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A guerra na tv
O que esperar das eleições presidenciais daqui para a frente
João Gabriel de Lima e Wálter Nunes
Vergonha ou orgulho?

Nas análises da mídia sobre o debate realizado pela TV Bandeirantes, a questão da privatização passou despercebida em meio ao espaço dedicado às acusações mútuas dos candidatos à Presidência da República. Pouca gente se deu conta de que o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, pareceu envergonhado ao tratar do assunto, em resposta a uma provocação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Eles vendem tudo, só sabem vender", disse Lula. "Se deixar, vendem até a Amazônia." Alckmin, em vez de destacar os aspectos positivos da privatização, afirmou, de forma defensiva, com o programa de governo na mão: "Quero que você me mostre onde está escrito aqui que vou privatizar alguma coisa".

Que o presidente Lula fale mal da privatização, é compreensível. Faz parte de seu DNA político, o mesmo que o coloca ao lado de líderes da latinidad, como o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o presidente da Bolívia, Evo Morales, e o presidente licenciado de Cuba, Fidel Castro. Mas que Alckmin deixe subentendido que as críticas de Lula à privatização têm algum fundamento, como aconteceu no debate, é complicado.

Ao contrário do que
pareceu no debate,
privatizar é uma
solução, não um
problema

Foi a privatização que permitiu que o telefone, fixo ou celular, deixasse de ser um artigo de luxo no país. Na época da Telebrás e de suas subsidiárias, que serviam de cabide de emprego aos políticos de todo o país, um cidadão tinha de esperar anos na fila para conseguir um telefone fixo. O Brasil era, provavelmente, o único país do mundo onde havia um mercado paralelo de telefones que movimentava bilhões de reais por ano. Um telefone fixo nas áreas mais nobres de São Paulo custava quase R$ 10 mil antes da privatização. Na telefonia móvel, não era muito diferente. Ter um celular era símbolo de status, um privilégio do pequeno grupo de brasileiros mais abastados. Hoje, há 90 milhões de celulares e 40 milhões de telefones fixos no Brasil. As empresas de telefonia fixa instalam uma linha em um dia. Um celular pode ser comprado por menos de R$ 100. O mercado paralelo de linhas telefônicas morreu de morte natural, por falta de clientes.

O que aconteceu na telefonia é apenas um exemplo. Há muitos outros, como a Vale do Rio Doce, privatizada em 1997. A Vale cresceu e prosperou sob o controle da iniciativa privada. No caso das siderúrgicas, como Usiminas e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), aconteceu o mesmo. Com os bancos estaduais privatizados, como o Banespa, de São Paulo, idem. Eles se transformaram em fontes de lucros, em vez de funcionar como uma espécie de Casa da Moeda dos governadores.

As privatizações representaram, na realidade, um tremendo programa social. O Estado se livrou de atividades com as quais nada tinha a ver, como mineração ou telecomunicações, em leilões transparentes para a sociedade. Repassou a operação a algumas das melhores companhias do Brasil e do mundo, mais do que qualificadas para administrar as empresas privatizadas com eficiência e torná-las competitivas na arena global. Com o crescimento depois da privatização, muitas ex-estatais, em vez de demitir os antigos funcionários, como muita gente temia, criaram vagas e aumentaram seu efetivo. O programa de privatizações do governo Fernando Henrique Cardoso deve provocar orgulho, e não embaraço, como se viu em Alckmin durante o debate.

2006-10-13 22:28:03 · 10 respostas · perguntado por Luiz Antonio de G 5 em Governo e Política Política

10 respostas

Tecnicamente falando como bacharel em administração graduado pela Unb, sem querer tirar onda, elas foram necessárias naquele momento eu já explico por quê.
As estatais funcionavam no Brasil com um excedente de funcionários, folha de pagto altíssimo, a maioria dava prejuízo e o Estado era obrigado a tirar dinheiro da saúde, da segurança, da habitação para mantê-las, nem todas as estatais foram extintas, em alguns casos o governo federal apenas quebrou o monopólio estatal deixando empresas privadas atuarem naquele setor. O que ocorre é que as empresas privadas pagam tributos elevados a União que deixou de ter prejuízo e passou a arrecadar impostos, o governo por sua vez criou agências regulatórias para evitar abusos do poder econômico e surgimento de oligopólios e monopólios, a idéia em si foi boa por que o governo deixou de ter prejuízo e passou a arrecadar mais através dos impostos recolhidos por estas empresas e passou a ter condições por exemplo de investir pela primeira vez em programas assistênciais uma vez que os recursos são escassos e é necessário criar prioridades quando se fala em administração pública. Mesmo aquelas estatais como a Vale do Rio Doce que davam lucro, para se manterem assim necessitariam de fortes investimentos financeiros e o governo não tinha recursos na época. No fim, como expliquei, o governo saiu ganhando.

2006-10-13 22:54:46 · answer #1 · answered by Andrézão-T 2 · 1 0

governo deve vender alguamas empresas estatais so assim podemos resover como corrupicao e cabite de emprego em muitas nacoes este tipo de poblema foi resolvido

2006-10-13 22:56:48 · answer #2 · answered by ESQUINA 1 · 1 0

Olá, amiga! Tentei responder sua questão, mas ponderei e não achei uma resposta clara em mim...e olha q procurei direitinho, em cada cantinho...rs. Como não sou mulher de ficar sem palavras, achei q seria válido te contar q vc me pôs a refletir. Obrigada por isso. Bjo pra ti, ??

2016-12-08 14:33:30 · answer #3 · answered by ? 4 · 0 0

concordo. estatais eram (são) um cabidão de empregos. Estado tem que dar segurança, educação e saúde, nessa ordem. tudo o mais deve estar nas mãos da sociedade.
Assim era antes do regime militar. telefonia, energia eletrica, petróleo, transportes ferroviários, comunicações, todas atividades de risco eram privadas.
os militares, por conta de sua formação, não gostam de coisas fora de seu controle. e nacionalizaram tudo. foi um erro deles,. o pais estagnou-se. o Estado não tinha dinheiro par investir em tudo, e não deixava que se investisse. Alémdisso, nas atividades em que não tinha monopólio, o Estado concorria com as empresas nacionais. as estatais eram inchadas por indicações políticas. cargos de direção eram moeda da políticalha...

não concordo com tudo que se fala contra os militares, mas esse foi um erro imperdoável ! e ser contrario à privatização é concordar com esse erro, é querer perpetuar o mais nefasto que o regime militar fez.


PORTANTO, SER CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DAS ESTATAIS É APOIAR A DITADURA MILITAR,
AINDA NÃO SE DERAM CONTA DISSO?

2006-10-14 01:41:55 · answer #4 · answered by M.M.D.C. 7 · 0 0

Como informação

Alckmin gastou mais que valor do Aerolula em viagens

"O candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, gastou R$ 130 milhões com passagens aéreas e aluguel de veículos e aeronaves entre 2001 e 2005, quando governou o Estado de São Paulo. O valor,confirmado pelo Sistema de Gerenciamento da Execução Orçamentária do estado (Sigeo), seria mais do que suficiente para comprar um Airbus igual ao que ficou conhecido como 'Aerolula'. Ou seja: em apenas quatro anos, Alckmin gastou com deslocamentos mais do que o valor de uma aeronave cujo tempo de vida é estimado em 30 anos.
Mesmo assim, o ex-governador classificou a compra do avião como 'dinheiro jogado fora', em declaração feita durante debate com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no último domingo, na TV Bandeirantes.
O eleitor de São Paulo precisa saber quem é que está manipulando informações e 'jogando dinheiro fora'. Segundo o Sigeo, as despesas com locação de veículos e aeronaves cresceram 623,17% entre 2001 e 2005 em São Paulo, passando de R$ 5,39 milhões para R$ 39,04 ilhões. Com passagens, houve aumento de 118,5% nos gastos, passando de R$ 4,9 milhões para R$ 10,71 milhões no mesmo período.

Embora Alckmin tenha dito que seu governo vendeu as aeronaves
do Estado, as vendas não constam da relação de bens alienados na
Assembléia Legislativa. Além disso, a proposta de Lei Orçamentária de
2007 prevê um valor de R$ 3,08 milhões para a manutenção de três
aeronaves e uma quarta aparece na relação."

2006-10-13 23:47:30 · answer #5 · answered by JOSINO M 6 · 0 1

Se fosse motivo de orgulho o maior amigo dos pitbulls -dr.Pinochio, não declararia que não pretende privatizar nada.Só que eu não acredito nele. Se você leu o Codigo de da Vinci sabe o que é Opus Dei.

2006-10-13 23:21:48 · answer #6 · answered by Marília de Dirceu 7 · 0 1

Privatizar não é tão ruim assim, porém criar monopólio SIM. A da telecomunicação deu certo. Eu posso escolher que empresa quero usar para me comunicar. São muitas e todas tem um promoção para segurar o cliente. Porém posso querer mudar a empresa que abastece a minha casa de LUZ ou de ÁGUA??? NÃO!!!!
Privatizar serviços básico deixam o consumidor REFÉM do monopólio. O governo do PSDB DE ALCKMIN é um risco para o país. Querem entregar a população nas mãos dos monopolios. Não quero depois brigar por aquilo que é meu tirado a força por pessoas que venderam o país.
É certo que a privatização da VALE foi errada. Ela era uma empresa que dava lucro já nessa época como o correio, a Petrobrás, a Caixa.
O governo do PSDB quer governar o que depois de tudo privatizado???
Sei que você quer um presidente igual ao BUSH:
ASSASSINO, MENTIROSO, ARROGANTE, PODEROSO, LADRÃO.
Porém quero um presidente com a cara do Brasil, que conhece o Brasil, que trabalha pelo Brasil.
Ele é...
LULA - 13 !!!!!!!!!!!!

2006-10-13 23:16:05 · answer #7 · answered by Osvaldo 3 · 0 1

O que o PSDB junto com o PFL e PTB fizeram com o Brasil deveria ser crime com pena de morte, mas não moramos num país sério como disse Charles de Gaulle, então tudo se pode aqui!
Não se esqueça que o PT é cria do mesmo ninho do PSDB, são filhos do MDB, portanto são irmãos!!!!

2006-10-13 23:06:29 · answer #8 · answered by Roberto M 3 · 0 1

Escreveu um diario....

2006-10-13 22:38:42 · answer #9 · answered by Portuga 4 · 0 1

Faz essa pergunta pras pessoas que perderam os seus empregos com as privatizações! Mas não se esqueça de levar um colete a prova de balas

2006-10-13 22:33:33 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 1

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