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Alckmin: banho de ética com água suja




Denúncia publicada no último domingo pelo jornal Folha de S. Paulo atesta que “o governo Geraldo Alckmin direcionou recursos da Nossa Caixa para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e televisão mantidos ou indicados por deputados da base do governador na Assembléia Legislativa”. Embora sendo apenas um dos tantos escândalos da administração Alckmin, essa denuncia já revela que a água com a qual o candidato tucano pretende dar um banho de ética no Brasil é tão limpa quanto a do Tietê.

O assunto apareceu na FSP no dia 26 último. No dia 28, diante de sua gravidade, parlamentares da oposição tentaram aprovar requerimento pela instalação de uma CPI. Resultado: no próprio dia 28, esse pedido somou-se a 69 outros que foram sumariamente arquivados por ordem direta do gabinete do governador.

Aliás, há de se registrar que a face “de bom moço” de Alckmin – face abençoada pela água benta da Opus Dei – saiu duplamente maculada. Além da gravidade da denúncia, ele deixou-se fotografar numa cena pouco recomendável a quem pretende ser presidente da República. Enquanto parlamentares do PSDB e do PFL seguindo suas ordens arquivavam o pedido de CPI, ele dava entrevista proclamando que a CPI poderia ser instalada e a questão investigada. Em outras palavras: o candidato tucano foi visto por milhões de telespectadores numa cena de mentira explícita.

O fato também desnuda a hipocrisia do PSDB e do PFL no Congresso Nacional. Enquanto essas duas legendas prorrogam ao sabor de seus interesses a CPI dos Bingos e transformam-na num instrumento para investigar “quem e o que” tiver potencial para desgastar o governo Lula, no Parlamento paulista elas ceifam no nascedouro qualquer iniciativa legislativa que vise esclarecer fatos graves envolvendo o governo tucano.

Por ora, a denúncia de que o gabinete da governadoria deu ordens para o banco Nossa Caixa favorecer por meio de verbas de publicidade políticos do PSDB e do PFL não será investigada pela Assembléia Legislativa. Alckmin pretende trancá-la, a exemplo de inúmeros outros indícios de ilicitudes ocorridos no seu governo, num porão do Palácio dos Bandeirantes. Não é presumível que tanta sujeira fique lá oculta para sempre.


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2006-10-13 09:11:10 · 7 respostas · perguntado por pintoarrepiado 2 em Governo e Política Eleições

7 respostas

Ceumar e o resto país?

2006-10-13 09:17:57 · answer #1 · answered by Paciencia 1 · 0 0

pior eu não voto mesmo nesse Alckmin meu voto é do Lula sem sombra de dúvida!

2006-10-13 09:14:50 · answer #2 · answered by gisa 2 · 1 0

É engraçado, quando um petista adota tal pratica é companheirismo, quando é com os outros é crime.

Ou será que Lula não privilegiou o Dirceu, Genoino e ... etc, não vale nem a pena enumerar, são tantos...

E a cara deslavada do Lula, falando que não sabe de nada, não vê nada, não ouve nada.

E ainda mente que pagou a dívida externa, quando na realidade só pagou os juros da dívida:

Dos eleitos, Lula é o presidente que mais paga juros da dívida

Investimento de Lula é o menor desde a ditadura
Diego Cruz, da redação do jornal Opinião Socialista
Por trás da euforia dos números apresentados pelo governo Lula atestando um suposto crescimento econômico, esconde-se uma das maiores transferências de recursos realizada pelo pagamento dos juros da dívida externa. Ao mesmo tempo, reduz-se cada vez mais os gastos em investimento público, corta-se verbas de áreas como saúde e educação. Levantamento realizado pelo próprio Tesouro Nacional sobre os gastos do governo constata que, nos últimos vinte anos, o pagamento dos juros da dívida externa supera sistematicamente os investimentos públicos. No governo Lula, essa distorção só aumenta.


Vinte anos de recessão



O Tesouro monitorizou os gastos do governo a partir de 1980. Desde o governo Sarney, a partir de 1985, a relação entre o pagamento de juros e os investimentos públicos começou a se inverter. Nesse ano, o governo pagou R$ 10,7 bilhões de juros, deixando apenas R$ 8,8 bilhões para os investimentos. Vivia-se então o rescaldo dos altos endividamentos realizados pela ditadura militar nos anos 1970. Em 1989, no ocaso da era Sarney, em meio a uma grave crise, o governo chegou a destinar nada menos que R$ 90 bilhões para o pagamento de juros, em detrimento de apenas R$ 9 bilhões aos investimentos.

Nos anos seguintes, o governo Collor escancarava a economia do país ao capital internacional, dando início às reformas neoliberais. Os gastos com os juros da dívida permaneciam maiores que os investimentos. A era FHC, marcada pela privatização das principais estatais, levada a cabo pelo programa de desestatização, não alterou essa relação. Os parcos recursos obtidos com a privatização, já que grande parte dela foi realizada com o financiamento do próprio BNDES, escoou pelo ralo dos juros.

Fernando Henrique Cardoso terminou seu mandato pagando, em 2002, cerca de R$ 70 bilhões de juros enquanto investia apenas R$ 12 bilhões. Em plena campanha presidencial, o esmagador favoritismo do então candidato Lula dava margem às manobras dos especuladores, que forçaram a alta excessiva do dólar, aumentando ainda mais a dívida externa. Isso ocorreu ainda que o PT tenha dado sinais mais do que claros que cumpriria todos os contratos, e que continuaria a pagar a dívida, e ainda que os investidores soubessem disso.



Crescimento artificial, arrocho real


O governo Lula começou o mandato estabelecendo a meta de superávit primário, ou seja, seu compromisso de economizar recursos para pagar a dívida em 4,25%. Isso significa que o governo se comprometeria a ter “lucro” para garantir o pagamento aos especuladores. Como toda empresa, o governo estabeleceu prioridades, determinando áreas consideradas secundárias para cortar gasto. Logo no início de 2003, o governo Lula anunciou o corte de R$ 14 bilhões à área social. Fechou o ano pagando, só pela União, R$ 70 bilhões de juros. Ao todo, os juros da dívida pública consumiram R$ 145 bilhões.

Enquanto isso, o governo investia a impressionante cifra de R$ 6,9 bilhões, o menor investimento do governo desde 1984, último ano do regime militar, sob comando do ditador Figueiredo. Nesse ano, Figueiredo investiu a quantia irrisória de R$ 6,1 bilhões. No entanto, uma diferença fundamental se impõe nessa comparação. Em 1984, o governo arrecadava R$ 114 bilhões. Em 2003, a arrecadação do governo ultrapassou os R$ 367 bilhões. Ainda em 1984, Figueiredo pagou R$ 3,7 bilhões de juros. Em 2003, Lula pagou mais de R$ 70 bilhões. Ou seja, em 20 anos, Lula só não ultrapassou o governo Sarney, em 1989, no montante gasto com juros. Mesmo assim, a atual carga tributária é bem maior do que a daquele período, atingindo quase 40% do PIB.

2006-10-13 09:23:50 · answer #3 · answered by Antonio V 1 · 0 0

Cinismo maior ainda é um chefe de quadrilha dizer que não sabia das negociatas de seus subordinados, não sabia de operações frudulentas feita pelos seus homens de confiança, ISTO SIM É CINISMO, e o pior o povo que é cego, e o pior cego é aquele que não quer enxergar.

2006-10-13 09:20:55 · answer #4 · answered by Supersonick 4 · 0 0

Muito interessante isso... Você tem mais fatos desses? Acho importante mostrar tudo para que tenhamos a concreta certeza de que o Geraldo é um lobo em pele de cordeiro.
LULA NELE!

Abraços

2006-10-13 09:19:47 · answer #5 · answered by Eu, Eu e Eu mesmo! 3 · 0 0

esta ultrapassando limeites todos estes que ainda quer viver as nossas custas

2006-10-13 09:19:08 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

SERRA GANHOU A ELEIÇÃO CONTRA MERCADANTE DO PT, AÉCIO GANHOU A ELEIÇÃO CONTRA NILMÁRIO DO PT. ALCKMIN GANHOU EM SÃO PAULO. NÃO DEVEM SER TÃO RUINS ASSIM...

2006-10-13 09:15:03 · answer #7 · answered by ceumar 3 · 0 1

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