperialist por seu status como um dos superpowers do mundo. Entretanto, o termo "isolationist" neste contexto aplica-se ao estágio global; os estados unidos nunca foram isolationist com respeito ao hemisfério ocidental, que considerou cair dentro de sua esfera da influência, e têm um history longo da intervenção militar dentro desta região do mundo.
Os debates os mais ferozes entre o imperialist e os factions do isolationist ocorreram no fim do 1ø século. Nesse tempo, o faction imperialist favoreceu o controle de ESTADOS UNIDOS de Havaí e das Filipinas. Aqueles que favoreceram políticas americanas tradicionais de evitar entanglements extrangeiros incluíram Samuel Gompers e Andrew Carnegie. Nesse tempo, "imperial" foi usado como um termo positivo por supporters e como um termo negativo por oponentes. Quando Theodore Roosevelt assentou bem no presidente que segue o assassination de William McKinley em 1901, Roosevelt acelerou o deslocamento principal extrangeiro da política de ESTADOS UNIDOS de McKinley primeiramente afastado do isolationism para uma política da intervenção extrangeira global.
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Veja também
Pax Britannica
Pax Europeana
Pax Sinica
Pax Romana
Pax Hispanica
Pax Mongolica
Pax Ottomana
Sistema das madeiras de Bretton
Doutrina De Bush
Doutrina De Monroe
Projeto para o século americano novo
Doutrina De Truman
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Notas de rodapé
^ o trabalho amor- com em América não é nada telégrafo diário novo 6 setembro 2002
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Ligações externas
"Pax americana contra Pax Britannica", Herbert Londres janeiro 8, 2004
"os perigos e os custos do Pax americana (por Richard M. Ebeling), dezembro 2002
"imaginando o Pax americana", (por Graham Barrett), a idade, abril 17, 2003
do "artigo americana Pax " - de SourceWatch
o "Pax americana é excesso" (por Immanuel Wallerstein)
O Império Americano: Pax americana ou pox americana? (um artigo de revisão mensal de setembro 2004 por John Bellamy foster e por Robert W. McChesney)
De "Hegemony ESTADOS UNIDOS: Declínio continuando, resistindo o perigo"por Richard B. Du Boff
"uma visão de Bush do Pax americana" por Gail Russell Chaddock | Escritor da equipe de funcionários do monitor da ciência christian
Recuperado de "http://en.wikipedia.org/wiki/Pax_Americana"
Categorias: Termos políticos | Frases políticas latin
2006-10-23 07:14:17
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answer #3
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answered by Anonymous
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