Nós que não queremos a reeleição de Lula temos por que nos preocupar, é claro. De um lado, há um PT um grupo sem limites, que acha qualquer meio legítimo desde que o fim seja não perder. De outro, há o grupo que aceita as imposições da democracia — e esse é um diferencial fundamental —, mas capaz de cometer erros muito próprios do amadorismo político, como se viu com Alckmin em Minas. Na hora da coesão, há os que investem em dissensões que, vistas hoje, em 2006, à luz de 2010, não passam de delírios. Sem contar as trapalhadas de assessores que acabam falando demais. Não porque revelem qualquer plano secreto. Mas porque ignoram que, num clima de conflagração política, qualquer palavra, mas qualquer mesmo, pode ser usada pelo adversário para espalhar ruído, não informação. Mormente um adversário que não vê problema em recorrer ao terrorismo político.
2006-10-13
06:17:35
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perguntado por
Anonymous
em
Governo e Política
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