Surgido na Inglaterra, o goticismo é um movimento cultural que prega “o prazer mundano, o abandono da religião e a valorização da arte como ponto de fuga da realidade”.
2006-10-11 19:41:32
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answer #1
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answered by Geovano N 1
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Quanta cultura. Não sei como pude viver até hoje sem saber o que é goticismo.
2006-10-15 12:08:02
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answer #2
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answered by Garcia 4
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góticos são um derivado do ultra romantismo.eles gostão da paz que tem nos cemitérios
2006-10-12 05:32:28
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answer #3
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answered by fernanda duarte 4
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Goticismo é uma subcultura, estilo e maneira de pensar. Isso parece bem pretensioso, mas é outra faceta do Goticismo. Umas das principais coisas da cultura gótica é a apreciação pela dicotomia da vida, o contraste entre a luz e o escuro, o bem e o mal, coisas das quais uma não poderia existir sem a outra, e os valores tradicionais de julgamento ligados a estes opostos não são necessariamente verdadeiros.
2006-10-12 04:05:13
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answer #4
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answered by Anonymous
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Anna,
O gótico foi um movimento artístico, marcado pelo arco quebrado.
Existem as figuras meio que monstruosas e misteriosas que estão nas igrejas góticas e são patrimônio da humanidade.
Leia mais sobre o gótico no site e livros de artes, foi um movimento marcante e vale a pena se interar deste assunto.
Boa Sorte aí!
2006-10-12 00:20:25
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answer #5
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answered by Malukety em movimento 7
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Conheço muitos góticos, que a grosso modo quer dizer que sao pessoas que vivem em nilismo total.
Mas, existem também os Poser metido á gótico!E emos que tentam colocar um estilo próprio.
Acho que escutar música de gótico e se vestir de preto nao sugere goticismo, isso está na alma da pessoa!
2006-10-11 23:50:11
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answer #6
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answered by doutoradodoi 5
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Sei que são pessoas que gostam de poesias le lugares tranquilos...vi uma reportagem na tv uma vez e achei bem interessante.
Beijos.
2006-10-11 19:50:28
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answer #7
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answered by Anonymous
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Não encontrei esta palavra na língua portuguesa.
2006-10-11 19:43:26
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answer #8
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answered by Veterana. 7
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Este pequeno ensaio visa esclarecer algo sobre o goticismo e o movimento gótico moderno, a fim de desmistificar o tema ao público leigo e especialmente refletir, junto aos góticos, sobre as diferenças mais marcantes que revelam o contraste existente entre aqueles se confessam como tal.
Em termos gerais poderÃamos definir o goticismo como uma visão romântica, surrealista e medieval do mundo e da vida, entre outras caracterÃsticas. Essa maneira de perceber as coisas conduz a um jeito de ser, que pode exteriorizar-se na estética pessoal e em alguns costumes associados aos góticos. Isso leva à conclusão de que uma pessoa “gótica” o é em seu interior, sendo que isso não necessariamente irá se manifestar em seu exterior. Vários motivos podem justificar essa ausência de manifestação, entre eles a pressão da famÃlia, da comunidade local (costumes) ou até mesmo uma opção própria pelo anonimato. Pode ainda a pessoa “gótica” não sentir essa necessidade, simplesmente; embora as pessoas mais próximas provavelmente notarão essas caracterÃsticas de maneira a não julgarem algo “anormal”.
O romantismo é uma caracterÃstica essencial do goticismo. Esse romantismo não está associado necessariamente a enlaces afetivos dirigidos a uma pessoa, e sim a um sentimento de extrema intimidade com a natureza e no encanto com suas caracterÃsticas mais belas e terrÃveis. Além disso, o romantismo gótico traduz-se também pelo bem-estar Ãntimo que a pessoa gótica experimenta. Por isso muitas vezes os góticos são tidos como pessoas que gostam da solidão. Isso não é exatamente uma verdade, ocorre que a pessoa gótica sente-se muito bem consigo mesma, e por isso lhe apraz os momentos de introspecção. A solidão não é vista como algo ruim se se sente bem consigo mesmo.
Para entender a perspectiva do medieval, somos remetidos à origem do termo gótico, e encontramos então a história de um dos povos mais peculiares da Idade Média. Os Godos eram considerados bárbaros ao pensamento romano-cristão, e figuraram entre os últimos povos a serem “convertidos”. Ocorre então que os Godos criaram uma percepção muito particular sobre o cristianismo, encarando-o provavelmente no interior como apenas mais uma maneira de ver o mundo. A dualidade entre o bem e o mal, suscitado por Deus e Satã encantava os Godos, que produziram imensa literatura poética e dramática a respeito dos mistérios ligados aos problemas filosóficos suscitados pelas contradições e contrastes dessa nova percepção. Os Godos, conquistados pelo império de Roma no inÃcio da Idade Média terminaram por devolver o produto dessas reflexões não apenas na forma de literatura, mas também na arquitetura espetacular, a lembrar as catedrais góticas de Reims, Chartres e a mais conhecida Notre-Dame de Paris (séculos XIII e XIV). Posteriormente, no século XVI o termo gótico passou a figurar como sinônimo simplesmente de medieval ou até mesmo bárbaro (à s vezes no sentido do “bom selvagem” de Rousseau). Quem procurar conhecer melhor a história dos Godos poderá perceber os elementos hora do drama, hora do romantismo, hora da melancolia e mesmo do sentimento de mistério que caracterizava esse povo.
Voltando à concepção moderna do termo goticismo, acrescenta-se o termo medieval ao romantismo porque a “visão romântica do mundo” para o gótico é aquela associada muitas vezes à admiração que os povos da idade média tinham para o desconhecido. Em outras palavras, o gótico observa com uma grande dose de encanto pessoal o mistério, especialmente os mistérios ligados à s questões mais fundamentais sobre nossa existência e o mundo. Num exemplo, observar um céu estrelado é testemunhar uma grandiosidade que maravilha a um espÃrito sensÃvel. Certamente que algo assim não foi privilégio único da Idade Média, no entanto aos povos medievais a ignorância em muitos campos e a fertilidade da imaginação facilitava essa visão poética que, sabemos, exteriorizou-se numa busca geralmente acompanhada por descrições fabulosas de um mundo povoado por seres estranhos, anjos e demônios, mapas antigos descrevendo locais de monstros marÃtimos, magia, alquimia, castelos e momentos épicos. à esse “romantismo medieval” que caracteriza a pessoa gótica.
à bom mencionar que para um gótico a Ciência, com todas as suas descobertas, não faz diminuir a beleza estética ou mesmo o sentimento de mistério que caracteriza a visão romântica do mundo. Importante frizar isso porque, em um exemplo, para algumas pessoas a explicação de um psiquiatra sobre como os hormônios aparentemente “guiam” o sentimento de paixão entre duas pessoas parece tornar as coisas mais “cinzentas”, ou que conhecer os detalhes fÃsicos implicados na visualização de um arco-Ãris o torna menos belo. Ao contrário, um gótico busca conciliar o conhecimento com a emoção. Saber que o Sol é uma esfera de hélio em reação nuclear não tira o encanto de observar a chuva de raios que ocorre quando sua luz se reflete nas ondas de um rio. O conhecimento e o refinamento cultural é algo que deve ser sempre buscado. Aliás, a ampliação da percepção e conceituação da “realidade” trazida pela Ciência não deve significar outra coisa senão horizontes mais fecundos, como um monte mais alto (ou apenas outro monte, para alguns) com o qual acrescentam-se outras “miradas” para apreciar e enamorar-se com a natureza em diversificados nÃveis.
Sendo possÃvel a conciliação do romantismo e do conhecimento, podemos recorrer à imaginação e à criatividade capazes de proporcionar o prazer estético, enunciando o surrealismo como caracterÃstica apreciada (e à s vezes vivida) pelos góticos. Os devaneios da imaginação sem preconceitos geram formas-de-pensamento diversificadas, e a libertação dos grilhões de uma moral religiosa do senso-comum permite que se ouse obter prazer em tais noções, por mais que sejam consideradas profanas.
Chegamos agora a ponto de considerar o resultado de tudo isso dentro da esfera teológica. Não temos ainda nenhuma pesquisa verdadeira feita para se verificar a concepção religiosa dos góticos, no entanto a soma das caracterÃsticas citadas até o momento pode nos dar uma pista, à qual irei somar minha experiência pessoal de vivência entre os góticos. Como era de se esperar, entre os góticos figuram um pequeno número de cristãos (católicos ou esotéricos) e satanistas (satanismo moderno de Lavey em sua maioria absoluta e satanismo tradicional em minoria) e um maior número de agnósticos (livres-pensadores e deÃstas), gnósticos, ocultistas e wiccans, entre outros gêneros hÃbridos destes.
Peterson Leal
Acadêmico do curso de Ciências Sociais da UFMT
2006-10-11 19:41:59
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answer #9
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answered by Marcia 3
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