Tu és PT.
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2006-10-18 11:47:28
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answer #1
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answered by Zé 7
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Claro, em contrapartida as mercadorias se humanizam. Assista aos comerciais da TV: um automóvel tem "personalidade", um perfume é "sensual". Confira no livro "Fight club" de Chuck Palaniuk um trecho sensacional, que diz mais ou menos o seguinte: "_A publicidade nos obriga a tolerar empregos que odiamos para comprarmos lixo que não precisamos".
2006-10-13 23:42:35
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answer #2
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answered by Anibal C 3
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estamos em meio a essa desumanização, onde os conceitos de respeito ao ser humano é camuflados quando na prática ele inexiste.
Hoje vale quem tem mais dinheiro para consumir e não o que a pessoa é.
Podemos escolher amigos pelo que são, mas na real o que conta é o que se pode produzir. Trabalho com fábricas, nelas o que vale é produção e em minhas palestras questiono os cipeiros sobre como gastam o seu dinheiro no fim de mês e que parte usam com eles mesmos em para faze-los bem e felizes.
As pessoas envelhecem produzindo e consumindo.
2006-10-20 12:33:13
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answer #3
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answered by YalenaArqueira 2
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CERTAMENTE QUE SIM!!!
Nesse ponto concordo inteiramente com Jean-Jacques Rousseau: o ser humano é instrinsecamente bom, mas a competição por lucros e a hierarquização da sociedade o corrompem.
hoje mesmo apresentei seminário sobre as idéias dele :D
2006-10-19 21:51:44
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answer #4
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answered by nadeshiko_yue 3
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Heitor. O homem, infelizmente, está se isolando cada vez mais. Perceba uma coisa. Hoje, temos Internet, celular, meios de transporte ultra-rápidos, etc... Somos capazes de realizar viagens interplanetárias. Contudo, não somos capazes de dar um passo á frente para conversar com um semelhante que está ao nosso lado. A sociedade de consumo absolutiza o ter, o prazer e o poder! E as relações de amizade, de companheirismo, de desprendimento de si mesmo, de solidariedade ficam no último patamar na escala dos valores. neste sentido ocorre a desumanização do ser humano. Masa nem tudo está perdido, vc não pensa assim, eu não penso assim, outros que conheço também não. Tentemos, ainda que seja difícil, com o exemplo de nossa vida mudar tal quadro. Sua pergunta foi muito interessante!
2006-10-19 08:35:20
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answer #5
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answered by jorge edurado c 2
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Heitor,
Ao mesmo tempo que admiramos a beleza e o erótico da fé bÃblica, não se considera a cultura da época moderna má ou ateia. Rreconhece o desenvolvimento do pensamento moderno, ao contrário daqueles que querem voltar aos tempos anteriores à renascença ou ao iluminismo. A desumanização atribuida a idade moderna quer que a ciência se liberte também ela de moralismos, de protagonismos para se deixar orientar por uma razão completa que não exclua metodicamente a questão de Desumanização da ciência. De facto uma ciência que exclua a questão de Desumanização torna-se incapaz de dialogar com as culturas. Para lá do folclore e da economia há algo mais. E uma razão que só valoriza o empÃrico é encurtada. O ilustre intelectual não quer ver a fé agrilhoada a uma razão prática kantiana e “assim ser-lhe negado o acesso ao todo da realidade”. Também critica a teologia liberal do século XIX que com o seu método histórico-crÃtico reduzia muitas vezes a fé a uma moral. Defende-se uma razão aberta não reduzida ao experimental, ou melhor, a uma percepção sensorial redutora.
O que seria hoje humanizar o homem moderno em detrimento a sua evolução cientÃfica. O que se gasta hoje em pesquisas ciêntificas no mundo daria para humanizar três veses o mesmo planeta. A ciência então não seria uma forma de humanização??
Heitor meu caro, você me pegou.......................................
2006-10-18 20:15:04
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answer #6
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answered by O GRANDE MESTRE 3
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Essa discussão está muito bem ilustrada no filme "Modern Times", em português nominado "Tempos Modernos", de Charles Chaplin.
O cineasta inglês radicado nos EEUU mostra, numa cena antológica e de valores estético e simbólico muito fortes e expressivos, o homem, representado pelo seu próprio personagem emblemático, o "Carlitos", sendo tragado e moído pelas engregagens de uma grande máquina: a máquina do mundo consumista, que sub-rogando outros motores possíveis do ser-sendo, passa a ter, segundo uma perspectiva bem marxeana, o capital como seu propulsor.
A humanidade individual se dilui numa humanidade maquinal e coletiva, que remete às sociedades de formigas e abelhas, onde o indivíduo passa a ser-no-corpo-político (ou social) e não mas em si mesmo. Encarado e encarando-se como engrenagem de um sistema metálico, VIOLENTO, INJUSTO ou incapaz de intuir justiça e injustiça como princípios puros da razão, que pugna pela OPORTUNIDADE ou não das coisas como parâmetro para a sua validade e veracidade, o homem se desumaniza: ele já não é mais o homem, mas OPERÁRIO, i.é, aquele que labora para movimentar a máquina consumista que o prefere completamente em importância, digamos, ontológica, passando a ser um super-ser artificial, onde ele se insere à maneira de uma simples engrenagem. A indústria não pode parar; o grande "show" negocial não pode parar, ou "show business", que substitui a tragédia em seus aspectos extrínsecos, mantendo-se involuntariamente trágico nos seus aspectos intrínsecos, não pode parar, e, nesse contexto, o homem pára: o seu movimento é um movimento estanque, a sua rotina de vida torna-se parte de um mover-se mecânico, vazio de liberdade, consciência, e, finalmento, vazio de pensamento.
O homem-operário já não pensa, apenas move-se no movimento automático da estrutura maquinal consumista que o absorve. Aqui, vale lembrar a máxima cartesiana: "penso, logo existo". O homem operador e peça, ou engrenagem, do mundo desumanizado e capitalista, já não pensa, logo... não existe. Está fundido ao metal FÁBRICA, o novo templo da PRODUÇÃO do que É e do que tem VALOR; está INCORPORADO àquela.
Chaplin era um leitor de fôlego, dono de uma grande biblioteca, e tinha entre as suas leituras favoritas e cosntantes Schopenhauer e Nietzsche (ver http://www.lamaquinadeltiempo.com/algode/Chaplin00.htm ).
Num mundo entendido como Vontade e Representação, proposta schopenhauereana, pode-se ratificar o homem visto como mero fator de produção é apenas representação: a vontade está alterizada na estrutura que o abarca e dissolve.
Um abraço.
PS.: A linguagem filosófica aqui se justifica, na medida em que a pergunta está proposta na Seção destinada ao debate filosófico de questões.
2006-10-14 03:30:40
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answer #7
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answered by Rodrigo A 3
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Realmente, é patente que está ocorrendo um processo de descontrução do ser humano, levando a uma gradativa desumanização. Contudo, o que é que torna algum ser senciente humano?
Talvez seja a inteligência - talvez não, já que os simios compartilham, em diferentes graus, inteligência. Talvez seja o senso de sociedade, o que permitiu que alguns rotulassem o homem como um ser gregário - talvez não, já que há insetos que são comunitários, como as formigas. Mais provável seja a noção que o ser humano tem de si mesmo - repercussão da autoconsciência - por exemplo: quase nenhum outro ser se reconhece na frente de um espelho.
Contudo, tal atributo humano está diferente hoje em dia. Não se trata de cada pessoa se encarar como resultado de fatores de produção - ou seja, do TER - tão somente. Tem a ver com um degringolamento da autoconsciencia para o extremo individualismo-egoísta, em que cada um age e reage acreditando-se, erroneamente, ser autônomo, em um mundo de intricadas relações, as vezes tênues, outras nem tanto.
A ignorância da conexão entre cada participe da sociedade é o que produz as injustiças e a miséria em última análise: é a crença de que o azar alheio é distante e que em pouco ou nada pode afetar, direta ou indiretamente. Até mesmo economistas já discorreram sobre tal peculiaridade (como um recente prêmio Nobel que cogitava o impacto psicológico nas demandas de consumo).
Outro exemplo seria a Teoria dos Jogos, também usada em economia, para explicar aparentes comportamentos incoerentes de grupos de consumidores. Em suma, ela diz que se duas pessoas não possuem garantias de como a outra irá agir, então agem de forma independente, pensando somente em si mesmas.
A banalização e a insensibilidade são as maiores consequência da miopia individualista. São também o combustível para a violência, cada vez mais comum em quase todas as ocasiões sociais. Distante ficaram os tempos em que a violência não era preferida por ser fresca a lembrança das guerras e dos conflitos.
Ao que parece, o homem é mesmo o lobo do homem.
PS: pode parece que pelo mesmo raciocínio se explicaria também a concentração de renda, mas tal fenômeno tem causas mais profundas, como o valor do trabalho, a capacitação profissional, a gestão financeira, e etc, não podendo ser incluído na mesma discussão.
2006-10-14 00:24:32
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answer #8
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answered by Fael 2
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Com certeza absoluta.
Toda vez que o ser humano é tratado de forma mecanica, desumanizada, sem amor, baseado em seu potêncial de produção de bens materiais, esse ser humano também estará propício a se tornar alguém insensível, agressivo, revoltado, depressivo e principalmente violento -como forma de defesa, de protesto pela forma que é tratado.
Quanto mais nos tornamos espiritualizados, quanto mais temos certeza da existência de algo superior a nós( que chamo de Deus)mais nos tornamos cuidadosos, amáveis, bondosos para com as outras pessoas.O contrário também é verdadeiro.
2006-10-21 16:38:22
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answer #9
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answered by Ambiental 5
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com certeza!
o homem,tem sentimentos,dores,tristezas, alegrias,
imperfeições,beleza, poesia,sabedoria.
e é uma criação divina!
ninguem conseguiu copias dele
2006-10-20 21:23:41
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answer #10
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answered by srsc 2
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Lamento informã-lo, mas em questões de sistema, não passamos de um mero número de estatística. É horrível, mas é verdade...
2006-10-20 16:51:46
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answer #11
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answered by Anonymous
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