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> COMO A MEMÓRIA DO PAÍS É CURTA!

> Um estudioso de São Paulo, Altamiro Borges, recuperou brevemente

a nossa memória política da década recente e a colocou na rede. O sociólogo


Rogério Chaves enxugou o texto, que envio a vocês na esperança de que possa


>contribuir com o debate - e para que não esqueçamos dos anos tucanos

(ainda tão recentes e precocemente esquecidos) e de que a campanha

presidencial já começou.

* Sivam: Logo no início da gestão de FHC, denúncias de

corrupção e tráfico de influências no contrato de US$ 1,4 bilhão para a
criação do

>Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) derrubaram um ministro e dois

>assessores presidenciais. Mas a CPI instalada no Congresso, após

intensa pressão, foi esvaziada pelos aliados do governo e resultou
apenas num

>relatório com informações requentadas ao Ministério Público.

> * Pasta Rosa: Pouco depois, em agosto de 1995, eclodiu a

crise dos bancos Econômico (BA), Mercantil (PE) e Comercial (SP). Através
do

Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro (Proer), FHC

beneficiou com R$ 9,6 bilhões o Banco Econômico numa jogada política para

favorecer o seu aliado ACM. A CPI instalada não durou cinco meses,
justificou o

>"socorro" aos bancos quebrados e nem sequer averiguou o conteúdo de uma

>pasta rosa, que trazia o nome de 25 deputados subornados pelo

Econômico.

> * Precatórios: Em novembro de 1996 veio à tona a

falcatrua no pagamento de títulos no Departamento de Estradas de Rodagem
(Dner). Os

>beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor destes precatórios para a

>quadrilha que comandava o esquema, resultando num prejuízo à União de

quase R$ 3 bilhões. A sujeira resultou na extinção do órgão, mas os aliados


de FHC impediram a criação da CPI para investigar o caso.

* Compra de votos: Em 1997, gravações telefônicas

colocaram sob forte suspeita a aprovação da emenda

> constitucional que permitiria a reeleição de FHC. Os deputados

Ronivon Santiago e João Maia, ambos do PFL do Acre, teriam recebido R$
200 mil

para votar a favor do projeto do governo. Eles renunciaram ao mandato e

foram expulsos do partido, mas o pedido de uma CPI foi bombardeado pelos

>governistas.

> * Desvalorização do real: Num nítido estelionato eleitoral, o

governo promoveu a desvalorização do real no início de 1999. Para piorar,

socorreu com R$ 1,6 bilhão os bancos Marka e FonteCidam - ambos com
vínculos com

>tucanos de alta plumagem. A proposta de criação de uma CPI tramitou

durante dois anos na Câmara Federal e foi arquivada por pressão da bancada

>governista.

> * Privataria: Durante a privatização do sistema Telebrás,

grampos no BNDES flagraram conversas entre Luis Carlos Mendonça de
Barros, ministro das

>Comunicações, e André Lara Resende, dirigente do banco. Eles

articulavam o apoio a Previ, caixa de previdência do Banco do Brasil,
para beneficiar

o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o tucano

Pérsio Árida. A negociata teve valor estimado de R$ 24 bilhões. Apesar do

>escândalo, FHC conseguiu evitar a instalação da CPI.

> * CPI da Corrupção: Em 2001, chafurdando na lama, o governo

ainda bloqueou a abertura de uma CPI para apurar todas as denúncias
contra a sua

triste gestão. Foram arrolados 28 casos de corrupção na esfera federal, que


depois se concentraram nas falcatruas da Sudam, da privatização do sistema

>Telebrás e no envolvimento do ex-ministro Eduardo Jorge. A imundice no

>ninho tucano novamente ficou impune.

> * Eduardo Jorge: Secretário-geral do presidente, Eduardo Jorge

foi alvo de várias denúncias no reinado tucano: esquema de liberação de
verbas no

valor de R$ 169 milhões para o TRT-SP; montagem do caixa-dois para a

reeleição de FHC; lobby para favorecer empresas de informática com
contratos no

valor de R$ 21,1 milhões só para a Montreal; e uso de recursos dos fundos
de

pensão no processo das privatizações. Nada foi apurado e hoje o sinistro

aparece na mídia para criticar a "falta de ética" do governo Lula. E apesar


disto, FHC impediu qualquer apuração e sabotou todas as CPIs. Ele contou
ainda

com a ajuda do procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, que por

isso foi batizado de "engavetador-geral". Dos 626 inquéritos instalados até


maio de 2001, 242 foram engavetados e outros 217 foram arquivados. Estes

>envolviam 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros e em

>quatro o próprio FHC. Nada foi apurado, a mídia evitou o alarde e os

>tucanos ficaram intactos. Lula inclusive revelou há pouco que evitou

>reabrir tais investigações - deve estar arrependido dessa bondade!

Diferente do reinado tucano, o que é uma importante marca

distintiva do atual governo, hoje existe maior seriedade na apuração das
denúncias de

>corrupção. Tanto que o Ministério da Justiça e sua Polícia Federal

surgem nas pesquisas de opinião com alta credibilidade. Nesse curto período


foram presas 1.234 pessoas, sendo 819 políticos, empresários, juízes,

policiais e servidores acusados de vários esquemas de fraude - desde o

superfaturamento de sangue até a adulteração de leite em pó para

>escolas e creches. Ações de desvio do dinheiro público foram atacadas

em 45 operações especiais da PF.

> Já a Controladoria Geral da União, encabeçada pelo ministro

Waldir Pires, fiscalizou até agora 681 áreas municipais e promoveu 6 mil
auditorias

em órgãos federais, que resultaram em 2.461 pedidos de apuração ao

Tribunal de Contas da União. Apesar das bravatas de FHC, a Controladoria
só passou

a funcionar de fato no atual governo, que inclusive já efetivou 450

>concursados para o trabalho de investigação. "A ação do governo do

>presidente Lula na luta decidida contra a corrupção marca uma nova fase

na história da administração pública no país, porque ela é uma luta aberta

>contra a impunidade", garante Waldir Pires. Diante de fatos irrefutáveis,


>fica patente que a atual investida do PSDB-PFL não tem nada de ética.

FHC, que orquestrou a recente eleição de Severino Cavalcanti para
presidente

da Câmara, tem interesses menos nobres nesse embate. Através da CPI dos

>Correios, o tucanato visa imobilizar o governo Lula e desgastar sua

imagem, preparando o clima para a sucessão presidencial. De quebra, pode
ainda

ter com o subproduto a privatização dos Correios, acelerando a tramitação

do projeto de lei 1.491/99, interrompida pelo atual governo, que acaba com

o monopólio estatal dos serviços postais.

2006-10-13 09:25:30 · 7 respostas · perguntado por Anonymous em Governo e Política Participação Civil

7 respostas

Puxa mas que pergunta enorme!!!!! O que será que eu respondo!!!!! Acho que tá bom!!!!!Falou!!!!!!!!

2006-10-13 09:28:34 · answer #1 · answered by elieser.ambro 2 · 0 0

Boa memória eu tenho, eu naum tenho é paciencia pra ler uma pergunta desse tamanho.

2006-10-13 16:28:47 · answer #2 · answered by Tico 3 · 2 0

O PRIMEIRO FILHO DE LULA JÁ É MILIONÁRIO

TÁ TUDO AQUI É SÓ CLICAR NO LINK

http://gataloca.multiply.com/journal/ite...

http://alertatotal.blogspot.com/2005/10/...

IRMAO DE LULA ANUNCIA VOTO EM ALKIMIM

Jackson Inácio da Silva, um dos 15 irmãos vivos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou nesta quarta-feira (11) que votará em Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno das eleições.

Jackson, que é operário e se diz militante do PT, afirmou que não votará no irmão presidente porque é "contra a reeleição".

Em declarações a jornalistas, ele afirmou que Lula no passado também foi contra a reeleição e disse que não é justo um governante utilizar a legislação para se manter no poder.

Lula "teria que sair após quatro anos de mandato. Aí sim o povo poderia ver se ele foi um bom presidente", opinou Jackson, que até agora sempre havia votado no irmão.

Sobre os escândalos de corrupção, Jackson disse que sente vergonha. "O PT me deixou envergonhado. Era minha esperança, não tinha direito de errar", disse.

Operário do setor da construção, Jackson em três ocasiões foi candidato pelo PT a vereador em Mongaguá (litoral sul paulista). Ele criticou os programas sociais do governo federal, especialmente o Bolsa-Família.

"O Brasil não é só o Nordeste. Além disso, o Bolsa-Família é uma vergonha para qualquer governo. O povo não quer esmola, quer trabalho, casa para viver, escova de dentes. Não apenas arroz e feijão", comentou.

Ele garantiu que não se sente frustrado por não contar com a ajuda direta de seu irmão. "Não é esse o problema. Ele tem que cuidar do Brasil. Aqui é cada um por si. Todos somos trabalhadores", disse.

O ex-eleitor de Lula lembrou que a última vez que falou com Lula foi no dia 1º de janeiro de 2003, na posse do presidente. Jackson tem mais contato com os irmãos que vivem em Santos. Mas não soube dizer em quem o resto da família vai votar no dia 29 de outubro.

2006-10-13 16:51:09 · answer #3 · answered by lui r 4 · 1 0

isso não é pergunta.

2006-10-14 01:32:36 · answer #4 · answered by Zezinho 2 · 0 0

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2006-10-13 21:14:19 · answer #5 · answered by cida moura 4 · 0 0

x!

2006-10-13 17:56:38 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

tá legal. agora enumere a falcatruas do sapo barbudo em apenas tres anos.

2006-10-13 16:40:29 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

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