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13 DE OUTUBRO DE 2006 - 21h16

"CartaCapital" revela complô da mídia contra Lula e PT


A atual edição da revista CartaCapital - que chegou às bancas nesta sexta-feira (13/10) - denuncia um escândalo em sua reportagem de capa. Um delegado da polícia federal se aliou aos principais órgãos da mídia brasileira para prejudicar o PT e impedir a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


O texto, assinado pelo experiente jornalista Raimundo Rodrigues Pereira, revela as tramas por trás dessa conspiração. Às vésperas de 1º de outubro - quando a situação caminhava para uma vitória de Lula já no primeiro turno -, o delegado Edmilson Pereira Bruno fechou um acordo anti-Lula com veículos como a TV Globo e os jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo.



Foi Bruno quem, de forma ilícita, entregou para jornalistas fotos do dinheiro apreendido com duas pessoas ligadas ao PT num hotel de São Paulo. O delegado reconheceu seu objetivo ardiloso, mas a mídia não revelou uma linha sequer desse pronunciamento. Os diários paulistas trataram até de inocentar Bruno, para respaldar sua prática criminosa.



Confira trecho da reportagem exclusiva da CartaCapital, cuja íntegra só está disponível na edição impressa.



OS FATOS OCULTOS
A mídia, em especial a Globo, omitiu informações cruciais
na divulgação do dossiê e contribuiu para levar a disputa ao 2º turno



Por Raimundo Rodrigues Pereira

2006-10-14 08:33:21 · 6 respostas · perguntado por Anonymous em Governo e Política Política

6 respostas

Carta capital é do mino carta,josé dirceu e franklim, todos do PT.
O Frankilim que era da Globo e o Paulo henrique amorim tambem são donos do IG.

2006-10-14 08:36:59 · answer #1 · answered by Anonymous · 2 0

Televisão é beleza, plasticidade. Alkmim e Collor são bonitos, fáceis de "trabalhar". Quanto ao terceiro, barbudo e com cara de pinguço fica difícil. É só questão de facilidade.

2006-10-14 15:43:21 · answer #2 · answered by Ronaldo M 5 · 0 0

a midia brasileira é tendenciosa e impacial. ela está com o psdbosta e não abre. veja detem o dossie das roubalheiras do adversario mas não divulga de jeito algum. isso é mafia.

2006-10-14 15:37:53 · answer #3 · answered by Jota Ceará 4 · 0 0

A sua falta de informação faz mau a saúde, pense bem, como podem pessoas com instrução e conhecimento deixar que a mídia guie suas opiniões.

2006-10-14 15:37:39 · answer #4 · answered by Adilson 2 · 0 0

Infelizmente desconheço o autor do texto a seguir mas assinaria em baixo.

O povo não acredita na imprensa

Periodicamente a imprensa publica elogios de si mesma, que expressariam o alto índice de confiabilidade que ela teria, em comparação com o desprestígio de políticos, de governos, de partidos. Pesquisas totalmente inócuas indicariam que os leitores estariam muito satisfeitos com o que lêem nesses jornais. Mas tudo depende da forma de fazer a pergunta, de a quem ela é dirigida e de como é interpretada.

Consultado, várias dezenas de vezes pelas pesquisas eleitorais, neste ano, o povo está opinando de forma totalmente contraditória com o que a imprensa disse e segue reiterando diariamente. Ninguém têm dúvidas de que jornais como a Folha de São Paulo, o Estado de São Paulo, o Globo, entre outros, assim como uma revista como a Veja e uma rede televisão como a Globo, apóiam claramente a Alckmin. Se não conseguem encontrar excelências no seu candidato – por maior capacidade de mistificação que tenham, não conseguem tirar água de pedra -, se concentram em atacar diariamente a Lula, a seu governo, ao PT e à esquerda. Mas não encontram eco algum no povo.

Não fosse assim, os artigos de alguém como Clóvis Rossi, que expressam o ceticismo/cinismo típico da FSP, atacando a Lula todo o tempo, com um ar de desencanto de quem nunca esteve deste lado, teriam ampla repercussão. Mas nem a classe média paulista deixa de votar majoritariamente em Lula.

Não fosse assim, as diatribes raivosas de Miriam Leitão, de Dora Kramer, de Merval Pereira, de Eliane Catanhede, de Arnaldo Jabor, entre outros, teriam eco imediato, senão no povo, que não lê esses jornais, pelo menos entre a classe média brasileira, que insiste em votar majoritariamente em Lula.

As pesquisas eleitorais, caso se confirmem na eleição presidencial do dia primeiro de outubro, são a melhor pesquisa sobre o que pensa o povo brasileiro da imprensa: não acredita nela, não lhe tem confiança, não aceita seus argumentos, sua informação editorializada, suas manchetes sensacionalistas, seus colunistas identificados com a direção – reduzida a 6 famílias – dos órgãos da grande mídia monopolista privada. O povo pensa uma coisa do governo Lula, a grande mídia pensa outra.

Se acreditasse no que a imprensa diz, se tivesse confiança nela, seria Alckmin quem estaria por triunfar no primeiro turno e não Lula. Mas o povo acredita em Lula e não nesses colunistas, nos editorais desses jornais, na cobertura da Rede Globo e sim no PT e no governo.

Essas vozes perdedoras estão desconcertadas, vivem uma das piores crises de identidade de sua história. É certo que todos esses órgãos da imprensa propagaram o golpe militar antes de 1964, depois apoiaram a ditadura militar, reproduzindo seus comunicados falsos que acobertavam as prisões ilegais, os seqüestros, as torturas, os fuzilamentos, os “desaparecimentos” – de que o filme Zuzu Angel recorda, em parte. Mas tentaram se reciclar sem qualquer tipo de autocrítica, de arrependimento ou de justificativa que buscasse distanciá-los do pior momento vivido pela história brasileira desde o fim da escravidão. Nada isso levou-os à crise de identidade atual, em que se sentem impotentes – ao contrário do que acreditavam ser.

Não vão aprender, colocaram culpa no povo, com a esperança – como disse Lula – de dissolver o povo, de substituir o povo por outro, dos seus sonhos. Quem é essa imprensa, para se reivindicar a missão de fiscalizar os governos? Que moral tem para isso? Quem lhes entregou esse mandato? Pelo voto popular, ninguém. Eles se reivindicam a si mesmos.

Com que direito se reivindicam o direito de organizar debates públicos, com as pessoas que lhes interessam, no cenário que preferem, com as perguntam que privilegiam? Como pode a TV Globo, depois daquele debate final Lula/Collor de 1989, ter moral para organizar um debate poucos momentos antes do final da campanha publica – de forma similar ao que fizeram em 1989 – querer ter o direito de impor um debate aos candidatos? Existirá algo similar, com tentativas de criminalização do ausente, em estados onde seus candidatos são favoritos e não aparecerão nos debates?

Tentam utilizar desesperadamente uma representação que ninguém lhes atribuiu, para buscar encontrar um espaço de influencia sobre o eleitorado, que se dão conta que perderam, diante das políticas sociais e o instinto social consolidado no voto do povo – em que mais de 80% dos que escolheram Lula afirmam que não mudarão sua opção.

O povo não acredita na imprensa. (As exceções são conhecidas: Carta Capital, Carta Maior, Caros Amigos, Brasil de Fato e várias outras vozes dissonantes, alternativas, embora minoritárias em termos de circulação e de leitores.). Vota contra os que tentam inculcar diariamente na sua cabeça idéias alheias a seus interesses e valores. Se não se pode dissolver o povo, que tal democratizar a imprensa? Assim o povo teria a imprensa que merece, com os valores pelos quais vota, que pode representá-lo e em que poderá vir a confiar.

2006-10-14 15:37:29 · answer #5 · answered by sidney 4 · 0 0

GALINHONA VERMELHA PETRALHA DE MACUMBA LEIA ISSO::

'Veja' acusa Bastos de operação para blindar Lula

A revista Veja traz em sua edição desse fim de semana uma reportagem na qual acusa o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de participar de uma operação para blindar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dos efeitos do escândalo da negociação de um dossiê contra candidatos do PSDB.

2006-10-14 15:35:27 · answer #6 · answered by basta de mentiras 6 · 0 0

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