As desigualdades sociais não são o sinal de tirania e falta de democracia. A exploração dessa desigualdade pelo populismo, messianismo, pelo poder ou pela maquina do governo é que nos trás o atraso e a vergonha. Pior ainda é a compra de votos seja em espécie, seja em cestas básicas ou vales mensais.
2006-10-14 04:13:43
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answer #1
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answered by CAIXADEPANDORA 2
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Julgue Você mesmo!
05/JUNHO/2006
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) formaliza notÃcia-crime contra Lula. A denúncia é entregue pelo advogado Roberto Busato ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. Traz três justificativas para a investigação contra o presidente. A primeira é o aporte de R$ 10 milhões da Telemar à Gamecorp. A empresa pertence a Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha. Da notÃcia-crime:
“A Gamecorp, comandada por Fábio Luiz da Silva, filho do presidente da República, associou-se com a Telemar, em operação milionária, sequer comunicada à Comissão de Valores Mobiliários.”
O segundo ponto citado é um decreto presidencial, de agosto de 2004. Permitiu que o banco BMG entrasse no setor de crédito a aposentados e pensionistas, apesar de não ser instituição autorizada a fazer pagamentos de benefÃcios da Previdência. Menos de duas semanas depois do decreto, o BMG assinou convênio com o INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Obteve acesso a um mercado milionário, no qual atuou sozinho com a Caixa Econômica Federal, por quase dois meses. Da notÃcia-crime:
“O decreto presidencial facultou ao banco BMG atuar no crédito a funcionários federais, ressarcido mediante consignação em folhas de pagamento de vencimentos, sem que a referida instituição integre a rede de pagamentos do sistema previdenciário.”
Na terceira investigação sugerida, a OAB propõe apurar as razões do silêncio de Lula em relação ao mensalão. Quer os detalhes da compra de votos, do caixa 2 e de supostos atos de improbidade. A notÃcia-crime justifica a denúncia contra Lula:
“A indesculpável e inexplicável omissão do presidente, nos episódios do mensalão, na formação de caixa 2 para o financiamento das campanhas do PT e na prevenção/repressão a atos de improbidade cometidos pelos mais chegados auxiliares do chefe do executivo.”
Leia o texto completo no site abaixo ou faça o download gratuito do livro “O Chefe – Escândalo do Mensalão”.
2006-10-14 11:26:25
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answer #2
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answered by Jos2010 6
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Sim, nós podemos considear uma democracia qualquer governo livre cujo presidente é eleito pelo povo. A fato da desigualdade social ela existe não em função da democracia, mas em função das características do ser humano. Um governo democrata não pode por decreto estabelecer: fica extinta a pobreza o analfabetismo e todas as desigualdades sociais. A democracia foi estabelecida na Grécia, porém a República de Platão foi uma utopia, um sonho do vir a ser que nunca aconteceu. Democracia e um pouco de sonho e realidade.Contentemos com o que temos hoje, podemos melhorar cada vez mais elegendo governos com verdadeiro compromisso com o povo e pelo povo.
2006-10-14 11:25:47
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answer #3
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answered by Spider Man 5
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Da forma como voce colocou a pergunta e os seus argumentos eu não acho que seja preconceito de sua parte, ao menos um preconceito consciente. Voce é uma pessoa de boa fé, diferente de muitos aqui. Só que, a meu ver, voce está equivocado. Sinceramente eu gostaria que voce lesse o texto a seguir, não é de minha autoria. Faça um favor a si mesmo, leia todo, mesmo que depois não concorde, é muito importante.
Tenha um bom dia, indiferente de em quem voce vá votar.
Uma eleição reveladora
Por Flávio Loureiro
As eleições de 2006 se afiguram um marco na história política brasileira. Se entre o final do XVIII e início do século passado a abolição do voto censitário (só podiam votar e serem votados cidadãos que tivessem posses e uma certa renda), a ampliação do direito a voto às mulheres (1932) e mais tarde aos analfabetos, protagonizaram um sensível avanço no processo de radicalização da nossa democracia, o processo eleitoral em curso demonstra que, embora formalmente tenha sido superada aquela lógica eleitoral elitista, do ponto de vista ideológico ela permanece presente.
Bastou a ascensão política de um partido, o PT, e de uma liderança política, a do presidente Lula, claramente identificados com aqueles que ao longo de mais de quatro séculos de história brasileira tiveram suprimido o seu direito a voto, e, para esses, governado prioritariamente, que fosse desvelado o ódio de classe, adormecido durante o longo período em que o povo
e os trabalhadores brasileiros delegavam a sua representação para os diversos segmentos dos representantes da nossa elite política e econômica.
Uma elite cujos interesses amiúde estiveram mais voltados para fora do país, primeiro para o continente europeu, depois para o norte-americano, o que contribuiu peremptoriamente para que o Brasil seja um país que ostenta uma das mais densas desigualdades sociais em todo o planeta. Uma elite que jamais investiu no país, sem que o Estado brasileiro, a "Viúva", lhes
garantisse retorno seguro e sem riscos.
O processo de enfraquecimento do papel do Estado na economia nativa, quando a nossa elite brasileira diante da perda daquelas garantias optou por se tornar sócia minoritária de grandes empresas transnacionais, e de privatização, desencadeados pela Era FHC, cuja parcela majoritária de
dinheiro investido teve a sua origem em recursos do BNDES, desviados do FAT-Fundo de Amparo ao Trabalhador - e dos Fundos de Pensão das estatais (tão execradas pela modernidade tucano-pefelista) são exemplos bastante
cristalinos.
Não é nada fácil romper com uma lógica (hegemonia) dessas, tão sedimentada na história do país, tão cultural e ideologicamente alicerçada, cujos valores são reproduzidos no cotidiano pela grande mídia impressa e rádio-televisiva, que termina por auferir um falso estatuto de naturalidade. Não é por outra razão o nível de virulência dos ataques que a campanha Lula vem sofrendo. Não é por outra razão que se conta nos dedos das mãos os colunistas e articulistas políticos que manifestam algum grau de simpatia e/ou adesão à campanha de um partido popular e de um operário metalúrgico, que ousaram e lograram disputar o protagonismo na cena política brasileira. Coisa rara!
Tanto não é fácil romper com tal lógica que a cada denúncia que surge contra o PT, o governo Lula ou o Congresso Nacional, sustentável ou não, qualquer investigação mais ou menos profunda revela que todos os "esquemas" descobertos têm seu nascedouro em períodos bem anteriores à ascensão de Luiz
Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Muitos deles com "vida própria", já que em alguns casos funcionam à revelia do gestor da ocasião, tão incrustados que estão na máquina político-administrativa brasileira, que não foi constituída pelo PT ou por seus aliados do campo popular, que estão pagando um alto preço por não dominar a sua liturgia.
Claro que isso explica, mas não justifica erros cometidos, que devem ser apurados e, se comprovadas responsabilidades, exemplarmente punidos, seja no âmbito dos partidos envolvidos, seja na esfera dos poderes legislativo e judiciário. Quando Lula declarou, logo que assumiu o mandato, que não poderia errar, para justificar algumas decisões que surpreenderam parcela de
eleitores, militantes e dirigentes petistas, mas que ele avaliava serem inevitáveis para aquela conjuntura, não tenho dúvida que nem ele tinha a dolorosa dimensão profética daquelas palavras, com se tem hoje, decorridos três anos e nove meses de mandato.
Essa eleição é reveladora porque desvela e não deixa dúvidas de que a luta de classes no Brasil, que no debate entre setores da esquerda brasileira andou enredada em uma mera categoria da formulação teórica marxista, é uma realidade factual, inexorável, que move e escreve a nossa história. Revela para muitos, inclusive no interior do PT, que a despeito da necessidade tática de se compor determinadas alianças, dada a correlação de forças realmente existente no país, que a nossa principal aliança deve ser com os trabalhadores e o povo brasileiros.
Essa eleição é reveladora ainda porque desnuda a existência e a truculência de uma direita política no país, que se escondia sob manto ora do paternalismo oligárquico, ora da promessa de modernização conservadora; e revela ainda que, por não conhecer e/ou desprezar o país e o seu povo, tanto as elites políticas brasileiras, através das suas mais diversas
representações, quanto o esquerdismo doutrinário, que caminham lado a lado no plano tático, nessa reta final de campanha, estão atônitos com o, para eles, inexplicável apelo popular que as pesquisas registram em favor da campanha Lula à Presidência, a despeito de eleição ser decidida em primeiro
ou segundo turno.
O sentimento das elites nesse processo eleitoral, como mais uma vez identificou com sagacidade o presidente Lula em declaração publicada na imprensa, é que o único jeito é mudar de povo, e é realmente uma pena que o esquerdismo doutrinário, liderado por um moralismo fundamentalista e
histriônico, insista em brigar com a história da esquerda brasileira, ao não entender que se está em jogo uma experiência popular única no país, a despeito dos seus acertos e desacertos, e de suas limitações, que não são poucas.
Flávio Loureiro, jornalista
2006-10-14 11:25:04
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answer #4
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answered by sidney 4
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eu vejo com tristeza essa desigualdade uns com tanto e outros com tão pouco uns comem e outros passam fome.crianças estudando em colégio particular outras procurando vagas na periferia e depôs tem concorrer com eles na universidade gratuita. isto é terrível.
2006-10-14 11:22:29
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answer #5
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answered by Anonymous
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Olha, não confunda intelectualidade com nível social!! pois intelectual no Brasil é pobre! rico e milionário no Brasil 99,5% é ladrão, bandido e mafioso!!
Defender a exclusão, é próprio de ingnorante que colabora para que o Brasil seja e continue sendo o pais capitalista mais selvagem do MUNDO!!
FHC - com tanta pompa, tendo alckimin como testa de ferro, assassinou a Pátria, só com a avenda da VALE, internacionalização do Petróleo e colocando o maior roubo público do MUNDO, o do BANESTATO - escondido debaixo dos diplomas!!! portanto não é ser PT - OU QUALQUER TIPO DE SIGLA, mas amointar esta corja e ainda se achar culto, intelectual - é provar que vive em total ignorância, ou então faz parte da DASLU - mas cá entre nós seria melhor fazer parte da DASPU! Agora me intriga, quando alckmin estudou? se diz médico! - mas esta desde 19 anos infiltrado na politicagem? era empregado público fantasma? ou comprou diploma?
2006-10-14 11:20:57
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answer #6
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answered by msfbrpr 6
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Eu acredito que, o que falta em nosso país não é de políticos não corruptos, mas de um povo que se informe, que conheça a política de nosso país, que pare de votar nos corrúptos que mesmo depois de saírem na TV por roubar milhões são reeleitos por este mesmo povo ignorantes de conhecimentos políticos, não se interessam pelo o que os governantes estão fazendo. Quer pior do que, Fernando Collor de Mello, depois de ser expulso da presidência ser eleito Senador??????
Fora outros políticos que foram reeleitos estando envolvidos em escândalos.
O povo precisa se informar mais, não esquecer de quem roubou ou foi mal administrador, para que nas próximas eleições usem seus votos para retirar esses caras do poder, e nessa penera alguém que presta tem que ficar, pelo menos os menos piores.
2006-10-14 11:20:13
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answer #7
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answered by informe007 2
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Democracia? o que nós vivemos, no Brasil, pode ser chamado de ditadura econômica, ditadura do sem-vergonhismo, pilantrocracia, apedeutocracia, pcccracia, salvesequempudercracia, urnaeletronicocracia, jaerocracia, foiprobrejocracia e muitas outras cracias, menos democracia.
2006-10-14 11:18:22
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answer #8
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answered by Node 3
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existe a democracia para pessoas que tenham cultura ensinar a pessoas menos esclarecidas quais sao os seu direitos. sera que geraldo ensinara ao povo quais sao os seus direitos?
2006-10-14 11:17:44
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answer #9
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answered by ressurreicao13 1
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a democracia que eles pregam não passa de blasfemia
2006-10-14 11:15:04
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answer #10
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answered by Anonymous
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