Hoje é o dia, em que o presidente Lulla da Silva, prometeu "politizar a sociedade brasileira" com um debate "profundo sobre a ética". Sinto pena das crianças e jovens que poderão crescer sob os ensinamentos éticos de tão "nobre professor", que agrega em seu curriculo, alunos brilhantes como Zé Dirceus, Delubios, Genuinos, Berzoins, Mercadantes, etc,etc,etc,etc. Mas cabe à nós, os pais, que ainda têm um pouco de memória:
Viver para Contar
"A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la."
Gabriel Garcia Marquez
A História reserva à polêmica a dimensão do interesse público de suas grandes transformações.
No limbo da banalidade, se perdem pequenos episódios que, se revelados, mudariam a própria história. Nos 35 anos de existência do Jornal Nacional, a polêmica da edição do debate entre Collor e Lula ofusca uma pequena história que é suja, feia e pouco lembrada.
Uma reportagem de menos de um minuto, que foi ao ar na noite de uma quarta-feira, 13 de dezembro de 1989, pode ter sido mais devastadora para a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva que o mau desempenho do candidato do PT no debate do dia seguinte, dia 14 de dezembro.
A primeira vez que Lula tomou conhecimento que a enfermeira Miriam Cordeiro ( sua ex mulher) poderia lhe trazer problemas políticos foi em março de 1989.
Na manhã do dia 11 de dezembro, Miriam Cordeiro, no pátio da empresa Mikson, em Moema, São Paulo, gravou um depoimento para o programa eleitoral do PRN, (do Fernando Collor de Melo) ao soldo de 24 mil dólares, que arrasou o equilíbrio emocional de Lula, quase esfrangalhou seu casamento com Marisa Letícia, descontrolou-o no debate com Collor e, ajudado pela audiência do Jornal Nacional, comprometeu sua imagem junto ao eleitorado.
"Eu não posso, em momento algum, apoiar um homem que acabou com a minha vida. Como eu posso apoiar um homem que me ofereceu dinheiro quando ele soube que eu estava grávida de um filho dele? Ele me ofereceu dinheiro para abortar... No nosso tempo de namoro, ele dizia que detestava negro. Apareciam artistas negros na televisão, e ele ficava nervoso. Como é que fica hoje?"
Foi a maior invasão à vida privada de um candidato e o mais infame instrumento eleitoral jamais usado em toda a vida política brasileira. Essa gravação foi veiculada durante a terça-feira, dia 12 de dezembro.
(Ronald de Carvalho (jornalista e consultor em marketing político)
Elle está de volta, e agora como alidado do PT.
Collor quer zerar passado e se aliar a Lula
Lulla e Collor trocam ellogios!
Collor afirmou que nesse segundo turno apoia Lula. Disse que não teria dificuldade em integrar a base de apoio de Lula e que o petista é o melhor candidato. Para Collor, a "crônica policial", termo usado por ele, não importa.
Em uma das várias referências ao presidente, Collor afirmou que Lula deveria ter comparecido ao último debate, na TV Globo. Criticou marqueteiros e até fez comparações com sua campanha presidencial, dando a entender que teria agido com ética. (?!) Pulou a página que narra o episódio no qual patrocinou uma das maiores baixarias na história do horário eleitoral.
Sabe-se que Collor só entrou na reta final da campanha, na última hora do último dia permitido pela Justiça Eleitoral, por temer ficar mais uma vez sem apoio popular. Depois de recuperar seus direitos políticos em 2000, ele já tinha tentado em outras duas ocasiões voltar à cena política. A primeira como prefeito de São Paulo e a segunda como governador de Alagoas.
Onde está a memória de Lula?
"O Collor já está há 14 anos de castigo. Se candidatou e o povo de Alagoas resolveu mandá-lo para cá. Com a experiência que tem de presidente da República, certamente poderá fazer um trabalho no Senado excepcional."
Enquanto Alagoas devolve o presidente do impeachment ao senado,
São Paulo na contramão conduz Maluf de volta à rampa do poder. QUE PAÍS É ESTE?
Lula há alguns anos atrás sobre Maluf: "Esse cara representa a elite que levou o país ao fracasso e à corrupção, colocando milhões de brasileiros abaixo do nível de pobreza. Espero morrer sem ter prestado um único favor ao Maluf"
Maluf, no mesmo dia: "Antes de candidatar-se a presidente da República, ele deveria terminar o curso primário e tentar a prefeitura de São Bernardo. Na hora de fazer alianças que lhes parecem convenientes, os petistas não passam de um bando de espertalhões".
Maluf há um ano atrás ao ser preso: Lula tem de ir atrás dos corruptos do Partido dos Trabalhadores, dos mensalões, Delúbios, Serenos, Genuinos e Silvinhos!
Maluf hoje, após apoiar publicamente a campanha de Genoino ao gov. de SP:
"Estou plenamente convencido de que o presidente Lula é um homem honesto e de que ele não tem nenhum envolvimento nesses escândalos... Lula está construindo sua biografia e, portanto, não cometeria esses atos menores".
"O PT amadureceu, progrediu e sabe disputar o jogo eleitoral dentro das saudáveis práticas da democracia". Com isso, ganhou sobretudo o povo brasileiro. Parabéns ao Brasil e a todos nós"
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Quem poderia imaginar, até pouco tempo, o controverso Salim Maluf em íntima conjunção interesseira com seu arquiinimigo, Lula da Silva? A atitude dos malufistas não espanta ninguém, porque acreditamos que seu líder seria capaz de qualquer coisa para alcançar o poder. Temos agora mais uma evidência inequívoca de que Lula da Silva não é diferente.
Os que já se acostumaram e se conformaram com essas práticas impudentes haverão de alegar que política é assim mesmo. Pode ser. Mesmo assim, vale a pena lembrar que, retrospectivamente, todos os desaforos e todas as ofensas imagináveis foram ditas e repetidas de parte a parte, em público ou nas sombras dos gabinetes, de forma que um ser isento e desinformado, que por ali passasse, teria bons motivos para pensar o pior de um e de outro.
Lula chamou Maluf de ladrão, picareta e outros impropérios para esta coluna familiar; Maluf, por sua vez, jamais escondeu que considera Lula da Silva um idiota de babar na gravata ou um apedeuta com mania de grandeza, de acordo com o evento.
Nada disso, porém, parece relevante, em face da cobiça imensurável daqueles que se debatem na lama apodrecida do cenário político nacional. A impressão que se tem é a de que gente assim não quer limpar a sujeira, mas, tão-somente, reinar sobre ela.
Jornal do Brasil
E o que Paulo Malluf e Lulla, entre muitas coisas, ainda têm em comum?
DUDA MENDONÇA contratado pelo PT, pelo sucesso que tinha nas campanhas do Paulo Maluf.
Mas que acabou se superando completamente na modificação da criatura que criou!
É como diz, o nosso sábio presidente, perito em crime organizado:
"Não se pega o peixe grande. O Maluf sabe que pegar um lambari é mais fácil do que pegar o peixe graúdo.
Para pegar o peixe graúdo é preciso ir até águas profundas"
Mas é com a "experiência" dos peixes graúdos que esse senhor governa e pretensamente quer falar sobre ÉTICA...
Parafraseando Maluf: Parabéns ao Brasil e a todos nós!
Cada povo tem o governo que merece...
2006-10-12 09:39:34
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answer #3
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answered by Luiz Antonio de G 5
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