Desde o escândalo do mensalão, há um ano e quatro meses, o partido já teve quatro presidentes: José Genoino, Tarso, Ricardo Berzoini e Marco Aurélio Garcia, que assumiu o cargo há nove dias. Antes deles, José Dirceu - ex-ministro da Casa Civil que acabou cassado pela Câmara, acusado de comandar um esquema de compra de votos - chefiou o PT de 1995 a 2002.
Chamado às pressas para socorrer o partido, Marco Aurélio deixou a assessoria de Assuntos Internacionais do Planalto e pegou o 'abacaxi' petista na reunião da Executiva Nacional que afastou Berzoini e baniu os quatro 'aloprados' que tentaram comprar um dossiê antitucano por R$ 1,75 milhão.
Foi tensa a última conversa de Lula com Berzoini, que, na prática, não deverá retornar ao posto. Quando sua saída oficial for concretizada, porém, uma nova disputa em banho-maria poderá transbordar. Na tentativa de contornar a crise anunciada, o Planalto já apela para os raros nomes de consenso na sucessão petista. O primeiro é o próprio Marco Aurélio, que, até o momento, cumpre uma tarefa de transição. Depois dele, o mais cotado é o secretário-geral da Presidência, Luiz Dulci.
O final da história, no entanto, depende do desfecho da eleição. Se Lula conquistar o segundo mandato, haverá a 'despetização' da equipe - já que ele promete um 'governo de coalizão', principalmente com o PMDB - e alguns quadros devem retornar ao PT, sob nova direção, menos paulista. O presidente admite que errou ao ter 'puxado' para o governo quase todos os nomes de expressão, desidratando o PT. Se ele perder, haverá um jogo de culpas sem fim.
Nas conversas privadas, Lula atribui todos os males que feriram de morte o PT e empurraram sua administração para uma crise atrás da outra a 'petistas que se corromperam' quando chegaram ao poder. Assegura não saber que amigos seus como Oswaldo Bargas e Jorge Lorenzetti tentavam comprar um dossiê com artilharia pesada contra José Serra (PSDB), hoje governador eleito de São Paulo. Queixa-se, ainda, do processo de 'burocratização' dos dirigentes que não foram forjados nas lutas sociais, mas, sim, na máquina do PT.
"Todos nós vivemos um estado de catatonia geral", resumiu o governador eleito da Bahia, Jaques Wagner. "Eu acho que o PT terá de fazer, no segundo mandato, o que não fez nos três primeiros anos do governo: mobilizar a sociedade e expor de forma mais franca e aberta as suas posições", afirmou Marco Aurélio, coordenador-geral da campanha de Lula e presidente interino do PT. Em tom menos diplomático, o futuro governador de Sergipe, Marcelo Déda, foi taxativo: "Precisamos resgatar a nossa alma, cortar os galhos que não prestam mais."
Temos que eleger o Geraldo. Concluiu.
2006-10-15 06:27:36
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answer #1
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answered by Iluminado 2
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pelo mesmo motivo do pinockmin fugir da responsabilidade !!
http://www.youtube.com/watch?v=vsRynm18_Eg
isso foi a maior repercução na australia !!!
E depois o Brasil quer um lugar no conselho de segurança da ONU !!!!
2006-10-15 12:17:31
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answer #3
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answered by paraguassutans 2
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Porque seus assessores não escrevem no papel para ele falar em público, pois ele não sabe de nada, só quando dizem para ele.
2006-10-15 12:16:18
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answer #4
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answered by joselinhares2001 3
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