Cada missão deixou sua coleção de objetos. A primeira missão, a Apolo 11, deixou um sismógrafo, uma bandeira (que foi arrancada pelo jato do módulo lunar quando decolou), um espelho retrorefletor (ele reflete a luz na mesma direção que ela veio), a parte de baixo do Módulo Lunar e pegadas.
Outras missões deixaram uma bola de golfe, jipes lunares, mais duas missões deixaram um espelho retrorefletor, e mais equipamentos.
2006-10-17 17:18:38
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answer #1
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answered by Sr Americo 7
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Foram vários começando pela base do módulo lunar (a maior peça), depois temos experimentos de captação de vento solar, espelhos retrorefletores que são usados até hoje para medir a distância Terra/Lua com altíssima precisão por meio de lasers, sismógrafos, antenas de comunicação e nas últimas missões os jipes lunares. Veja fotos de tudo isso aqui:
http://www.apolloarchive.com/apollo_gallery.html (clique na missão desejada e depois no link as fotos, clicando na foto miniatura ela será ampliada)
Daqui uns dois ou 3 anos será lançada uma sonda que entrará em órbita baixa na Lua (cerca de 50 km de altitude) e fotografará tudo com alta resolução, então poderemos ver todo este material deixado lá e a tal famigerada "teoria da farsa do homem na Lua" será de uma vez por todas arrasada (hahahaha, hohohohoho, hehehehehe, hihihihihi).
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2006-10-17 11:46:07
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answer #2
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answered by Zeca 54_anos de experiência!!! 7
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O homem foi à lua:
Entrevista exclusiva:
Roberto Silvestre - Astrônomo
Pesquisador e grande difusor da Astronomia, sobretudo,
junto à comunidade estudantil brasileira,
Roberto Silvestre falou conosco sobre vários aspectos
do estudo astronômico, com destaque às viagens lunares.
Por Pepe CHAVES*
Para Roberto Silvestre as viagens lunares
são inegáveis e voltarão a acontecer.
VF: Quando e por que o senhor veio a se interessar pela Astronomia?
RS: Não tenho lembranças de momentos anteriores ao meu interesse pela Astronomia ou pela Ciência de um modo geral. Esse sentimento sempre me acompanhou de uma forma crescente até os dias de hoje, gerando uma atividade que é a mais importante de minha vida profissional. Parece que foi mesmo o amor à primeira vista que atraiu minha atenção para o céu, pois desde cedo tive o contato visual com o Cosmos e a oportunidade de presenciar fenômenos de grande beleza.
VF: O senhor tem alguma religião ou credo específico?
RS: Não sigo nenhuma religião oficial, mas meu comportamento é orientado pela certeza de que a Terra é uma jóia rara no Sistema Solar, que a vida é preciosa em todas as suas formas e que as pessoas devem desenvolver-se interiormente para superar as diferenças que são hoje a causa de grande sofrimento para todos. Tudo o que faço é motivado por um sentimento forte de que existe um propósito para o Universo e para os seres que nele habitam. Talvez não se possa dar a isso o rótulo de religiosidade, mas o trabalho pelo bem coletivo, sem conotações egoístas, tem citações bíblicas conhecidas. O que faço segue essa filosofia, sempre, fluindo de um modo muito natural. Eu não saberia como agir de outra forma.
VF: Por favor, nos fale um pouco de seu trabalho astronômico desenvolvido em Uberlândia.
RS: Eu sempre estudei o céu, fiz observações, obtive fotografias de fenômenos astronômicos e contribuí com dados para centros de pesquisa variados, mas não havia percebido minha verdadeira missão. Pode-se considerar aquela fase como de preparação para o que viria depois. Há doze anos, uma casualidade me levou a mostrar o céu aos alunos de uma escola, através de um pequeno telescópio. Do adorável encontro com os alunos surgiu um pedido de palestra que logo se transformou em dezenas. Hoje faço cerca de 120 palestras por ano, calculo e divulgo fenômenos na mídia, tiro dúvidas de alunos, capacito professores, ajudo estudantes nos trabalhos para as feiras de ciências, recebo visitas escolares e de outros grupos no observatório que construí em cima de minha casa, mantenho pessoas de minha cidade bem informadas através de uma lista de distribuição de boletins, divulgo informações em uma página na Internet e conscientizo a população para o problema pouco conhecido da poluição luminosa, causado pelo desperdício absurdo de luz artificial, que está no tirando a visibilidade do céu noturno sem nenhuma necessidade. É um trabalho voluntário, difícil e permanente, quase sem férias, mas muito compensador.
OBSERVATÓRIO DE UBERLÂNDIA
VF: Qual sua opinião sobre as viagens espaciais praticadas nos dias hoje?
RS: Eu as considero ainda muito modestas. A essa altura da pesquisa espacial, já poderíamos ter bases permanentes na Lua, estações espaciais menos complicadas, vôos ao espaço mais baratos e mais freqüentes, sondas orbitando todos os planetas do Sistema Solar, etc. Não temos saída: o espaço sideral nos aguarda. Quanto mais cedo nos lançarmos a ele, melhor.
VF: O senhor acredita que o homem esteve na Lua?
RS: Certamente. Como eu poderia não acreditar? Eu já estava na universidade quando aquela época de ouro da conquista espacial ocorreu. Doze homens estiveram de fato na Lua, de 1969 a 1972. Acompanhei aquelas aventuras fascinantes e também perigosas, como o acidente com a Apollo 13 deixou evidente. Infelizmente, a motivação para todo aquele enorme esforço coletivo foi fundamentalmente política. Faltaram visão de futuro e atenção àqueles que, de um modo pejorativo, são chamados de sonhadores.
VF: Como o senhor tem visto as crescentes contestações da ida do homem à Lua?
RS: Com preocupação, porque em minha opinião elas refletem um grave problema que vem ocorrendo, principalmente em nosso país, que é o educacional. Concordo que as viagens à Lua foram uma coisa aparentemente fantástica demais para a época, mas elas ocorreram. As gerações mais jovens não tiveram a oportunidade de testemunhá-las. Por essa e outras razões, supõem que a tecnologia da época não era suficiente para a realização daquelas viagens. Mas quem tinha algum conhecimento científico naquele período sabe que tudo aquilo aconteceu mesmo. Nós vimos, não somente pela TV. Foi possível acompanhar os foguetes, rastrear os sinais de comunicação, analisar o material trazido, etc. Foi incrível, mas foi real.
VF: Qual seria a maior prova de que o homem esteve realmente na Lua?
RS: As provas são muitas. O material trazido da Lua é seletivo; somente pessoas poderiam escolher aquelas amostras. O fato de os foguetes pesadíssimos decolarem na frente de todos é um bom argumento contra a tecnologia insuficiente. O disparo do motor que impulsionava o terceiro estágio em direção à Lua era visível a olho nu a partir da Terra, com muitas testemunhas. Observatórios puderam acompanhar o percurso das naves, na ida e na volta. O equipamento científico deixado na Lua pôde ser usado a partir da Terra, como os espelhos de raios laser, que nos deram uma melhor medida da distância até nosso satélite. As fotos e filmagens do ambiente lunar são perfeitamente coerentes com o que se deveria esperar ter por lá. Enfim, se tínhamos todas as condições técnicas e financeiras para ir à Lua, por que não teríamos ido? Como se pode enganar bilhões de pessoas, muitas delas cientistas e técnicos experientes? Ainda assim, se tudo isso não for considerado como prova mais do que suficiente, é bom lembrar que o material deixado pelos astronautas na Lua ainda continua lá, o que poderá ser comprovado em um futuro não muito distante.
VF: Como o senhor vê as análises feitas por alguns pesquisadores nas sombras encontradas em fotografias supostamente tiradas no ambiente lunar, as quais acusam de conterem erros de perspectiva?
RS: Vi muitas fotos, mas não encontrei erros de perspectiva nas sombras. Se as fotos tivessem sido falsificadas e obtidas em um deserto na Terra, as sombras seriam normais. Eu acredito que uma das razões que levam tais pesquisadores à desconfiança é a falta de experiência na observação da Natureza. Eu fiz alguns testes com sombras e notei os mesmos efeitos que foram apontados como estranhos nas fotos da NASA. As sombras podem sofrer deformações causadas pelo solo irregular, mas um solo plano também pode nos iludir, já que a perspectiva real, chamada tecnicamente de cônica, faz com que as sombras de fato paralelas apontem todas para o ponto de fuga. É exatamente esse o caso da descrição de sombras vistas como não paralelas por esses pesquisadores. O que mais se pode dizer, se eles negam um fato físico que pode ser testado e comprovado por qualquer pessoa? A própria teoria da perspectiva, que tive a oportunidade de estudar em meu tempo de curso ao vestibular, mostra como e por que as sombras paralelas parecem convergir. Há séculos essas leis simples são conhecidas. Como se pode pretender ignorá-las assim, se é possível ver suas provas diretas a todo momento, na prática?
é muito grande para continuar aqui. o resto está no site abaixo
abraços
2006-10-17 11:48:29
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answer #3
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answered by astrorei, carioca e busólogo 6
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