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Particularmente eu tenho uma enorme dificuldade em acreditar em uma condenação eterna. Se partirmos da lógica de que Deus é eterno e eterna é sua misericórdia, a condenação eterna não tem o menor sentido. Acho que a idéia de condenação eterna mais um reflexo da imperfeição do ser humano do que um princípio divino. Por que razão condenar uma criatura a sofrer eternamente? Francamente, tenho um modo diferente de pensar a respeito disto, considero a criatura humana preciosa demais para ser jogada em um fogo eterno, e além do mais, tal idéia vai contra os ideais de Deus. somos criados para sermos perfeitos assim como é perfeito o Pai que está no Céu. O problema é que muitos são os que alimentam a idéia de que a única oportunidade que temos de corrigirmos é nesta vida, negando o que eu considero o maior sinal da misericórdia Divina: "a reecarnação" . Deus é infinitamente perfeito, e nossa meta é alcançarmos a perfeição de Deus, e sendo Ele infinitamente perfeito esta busca é eterna.

2006-10-15 05:20:54 · 14 respostas · perguntado por Andre G 1 em Artes e Humanidades Filosofia

14 respostas

Se voce for procurar sentido na vida...nao saira de casa.

2006-10-15 05:31:48 · answer #1 · answered by thuthukinho_43 6 · 0 1

Concordo em gênero, número e grau com você.

2006-10-15 05:47:41 · answer #2 · answered by rosanavix 2 · 1 0

Eu acredito na reencarnação e não sei de condenação eterna o que sei é que DEUS na sua infinita bondade nos da a oportunidade de nos redimir dos nossos erros atraves da reencarnação voltamos a essa vida quantas vezes forem necessarias para saldar nossas diferenças com o nosso proximo.e sei tambem que todos terão essa oportunidade até aqueles que julgamos terrivelmente mau,então não existe condenaçao eterna.Infelismente ainda precisamos sentir dor e sofrer para darmos valor as coisa para evoluir mas um dia prenderemos a evoluir atraves do AMOR que é oque DEUS quer quando soubermos AMAR UNS AOS OUTROS literalmente estaremos prontos bjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjjj

2006-10-15 05:36:56 · answer #3 · answered by raquel q 3 · 1 0

Como cristão,e crendo na palavra de Deus que é a biblia,não creio em reencarnação! A única maneira de o ser himano escapar da morte em todos os seus aspéctos é através de Jesus Cristo,que "aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção" veja 2 timoteo 1;10,ele,mediante a sua morte,reconciliou-nos com Deus,e,assim desfez a separação e alienação espirituais resultantes do pecado veja geneses 3:24 ,2corintios 5:18. Pela sua ressurreição Ele venceu e aboliu o poder de satanás , do pecado e da morte física ,veja geneses 3:15 Romanos 6:10 ,5:18.19 1corintios 15:12 a 28 e 1Joaõ 3:8 a biblia diz que ao homem foi ordenado morrer só uma vez,vindo depois disto,o juizo de Deus. A biblia não menciona reencarnação,e está escrito,se descer do ceu um anjo,e vos trouxer outra palavra,que seja anátema! Quanto mais homens carnais como nos,pregar contrario o que diz a biblia: Tudo o que a biblia diz,já se cumpriu muito,e tem se cumprido a cada dia,não existe nada que desminta a biblia,até os cientistas tem proucurado confirmar suas pesquisas na biblia. EX: Quando Ezequias orou a Deus que lhe desse mais 15 anos de vida,a prova que pediu a Deus,foi que o tempo voltasse para trás,e nos nossos dias,pelo calendário,faltava algumas horas,e foi lendo e confirmando na biblia é qie se chegou a contagem exata do tempo! Os caçadores de tessouros já se usam da biblia,para suas descobertas,leem as cidades que foram destruidas como sodoma e gommorra,e pela localização biblica,já vam direto ao local,ganhando com isto,tempo! A biblia é a verdade,e nada mais que a verdade,é a palavra de Deus: Não há entre nos ninguem que possa contradizer o que está escrito!

2006-10-18 16:13:56 · answer #4 · answered by G2A 3 · 0 0

...

é mana, não podemos descordar da Bíblia, Deus criou tudo e seus fundamentos não podem ser trocados por nós...

Deus nos mostra as condições para não termos o castigo eterno e as condições das quais temos acesso a Ele... não é difícil, mas não sei pq as pessoas não querem se sujeitar. Posso te dar várias passagens bíblicas q falam sobre isso...

No seu texto, vc disse da imperfeição do ser humano e depois diz q o mesmo é precioso demais para ir pro inferno... Tudo isso é verdade, somos preciosos para Deus, Deus chora por nós e quer todos a Sua mesa de banquete no final deste mundo, mas nem todos querem recebê-Lo...

Imagine vc sendo Deus, vc olha para o mundo que vc criou com todo amor e carinho e vê sua criação destruíndo tudo isso e além disso zombando de vc... o pecado está dominando, não quer mais saber de sacrifícios q não estão produzindo mais efeitos de arrependimento, então vc procura alguém na terra que possa servir de exemplo e que possa tirar o pecado do mundo, mas não acha UM sequer...
ae vc olha pro seu filho com aquela cara de desapontada "não tem ninguém..."... e seu filho se sujeita a ir na Terra e tirar o pecado do mundo... um pedaço de Deus, vem a Terra... Deus vem em pessoa para fazer este papel.

vc envia seu filho para um povo não merecedor, Ele vem, paga um preço, morre de cruz, ressuscita para termos acesso a Deus e nossos olhos e corações possam receber dos segredos de Deus...

lembre-se seu filho...

ae chega um cidadão, não quer nem saber do seu filho, o xinga, blasfema contra Ele... é avisado de seus erros, é perdoado, mas quer continuar nos mesmos erros e pecados... então ele morre! querendo ou não, concordando ou não, mesmo se fizer bico, vai pro inferno... nada mais justo... pois o preço foi muito alto! Liberar o acesso ao Céu pela cruz não foi nada fácil!! E não tem nem comparação ao q temos q fazer para estar lá com Ele...

é um assunto do qual precisamos de tempo para debater...

não podemos acreditar nas opiniões das pessoas, nem em outras fontes que não sejam as de Deus...

vejo q vc é uma pessoa inteligente, se alguém te falar algo, busque saber de onde ela tirou tal informação e se tem base, se tem lógica...


somos criaturas... só passamos a ser filhos a partir do momento em que aceitamos a Jesus e Deus derrama sobre nós o Espírito de Adoção...

2006-10-18 04:35:53 · answer #5 · answered by Nelinho 1 · 0 0

"Se partirmos da lógica de que Deus é eterno e eterna é sua misericórdia, a condenação eterna não tem o menor sentido" COMO NÃO?! Ele avisa, e vc não cre, assim é claro que é facil pensar do jeito q pensas.
"Acho que a idéia de condenação eterna mais um reflexo da imperfeição do ser humano do que um princípio divino"
Se a biblia fosse escrita por HOMENS ela não contrariaria a natureza humana.
"somos criados para sermos perfeitos assim como é perfeito o Pai que está no Céu"
1 não somos perfeitos, somo renovados de Glória em Glória
2 Tá no Céu só ser for pra ti criatura, pq pra mim ele tá em mim e eu nEle, falando ao meu coração, pelo unico espirito que testifica Jesus, que é o Espírito Santo de DEUS (não de tiago, ou de não sei quem)
"O problema é que muitos são os que alimentam a idéia de que a única oportunidade que temos de corrigirmos é nesta vida"
Então Cabeção, vai le a biblia, vai e procura uma parte nas cartas de paulo (e em salmos tb) que diz bem assim "ao homem só cabe morrer UMA vez". Claro, isso vai depender,aí vc que opta por continuar nos SEUS preceitos, o que lhe foi dito em primeira estância ou aceitar Cristo Jesus no que Ele é.
"Deus é infinitamente perfeito, e nossa meta é alcançarmos a perfeição de Deus"
OOOOOOLHA que coicidência!!! Lucifer tb queria isso!!!

Abraços, Recomendo Ler a biblia, principalmente o novo testamento, e Orando a JESUS e O ESPIRITO SANTO DE DEUS unicamente darem discernimento, e vc se despojando de TUDO que vc aprendeu, tenho certeza que vc vai ter experiências magníficas.

A Propósito, eu ERA espirta tb.

God bless

2006-10-16 02:08:47 · answer #6 · answered by BassistBard 2 · 0 0

Religião e crenças são assuntos complicados de se tratar, haja vista a vasta gama que existe no mundo, todas válidas sob seus aspectos defendidos. As várias religiões têm o objetivo de alcançar algo maior que nós mesmos, um recanto de paz dentro de nós mesmos, em um santuário que ao mesmo tempo está fora de nós. Paganismo talvez, porém, ainda não encontrei nenhuma religião ou crença absoluta que tenha correspondido à todas as minhas expectativas, que ao menos consiga explicar o que à mim é vital e essencial compreender para assim me dizer crente. Assim, cito novamente Voltaire: “Não concordo com uma só palavra do que dizeis, mas defendo até a morte vosso direito de dizê-lo”.

Reencarnação, creio que acredito nela. Creio em evolução, em crescimento, em aprendizado. Creio que vim ao mundo com um objetivo que só vou descobrindo enquanto caminho. Creio que meu aprendizado vai sendo aperfeiçoado a medida que me surgem obstáculos aos quais preciso ultrapassar, retirando de cada uma das lições que aprendo, algo de produtivo. Creio que tenho períodos para evoluir em cada uma de minhas metas, que tenho tempo certo para retornar à Grande Casa, para observar meus crescimentos e o que me falta para estar à contento de permanecer na origem de tudo. Creio que se ainda não alcancei tal objetivo, retorno à Terra Azul, para iniciar mais um ciclo de evolução.

Creio, porque a idéia de reencarnação até hoje foi-me a melhor forma de explicar (ainda que nem tudo seja explicável e permissível de se conhecer) certas mazelas do mundo: Por que uma criança nasce na África com quase absoluta nulidade de sobrevivência? Por que uns roubam e têm tanto sendo que há milhões de seres humanos vivendo abaixo da linha de pobreza? Por que nascem deficientes? Por que o rapaz que sempre andou corretamente na vida morre amanhã? Por que preciso ser bom? Por que tantas desigualdades?

Para alguns é irracional e talvez cruel se pensar que alguém vem ao mundo e vive nestas condições porque foi bom ou ruim em uma existência anterior. “Como posso saber? Não me lembro! Cruel é me punir por algo que não me lembro se fiz ou não!” Como muitos, creio que tudo está exatamente onde deveria. Creio que o justo é subjetivo e que minha liberdade começa onde a tua termina. Alguém já se colocou no lugar de um pai/mãe que bateu em seu filho/filha em um momento de fúria e depois se arrependeu e teve remorsos de assim ter agido? E que se pudessem apagar de sua memória o ato cometido e as conseqüências que este acarretou, assim não desejariam? Partindo desse pressuposto em que creio, de que existe reencarnação, não seria cruel que recordássemos de todos os atos de insensatez que cometemos? Talvez o Ser Supremo tenha atendido à tantos pedidos que fizemos, de que pudéssemos esquecê-los, para que assim, tivéssemos chances de agir diferente, sem o peso na consciência.

Por que eu preciso estudar/trabalhar se posso morrer amanhã? Qual o objetivo de adquirir conhecimentos se vou morrer e tudo vai virar pó? De que me serviu tudo isso, se eu não vou aproveitar depois? Por que uns têm mais facilidade de aprender línguas, tocar instrumentos musicais, facilidade em física, química, lógica, enfim, como se explicam as aptidões, os chamados “dons”?

Morrer e deixar de existir para todo o sempre é que trouxe medo para muitos, no passado. Escreveram, deixaram gravados seus nomes na história a fim de que nunca morressem, ao menos na memória de alguém. “Vou morrer, nunca mais hei de voltar, mas deixo minhas obras para a posteridade. Meus filhos, netos e discípulos hão de saber aproveitar o legado que deixarei!” Nobre pensamento, almas únicas essas que deixaram tamanha herança para o mundo! Mas isso não justifica que almas brilhantes surjam e simplesmente deixem de existir amanhã. Onde se encaixa o significado e o objetivo de alguém nascer? Se for somente para deixar algo para os outros, ‘nascer’ embate com a idéia de que todo ser é insubstituível e com uma finalidade única. Aptidões, facilidade em aprender alguma coisa, “dons”, poderiam ser considerados reflexos de aprendizados anteriores, resumindo, evolução, crescimento. Nascer novamente para agregar conhecimentos. “Podem tirar-me as roupas do corpo e me levarem todas as riquezas que possuo, porém a única coisa que não me podem levar são meus aprendizados.” “Para o túmulo, não se leva nada de material, apenas aquilo que meu arquivo memorial consegue armazenar”, ou seja, consciência.

André, de forma sucinta, concordo com tuas afirmações, inclusive com aquela de que nos espelhamos à semelhança de Deus e que o que buscamos é a perfeição a que Ele nos reservou. Deus é bom e se Ele é bom, jamais abandonaria Seus filhos, criados à Sua semelhança, esquecendo-os e lançando-os àquilo que tu chamaste de “condenação eterna”. Há a minha concordância, que não é absolutamente aderida pelo mundo. Há minhas afirmações, que são ratificações de tuas próprias afirmações. De toda tese, surge uma anti-tese que se transforma em síntese e conseqüentemente, em uma nova tese. Busca incessante por respostas, e esta em especial, só a saberíamos correta ou incorreta, quando e se conseguíssemos nos lembrar, ou jamais saberemos se tudo acabar e jamais voltarmos...

2006-10-15 14:17:30 · answer #7 · answered by Luc 1 · 0 0

A reencarnação é um mecanismo de aperfeiçoamento espiritual. E é com esse aperfeiçoamento que individualmente nos elevaremos e um dia retornarmos a FONTE - Deus.

DEUS é a Fonte pois foi de lá que viemos e é para lá que todos nós retornaremos.

A "condenação eterna" é uma interpretação equivocada dos seres humanos de parte da Lei de Deus. E a Cabalah nos explica que ETERNO é somente o Deus Todo Poderoso; o 'eterno' para a condenação é somente um tempo muito, muito longo que alguns infelizmente terão que esperar até retornar à Fonte.

2006-10-15 09:31:43 · answer #8 · answered by Arqueiro 6 · 0 0

A Reencarnação é uma das mais sublimes provas da Bondade Divina que nos oferece inúmeras chances para que alcançemos a Felicidade, Amor e Sabedoria Sublimes que nos estão destinadas.

´´Nascer, morrer, renascer ainda, progredir continuamente, tal é a Lei`` (Allan Kardec)

Como a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corporal, pode acabar de se depurar?
– Submetendo-se à prova de uma nova existência.

Como a alma realiza essa nova existência? É pela sua transformação como Espírito?
– A alma, ao se depurar, sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso é preciso que passe pela prova da vida corporal.

A alma tem, portanto, que passar por muitas existências corporais?
– Sim, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o contrário querem vos manter na ignorância em que eles próprios se encontram. Esse é o desejo deles.

Desse princípio parece resultar que a alma, após ter deixado um corpo, toma outro, ou seja, reencarna em um novo corpo. É assim que se deve entender?
– Evidentemente.

Qual é o objetivo da reencarnação?
– Expiação, melhoramento progressivo da humanidade. Sem isso, onde estaria a justiça?

O número de existências corporais é limitado ou o Espírito reencarna perpetuamente?
– A cada nova existência, o Espírito dá um passo no caminho do progresso. Quando se libertar de todas as suas impurezas, não tem mais necessidade das provações da vida corporal.

O número de encarnações é o mesmo para todos os Espíritos?
– Não; aquele que caminha rápido se poupa das provas. Todavia, essas encarnações sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito.

Em que se torna o Espírito após sua última encarnação?
– Espírito bem-aventurado; é um Espírito puro.

Em que se baseia o dogma da reencarnação?
– Na justiça de Deus e na revelação, e repetimos incessantemente: um bom pai deixa sempre para seus filhos uma porta aberta ao arrependimento. A razão não vos diz que seria injusto privar, para sempre, da felicidade eterna todos aqueles cujo aprimoramento não dependeu deles mesmos?
Não são todos os homens filhos de Deus? Só homens egoístas podem pregar a injustiça, o ódio implacável e os castigos sem perdão. Todos os Espíritos estão destinados à perfeição, e Deus lhes fornece os meios de alcançá-la pelas provações da vida corporal. Mas, na Sua justiça, lhes permite cumprir, em novas existências, o que não puderam fazer, ou acabar, numa primeira prova.
Não estaria de acordo nem com a igualdade, a justiça, nem com a bondade de Deus condenar para sempre os que encontraram, no próprio meio em que viveram, obstáculos ao seu melhoramento, independentemente de sua vontade. Se a sorte do homem estivesse irrevogavelmente fixada após a morte, Deus não teria pesado as ações de todos numa única e mesma balança e não agiria com imparcialidade.
A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem diversas existências sucessivas, é a única que responde à idéia que fazemos da justiça de Deus em relação aos homens que se acham numa condição moral inferior; a única que pode nos explicar o futuro e firmar nossas esperanças, porque nos oferece o meio de resgatar nossos erros por novas provações. A razão nos demonstra essa doutrina e os Espíritos a ensinam.
O homem que tem consciência de sua inferioridade encontra na doutrina da reencarnação uma esperança consoladora. Se acredita na justiça de Deus, não pode esperar achar-se, perante a eternidade, em pé de igualdade com aqueles que agiram melhor do que ele. Contudo, o pensamento de que essa inferioridade não o exclui para sempre do bem supremo que conquistará mediante novos esforços o sustenta e lhe reanima a coragem. Quem é que, no término de sua caminhada, não lamenta ter adquirido muito tarde uma experiência que não pode mais aproveitar? Porém, essa experiência tardia não está perdida; tirará proveito dela numa nova vida. (O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec)

A REENCARNAÇÃO ESTÁ NA BÍBLIA
Autor: Carlos César Barro

Jesus Cristo havia subido ao monte Tabor com três de seus discípulos para orar: Pedro, Thiago e João. Chegando ao topo, o Mestre se transfigura perante os apóstolos e eis que aparecem junto deles Moisés e Elias, já falecidos há centenas de anos, que conversam com o Senhor. Depois, Ele e seus seguidores desceram da pequena elevação e se envolvem no diálogo que colocamos ao lado.
Nas Escrituras Sagradas, mais precisamente no livro de Malaquias, há uma profecia afirmando que antes da vinda do Messias, o profeta Elias deveria novamente retornar. Sem entendê-la direito, os Escribas e os Fariseus, religiosos da época e inimigos de Jesus, apegavam-se nela para afirmarem que o Mestre não era o Filho de Deus, pois não tinham visto a Elias.
Indagado sobre a vinda do profeta, Jesus responde que ele já havia nascido, e que ninguém o tinha reconhecido. Então, os apóstolos compreenderam que se tratava de João Batista, a quem o Mestre se referia.
Em outra passagem anterior à citada, Jesus também afirma que João era Elias : ...Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João. E se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça (Mateus 11: 13 a 15).
João Batista era primo de Jesus, filho de Izabel e Zacarias. É importante não confundir este João com o apóstolo do mesmo nome, chamado o Evangelista. O Batista começou a pregar no deserto, onde morava. Vestia-se de pele de animais e comia mel silvestre e gafanhotos. Sua pregação era muito enérgica, conclamando o povo a seguir os ensinamentos morais das Escrituras. Quando alguém se convertia a sua doutrina, prometia que dali em diante sua vida iria mudar. João mergulhava esta criatura nas águas do Jordão, num ato simbólico de batismo, para selar o compromisso. Este ato foi chamado de "batismo pela água". Daí o nome "Batista". Note que na época só se batizavam adultos.
Chegando Jesus à margem do Jordão, foi também batizado por João, "para que se cumprissem as antigas profecias". Este acontecimento marcou o início da vida pública do Mestre e o declínio da pregação do Batista. João foi preso pelo rei Herodes, por causa das críticas que ele fazia ao adultério do rei com sua cunhada Herodias, mulher de seu irmão Felipe. No aniversário do rei, Herodias pediu a cabeça de João. A história dos Evangelhos ilustra a vida de trabalho do Batista, à causa do Bem.
O Evangelho de Lucas, capítulo I, versículos 36 a 45, pode ser analisado. Nele, é contada a história da gravidez de Izabel, mãe do Batista, prima de Maria, a mãe de Jesus. João nasceu de parto normal, como outra criança qualquer. Conclui-se pois, que se Jesus afirmou que João era o Elias da profecia, deu inequívoco testemunho de que o Espírito ou a Alma pode entrar no ventre da mãe para nascer de novo.
Existem outras passagens que mostram que alguns judeus acreditavam na reencarnação. Muitas vezes perguntavam ao Mestre se ele era um dos antigos profetas que havia voltado (veja Mateus 16: 13 a 16). Se eles assim questionavam, é que entendiam que os Espíritos tinham possibilidade de viverem outras vidas.
Quanto a Jesus não ter utilizado o termo "reencarnação" naquela época, ele mesmo responde numa conversa com Nicodemos, o fariseu simpático a Jesus:
Em verdade te digo que aquele que não nascer de novo , não pode ver o reino de Deus. Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura pode retornar ao ventre de sua mãe? Jesus respondeu: Na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito. Necessário vos é nascer de novo. O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito. Nicodemos respondeu: Como pode ser isso? Jesus disse: Tu és mestre de Israel e não sabes disso? ... Se vos falei de coisas terrestres e não crestes, como crereis se vos falar das celestiais? (S. João, cap.III - vers. 3 a 12).
Jesus deixa claro que nem todos estavam aptos a entenderem a verdade como ela hoje nos é apresentada pela Doutrina. Afinal, a encarnação do Mestre foi há quase dois mil anos. Não havia condições intelectuais para se entender as abstrações da vida espiritual. Por este motivo, o Mestre sempre dizia os que têm olhos para ver, vejam; os que têm ouvidos para ouvir, ouçam. Não falou claramente da reencarnação, nem da vida após a morte, mas o fez nas entrelinhas. As Escrituras Sagradas nos fornecem subsídios importantes para crermos na reencarnação como dádiva de Deus.

BANCO DE DADOS
Jornal "A Voz do Espírito"
São José do Rio Preto - SP (extraído do site: http://www.walviana.hpg.ig.com.br/textos...

NINGUÉM FOGE À LEI DA REENCARNAÇÃO.


ONTEM, atraiçoamos a confiança de um companheiro, induzindo-o à derrocada moral. HOJE, guardâmo-lo na condição do parente difícil, que nos pede sacrifício incessante.

ONTEM, abandonamos a jovem que nos amava, inclinando-a ao mergulho na lagoa do vício. HOJE, têmo-la de volta por filha incompreensiva, necessitada do nosso amor.

ONTEM, colocamos o orgulho e a vaidade no peito de um irmão que nos seguia os exemplos menos felizes. HOJE, partilhamos com ele, à feição de esposo despótico ou de filho-problema, o cálice amargo da redenção.

ONTEM, esquecemos compromissos veneráveis, arrastando alguém ao suicídio. HOJE, reencontramos esse mesmo alguém na pessoa de um filhinho, portador de moléstia irreversível, tutelando-lhe, à custa de lágrimas, o trabalho de reajuste.

ONTEM, abandonamos a companheira inexperiente, à míngua de todo auxílio, situando-a nas garras da delinqüência. HOJE, achâmo-la ao nosso lado, na presença da esposa conturbada e doente, a exigir-nos a permanência no curso infatigável da tolerância.

ONTEM, dilaceramos a alma sensível de pais afetuosos e devotados, sangrando-lhes o espírito, a punhaladas de ingratidão. HOJE, moramos no espinheiro, em forma de lar, carregando fardos de angústia, a fim de aprender a plantar carinho e fidelidade.

À frente de toda dificuldade e de toda prova, abençoa sempre e faze o melhor que possas.

Ajuda aos que te partilham a experiência, ora pelos que te perseguem, sorri para os que te ferem e desculpa todos aqueles que te injuriam...

A humildade é a chave de nossa libertação.

E, sejam quais sejam os teus obstáculos na família, é preciso reconhecer que toda construção moral do Reino de Deus, perante o mundo, começa nos alicerces invisíveis da luta em casa.

Da obra: Amor e Vida em Família. Ditado pelo Espírito Emmanuel. 1995

Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom.

Criou o Universo que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais. Os seres materiais constituem o mundo visível ou corporal e os seres imateriais o mundo invisível ou espírita, ou seja, dos Espíritos.

O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. O mundo corporal não é senão secundário; poderia cessar de existir, ou não ter jamais existido, sem alterar a essência do mundo espírita.

Os Espíritos revestem, temporariamente, um envoltório material perecível, cuja destruição, pela morte, os torna livres.

Entre as diferentes espécies de seres corpóreos, Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos Espíritos que atingiram um certo grau de desenvolvimento, o que lhes dá a superioridade moral e intelectual sobre outros.

A alma é um Espírito encarnado, do qual o corpo não é senão um envoltório.

Há no homem três coisas: 1o – o corpo ou ser material análogo aos dos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2o – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3o – o laço que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.

O homem tem assim duas naturezas: pelo corpo, participa da natureza dos animais, dos quais tem o instinto; pela alma, participa da natureza dos Espíritos.

O laço ou perispírito que une o corpo e o Espírito é uma espécie de envoltório semi-material. A morte é a destruição do envoltório mais grosseiro, o Espírito conserva o segundo, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode, acidentalmente, tornar-se visível e mesmo tangível, como ocorre no fenômeno das aparições.-

O Espírito não é assim um ser abstrato, indefinido, que só o pensamento pode conceber; é um ser real, circunscrito, que, em certos casos, é apreciado pelos sentidos da visão, audição e tato.

Os Espíritos pertencem a diferentes classes e não são iguais nem em força, nem em inteligência, nem em saber, nem em moralidade.

Os da primeira ordem são os Espíritos superiores, que se distinguem dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua aproximação de Deus, a pureza de seus sentimentos e seu amor ao bem; são os anjos ou Espíritos puros. As outras classes se distanciam cada vez mais dessa perfeição; os das classes inferiores são inclinados à maioria das nossas paixões: o ódio, a inveja, o ciúme, o orgulho, etc.; eles se comprazem no mal. Entre eles há os que não são muito bons nem muito maus, mais trapalhões e importunos que maus, a malícia e as inconseqüências parecem ser sua diversão: são os Espíritos estouvados ou levianos.

Os Espíritos não pertencem perpetuamente à mesma ordem. Todos progridem, passando por diferentes graus de hierarquia espírita.

Esse progresso ocorre pela encarnação, que é imposta a uns como expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova que devem suportar por várias vezes, até que hajam alcançado a perfeição absoluta. É uma espécie de exame severo ou depurador, de onde eles saem mais ou menos purificados.

Deixando o corpo, a alma reentra no mundo dos Espíritos, de onde havia saído, para retomar uma nova existência material, depois de um lapso de tempo mais ou menos longo, durante o qual permanece no estado de Espírito errante.

O Espírito, devendo passar por várias encarnações, disso resulta que tivemos várias existências e que teremos ainda outras, mais ou menos aperfeiçoadas, seja sobre a Terra, seja em outros mundos.

A encarnação dos Espíritos ocorre sempre na espécie humana: seria um erro acreditar que a alma ou Espírito possa se encarnar no corpo de um animal.

As diferentes existências corporais dos Espíritos são sempre progressivas e jamais retrógradas; mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para atingir a perfeição.

As qualidades da alma são a do Espírito que está encarnado em nós; assim, o homem de bem é a encarnação do bom Espírito, e o homem perverso a de um Espírito impuro.

A alma tinha sua individualidade antes da sua encarnação e a conserva depois da sua separação do corpo.

Na sua reentrada no mundo dos Espíritos, a alma aí reencontra todos aqueles que conheceu sobre a Terra, e todas as suas existências anteriores se retratam em sua memória com a lembrança de todo o bem e de todo o mal que fez.

O Espírito encarnado está sob a influência da matéria; o homem que supera essa influência pela elevação e depuração de sua alma, se aproxima dos bons Espíritos com os quais estará um dia. Àquele que se deixa dominar pelas más paixões e coloca toda a sua alegria na satisfação dos apetites grosseiros, se aproxima dos Espíritos impuros, dando preponderância à natureza animal.

Os Espíritos encarnados habitam os diferentes globos do Universo.

Os Espíritos não encarnados ou errantes não ocupam uma região determinada e circunscrita; estão por toda a parte, no espaço e ao nosso lado, nos vendo e nos acotovelando sem cessar; é toda uma população invisível que se agita em torno de nós.

Os Espíritos exercem, sobre o mundo moral e mesmo sobre o mundo físico, uma ação incessante. Agem sobre a matéria e sobre o pensamento, e constituem uma das forças da Natureza, causa eficiente de uma multidão de fenômenos, até agora inexplicados, ou mal explicados, e que não encontram uma solução racional senão no Espiritismo.

As relações dos Espíritos com os homens são constantes. Os bons Espíritos nos solicitam para o bem, nos sustentam nas provas da vida e nos ajudam a suporta-las com coragem e resignação; os maus nos solicitam ao mal: é para eles uma alegria nos ver sucumbir e nos assemelharmos a eles.

As comunicações dos Espíritos com os homens são ocultas ou ostensivas. As ocultas ocorrem pela influência, boa ou má, que eles exercem sobre nós com o nosso desconhecimento; cabe ao nosso julgamento discernir as boas e más inspirações. As comunicações ostensivas ocorrem por meio da escrita, da palavra, ou outras manifestações materiais, e mais freqüentemente por intermédio dos médiuns que lhes servem de instrumento.

Os Espíritos se manifestam espontaneamente ou por evocação. Podem-se evocar todos os Espíritos: aqueles que animaram homens obscuros, como aqueles de personagens mais ilustres, qualquer que seja a época na qual tenham vivido; os de nossos parentes, de nossos amigos ou de nossos inimigos, e com isso obter, por comunicações escritas ou verbais, conselhos, informações sobre a sua situação no além-túmulo, sobre seus pensamentos a nosso respeito, assim como as revelações que lhes são permitidas nos fazer.

Os Espíritos são atraídos em razão de sua simpatia pela natureza moral do meio que os evoca. Os Espíritos superiores se alegram nas reuniões sérias onde dominem o amor do bem e o desejo sincero de se instruir e se melhorar. Sua presença afasta os Espíritos inferiores que aí encontram, ao contrário, um livre acesso, e podem agir com toda liberdade entre as pessoas frívolas ou guiadas só pela curiosidade, e por toda parte onde se encontrem os maus instintos. Longe de deles obter bons avisos ou ensinamentos úteis, não se deve esperar senão futilidades, mentiras, maus gracejos ou mistificações, porque eles tomam emprestado, freqüentemente, nomes venerados para melhor induzir ao erro.

A distinção dos bons e dos maus Espíritos é extremamente fácil. A linguagem dos Espíritos superiores é constantemente digna, nobre, marcada pela mais alta moralidade, livre de toda paixão inferior; seus conselhos exaltam a mais pura sabedoria, e têm sempre por objetivo nosso progresso e o bem da Humanidade. A dos Espíritos inferiores, ao contrário, é inconseqüente, freqüentemente trivial e mesmo grosseira; se dizem por vezes coisas boas e verdadeiras, mais freqüentemente, dizem coisas falsas e absurdas, por malícia ou por ignorância. Eles se divertem com a credulidade e se distraem às custas daqueles que os interrogam, se vangloriando da sua vaidade, embalando seus desejos com falsas esperanças. Em resumo, as comunicações sérias, na total acepção da palavra, não ocorrem senão nos centros sérios, naqueles cujos membros estão unidos por uma comunhão de pensamentos para o bem.

A moral dos Espíritos superiores se resume, como a do Cristo, nesta máxima evangélica: “Agir para com os outros como quereríamos que os outros agissem para conosco”; quer dizer, fazer o bem e não fazer o mal. O homem encontra neste princípio a regra universal de conduta para as suas menores ações.

Eles nos ensinam que o egoísmo, o orgulho, a sensualidade, são paixões que nos aproximam da natureza animal e nos prendem à matéria; que o homem que, desde este mundo, se desliga da matéria pelo desprezo das futilidades mundanas, e pelo amor ao próximo, se aproxima da natureza espiritual; que cada um de nós deve se tornar útil segundo suas faculdades e os meios que Deus colocou entre suas mãos para o provar; que o Forte e o Poderoso devem apoio e proteção ao Fraco, porque aquele que abusa de sua força e do seu poder, para oprimir seu semelhante, viola a lei de Deus. Ensinam, enfim, que, no mundo dos Espíritos, nada podendo ser oculto, o hipócrita será desmascarado e todas as suas torpezas descobertas; que a presença inevitável, e de todos os instantes, daqueles para com os quais agimos mal, é um dos castigos que nos estão reservados; que ao estado de inferioridade e de superioridade dos Espíritos são fixados penas e gozos que nos são desconhecidos sobre a Terra.
Mas eles nos ensinam também que não há faltas irremissíveis, e que não possam ser apagadas pela expiação. O homem encontra o meio, nas diferentes existências, que lhe permite avançar, segundo seu desejo e seus esforços, na senda do progresso e na direção da perfeição que é seu objetivo final.

Fonte:
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec
http://www.omensageiro.com.br/doutrina

2006-10-15 08:10:44 · answer #9 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 0 0

não precisa perguntar,pois vc mesmo respondeu,e eu não responderia melhor

2006-10-15 05:45:23 · answer #10 · answered by Scorpions 3 · 0 0

André,
A quetão é: Ninguém quer pagar para ver.A reencarnação oferece esperanças a muitas pessoas. Se nós não acertarmos nesta vida, teremos outra chance na próxima. Todavia, até mesmo os que acreditam em reencarnação, admitem que uma vasta maioria da humanidade não se lembra de suas vidas passadas. Como podemos aprender com os nossos erros do passado se não nos podemos lembrar deles? Parece que estamos sempre cometendo os mesmos erros, de novo e de novo. De acordo com as taxas de fracassos morais na história humana, temos alguma razão para ter esperanças de que acertaremos numa vida futura? Essas perguntas são feitas em todo o mundo. Por isso temos uma alma. As experiencias vividas em cada vida são acumuladas em nossa alma. Ao reencarnarmos somos formatados mas temos a consiêscia e o sub conciênte. Nosso sub conciênte na verdade é nossa alma. Algumas pessoas desenvolvem na vida algumas formas de contato com seus subconciênte. A esse contato denominamos regressão. Agora com relação a condenação. Acho que isso é muito figurativo. É apenas para ilustrar que não mereceremos uma evolução para uma dimensão suprerior a que vivemos. A vida evolue sempre e para merecermos tal evolução temos que ter nosso comportamento impecável. Temos que aproximar do criador com sua bondade absoluta. Temos que continuar tentando. TENTE MEU CAMARADA.

2006-10-15 05:38:05 · answer #11 · answered by O GRANDE MESTRE 3 · 0 0

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