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9 respostas

Foi meio herói meio vilão! Não soube quando parar e de justiceiro passou a tirano!

2006-10-12 04:20:43 · answer #1 · answered by PP 6 · 0 0

Até o Pareja um presidiário goiano já quiseram fazer dele um herói, por que não o Lampião um cangaceiro cruel e sanguinário que se achava no direito de fazer justiça com as próprias mãos.
Até mesmo minha avó uma criança, já teve de sair corrida com medo dele. Pode ser herói uma pessoa que aterroriza até crianças inocentes?

2006-10-12 12:38:54 · answer #2 · answered by magrão 7 · 0 0

Nem herói, nem vilão. Foi um revoltado com as injustiças praticadas por "coronéis" que manipulavam a politica e as regiões aonde estavam inseridos. Assim como a familia "Brilhantes" do estado do Ceará, antecessores dos "Ferreiras" de Serra Talhada-PE. Certamente que muitos criminosos perseguidos pela justiça, não tinham onde se esconder e juntaram-se ao grupo de virgulino ferreira - O Lampião. Se você, deseja saber a verdadeira história do cangaço, vá a cidade de Buique-PE, que lá você poderá conversar com o último dos gangaceiro ainda vivo, o Senhor Manoel Loiola - conhecido como Candiêiro.

2006-10-12 12:36:06 · answer #3 · answered by Escovabytes 2 · 0 0

Para uns heroi; para a elite da época, vilão. Ele entrou no cangaço como forma de protesto contra o assassinato de toda sua famili pelos chamados macacos, apelido dos soldados da epoca, que cometiam todas as atrocidades. Ele foi um protesto. Tem alguma semelhança contra aqueles que lutaram e morreram contra o regime militar.

2006-10-12 11:29:05 · answer #4 · answered by sobrevivente 4 · 0 0

Bom... Depende do ponto de vista que vc ver!
Pq na cabeça dele tava fazendo um bem... para os pobres e queria acabar com as injustiças no sertão, matando os coroneis.
Por outro lado para obter isso matava, roubava extremamente cruelmente e sanguinário.
Mas para um todo acho que ele foi um héroi tentando viver, da pior forma claro!!! Mas ele mostrou que podem sim enfrentar os "fortões". E quem sabe se hoje em dia as pessoas usarem desse recurso, mas sem morte LÓGICO, passificamente atrás de seus direitos provavelmente, resolveria muita coisa hoje em dia com tanto roubo que fazem na nossa politca.

2006-10-12 11:28:27 · answer #5 · answered by Sony Ericsson 2 · 0 0

depende do seu ponto de vista,cada um tem sua própria opinião.

2006-10-12 11:27:32 · answer #6 · answered by j?s 6 · 0 0

Tudo depende do referencial!! Ele foi, para mim, um fora da lei adorado e temido.

2006-10-12 11:23:05 · answer #7 · answered by Raquel B 2 · 0 0

Lampião era um sanguinário, motivado pelas atrocidades que ele e sua familia sofreram dos coronéis. Começou como herói, mas a perseguição e as ações (fora da lei) da policia era tamanha que ele foi se tornando em um inimigo público nr. 1. Acabou virando bandido cruel.Mas a história conta muita de cena de humanidade dele. Sua mulher, Maria Bonita, sempre foi amada e respeitada com esmêro por ele.

2006-10-12 11:22:09 · answer #8 · answered by Manjarí 6 · 0 0

Virgulino Ferreira da Silva (Serra Talhada, 4 de junho de 1898 — Poço Redondo, 28 de julho de 1938), vulgo Lampião, foi o mais famoso cangaceiro da História do Brasil.

Lampião nasceu no sítio "Passagem das Pedras" em Vila Bela, atual Serra Talhada, sertão de Pernambuco, em 1898. Uma das versões a respeito da origem de sua alcunha é que, num dos cerrados tiroteios havidos durante assalto noturno, mercê dos continuados tiros o cano de seu rifle ficou em brasa, lembrando a luz mortiça de um lampião. Como o fato se repetisse, ficou conhecido como o Homem do lampião, ou simplesmente Lampião.

Índice [esconder]
1 O cangaceiro
2 A morte
3 O sertão
4 A fama
5 Cordel sobre Lampião
6 Ligações Externas



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O cangaceiro
Lampião comandou um grupo de bandidos fiéis e corajosos, mas extremamente cruéis. Um deles, Corisco, após sua morte, tornou-se seu sucessor. Lampião teve uma vida difícil; seu pai foi morto quando Virgulino ainda era adolescente, numa busca policial, pelo alagoano José Lucena Maranhão, quando o destacamento procurava Virgulino, Levino e Antônio, os três irmãos já envolvidos com crimes. A ação policial desastrada o levou definitivamente a assumir a atitude de bandido, e por volta de 1916 se juntou a um bando de cangaceiros chefiados por um primo seu, Sebastião Pereira, vulgo "Sinhô" Pereira. Já em 1919 liderava o grupo, e sua fama corria o país inteiro. Era o personagem preferido de literatura de cordel, onde era mostrado como um grande "herói", infalível e indomável. Relatos de suas façanhas contra as polícias chegavam aos ouvidos dos políticos, que patrocinaram uma caçada para persegui-lo e matá-lo.

Vários coronéis do sertão ofereciam armas, munição e abrigo em suas terras ("coiteiros") ao cangaceiro, em troca de ajuda para sua segurança e na luta contra inimigos, assim como participação no butim dos saques. Lampião se tornou uma "lenda" depois de morto. Desenvolveu-se, depois da sua morte, a falsa noção de que ele era uma espécie de revolucionário marxista (documentos da "III Internacional" à época falam dos cangaceiros como "partisans", i.e., guerrilheiros), que combatia as injustiças sociais no sertão, e que tirava dos ricos para dar aos pobres. Na verdade ele parece ter sido apenas um bandido comum, extremamente cruel e sanguinário, capaz das piores atrocidades contra as populações rurais no nordeste, e que sempre viveu em conluio com latifundiários. Extremamente vaidoso, gostava de perfumes franceses, roupas com enfeites e chapéus enormes adornados com moedas de prata, e confeccionava suas próprias alpercatas, bornais e cartucheiras, feitos de couro.

Apesar de suas atrocidades, era religioso e trazia sempre no bornal um rosário e uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Conta-se, aliás, que em 1926 teria recebido a patente de capitão da Guarda Nacional pelas mãos do Padre Cícero a fim de combater a Coluna Prestes que, naqueles dias agitados, passava pelo território cearense - um mito que parece ter como objetivo realçar o prestígio de Lampião ao associá-lo ao maior taumaturgo nordestino.

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A morte
Em 28 de julho de 1938, no município de Poço Redondo, Sergipe, na fazenda Angico, Lampião foi morto por um grupamento da polícia militar alagoana chefiado pelo tenente João Bezerra, juntamente com dez de seus cangaceiros, entre os quais se encontrava sua companheira, Maria Bonita. Foram todos decapitados e suas cabeças, levadas como comprovante de suas mortes, foram expostas nas escadarias da igreja matriz de Santana do Ipanema. De lá foram conduzidas a Maceió e depois para Salvador. Foram mantidas, até a década de 1970, como "objetos de pesquisa científica" no Instituto Médico Legal de Salvador (Instituto Nina Rodrigues).

Uma semana depois do massacre de Angicos, o cangaceiro Corisco, o "Diabo Louro", que havia se separado de Lampião, constituindo um bando à parte, desfechou ataques fulminantes sobre cidades à margem do Rio São Francisco como vingança pela morte de seu amigo. Enviou algumas cabeças cortadas ao prefeito do povoado de Piranhas, com um bilhete: "Se o negócio é de cabeças, vou mandar em quantidade". Corisco foi morto em julho de 1940.

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O sertão
Aqui se conta a história de Lampião, o famoso capitão Virgolino Ferreira, também conhecido como o "Rei do Cangaço". Não toda ela, pois não é fácil abranger de forma completa a saga de um brasileiro que pode ser equiparado, em fama e feitos, aos famosos personagens do velho oeste americano. Para facilitar o entendimento, ainda que parcial, é necessário situar a história e seu personagem principal no meio físico em que nasceu, viveu e morreu.

Descrever o Nordeste, por onde andou Lampião, sem entrar na costumeira lista de nomes de vegetais, tipos de solo e outros detalhes semelhantes, é uma tarefa ingrata. Resultaria desnecessária para quem já conhece a região e incompleta para quem nunca esteve lá.

Embora aparentemente agreste o nordeste é de natureza rica e variada. Ou talvez seja melhor dizer que é um misto de riqueza e pobreza, com imensa quantidade de espécies em sua fauna e flora, embora de clima seco durante a maior parte do ano. Chove muito pouco, o chão é seco e poeirento. A vegetação é rasa e, na maior parte do ano, de cor cinza. De vez em quando surgem árvores cheias de galhos, também secos, freqüentemente cobertos de espinhos que, se tocarem a pele, ferem. Raramente se encontra um local onde haja água, mas onde ela se apresenta a vegetação é muito mais verde, apesar de não radicalmente diferente de no restante da região. Saindo da planície e subindo para as partes mais altas, atingindo as serras e os serrotes, o ar tornar-se mais frio e as pedras desenham a paisagem.

Não há estradas, só caminhos, abertos e mantidos como trilhas identificáveis pela passagem dos que por ali circulam, geralmente a pé.

Em breves palavras, esse era o ambiente em que Virgulino Ferreira passou toda sua vida. Pode-se dizer que muito pouco mudou desde então.

2006-10-12 11:13:28 · answer #9 · answered by TCHELO 3 · 0 0

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