O GRANDE EVIDENTE - O espaço infinito com seus incontáveis corpos celestes arrebatou a atenção do rei Davi, levando-o à inspirada proclamação: “Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Sl. 19:1). A glória do Grande Evidente emergiu da desafiante festa de luz do universo!
Vendo-O, também o profeta IsaÃas conclama-nos a olhar para cima: “Levantai ao alto os vossos olhos e vede. Quem criou estas coisas?” E daquele que se lhe tornara pessoalmente evidente – “Eu vi o Senhor num alto e sublime trono”- declara em resposta: “Aquele que faz subir o seu exército de estrelas, todas bem contadas, as quais chama pelos seus nomes; por ser ele grande em força e forte em poder, nem uma só vem a faltar.”
Paulo mostrou-O evidente aos atenienses, argumentando com o cosmo, tudo o que nele existe, o céu a terra e o homem. Não lhe foi possÃvel deixar de dizer diante do DEUS DESCONHECIDO que os atenienses serviam dizendo ser justamente aquele deus que Paulo queria anunciar o Deus:
“O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da Terra......” – “......pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais.......” – “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração”. (Atos 17:23-28).
Deus é mais do que uma explicação para tudo quanto existe: é uma necessidade de sustentação do próprio universo e de paz para o coração e mente humanos: “Ele sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder...”(Hebreus 1:3).
Deus e o Homem "Uma vez que uma criatura alcançou, como o homem o fez, um intelecto consciente e um livre arbÃtrio, esta criatura deve procurar e encontrar a Deus ou destruir-se a si mesmo." Arnold Toynbee.
Os seres vivos fazem-nos subentender uma fonte de vida e energia, de cuja separação resultam desgaste, envelhecimento e morte, como bem demonstra a 2a. Lei da Termodinâmica.
A proclamação cientÃfica atual de que a vida existia bem antes da célula – vida pré-celular – torna-O ainda mais evidente. Como qualquer fenômeno fÃsico, a vida pré-celular não dispensa a sua razão de ser que tem que ser buscada fora, além e acima do fenômeno, pois dentro de nenhum deles se encontra a sua razão-de-ser.
A vida pré-celular demanda uma fonte de vida, tanto quanto a vida atualizada, ou célula, exige a existência da vida pré-celular. A revelação dessa fonte de todos os seres vivos era a maior necessidade de todos os homens
Essa fonte, testemunhou-a a historia: “EU SOU A VIDA” – disse Jesus. Sua ressurreição, o prosseguimento do universo e a continuação da vida são provas infalÃveis de que o Grande Evidente continua inabalável como fonte de toda vida e energia que conhecemos. Sua grande evidência, falando bem mais alto do que qualquer apologética(defesa da fé teológica apresentada pelo cristianismo).
à como diz Huberto Rohden, referindo-se à “Idéia” de Platão, à “Forma” de Aristóteles e ao “Absoluto” dos escolásticos, “uma conclusão rigorosamente filosófica, uma exigência de lógica e do bom senso; é o inabalável principio da razão suficiente”.
A inescapável visão do Grande Evidente levou Corpénico, o pai da astronomia, a escrever “De Revolucionibus Orbium”. Desejando manter-se sempre humilde e reverente, evitava qualquer tentativa de aplausos ao se referir alguém ao “Sistema de Copérnico” dizendo: “Desculpe, não é o meu sistema, mas a ordem de Deus.”
Kepler(Astrônomo alemão), ao calcular órbitas planetárias, enxergou que Alguém de grande inteligência ordenara que rodopiassem os planetas em formas elÃticas e capturassem o sol em um dos seus focos, pois não pôde reter a confissão:
“Eu repensei os pensamentos do Criador”, e cantou: “Louvai ao AltÃssimo, celestes harmonias!... E vós, homens, que essas harmonias conheceis, louvai-O!... Louva tu, alma minha, o teu Deus, enquanto te restar um sopro de vida... porque Dele e por Ele e Nele tudo existe, o sensÃvel e o espiritual, tudo quanto conhecemos e o ignoramos – que muito está por descobrir.”
Isaac Newton transferia para Deus os louvores que recebia. Em sua humildade reconhecia que apenas copiara as grandes leis que descobrira. Ã considerado pela maioria dos scholars como o maior cientista de todos os tempos.
Descobriu a lei da gravitação universal, as 3 leis do movimento que tornaram possÃveis as disciplinas da dinâmica e de todas as suas subdivisões, etc. Crente genuÃno em Cristo como o seu Salvador, cria na BÃblia como a Palavra de Deus, no dilúvio universal e nos 6 dias literais da criação. Como dissemos em epÃgrafe, os maiores e mais importantes cientistas eram crentes.
Assim, meditando na fórmula da lei da gravitação dos corpos, entendeu que uma suprema sabedoria tudo dispusera com “número, pesos e medida”, ordenando “que as esferas celestes se atraÃssem na razão direta das suas massas e na razão inversa do quadrado das distancias”.
Vendo em todas as leis a Suprema inteligência do mundo sideral, Newton se descobria respeitosamente, ao pronunciar-lhe o nome. E dele foram estas eloqüentÃssimas palavras: “Estes elegantÃssimos sistemas de sóis, planetas e cometas não poderiam existir sem a determinação e conselho de um ser inteligente e poderoso”.
De onde vieram as grandes forças dinamizadoras do universo como a gravitação, o calor, o movimento da luz, a gravidade, etc... De onde vieram essas forças poderosas? Denomina-las simplesmente “Leis da Natureza” não é responder satisfatória e cientificamente. Onde está o dÃnamo que gera essa perpétua energia?
Não teriam sido os fatos da criação e a consciência de Darwin que o levaram a confessar? “FICO TODO FRIO AO PENSAR NO OLHO. A CAUDA DE UM PAVÃO ME FAZ ADOECER. A PRECISÃO MATEMÃTICA DE UM FAVO DE MEL ME FAZ ENTRAR EM PÃNICO”. NÃO TENDO EXPLICAÃÃO ADEQUADA PARA A ORIGEM DESTAS COISAS”, Darwin deixa-nos perceber que nelas via ele infinitamente mais sabedoria e planejamento do que em sua hipotética evolução.
MAIS EVIDENTE QUE LEVARRIER – Tarefa quase impossÃvel realizou-a Urbano Levarrier ao descobrir um novo planeta. Foi no século passado que esse francês, gênio da astronomia e da matemática, usando as observações de antigos astrônomos sobre certas alterações na órbita de Urano, descobriu o planeta Netuno.
Com base nas leis planetárias de Kepler e Newton deu inÃcio, ao seu gigantesco trabalho. Cérebro fértil, deu à luz o que chamou de “verdadeiras invenções matemáticas”, através das quais determinou a posição, o volume, a velocidade e a trajetória do tal corpo celeste – Netuno – a uma distancia de 4.500.000.000 km, trinta vezes mais distante do Sol do que a Terra.
A fantástica proeza – para a época – valeu a Urbano Levarrier aplausos, felicitações mundiais e apoteóticas manifestações de toda parte a celebrar, com júbilo, o extraordinário feito.
Mais evidente que Levarrier, contudo, deveria ser Aquela Inteligência que não só calculou a órbita de Netuno, mas determinou seu astronômico roteiro, imprimindo-lhe vertiginosa revolução em torno do Sol!
Se alguém é gênio porque calcula e aplaudido porque descobre, por que ignorar e subestimar Aquele Gênio que preparou aquelas difÃceis operações matemáticas envolvidas em toda mecânica celeste, lançadas por ele nos espaços infinitos e constatadas nas distancias, nos volumes e nas velocidades?
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2006-10-13 17:54:59
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answer #6
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answered by CRIAÇÃO 1
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