De uma coisa eu tenho certeza, a pesquisa para os canditatos, só tem valor quando o indice de açeitação, é a favor a eles!
Quando o resultado é desfavoravel, eles (canditatos) falam em manipulação,falam que tal emissora de TV, algum grupo de importador etc etc etc, está dando uma (ajuda), caso o canditato venha a vencer a eleição, esses uns que citei, poderia ser beneficiado com alguma coisa...Só eles que sabem...
2006-10-14 02:17:45
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answer #1
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answered by Ariano Star 5
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Nós todos temos interesse.
Antes de assistir ao debate da BAND, eu era de opinião que deveria votar no Geraldo Alckimin. Como ele só se preocupou em saber de onde saiu o dinheiro do oculto dossiê, sem apresentar nenhuma proposta de governo e sem querer discutir os problemas do Brasil, que o Lula tanto insistiu, ficou demonstrado que ele está despreparado para governar o nosso país e, o que é pior, demonstrou que não conhece nem o povo brasileiro nem o BRASIL. Agora eu e minha família votaremos no LULA e pediremos aos amigos que votem nele.
Tenho 57 anos de idade e a experiência me faz acreditar no Lula.
Minha grande preocupação é com o voto do jovem, pois a maioria deles vota pela emoção.
2006-10-18 07:18:19
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answer #2
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answered by Anonymous
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É muito interessante. Pesquisa existe desde muito tempo atrás. Nunca ninguém reclamou, porque essas reclamações agora?
Uma eleição reveladora
Por Flávio Loureiro
As eleições de 2006 se afiguram um marco na história política brasileira. Se
entre o final do XVIII e início do século passado a abolição do voto
censitário (só podiam votar e serem votados cidadãos que tivessem posses e
uma certa renda), a ampliação do direito a voto às mulheres (1932) e mais
tarde aos analfabetos, protagonizaram um sensível avanço no processo de
radicalização da nossa democracia, o processo eleitoral em curso demonstra
que, embora formalmente tenha sido superada aquela lógica eleitoral
elitista, do ponto de vista ideológico ela permanece presente.
Bastou a ascensão política de um partido, o PT, e de uma liderança política,
a do presidente Lula, claramente identificados com aqueles que ao longo de
mais de quatro séculos de história brasileira tiveram suprimido o seu
direito a voto, e, para esses, governado prioritariamente, que fosse
desvelado o ódio de classe, adormecido durante o longo período em que o povo
e os trabalhadores brasileiros delegavam a sua representação para os
diversos segmentos dos representantes da nossa elite política e econômica.
Uma elite cujos interesses amiúde estiveram mais voltados para fora do país,
primeiro para o continente europeu, depois para o norte-americano, o que
contribuiu peremptoriamente para que o Brasil seja um país que ostenta uma
das mais densas desigualdades sociais em todo o planeta. Uma elite que
jamais investiu no país, sem que o Estado brasileiro, a "Viúva", lhes
garantisse retorno seguro e sem riscos.
O processo de enfraquecimento do papel do Estado na economia nativa, quando
a nossa elite brasileira diante da perda daquelas garantias optou por se
tornar sócia minoritária de grandes empresas transnacionais, e de
privatização, desencadeados pela Era FHC, cuja parcela majoritária de
dinheiro investido teve a sua origem em recursos do BNDES, desviados do FAT-
Fundo de Amparo ao Trabalhador - e dos Fundos de Pensão das estatais (tão
execradas pela modernidade tucano-pefelista) são exemplos bastante
cristalinos.
Não é nada fácil romper com uma lógica (hegemonia) dessas, tão sedimentada
na história do país, tão cultural e ideologicamente alicerçada, cujos
valores são reproduzidos no cotidiano pela grande mídia impressa e
rádio-televisiva, que termina por auferir um falso estatuto de naturalidade.
Não é por outra razão o nível de virulência dos ataques que a campanha Lula
vem sofrendo. Não é por outra razão que se conta nos dedos das mãos os
colunistas e articulistas políticos que manifestam algum grau de simpatia
e/ou adesão à campanha de um partido popular e de um operário metalúrgico,
que ousaram e lograram disputar o protagonismo na cena política brasileira.
Coisa rara!
Tanto não é fácil romper com tal lógica que a cada denúncia que surge contra
o PT, o governo Lula ou o Congresso Nacional, sustentável ou não, qualquer
investigação mais ou menos profunda revela que todos os "esquemas"
descobertos têm seu nascedouro em períodos bem anteriores à ascensão de Luiz
Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Muitos deles com "vida
própria", já que em alguns casos funcionam à revelia do gestor da ocasião,
tão incrustados que estão na máquina político-administrativa brasileira, que
não foi constituída pelo PT ou por seus aliados do campo popular, que estão
pagando um alto preço por não dominar a sua liturgia.
Claro que isso explica, mas não justifica erros cometidos, que devem ser
apurados e, se comprovadas responsabilidades, exemplarmente punidos, seja no
âmbito dos partidos envolvidos, seja na esfera dos poderes legislativo e
judiciário. Quando Lula declarou, logo que assumiu o mandato, que não
poderia errar, para justificar algumas decisões que surpreenderam parcela de
eleitores, militantes e dirigentes petistas, mas que ele avaliava serem
inevitáveis para aquela conjuntura, não tenho dúvida que nem ele tinha a
dolorosa dimensão profética daquelas palavras, com se tem hoje, decorridos
três anos e nove meses de mandato.
Essa eleição é reveladora porque desvela e não deixa dúvidas de que a luta
de classes no Brasil, que no debate entre setores da esquerda brasileira
andou enredada em uma mera categoria da formulação teórica marxista, é uma
realidade factual, inexorável, que move e escreve a nossa história. Revela
para muitos, inclusive no interior do PT, que a despeito da necessidade
tática de se compor determinadas alianças, dada a correlação de forças
realmente existente no país, que a nossa principal aliança deve ser com os
trabalhadores e o povo brasileiros.
Essa eleição é reveladora ainda porque desnuda a existência e a truculência
de uma direita política no país, que se escondia sob manto ora do
paternalismo oligárquico, ora da promessa de modernização conservadora; e
revela ainda que, por não conhecer e/ou desprezar o país e o seu povo, tanto
as elites políticas brasileiras, através das suas mais diversas
representações, quanto o esquerdismo doutrinário, que caminham lado a lado
no plano tático, nessa reta final de campanha, estão atônitos com o, para
eles, inexplicável apelo popular que as pesquisas registram em favor da
campanha Lula à Presidência, a despeito de eleição ser decidida em primeiro
ou segundo turno.
O sentimento das elites nesse processo eleitoral, como mais uma vez
identificou com sagacidade o presidente Lula em declaração publicada na
imprensa, é que o único jeito é mudar de povo, e é realmente uma pena que o
esquerdismo doutrinário, liderado por um moralismo fundamentalista e
histriônico, insista em brigar com a história da esquerda brasileira, ao não
entender que se está em jogo uma experiência popular única no país, a
despeito dos seus acertos e desacertos, e de suas limitações, que não são
poucas.
Flávio Loureiro, jornalista
2006-10-14 08:28:13
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answer #4
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answered by sidney 4
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