Você confia que o resultado da urna eletrônica reflete a vontade do eleitor?

Question

Ao digitar um número, você vê a foto e o nome do candidato associado àquele número. Mas você tem certeza que, só porque você vê a foto e o nome dele, o voto que você deu vai efetivamente para aquele candidato?

Veja os fatos: No Rio de Janeiro, Heloísa Helena teve 17% dos votos válidos. Porém, a coligação que a apoia teve somente 2% dos votos para deputado federal e deputado estadual. Você acredita que de cada 9 eleitores que escolheram Heloísa Helena somente 1 confiou em deputados dos partidos que a apoiaram?

Answer 1

Olá Mário,

Muito pertinente a sua pergunta.

Como tudo no Brasil que é muito mal explicado e divulgado para a população, sem transparência no sentido de haver um simples recibo pessoal do voto, que segurança poderíamos esperar?

Não conheço nenhum fato que evidencia fraude mas como eleitor não tenho a menor segurança na lisura e na transparência do processo.

Como podemos colocar a mão no fogo num processo que ocorre desta forma tão pouco transparente?

Agora me explique...porque os próprios partidos políticos não reinvindicam publicamente mais transparência e controle do processo eletrônico, inclusive um programa auditor que poderia ser usado urna por urna para poder habilitá-la?

Como auditar e validar o programa que realiza a base de recepção e totalização dos votos no TSE?

Infelizmente vivemos num país onde o cidadão sozinho que reinvindica melhorias é tratado como um idiota, lunático e palhaço.

Um andorinha só não faz verão, ainda mais por aqui.

Enquanto não reconstruirmos a confiança nas pessoas, as mudanças serão impossíveis, pois nunca haverá massa crítica de questionamento.

Quem semeou e divulgou o famoso e malfadado "jeitinho brasileiro", tratou de inviabilizar a força da cidadania em nosso país.

Precisamos reagir contra isso urgentemente.

Um grande abraço !!!

Answer 2

Prefiro acreditar que sim, senão esse processo todo de eleição não passara de uma palhaçada, uma afronta a nossa dignidade.
Mas vale a observação. nesse mundinho dos políticos o que parece menos lhes importar é nossa dignidade

Answer 3

Confio sim. As pessoas que manipulam as urnas são da própria sociedade retiradas de firmas aleatoriamente com fiscalização partidária. Não acredito que houvesse este erro. Tenho observado votos e pessoas que vão votar e nas seções tenho visto os votos certinhos.
O caso da Heloisa Helena, as pessoas queriam votar nela e não nos outros. Isso reflete a vontade do eleitor. O eleitor não vota por coligação ou partido, e sim por pessoas escolhidas em vários partidos. Pode ter certeza que se o vice de presidente ou governador fosse votado , não ganharia o do presidente eleito ou governador que ninguém sabe quem é.

Answer 4

Sim. Quanto a segunda parte - não há vínculo nenhum entre um candidato a presidente e seus correligionários. Eu pessoalmente não sou fiel a partido nenhum - vejo somente a pessoa acho que grande parte dos eleitores reagem assim.

Answer 5

Não. Não tenho certeza mais de nada nesse ponto. Por isso que vou anular meu voto. Só daqui a 4 anos, pq nesse ano nem votar eu votei.

Answer 6

não aacredito que seja confiavel ,depois de tudo que assistimos e ouvimos

Answer 7

nao, muitas vezes o eleitor vota porque e obrigado, ou voto em um candidato por medo das mentita que pregam sobre o outro..

Answer 8

Confiar em urnas com tanto complô contra Lula? Sei não..........

"Para Carlos Heitor Cony, Alckmin foi beneficiado. “Lula é um animal político mais do que conhecido, amado ou desprezado por uma legião de eleitores, e Alckmin é uma voz ainda desconhecida para grande parte do eleitorado; e os indecisos conhecem Lula de sobra e, se continuam indecisos, é porque não pretendem votar nele. Alckmin é um ser que não se mostra e reverencia um ensinamento do padre Josemaría Escrivá: “Acostume-se a dizer não”.
O camaleão Alckmin é testa- de-ferro da burguesia local atrelada ao ideário do capital financeiro, das transnacionais e de Bush; e sua candidatura foi tramada nos bastidores do que há de mais reacionário e vinculado a práticas fascistas no Vaticano: a seita Opus Dei, criada na Espanha (1928) por Escrivá e elevada à prelazia pessoal do papa por João Paulo II. Para Altamiro Borges, “Alckmin de inocente não tem nada. Conhece bem a história nefasta da Opus Dei” e usa disfarce civil para cumprir a missão divina de conquistar o poder político para ela. Há um ano, feministas escrevem sobre o tema.
Os partidos ignoraram e só na reta final das eleições acordaram para a gravidade da metamorfose Alckmin como presidente do Brasil.
Católicos íntegros e críticos chamam a seita de “Santa Máfia”, numa alusão a que a fortuna dela também é oriunda de “negócios ilícitos”. Contra a Santa Máfia e por um Brasil democrático e laico: é Lula de novo!"

Answer 9

a respeito da urna eu não duvido nada........ja a respeito da HH tem nada a ver