'Veja' acusa Bastos de operação para blindar Lula
Sáb, 14 Out - 13h29
Agência Estado
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A revista Veja traz em sua edição desse fim de semana uma reportagem na qual acusa o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de participar de uma operação para blindar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dos efeitos do escândalo da negociação de um dossiê contra candidatos do PSDB.
Segundo a revista, que centraliza a reportagem no ex-assessor especial de Lula, Freud Godoy, Thomaz Bastos conversou com Godoy assim que o escândalo estourou e lhe indicou um advogado, além de cobrar diariamente esforços dos dois para fazer com que Gedimar Pereira, um dos presos com R$ 1,7 milhão, recuasse em suas declarações citando Freud Godoy como o mandante da compra do dossiê.
A revista afirma que, tão logo Gedimar foi preso, o ministro telefonou para o superintendente da Polícia Federal em São Paulo, Geraldo José Araújo, para perguntar: "Isso respinga no Presidente?".
Thomaz Bastos também teria, segundo a revista, se mobilizado para defender o governo depois da notícia divulgada pelo O Estado de S. Paulo dando conta de um depósito de 396.000 reais que teria sido feito pelo investidor Naji Nahas na conta bancária de Freud. Partiu do ministro Bastos a orientação final sobre a forma pela qual Freud e Nahas deveriam negar a história.
A revista também afirma que a operação contou com a participação do tesoureiro do PT, Paulo Ferreira, e José Carlos Espinoza, um ex-segurança de Lula que, como Godoy, era funcionário da Presidência da República e que se afastou do cargo para trabalhar na campanha de reeleição do petista. Segundo a Veja, Espinoza foi um personagem ativo na negociação para Gedimar dizer que foi pressionado pelo delegado que o prendeu a envolver Freud Godoy.
Visita
Citando um relato escrito por três delegados da Polícia Federal, a Veja diz que Espinoza e Freud, acompanhados de dois homens não identificados, fizeram uma visita a Gedimar na noite de 18 de setembro, quando ele ainda estava preso na carceragem da PF em São Paulo. A visita, segundo a revista, teria ocorrido fora do horário regular e sem um memorando interno a autorizando. "De acordo com o relato dos policiais, o encontro foi facilitado por Severino Alexandre, diretor executivo da PF paulista. O encontro ocorreu logo depois da acareação regular entre Freud e Gedimar, um encontro de cinco minutos que, segundo o relato oficial, transcorreu em silêncio da parte de Gedimar."
A revista diz, ainda citando o relato dos policiais, que Severino teria acomodado os petistas em seu gabinete e determinado a Jorge Luiz Herculano, chefe do núcleo de custódia da PF, que retirasse Gedimar de sua cela. Herculano teria resistido, dizendo que o preso estava sob sua guarda e que não havia um "memorando de retirada".
A reportagem afirma que o superintendente da PF, Geraldo José de Araújo, apresentou para a revista documentos que provariam que não há possibilidade de Freud Godoy ter visitado Gedimar no dia 18 de setembro. Nos documentos - registros manuscritos das visitas recebidas por Gedimar e de sua saída com destino à cidade de Cuiabá - não há nenhuma referência à entrada de Freud Godoy na carceragem do órgão. Segundo a revista, Freud Godoy não entrou mesmo na carceragem: foi Gedimar quem saiu para se encontrar com o segurança de Lula no gabinete de Severino.
2006-10-14 10:08:41
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answer #1
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answered by Gilberto M 3
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Porque vc escreve tanta besteira,vc parece que tá meio abirolada,vai se trata minha cara.
2006-10-14 17:17:27
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answer #2
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answered by aurilucia f 3
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A TATICA DEVERIA SER CALAR VC SEU URUBU ....KKKKK
URUBU TA DESCABELADA.....KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
LOGO LOGO.....VAI ENDOIDA....KKKKKKKKKKKKKKKK
2006-10-14 17:08:42
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answer #4
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answered by Rogério Pulga 7
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Só falta calar essa tua boca que só sai *****. Você é um cara tão inteleigente que utiliza esses meios de desinformação para formar suas concepções equivocadas e sem fundamento, basta cara, vc já suou a paciência da moçada.
2006-10-14 17:22:02
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answer #5
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answered by robson s 2
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