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Não haveria um leque reduzido de possíveis opções de ação para o ser humano, e por trás de cada ação humana não há um impulso natural, o inconsciente e as necessidades de seu organismo não irão manipular e direcionar as suas ações, o "homem cria o meio ou o meio cria o homem".

2006-10-15 07:10:07 · 18 respostas · perguntado por Bruno S 2 em Ciências Sociais Psicologia

18 respostas

Uma das bases para o que consideramos livre arbítrio é a autonomia que temos para julgar aspectos morais e éticos. Será?
Responda a estas supostas situações:

1- Você é medico. Tem cinco pacientes, cada um deles prestes a morrer devido à falência de um órgão qualquer. Você tem um sexto paciente, que é saudável.
A única maneira de salvar as vidas dos primeiros cinco é transplantar cinco órgãos deste rapaz (sem seu consentimento) para os corpos dos outros. Se você fizer isso, o jovem morrerá mas outros cinco sobreviverão. Você acha correto efetuar estes transplantes?

2- Imagine-se numa plataforma do metrô. Um trem em disparada está prestes a matar cinco operários ferroviários. Mas você pode salva-los desde que jogue nos trilhos um senhor gordo que está ao seu lado, para fazer o trem parar.
Um homem morre para salvar cinco. É certo empurrar homem para morte?

3- Imagine agora que um trem se aproxima de um entroncamento. Os trilhos estão posicionados para que o trem vire a esquerda, matando cinco operários.
Mas você pode apertar um botão e desvia-lo para a direita, matando apenas um operário. É certo desviar os trilhos?

4- Um assaltante mantém uma família como refém. Está usando uma menina como escudo humano. A situação é extremamente tensa e parece eminente que o bandido irá matar toda a família. Um policial comunica-se com você pelo rádio dizendo que o tem na mira, entretanto a bala terá que atravessar
o refém para atingi-lo. Você dá a ordem para abrir fogo e salvar o
restante da família?

5- A mesma situação anterior, entretanto a menina é sua filha. Sua esposa e seus outros filhos estão prestes a morrer na mão do bandido. Sua única chance é atravessar o corpo da sua filha com uma espada para atingir o bandido. Você tenta salvar os outros membros da sua família?

As situações são propositadamente penosas. Temos que ponderar entre o certo e o errado, entre o sofrimento de um ou muitos.
O que difere as situações é o envolvimento direto, ou não, na hora de efetivamente matar alguém. Há uma considerável diferença entre apertar um botão ou empurrar alguém, entre dar a ordem de um tiro e enfiar a espada em alguém. Esta diferença não está no histórico de vida de cada pessoa e sim na estrutura física do nosso cérebro.

Quando estas perguntas perturbadoras são feitas para uma pessoa que está dentro de um tomógrafo, vemos literalmente o escaneamento do pensamento desta pessoa.

Quando o contexto diz que devemos matar usando nossas próprias mãos a violação moral estará ativando uma área do cérebro mais primitiva, normalmente associada a reações emocionais. Nossa ação estará muito mais influenciada por este setor do cérebro, independendo do que nossa razão tenha a nos dizer a respeito do que de bom possa resultar.

Quando a morte é efetivada de forma indireta, como quando o comandante dá a ordem para um soldado, não há esta exclusividade emocional (independente de qual será sua decisão final). O juízo moral (e emocional) instantâneo
simplesmente não é acionado. Em vez disso o aparelho aponta uma grande atividade do córtex pré-frontal, onde o raciocínio abstrato está sendo discernido.

A válvula que coordena o fluxo de uma área para outra do cérebro está em outra região, no córtex cingulado anterior.
Quando a pessoa entra num dilema entre suas noções morais básicas e não consegue concluir se o dano pessoal era justificável, o escaner apresenta estas três regiões do cérebro oscilando conforme pende o pensamento da pessoa. Parece então que até mesmo a indecisão está intimamente ligada
a um fenômeno fisiológico.

As implicações desta perspectiva são muitas, assim como pensar nas conseqüências éticas, principalmente se no futuro pudermos manipular, através de fármacos, certas regiões do cérebro. Podemos ter soldados mais eficientes -- não é por menos que na ultima guerra vimos os soldados recebendo a ordem do seu superior on-line: onde foi retirada a possibilidade de exclusividade moral na a decisão do tiro e a efetiva ação.
Por outro lado podemos assegurar uma babá mais confiável para nossos filhos.

A maior questão é como a sociedade recebe este tipo de conhecimento.
Nós já manipulamos uns aos outros, mas até que ponto isso é aceitável?
Será ético intervir tão profundamente no pensamento das pessoas? Ou só é aceitável isso quando o método é pra lá de questionável quanto a sua eficiência (como a PNL)?

2006-10-16 12:22:24 · answer #1 · answered by Mauro 3 · 0 1

Ortega Y Gasset, dizia que o homem é o homem e suas circunstâncias.

Lívre arbítrio é parcelas de livres escolhas que o ser humano vai adquiriindo à medida que aumenta a sua capacidade de gerenciamento de sua vida com responsabilidades.

Não se deixa livre a uma criança a opção de escolha de sai ou não estudar... aprender a ler.. etc., impôe-se.

Com as demais coisas também é assim.... o Criador vai liberando à medida do crescimento interior.

Legal sua indagação. abraços

2006-10-19 04:20:40 · answer #2 · answered by Getulio Freitas 2 · 1 0

concordo com vc em gênero ,numero e grau. o meio cria o homem para criar o meio. A ocasião faz o ladrão.

2006-10-19 00:48:01 · answer #3 · answered by Agroboy justiceiro 2 · 1 0

Acho q. li num livro uma pergunta assim: - Como saberei distinguir o certo do errado, de que servirá meu livre arbítrio, se não saberei usa-lo ? A resp. era +ou - assim. Deus colocou destro de nós uma centelha divina e a nossa consciência sempre conseguirá diferenciar o certo do errado. Cada situação é uma situação e a todo momento voce faz suas escolhas.

2006-10-17 15:49:46 · answer #4 · answered by Eliani 4 · 1 0

sim

2006-10-22 10:20:49 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

O homem cria o meio mas também tende a se acostumar. Livre arbítrio você tem sim, mas tudo tem seu preço.

2006-10-22 03:59:34 · answer #6 · answered by Pirata_do_Caribe1 3 · 0 0

Não, nada é totalmente livre, seus direitos terminan onde começam os dos outros.

2006-10-22 03:57:04 · answer #7 · answered by Edilson G 1 · 0 0

Entendo que todos somos livres, mas não estamos conseguindo administrar de forma gerenciada. Tudo que tenho a dizer é: LIBERDADE COM RESPONSABILIDADE.! ! ! !

2006-10-19 07:32:14 · answer #8 · answered by Sérgio 4 · 0 0

Não quando o individuo e' levado pelas circunstâncias mil; Sim se o individuo e' levado pela sua autodeterminação em relação a sua sobrevivência e , seja fruto da sua Consciência.

2006-10-18 10:14:19 · answer #9 · answered by pangea t 5 · 0 0

Independentemente do fato de haver leis e assim ficar sugerido que ao cometer atos que estejam em desacordo com as mesmas a pessoa infratora será penalizada na forma que a lei estipula, nada impede ou impossibilita as pessoas de manterem-se com a plenitude do livre arbítrio. Uma vez escutei um juiz dizer que nenhum tribunal tem bola de cristal para prever o futuro e assim punir alguém que "irá cometer um ato ilícito" isso prova que apesar de haverem punições para os criminosos, não há como evitar qualquer atitude de alguém.
Isso é o livre arbítrio.

2006-10-18 06:46:51 · answer #10 · answered by Paul Zèp. 4 · 0 0

é livre até onde respeitamos a liberdade dos outros

2006-10-15 07:18:24 · answer #11 · answered by Anonymous · 0 0

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