Este assunto gera uma boa polêmica! Também acredito que políticos devem ser pessoas que tenham conhecimento técnico, mas no Brasil devido a democracia todos que não sejam analfabetos e que não perderam seus direitos políticos por nenhuma irregularidade podem se alistar.
Isto é uma democracia genuína, onde o poder é exercido pelo povo e para o povo através de seus representantes eleitos. Muitos pobres não conseguem fazer uma faculdade e se fosse proibido o seu alistamento, na maior parte das vezes seriam eleitos somente cidadãos de classe média ou alta, o que faria com que a democracia não existisse.
Agora não havendo tal restrição, acaba gerando um outro inconveniente gravíssimo, porque atualmente as pessoas que tem sido eleitas no Brasil são de alta popularidade e na maioria das vezes sem muito conhecimento técnico para poder administrar o nosso país.
Exemplo disso temos o Clodovil, o Frank Aguiar e outros tantos que já foram eleitos e que vão continuar sendo eleitos. Esses caras na maior parte das vezes nunca desenvolveram um pensamento político, muitos nem sequer foram representantes nem na escola, nem no seu bairro, nem em lugar nenhum.
Não temos nem certeza de que sabem administrar a própria vida. Mas simplesmente por suas popularidades se tornam os nossos representantes. Quem sou eu para dizer que estes não tem boas intenções? Longe de mim fazer tal julgamento. Mas o que posso dizer com absoluta certeza é que mesmo que tenham boas intenções, não sabem fazer o que é preciso e por isso uma enorme quantidade de dinheiro público é jogada fora.
No Brasil uma pessoa pode acordar de ressaca, achar que teve uma idéia brilhante (vou ser político) e realmente se torna político. Não deveria ser assim. Precisamos de gente preparada e comprometida.
Não defendo nenhum partido, mas se tem um político que na minha opinião representa bem o que é ter esse conhecimento técnico e administrativo, além de ter uma personalidade extremamente exemplar é o Suplicy. Raros políticos brasileiros são tão merecedores como ele é!
2006-10-16 02:44:31
·
answer #1
·
answered by Man at Work 3
·
0⤊
0⤋
COMO JA DIZ NAQUELA MÚSICA DA MARISA MONTE
"POR ISSO EU LHE PERGUNTO, A VCS NO MUNDO, SE É MAIS INTELIGENTE O LIVRO OU A SABEDORIA, O MUNDO É UMA ESCOLA, A VIDA É UM CIRCO AMOR, A PALAVRA LIBERTA, JÁ DIZIA O PROFETA".
Por que conhecimentos que adquirimos não é exatamente na faculdade que aprendemos, a vida ensina muito mais...
2006-10-16 10:09:06
·
answer #2
·
answered by André Simões 2
·
0⤊
0⤋
Pois é para ser lixeiro tem que ter ensino básico e para ser presidente,,,,,,,,,,,,,,a polica é outra....
2006-10-16 09:58:58
·
answer #3
·
answered by flor100% 7
·
0⤊
0⤋
pra que, para fazer um governo igual o de FHC ?
2006-10-16 09:55:02
·
answer #4
·
answered by narygão 2
·
0⤊
0⤋
Cara como alguém pode confundir atividade política, com atividade do mercado de trabalho.
Mercado de Trabalho no sistema neoliberal é ganhar muito dinheiro sem nenhum retorno social.
Política é a arte de administrar a gestão pública visando o bem estar da sociedade.
Vc já ouviu falar em lobby?
No lobby da educação?
Vc sabia que a maioria dos deputados bem de vida que são eleitos, são eleitos para defender interesses de sua classe?
Curso superior não é sinônimo de capacidade e honestidade, muito pelo contrário nenhum ladrão dos crimes de colarinho branco eram desprovidos de curso superior.
O que a nossa sociedade precisa aprender é não ser preconceituosa.
Veja ou faça se vc de fato quer saber a verdade:
Veja antes do atual governo quem a polícia federal prendeu e veja no atual governo quem foram os presos.
Faça vc mesmo a sua estatística, pois votar depende de pesquisa e não de preconceito.
Com o números de vagas oferecidas pelos cursos superiores que não chega a 20% das necessidades da população, usando o teu critério, nós estaríamos praticando discriminação em massa.
Este governo procurou amenizar a situação.
Está implantando mais 5 universidades federais, 15 escolas técnicas e implantou o Prouni que já atende 201.000 alunos.
Abraços e muita paz.
2006-10-16 09:47:44
·
answer #5
·
answered by Turcão CG 5
·
0⤊
0⤋
Os votos de Analfabetos vocês do, PSDB, gostam, mas ter um ANALFABETO eleito com voto legitimo, NÃO???
Os analfabetos querem um presidente que pode mudar as suas realidades. E por isso a BAHIA, que lidera o maior índice de analfabetos, disse não a ANTONIO CARLOS MAGALHÃES e o seu colega ALCKMIN, que conquistou para São Paulo o segundo lugar de ANALFABETOS.
Se a sua idéia de democracia é tão mediócre acredito que você deva votar em ALCKMIN, por que é com ele que os medíocres gostam de está.
Ser analfabeto é por falta de informação que o governo nega. E no Brasil esses governos tem siglas:
PSDB & PFL
Porém ser imbecil é um mal permanente que não tem faculdade no mundo que tire.
2006-10-16 09:47:05
·
answer #6
·
answered by Osvaldo 3
·
0⤊
0⤋
concordo com a primeira resposta quanto ao caráter democrático das escolhas....porém, acredito que hoje deveríamos criar uma estrutura para profissionalizar nossas lideranças.
é inadimissível um sujeito não saber ler, escrever, interpretar textos e ocupar por exemplo uma cadeira de vereador, que é o que mais acontece, se em todas as áreas de atuação neste país e no mundo, a formação acadêmica e moral contribuí para alcançar os objetivos na vida profissional e também pessoal, porque não repassar está responsabilidade para as pessoas que vão governar.
mas sabe quando isto irá ocorrer? nunca!!!!!!!
os políticos nunca irão aprovar leis que vão contra seus interesses, por isso, a participação popular e a concientização são as únicas armas para tentarmos melhorar este país.
2006-10-16 09:41:46
·
answer #7
·
answered by Esteves 3
·
0⤊
0⤋
Uma eleição reveladora
Por Flávio Loureiro
As eleições de 2006 se afiguram um marco na história política brasileira. Se entre o final do XVIII e início do século passado a abolição do voto censitário (só podiam votar e serem votados cidadãos que tivessem posses e uma certa renda), a ampliação do direito a voto às mulheres (1932) e mais tarde aos analfabetos, protagonizaram um sensível avanço no processo de radicalização da nossa democracia, o processo eleitoral em curso demonstra que, embora formalmente tenha sido superada aquela lógica eleitoral elitista, do ponto de vista ideológico ela permanece presente.
Bastou a ascensão política de um partido, o PT, e de uma liderança política, a do presidente Lula, claramente identificados com aqueles que ao longo de mais de quatro séculos de história brasileira tiveram suprimido o seu direito a voto, e, para esses, governado prioritariamente, que fosse desvelado o ódio de classe, adormecido durante o longo período em que o povo
e os trabalhadores brasileiros delegavam a sua representação para os diversos segmentos dos representantes da nossa elite política e econômica.
Uma elite cujos interesses amiúde estiveram mais voltados para fora do país, primeiro para o continente europeu, depois para o norte-americano, o que contribuiu peremptoriamente para que o Brasil seja um país que ostenta uma das mais densas desigualdades sociais em todo o planeta. Uma elite que jamais investiu no país, sem que o Estado brasileiro, a "Viúva", lhes
garantisse retorno seguro e sem riscos.
O processo de enfraquecimento do papel do Estado na economia nativa, quando a nossa elite brasileira diante da perda daquelas garantias optou por se tornar sócia minoritária de grandes empresas transnacionais, e de privatização, desencadeados pela Era FHC, cuja parcela majoritária de
dinheiro investido teve a sua origem em recursos do BNDES, desviados do FAT-Fundo de Amparo ao Trabalhador - e dos Fundos de Pensão das estatais (tão execradas pela modernidade tucano-pefelista) são exemplos bastante
cristalinos.
Não é nada fácil romper com uma lógica (hegemonia) dessas, tão sedimentada na história do país, tão cultural e ideologicamente alicerçada, cujos valores são reproduzidos no cotidiano pela grande mídia impressa e rádio-televisiva, que termina por auferir um falso estatuto de naturalidade. Não é por outra razão o nível de virulência dos ataques que a campanha Lula vem sofrendo. Não é por outra razão que se conta nos dedos das mãos os colunistas e articulistas políticos que manifestam algum grau de simpatia e/ou adesão à campanha de um partido popular e de um operário metalúrgico, que ousaram e lograram disputar o protagonismo na cena política brasileira. Coisa rara!
Tanto não é fácil romper com tal lógica que a cada denúncia que surge contra o PT, o governo Lula ou o Congresso Nacional, sustentável ou não, qualquer investigação mais ou menos profunda revela que todos os "esquemas" descobertos têm seu nascedouro em períodos bem anteriores à ascensão de Luiz
Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Muitos deles com "vida própria", já que em alguns casos funcionam à revelia do gestor da ocasião, tão incrustados que estão na máquina político-administrativa brasileira, que não foi constituída pelo PT ou por seus aliados do campo popular, que estão pagando um alto preço por não dominar a sua liturgia.
Claro que isso explica, mas não justifica erros cometidos, que devem ser apurados e, se comprovadas responsabilidades, exemplarmente punidos, seja no âmbito dos partidos envolvidos, seja na esfera dos poderes legislativo e judiciário. Quando Lula declarou, logo que assumiu o mandato, que não poderia errar, para justificar algumas decisões que surpreenderam parcela de
eleitores, militantes e dirigentes petistas, mas que ele avaliava serem inevitáveis para aquela conjuntura, não tenho dúvida que nem ele tinha a dolorosa dimensão profética daquelas palavras, com se tem hoje, decorridos três anos e nove meses de mandato.
Essa eleição é reveladora porque desvela e não deixa dúvidas de que a luta de classes no Brasil, que no debate entre setores da esquerda brasileira andou enredada em uma mera categoria da formulação teórica marxista, é uma realidade factual, inexorável, que move e escreve a nossa história. Revela
para muitos, inclusive no interior do PT, que a despeito da necessidade tática de se compor determinadas alianças, dada a correlação de forças realmente existente no país, que a nossa principal aliança deve ser com os trabalhadores e o povo brasileiros.
Essa eleição é reveladora ainda porque desnuda a existência e a truculência de uma direita política no país, que se escondia sob manto ora do paternalismo oligárquico, ora da promessa de modernização conservadora; e revela ainda que, por não conhecer e/ou desprezar o país e o seu povo, tanto as elites políticas brasileiras, através das suas mais diversas
representações, quanto o esquerdismo doutrinário, que caminham lado a lado no plano tático, nessa reta final de campanha, estão atônitos com o, para eles, inexplicável apelo popular que as pesquisas registram em favor da campanha Lula à Presidência, a despeito de eleição ser decidida em primeiro
ou segundo turno.
O sentimento das elites nesse processo eleitoral, como mais uma vez identificou com sagacidade o presidente Lula em declaração publicada na imprensa, é que o único jeito é mudar de povo, e é realmente uma pena que o esquerdismo doutrinário, liderado por um moralismo fundamentalista e
histriônico, insista em brigar com a história da esquerda brasileira, ao não entender que se está em jogo uma experiência popular única no país, a despeito dos seus acertos e desacertos, e de suas limitações, que não são poucas.
Flávio Loureiro, jornalista
2006-10-16 09:33:00
·
answer #8
·
answered by sidney 4
·
0⤊
0⤋
O problema não está em ter, ou não, curso superior, mas sim em ter, ou não, o curso mais elementar, ou seja, o mínimo de inteligência e bom senso (que a maioria dos políticos não tem)!
B.P.
2006-10-16 09:32:54
·
answer #9
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋
Ta ai, uma ótima pergunta, eu tb acho um absurdo políticos semi analfabetos para decidirem os nossos futuros, eu classifico isto de uma vergonha, ao passo que nós para conseguirmos um bom emprego temos que ter superior. Qur tal sancionarem uma lei exigindo para cargos políticos o curso superior?
2006-10-16 09:31:34
·
answer #10
·
answered by marli L 3
·
0⤊
0⤋