O Lula está na frente devido os Brasileiros serem acomodados. Não sabem procurar informação, Abaixo segue um comentário....
Até que ponto nós somos influenciados pela mídia???? Temos o acesso a diversas fontes de inforo a diversas fontes de informação e podemos discernir o que é verdade ou mentira???? Somos capazes de separar o "joio do trigo"???? Cabe a cada um de nós refletir sobre tudo que está sendo mostrado atualmente e tomar a melhor decisão...
Não tenho dúvida.... Geraldo é a pessoa mais preparada para assumir nosso país...
Por favor, busquem todas as informações que puderem e ponderem sobre seus votos...
Brasil | Eleições 2006
As duas faces de Lula
Com opiniões que mudam ao sabor dos
ventos eleitorais, o candidato-presidente
deixa os brasileiros em dúvida: afinal de
contas, no que ele realmente acredita?
Montagem sobre ilustrações de Orlando e fotos de Mônica Zarattini/AE e Marcello Casal Jr/ABR
Tudo bem que a coerência férrea costuma ser atributo da burrice. Está certo que um político precisa de jogo de cintura e algum contorcionismo para moldar-se às circunstâncias. Mas o candidato-presidente anda exagerando nas afirmações contraditórias. Já se sabia que há um Lula de palanque, que vocifera contra "as elites", e um Lula de salão, que as apazigua. O dado inquietante é que, agora, suas idas e vindas retóricas são a respeito de aspectos fundamentais para a sociedade, como democracia, corrupção e imprensa. Pouco antes do primeiro turno, o candidato-presidente deixou escapar que tinha vontade de fechar o Congresso, deu a entender que o dossiêgate era um escândalo fabricado pela oposição para derrubá-lo e que, ao noticiar o festival de descalabros do seu governo, a imprensa queria "massacrá-lo". Com o segundo turno pela frente, Lula voltou atrás nessas opiniões, tentando reviver a linha "paz e amor" da campanha de 2002. Como certas convicções não deveriam estar sujeitas ao sabor dos ventos eleitorais, é legítimo perguntar: afinal de contas, no que será que o candidato-presidente realmente acredita?
Segundo turno
ANTES
"Nós vamos ganhar essas eleições domingo, e, se alguém achar que vai para o segundo turno, pode esperar para concorrer em 2010. Porque esta nós já matamos no primeiro turno. Dia 1º de outubro é dia de a onça beber água, e essa oncinha está com sede."
Em comício no interior de São Paulo, oito dias antes do primeiro turno
DEPOIS
"Não venci porque não venci. Não tinha eleição ganha. O fato concreto é que faltou voto para a gente ganhar no primeiro turno."
Em entrevista coletiva, um dia depois da votação
As fotos do dinheiro
ANTES
"Ou ele (Edmilson Bruno, delegado da Polícia Federal que divulgou as fotos do dinheiro do dossiêgate) fez de má-fé ou está mancomunado com alguém."
Dia 30 de setembro, em entrevista a jornalistas em São Bernardo do Campo
DEPOIS
"Se o fato (o dossiêgate) aconteceu, ele tem de ser mostrado. O fato concreto é que tinha o dinheiro, tinha a fotografia. Poderia ter sido mostrada no dia, poderia ter sido mostrada quando bem entendesse."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva
Imprensa
ANTES
"Se a nossa querida imprensa brasileira tivesse tido comigo 10% da condescendência que teve com o primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, hoje eu teria 70% dos votos nestas eleições. Poucas vezes na história do país um presidente foi tão massacrado como eu fui."
Dia 25 de setembro, em comício em Porto Alegre
DEPOIS
"Todo mundo se queixa da imprensa. Mais dia, menos dia o político tem uma queixa. A imprensa tem um papel muito importante na conquista da democracia."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva
Collor
ANTES
"Muita coisa vai melhorar. O que não vai melhorar é a política. Se acontecer o que está parecendo, vai piorar. O Paulo Maluf se eleger deputado, o Fernando Collor se eleger, o Clodovil se eleger..."
Dia 18 de setembro, em entrevista durante viagem de campanha
DEPOIS
"Com a experiência que ele (Collor) tem de presidente da República, certamente poderá, se quiser, fazer um trabalho excepcional no Senado."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva
Congresso
ANTES
"Staub (o empresário Eugênio Staub), não acorde o demônio que tem em mim, porque a vontade que dá é fechar esse Congresso e fazer o que é preciso."
Dia 14 de setembro, em um jantar com empresários em Brasília
DEPOIS
"O Congresso é a caixa de ressonância da consciência política da sociedade no dia da votação."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva
"Candidato dos pobres"
ANTES
"Estou ganhando porque o povo descobriu que um igual pode fazer por ele o que um diferente não conseguiu fazer. (...) A única frustração que eu tenho é que os ricos não estejam votando em mim. Porque eles ganharam dinheiro como ninguém no meu governo."
Dia 18 de setembro, em entrevista durante viagem de campanha
DEPOIS
"Alguém quer vender isso: dividir o Brasil entre pobres e ricos. A sociedade brasileira e a cultura brasileira não aceitam essa divisão."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva
Debate
ANTES
"Hoje estou convencido de que minha decisão (de não ir ao debate) foi certa. O povo assistiu e viu o nível do debate que meus adversários queriam fazer."
Dia 29 de setembro, em ato de campanha realizado em São Bernardo do Campo
DEPOIS
"Não tenho ainda uma aferição para medir se eu deveria ter ido ou não, não tenho pesquisa. (...) Vamos ter oportunidade agora de ter debate, vai ser mais esclarecedor."
Dia 2 de outubro, na entrevista coletiva
Dossiêgate
ANTES
"Primeiro, nós temos que levar em conta a quem interessa, nessas alturas do campeonato, melar o processo eleitoral no Brasil. (...) Por que alguém que quer me ajudar faria um ato insano desses? É importante lembrar que os que estão me acusando agora faz mais ou menos dois anos que não querem que eu participe da reeleição."
Insinuando a existência de uma suposta armação da oposição no caso do dossiêgate, em entrevista dada no dia 19 de setembro
DEPOIS
"Eu quero saber quem arquitetou essa obra de engenharia para atirar no próprio pé."
Assumindo que seu próprio partido estava por trás do escândalo, na entrevista coletiva do dia 2 de outubr
2006-10-13 06:43:34
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answer #1
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answered by Hulk 3
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Se você tivesse uma casa de 40 mil reais, você venderia por 3 mil reais??
Se além de vender por 3 mil reais, você ainda tivesse que emprestar parte desses 3 mil para o comprador adquirir a tua casa, você aceitaria??
O PSDB fez isso com a Vale! A empresa tinha valor de 40 bilhões e o PSDB vendeu por 3 bilhões de dólares. Se você me disser que não há corrupção nisso, então escreva a sua cartinha pro Papai Noel pq o natal vem aih.
Quanto a Petrobras, você lembra que FHC gastou mais de 100 milhões para mudar o nome da Petrobras para Petrobrax com vergonha do sufixo Bras (que lembra Brasil?).
2006-10-13 12:27:53
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answer #2
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answered by me(ga)llomania 5
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Terrorismo?
FHC e os Tucanos não venderam a Petrobras, BB e Caixa, por que houve interferencia, reação. Voce não se lembra dos desempregados das privatizações? chefes de familia jogados na Rua, em desespero. Pergunte a eles se vão votar nos tucanos.
2006-10-13 12:26:14
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answer #3
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answered by SEM TOP 7
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SIMPLESMENTE PORQUE CONHECE AS NECESSIDADES DO POVO POBRE QUE ESTÁ MORRENDO DE FORME OU VIVENDO NA MISÉRIA...
SÓ ISSO!!!!!!!!!!!!!
2006-10-13 12:26:13
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answer #4
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answered by Rosilene Oliveira 1
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Quantas CALCINHAS seriam preciso pra CARREGAR os 1.600.000,000 dos 400 VESTIDOS DA MULHER DE ALCKMIN?
DIZENDO ESTA IMELDA MARCOS BRASILEIRA, ELA DOOU TUDO PRA FRATERNIDADE SANTA CLARA. MAS A PRESIDENTE, D. ELISABETH, NEGA QUE TENHA RECEBIDO QUALQUER PEÇA LUXUOSA DOADA POR LU ALCKMIN. ESTAS 400 PEÇAS DE ROUPAS LUXUOSAS FORAM DOADAS POR UM ESTILISTA PRA QUE LU REVERTESSE EM OBRAS CARIDOSAS. SÓ QUE A MULHER NÃO FEZ ISSO. LEVOU TUDO PRO SEU GUARDA-ROUPA. IMAGINA O TAMANHO DO ARMÁRIO DESTA SOÇALAITE PRA CABER TUDO ISSO.
GERALDOPCC, aquele mesmo que deixa os jovens serem torturados na FEBEM, disse em entrevista À RODAVIVA, em meados deste ano (É SÓ PEDIR A CÓPIA DA FITA, PARA AVERIGUAR) que seu PROJETO é DAR UM CHOQUE de GESTÃO, OU SEJA, ENXUGAR A MÁQUINA. Em outras palavras, ENXUGAR significa DEMISSÃO. Também quer FAZER REFORMA DA PREVIDÊNCIA, onde a gente só se aposentaria depois de morto. TAMBÉM QUER CORTAR GANHOS HISTÓRICOS , como 13° SALÁRIO. FHC DEIXOU 10 MILHÕES DE DESEMPREGADOS COM SEU PROJETO NEOLIBERAL, PARECE QUE DR. GERALDO VEM PRA BATER ESTE RECORDE.
2006-10-13 12:22:56
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answer #5
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answered by abutrelascado 1
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Porque o povo é burro. E gosta de sofrer, estão todos pocotizados...
2006-10-13 12:42:49
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answer #6
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answered by Emanuelle 2
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O POVO SABE ANALISAR AS IDEIAS TOMAR SUAS DECISOES GOVERNO LULA ESTA AI DEMOSTRANDO O QUE FEZ E O QUE FHC FEZ DAI A DIFERENCA O POVO SABE O QUE MELHOR PARA BRASIL NAO VAI ENTRAR NESSA PRATICA DO GERALDO AQUI NAO POIS SE OS TUCANO TEM MEMORIA CURTA A POPULAÇAO QUE PASSOU POR APUROS DA VALOR PARA QUE FEZ ALGO PARA ELES FEZ O BRASIL VOLTAR A SER RESPEITADO
NAO TROQUE O CERTO PELO DUVIDOSO LULA DE NOVO COM A FORCA DO POVO
2006-10-13 12:40:43
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answer #7
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answered by gelson s 2
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não dá pra entender.....
2006-10-13 12:39:44
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answer #8
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answered by Werbster 4
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É simples, o terrorismo de que vc fala nada mais é do que uma progressão do que foi feito na governancia em ambito estatual, para uma progressão em âmbito federal.
Imagine que Lula fez o que nenhum presidente fez até a presente gestão, ex. Pagou a dívida externa do FMI (zerou), deu efetividade a Barragens, Refinaria dentre várias outras coisas, deu oportunidade de muitos jovens frequentarem a Universidade, o risco país é o menor de toda a história do Brasil, então são por coisas como essa q vejo a gestão de Lula como boa, e ressalte-se q não sou simpatizante dele, preferiria que Heloísa Helena possuisse a oportunidade de liderar a nossa República.
Claudio.
2006-10-13 12:39:13
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answer #9
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answered by claudio v 1
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O PORQUE DO SUMIÇO DE BORIS CASOY
Após ler este artigo podemos entender o real significado de
DEMOCRACIA
na
era
PT, e se os brasileiros de bem acordarem está em tempo de acabar c/
esta
imoralidade ...
O PORQUE DO SUMIÇO DE BORIS CASOY..... É MUITO GRAVE, É MUITO GRAVE
Agora que todos sabem, após a matéria na Folha de algumas semanas
atrás,
onde
conheci o que lhes escrevo, Boris Casoy foi demitido da Record a
mando
da
cúpula de Lula (claro que ele não sabia), retirando o patrocínio do
Banco
do
Brasil, que era de 1 milhão, passando para 300 mil, mas com a
"condição"
de
que o Jornal da Record (Boris) nada recebesse.
Isto ocorreu porque entenderam os comandados por Lula que, com Boris
Casoy
falando diariamente da vergonha de se ter aquela quadrilha instalada
> no
planalto, não seria possível a reeleição.
Pasmem, o motivo maior foi o fato de Boris Casoy ter perguntado a
> Lula,
> > > > durante entrevista no período de campanha, qual era o envolvimento
ou
conhecimento dele com as Farc. Lula não respondeu, deu uma volta ao
> > mundo
> > falando das lutas de cada país, falou de Che Guevara, e nasceu
naquele
momento o ódio mortal que nutre por Boris.
Até hoje nenhuma revista semanal fez matéria sobre este assunto,
> porque
> > > > ninguém quer ir contra um ditador, é só relembrar o que aconteceu
com
> o
> > > > caseiro.
> > > > Enfim, esta matéria que segue deveria ser lida por 160 milhões de
> > > > brasileiros
> > > > (pena que somente 1/3 poderá ler).
> > > > Está em nossas mãos a continuidade ou não do que estamos assistindo,
> sob
> > o
> > > > sentimento de espanto para alguns, revolta para outros, desânimo
para
> > > > aqueles
> > > > que acreditavam numa mudança e vergonha para aqueles que têm valores
> > > morais.
> > > > Somos o povo que elege, que impede a eleição, que escolhe o que quer
> > para
> > > > seu
> > > > futuro. Divulguem, por favor, para todos os seus contatos.
> > > >
> > > > NÓS É QUE DEVEREMOS MUDAR ESTE PAÍS!
> > > >
> > > > Boris Casoy pede o impeachment de Lula.
> > > > Em artigo arrasador, na Folha de São Paulo de hoje, o jornalista
Boris
> > > Casoy
> > > > pede o impeachment de Lula. Vale a pena ler, reproduzir e enviar
para
> o
> > > > maior
> > > > número de pessoas. Vale a pena traduzir e remeter para blogs, sites
e
> > > > jornais
> > > > do exterior. Junto com o artigo de Miriam Leitão, publicado em O
Globo
> > na
> > > > semana passada (sob o título "Inaceitável"), o texto de hoje de
Casoy
> > > > representa a manifestação indignada da sociedade brasileira aos
> > desmandos
> > > de
> > > > um governo sem legitimidade, que deixou de ser uma instância pública
> > para
> > > se
> > > > transformar no aparelho de um grupo privado que se comporta como uma
> > > gangue
> > > > política. É uma vergonha!
> > > >
> > > > Boris Casoy - Folha de S. Paulo
> > > >
> > > > Jamais o Brasil assistiu a tamanho descalabro de um governo. Quem se
> der
> > > ao
> > > > trabalho de esmiuçar a história do país certamente constatará que
nada
> > > > semelhante havia ocorrido até a gestão do atual ocupante do Palácio
do
> > > > Planalto. Há, desde o tempo do Brasil colônia, um sem número de
> > episódios
> > > > graves de corrupção e de incompetência. Mas o nível alcançado pelo
> > governo
> > > > Lula é insuperável.
> > > >
> > > > Não se trata de um ou de alguns focos de corrupção. Vai muito além.
> > Exibe
> > > > notável desprezo pelas liberdades e pela democracia. Manipula a
> máquina
> > > > administrativa a seu bel-prazer, de modo a colocar o Estado a favor
de
> > sua
> > > > inesgotável sanha de poder. Um exemplo mais recente é a ação
grotesca
> > > contra
> > > > um simples caseiro, transformado em investigado por dizer a verdade
> > depois
> > > > de
> > > > ser submetido a uma ação de provocar náuseas em qualquer stalinista.
> > > > Não se investiga o ministro Palocci, acusado de freqüentar um bunker
> > > > destinado a operar negócios escusos em Brasília e de ter mentido a
> > > respeito
> > > > ao Congresso. Tenta-se, a qualquer preço, desqualificar a
testemunha
> > para
> > > > encobrir o óbvio. E o desespero da empreitada conduziu a uma
> canhestra
> > > > operação que agora o governo pretende encobrir, inclusive
intimidando
> o
> > > > caseiro.
> > > > Do presidente da República, sob a escusa pueril de dever muito a
> Palocci
> > > > (talvez pela conquista do troféu dos juros mais altos do mundo e
pelo
> > > > crescimento ridículo do PIB), só se ouve a defesa pífia dos que não
> > > > conseguem
> > > > dissimular a culpa. A única providência das autoridades federais foi
> um
> > > > simulacro de investigação, com a cumplicidade da Caixa Econômica
> > Federal.
> > > > Todos os limites foram ultrapassados; não há como o Congresso
> postergar
> > um
> > > > processo de impeachment contra Lula. Ou melhor, a favor do Brasil.
> > > >
> > > > O argumento para não afastar Lula, de que sua gestão vive os últimos
> > > meses,
> > > > é
> > > > um auto-engano! A proximidade das eleições faz com que o governo use
e
> > > abuse
> > > > ainda mais do poder. Desde o início, este governo é envolvido na
> compra
> > de
> > > > consciências, na lubrificação da alma de órgãos de comunicação por
> meio
> > de
> > > > gigantescas verbas publicitárias e na perseguição aos que lhe negam
> > > aplauso.
> > > >
> > > > Outro argumento usado para não afastar Luiz Inácio Lula da Silva é a
> sua
> > > > biografia, a saga do trabalhador, do sindicalista que chegou a
> > presidente.
> > > > Ora, aquele metalúrgico já não existe há muito tempo. Sua legenda
> > > > enferrujou.
> > > > Foi tragado por sua verdadeira figura, submetido a uma metamorfose
às
> > > > avessas. As razões legais para o processo de impeachment gritam no
> > artigo
> > > 85
> > > > da Constituição, que versa sobre os crimes de responsabilidade do
> > > > presidente.
> > > > Basta ler os seguintes motivos constantes da Carta Magna para que o
> > > > Congresso
> > > > promova o processo de impeachment de Lula: atentar contra o livre
> > > exercício
> > > > do Poder Legislativo, contra o livre exercício dos direitos
> individuais
> > ou
> > > > contra a probidade da administração. Seguem alguns exemplos
> > ilustrativos.
> > > >
> > > > No "mensalão", fato que Lula tentou transformar em um pecadilho
> cultural
> > > da
> > > > política brasileira, reside um grave atentado contra o livre
> > funcionamento
> > > > do
> > > > Congresso Nacional. A compra de consciências não só interferiu na
vida
> > do
> > > > Poder Legislativo como também demonstrou a disposição petista de
> romper
> > a
> > > > barreira entre a democracia e o autoritarismo, utilizando a máxima
de
> > que
> > > os
> > > > fins justificam os meios.
> > > >
> > > > Jamais as instituições bancárias estatais foram tão agredidas. O
Banco
> > do
> > > > Brasil teve seu dinheiro colocado a serviço de interesses escusos; a
> > Caixa
> > > > Econômica Federal também, demonstrando que o sigilo bancário de seus
> > > > depositantes foi posto à mercê da pilantragem política.
> > > >
> > > > No escândalo dos Correios, mais que corrupção, foi posto a nu, além
do
> > > > assalto aos cofres públicos, um cuidadosamente urdido esquema de
> > > satrapias
> > > > destinado a alimentar as necessidades pecuniárias de participantes
da
> > > mesma
> > > > viagem. Como costuma acontecer nesses casos, o escândalo veio à
tona
> na
> > > > divisão do botim.
> > > >
> > > > Causa perplexidade, também, a maneira cínica com que o governo tenta
> se
> > > > defender, usando todos os truques jurídicos para criar uma carapaça
> que
> > > > evite
> > > > investigações de suspeitas gravíssimas em torno do presidente do
> Sebrae,
> > o
> > > > generoso Paulo Okamotto, pródigo em cobrir gastos do amigo Lula -
sem
> > que
> > > > ele
> > > > saiba. Aliás, ele nunca sabe de nada...
> > > >
> > > > Lula passará à história, além de tudo, como alguém que procurou
> > amordaçar
> > > a
> > > > imprensa com a tentativa da criação de um orwelliano "conselho"
> nacional
> > > de
> > > > jornalismo e com uma legislação para o audiovisual, que tentou calar
o
> > > > Ministério Público pela Lei da Mordaça e que protagonizou uma pueril
> > > > tentativa de expulsar do país um correspondente estrangeiro que lhe
> > havia
> > > > agredido a honra.
> > > >
> > > > Neste momento grave, o Congresso Nacional não pode abdicar de suas
> > > > responsabilidades, sob o perigo de passar à história como cúmplice
do
> > > > comprometimento irreversível do futuro do país. As determinantes
> legais
> > > > invocadas para o processo de impeachment encontram, todas elas,
> respaldo
> > > nos
> > > > fatos.
> > > >
> > > > Mas, infelizmente, na Constituição brasileira falta uma razão que
bem
> > > melhor
> > > > poderia resumir o que estamos assistindo: Lula seria o primeiro
> > presidente
> > > a
> > > > sofrer impeachment não apenas pela prática de crimes de
> > responsabilidade,
> > > > mas
> > > > também pelo ímpar conjunto de sua obra.
> > > >
> > > > Boris Casoy, 65, é jornalista. Foi editor-responsável da Folha de
> 1974
> > a
> > > > 76,
> > > > e de 1977 a 84. Na televisão, foi âncora do TJ Brasil (SBT) e do
> Jornal
> > da
> > > > Record (Rede Record).
2006-10-13 12:38:00
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answer #10
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answered by Scorpions 3
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