comece por algo simples, tipo assim imagine sua vida pior em tudo, sem emprego, sem um amor, sem saúde, com seus pais doentes em uma cama, sua vida financeira em caos total devendo a bancos, sua empresa falida, perder sua casa, seus carros, ser despejado, perder a visão de um olho, sem amigos, pois todos viraram as costas após perder tudo, ate mesmo seu animais de estimacao se foram, e imagine morar de favor e não enxergar nenhuma solução a sua frente, imaginou, seria ruim não e, então agora veja sua situação e compare , creio que vc já ficou melhor, ai vc pode dizer que toda essa situação difícil não existe, ai te digo existe sim, e estou começando a sair dela, tudo isso e mais algumas outras coisas que não disse aconteceram comigo nesses últimos três anos, e somente agora as coisas estão melhorando, e acredite, estou em pé por acreditar que dias melhores virão, e por causa disso me alegro, então sorria viva e deixe viver.............
2006-10-11 18:11:14
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answer #1
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answered by muiloko 3
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A DESCOBERTA DA FELICIDADE
Roberto Shiniashiky
Quando olho o estilo de vida das pessoas no mundo de hoje, percebo que o
final do filme é triste. A maioria luta para realizar metas que as afastam
cada vez mais da sua realização pessoal. Conhecemos muito sobre culinária,
telecomunicações, engenharia, mas quase nada sobre vida. Lutamos muito para
conseguir o abacaxi, gastamos muita energia para descasca-lo e, na hora de
saboreá-lo, estamos tão exaustos que não o aproveitamos.
Muitas pessoas se matam para ter uma casa de campo que só visita para pagar
o caseiro. outros querem garantir o futuro dos seus filhos, mas nunca
brincaram com eles. As pessoas estão cada vez mais pressionadas, a palavra
cooperação é substituída pela palavra competição.
Eh impressionante o aumento do número de famílias desagregadas, do consumo
de drogas e de pessoas destruindo seus corpos. Empresas onde 40% dos seus
gerentes com mais de dez anos de casa são enfartados.
As pessoas estão desperdiçando suas vidas correndo atrás de miragens. Todo
mundo sabe que a felicidade não pode ser sedimentada em bens materiais, mas
a maioria se ilude construindo castelos de areia.
Por que isso acontece? As pessoas aprenderam a valorizar quantidade ao
invés de qualidade. Colecionam mulheres, viagens, festas, sem conseguirem
escutar a voz do seu coração. Procuram a felicidade onde ela não se
encontra, buscam a segurança no outro. Tentam achar o amor, a tranqüilidade
e a paz fora de si. Parece mais fácil mas é impossível, pois o único lugar
onde alguém pode encontrar a felicidade é dentro de si próprio.
As pessoas procuram a sua felicidade nos olhos dos outros. Bens materiais,
carros importados, casas, roupas, enfim tudo o que pode levar à admiração
da sociedade. As pessoas hoje vivem comparando quem tem mais dinheiro,
status, reconhecimento ou sucesso. A comparação tem como conseqüência o
sentimento de inferioridade. Sempre tem alguém comm mais dinheiro,
prestígio ou poder, que consegue mais admiração.
Eh inevitável acabar se sentindo por baixo, então vem uma avalanche de
sentimentos ruins. Para não se sentirem inferiores, as pessoas se
sacrificam cada vez mais por algo que muitas vezes, lhes destrói a alma.
Valorizam o que todo mundo valoriza, sem saber se essas coisas as
realizam.Vivem correndo como cachorro atrás do rabo, sem nunca alcançar a
sua meta e, nas vezes em que conseguem realiza-las, se machucam muito.
O que é a felicidade? Quando era criança, me sentia muito limitado,
existiam tantas coisas que queria fazer e não podia. Quando me sentia
frustrado, pensava que no dia em que entrasse na escola seria muito feliz.
Tudo daria certo, passaria a ser mais respeitado e não teria mais
problemas. Quando entrei no primário, percebi que os problemas continuavam
e eu não tinha me tornado feliz.
Comecei a achar que ao entrar no ginásio seria totalmente feliz e constatei
também que não era assim. Mais uma vez adiei, joguei para a frente a minha
expectativa de felicidade total.
Imaginei que, quando entrasse no colegial, então finalmente seria feliz. No
colegial, os problemas continuaram. Ah! Mas, quando eu entrasse na
faculdade de medicina, a felicidade seria inevitável! Triste frustração!
Os problemas continuavam e a angústia aumentou.
Idealizei então que, quando me tornasse médico, seria totalmente feliz.
Teria poder, as pessoas me respeitariam e tudo daria sempre certo para mim.
Acabei percebendo que não era desse jeito que a vida funcionava. Não tinha
um momento definitivo de felicidade. Imaginei que a felicidade não existia.
Descobri que as pessoas diziam que não existe a felicidade, só os momentos
de felicidade, e nós temos que aproveita-los para poder curtir da vida o
melhor possível. Então pense: é isso mesmo! Nos momentos em que vivia o
amor com alguém, ou conseguia uma vitória no trabalho, eu me sentia bem.
Felicidade devia ser algo por aí.
Esses momentos me davam a sensação de ser uma pessoa feliz, mas depois de
algum tempo percebia que faltava alguma coisa, não era possível que fosse
só isso - tanta luta para tão pouco prazer.
Em 1986 minha vida funcionava muito bem. Tinha conquistado tudo o que havia
imaginado que me tornaria feliz, mas vivia frustrado. Ficava me perguntando
se a vida era só isso. Uma coletânea de filmes, de momentos... Como sempre
fui muito religioso, não podia acreditar que o Criador houvesse me mandado
para essa viagem por tão pouco. Deveria haver algo mais, e assim decidi ir
para o Oriente, conversar com os mestres e saber o que eles pensavam a
respeito da felicidade.
Fui para o Nepal, mais exatamente para Katmandu, a um mosteiro budista,
para descobrir o segredo da felicidade. Chegar em Katmandu é uma epopéia.
Um avião até Londres, outro de Londres para Nova Deli e mais um até
Katmandu.
Sabia através de um amigo, da existência de um mestre naquele lugar.
Encontrei um hotel e fui procurar o mosteiro. A pessoa da portaria que me
atendeu disse que o mestre iria me receber na manhã seguinte as nove da
manhã. Para ser feliz, descubra a força que há dentro de você. Naquela
noite praticamente não dormi, fiquei excitado com a possibilidade de ver
revelado o segredo da felicidade.
Sai de madrugada do hotel, na esperança de o mestre estar disponível e
poder conversar comigo mais cedo. Fiquei lá esperando até que ao redor das
nove horas, uma mulher falando inglês com sotaque de francesa entrou na
sala. Exultei imaginando que ela me levaria até o mestre. Ela me acompanhou
até uma sala, estendeu uma almofada para eu me sentar e sentou-se a minha
frente. A francesa era uma jovem morena, muito bonita e eu lhe disse:
-Quero falar com o mestre!
Ela me respondeu: -Eu sou o mestre. Naquele momento, certamente não
consegui esconder minha frustração e pensei: puxa vida, viajei tanto tempo
para chegar aqui e conversar com um mestre de verdade e me mandam uma
mestra francesa. Sacanagem! Todo mundo tem um mestre homem, velhinho,
oriental, de barba. Não uma mulher jovem, bonita, e ainda por cima
francesa!
Eu falei para ela: -Você não entendeu direito: quero falar com o mestre.
Ela me respondeu: -Eu sou o mestre. Aí pensei: vou fazer uma pergunta muito
difícil para que ela não saiba a resposta e tenha que me levar até o mestre
de verdade. Fiz uma pergunta, a mais difícil que pude pensar naquela hora:
-O que é budismo? E ela me respondeu tranqüilamente: -A base do budismo é
que todo ser humano sofre.
Pensei comigo mesmo: não é possível, eu saio da nossa cultura ocidental que
diz que o sofrimento é a base da purificação e da sabedoria, e venho para
cá para escutar que a base do budismo é o sofrimento!
Não satisfeito pensei: vou fazer uma pergunta mais difícil para que ela não
saiba a resposta e me leve até o verdadeiro mestre. -E por que os seres
humanos sofrem? -Porque são ignorantes.
Bem, se somos ignorantes, deve haver alguma coisa que não sabemos e que,
talvez, seja a resposta que estou procurando. -E qual é o conhecimento que
nos falta?
-O conhecimento que nos falta é a compreensão de que as coisas na nossa
vida são dinâmicas e fluidas. Quando o ser humano está feliz, ele bloqueia
a felicidade, pois quer a eternidade para aquele momento. Então ele fica
rígido, com medo do fim do prazer. Quando está infeliz, pensa que o
sofrimento não vai terminar nunca, mergulha na sombra e assim amplia a sua
dor. A vida é tão dinâmica quanto as ondas do mar. É tão certa a subida
quanto a descida. Cada momento tem sua beleza. No prazer nos expandimos e
na dor evoluímos. Um movimento é complementar ao outro. Saber apreciar a
alegria e a dor na sua vida é a base da felicidade. Você não pode ser feliz
somente quando tem prazer, pois perderá o maior aprendizado da existência.
Você deve descobrir um jeito de ser feliz na experiência dolorosa, porque
essa experiência carrega dentro dela oportunidade de muito aprendizado. Não
curta somente o sol, aproveite também a lua. Não curta somente a calmaria,
aproveite a tempestade. Tudo isso enriquece a vida. Ela não pode ser vivida
somente dentro de uma casa, a vida tem que ser experimentada dentro do
universo. A felicidade é um jeito de viver, é uma postura de vida, é uma
maneira de estar agradecido a tudo, não somente ao sol mas também à lua,
não somente a quem lhe estende a mão, mas também a quem o abandona, pois
certamente nesse abandono existe a possibilidade de descobrir a força que
existe dentro de você. A felicidade não é o que você tem, mas o que você
faz com isso. Por isso existem pessoas que têm muitos bens materiais, um
grande amor, filhos lindos e, apesar disso, se sentem angustiadas e
depressivas.
Apaixonado por aquela mulher a minha frente somente consegui balbuciar
antes de sair: -Obrigado mestra! (Por pouco meu preconceito a respeito do
sexo e do mestre me afasta dessa lição de vida).
A felicidade não é o que acontece em sua vida, mas como você elabora esse
episódio. A diferença entre a sabedoria e o desespero, o sábio e o
desesperado, é que o sábio sabe aproveitar as suas dificuldades para
evoluir e o desesperado sente-se vítima dos seus problemas.
A felicidade é uma experiência que está diretamente ligada à sabedoria e,
certamente, para criarmos um planeta mais feliz, precisamos muito mais de
sábio do que de gênios. As pessoas procuram sucessos em bens materiais, mas
na verdade o único sucesso que vale a pena é ser feliz!
Este texto foi extraído do livro "Sucesso é Ser Feliz" - Editora Gente.
Roberto Shiniashiky é consultor organizacional, terapeuta de análise
transacional e conferencista nacional e internacional. Autor de "Amar Pode
Dar Certo" e "A Carícia Essencial", entre outros livros.
2006-10-11 23:20:28
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answer #4
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answered by Anonymous
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