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2006-10-11 02:19:58 · 21 respostas · perguntado por Valter F 1 em Artes e Humanidades Filosofia

21 respostas

Ela precisa ter sentido para existir ? Não pode ser uma ocorrência do acaso ? O planeta Terra, assim como qualquer outro no sistema solar existem, tendo ou não vida.Nosso planeta necessita da nossa Vida ?
A existência dos planetas têm sentido, um sentido da Física, da teoria da Gravidade, e como os planetas se formam, mas não é necessário que exista vida nesse "monte de elementos químicos, metálicos e não-metálicos".

Nossa Vida tem sentido ?
Eu acho que um acaso, uma combinação de elementos que cooperaram para o desenvolvimento de formas de vidas primitivas, e como qualquer coisa viva, essas vidas primitivas tinham o objetivo de sobreviver, e para isso foi necessário evoluir, e cá estamos, século XXI do calendário Gregoriano, existindo, e procurando no Acaso um sentido.

Talvez não haja um sentido, mas um objetivo, Sobreviver.
E para isso precisamos : evoluir, reproduzir, alimentar, e como os humanos, nessa evolução, criou a subjetividade, temos outras coisas à cuidar também para que vivamos, e isso seria a busca da felicidade, do prazer, e qualquer outro sentimento que nos faça viver mais, mesmo que não tenhamos controle, algumas vezes, sobre todas as constantes da nossa vida.

2006-10-11 02:38:31 · answer #1 · answered by Felipe A 1 · 0 0

O sentido da vida

O sentido da vida está em passar a se conhecer, conhecer o nosso verdadeiro mundo de origem e saber como voltar para ele.

Como vivíamos sem saber de onde viemos e para onde vamos, sem saber o porquê de nossa existência e do porquê tudo assim se formou baseado nas relações conflitantes, nos sofrimentos e na morte, vivíamos sem saber qual era o real sentido da vida.

Contudo, isso não era uma falta de sentido da vida, pelo contrário, é justamente o sentido da vida que faz com que a vida, apesar de tudo, tenha se organizado de forma evolutiva, para que os seus feitos evoluíssem ao ponto de serem capazes de entender as informações que vão apresentar o sentido da vida. Que informações são essas?
O conhecimento vindo de nossa origem para nos dar a saber de onde viemos e para onde vamos, como viemos e como vamos, deixando essa condição ridícula de animais racionais, sofredores, envelhecedores e mortais.

Então, hoje, todos encontrando o sentido real, positivo, solucionado de forma definida e definitiva para a satisfação e felicidade de todos nós, ligando todos em vida à eternidade.

Tudo bem explicado, claramente revelado nos livros Universo em Desencanto.

2006-10-13 16:32:04 · answer #2 · answered by Maurilio 2 · 0 0

É sentar no vaso sanitario ler um jornal e dar uma boa cagada..........

2006-10-11 16:34:11 · answer #3 · answered by anderson s 1 · 0 0

O sentido da vida pra mim se resume em uma palavra. ETERNIDADE. Ela não acaba.

2006-10-11 11:50:30 · answer #4 · answered by abaleute 3 · 0 0

O sentido da vida é fazer com a vida tenha sentido.

2006-10-11 11:30:18 · answer #5 · answered by A.O. 2 · 0 0

Amar. Por isso não conseguimos viver sozinhos.
Só somos felizes uns com os outros.
E se o sentido da vida é o amor, a resposta está em Deus.
Talvez você não pense assim, mas Jesus é d+.
Só conhecendo pra ver. Tente! De uma chance!

2006-10-11 10:40:09 · answer #6 · answered by Luís 2 · 0 0

É viver intensamente perto de quem amamos, fazer tudo que os maiores homens da história da humanidade fizeram(Cristo,Buda,Ghandi,etc), compartilhar com os necessitados,muita atenção eu falei em compartilhar e não doar(doar: quando vc tem muito e faz a doação.Compartilhar: quando vc tem um pedaço de pão e compartilha com o próximo), visitar doentes e passar para estes, força positiva, é compartilhar o que sabemos com quem não sabem ou procuram saber, afinal é fazer tantas coisas(boas) e que ainda não fizemos.Quando o ser humano começar a dar valor as pequenas coisas da vida, em vez de pedir, agradecer, aí simk encontraremos o verdadeiro sentido da vida.UM forte abraço espero ter contribuído!!!

2006-10-11 10:36:11 · answer #7 · answered by to_sozinho171 2 · 0 0

Depende.... da vida biológica...é tentar manter o equilíbrio ''químico do corpo'', obviamente evitando assim doenças, provenientes justamente de um possível desequilíbrio...
Quanto à vida mental/espiritual...Aí é que a coisa pega...Necessitamos sempre de estímulos externos...que nos façam ou nos tornem aptos à manutenção da vida biológica.
Uns buscam nas realizações profissionias...outros na vida amorosa...outros(perdidos em seu labirinto interno) buscam nas drogas...outros na religião...O campo é vasto...Cada qual escolhe o seu...

2006-10-11 10:26:34 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

By Bradley Trevor Greive - Tradução Luís Fernando Veríssimo

Ponha a mão no peito e sinta as batidas do seu coração. Esse é o relógio da sua vida tiquitaqueando a contagem regressiva do tempo que lhe resta. Um dia ele parará.
Isso é cem por cento garantido e não há nada que você possa fazer a respeito. Portanto, não dá para perder um único precioso segundo.
Vá atrás do seu sonho com energia e paixão, ou então recue e veja-o escorrer pelo ralo.
Se você passar o tempo todo em cima do muro, acabará não indo a lugar algum no pouco tempo que lhe resta
(Sem falar, claro, no perigo dar farpas em lugares inconvenientes).
Como dizem, "não se salta uma fenda em dois pulinhos".
É preciso coragem e dedicação para viver o seus sonhos.
(Claro, também é preciso lembrar onde acaba a coragem e começa a estupidez.)
A verdade é que todos nascemos com potencial para a grandeza, abençoados com oportunidade para alcançar novas e estonteantes alturas.
Mas, tristemente, muitos de nós são preguiçosos demais, preocupados demais com o que os outros possam pensar, com medo demais de mudanças, para abrir suas asas e usar todos os seus talentos.
É importantíssimo fazer o que deixa feliz - e da melhor maneira possível.
Não importa que seja fazer bolas de neve, prender a respiração debaixo d'água, cantar, ou conseguir efeitos dramáticos com um secador de cabelos.
Só o que interessa é que você se sinta bem com o que está fazendo.
Tenha sempre em mente que, faça o que você fizer, os enganos são parte da vida, e não perca tempo se castigando por erros do passado.
Não fique ruminando se está ou não fazendo a coisa certa.
Você sempre saberá a resposta no seu coração. Em vez de desanimar-se, lembre-se sempre de que rejeição e resistência são inevitáveis quando se faz algo muito importante ou especial.
Quando você se propõe a realizar seus sonhos, muitos tentarão detê-lo (incluindo os que mais amam você).
O que não falta neste mundo são pessimistas lamentáveis, que desistem dos seus sonhos, para lhe dizer:
"Não perca seu tempo, você nunca conseguirá."
Você pode muito bem se ver cercado por pessoas que, secretamente, querem ver você fazer menos, ou fracassar por completo, para não se sentirem diminuídas. "Esqueça isso", dirão, "não vale a pena".
Por isso é importante compreender que seguir o seu próprio caminho pode ser incrivelmente recompensador, mas não é fácil, não.
Como todo mundo, você terá alguns dias melhores que outros.
De vez em quando, tudo parecerá uma grande zona de perigo.
As pessoas olharão para você com estranheza quando souberem o que você esta tentando atingir, e você começará a ouvir seus detratores e a ter dúvidas.
"Porque não continuei vendendo bananas, meu Deus?"
Mas, aconteça o que acontecer, não desista!
Lembre-se de que todos têm dificuldades. É incrivelmente cansativo passar dias fazendo coisas que não nos agradam ou sequer nos interessam.
Mas, se você perseguir o seu sonho, pelo menos se cansará fazendo o que mais gosta.
Você pode achar que nada disto significa muito no grande esquema global das coisas...
Mas acredite: significa! Quando você tirar tudo que puder da sua vida, saboreando cada gota, isto mudará tudo à sua volta, de ordinário para extraordinário.
Quando estiver fazendo o que ama, você se levantará de manhã cheio de animação para enfrentar o começo de cada dia, e estará tomado de uma
alegria sincera, altamente contagiante.
Do mesmo modo que, ao dar uma boa risada, faz outro começar a rir, e outro, até que estão todos rindo tanto que começam a lacrimejar, ter dor
de estômago e dificuldades em respirar.
Mas, melhor do que tudo, fazendo coisas que enroscam os seus bigodes de fazer (presumindo-se, claro que você tenha bigodes), você inspira outros a irem atrás dos seus sonhos, e é assim, meu amigo, que se transforma o mundo!
Sabe de uma coisa?
Mesmo que você cometa enganos e esteja errado sobre quase tudo, ainda assim sua vida será uma aventura fantástica e divertida; você dormirá
cada noite sabendo que fez o que podia e isso fez diferença, e acordará a cada dia antecipando o futuro tão belo e excitante quanto puder imaginar.
E sabe de outra coisa?
Se você ouvir seu coração e usar a cabeça, nunca estará errado.

2006-10-11 10:25:04 · answer #9 · answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7 · 0 0

• Mary Roberts Rinehart disse sobre o sentido da vida:
"Um pouco de trabalho, um pouco de sono, um pouco de amor, e tudo acabou."

• Edmund Cooke afirmou:
"Nunca vivemos, mas sempre temos a expectativa da vida."

• Colton: "A alma vive aqui como numa prisão e é liberta apenas pela morte."

• Shakespeare: "Viver é uma sombra ambulante."

• R. Campbell: "Viver é um corredor empoeirado, fechado de ambos os lados."

• Rivarol: "Viver significa pensar sobre o passado, lamentar sobre o presente e tremer diante do futuro."

Será que todas essas não são afirmações bastante amargas e desanimadoras sobre o sentido da vida? Parece que todos falam apenas de existir e não de viver verdadeiramente.

Jesus tocou no âmago da questão ao dizer:
"Eu sou... a vida" (João 14.6)
"E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste" (João 17.3).

Por isso o apóstolo Paulo escreveu sobre o sentido da sua vida:
"Porquanto, para mim o viver é Cristo" (Filipenses 1.21).

Por isso, também o apóstolo João começou sua primeira epístola com as palavras:
"O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)" (1 João 1.1-2).

Se eu disser a alguém muito preocupado com o sentido da vida que uma vida que acrescente valor ao mundo faz sentido, desde que os valores sejam objectivos, esta resposta é insatisfatória. Essa pessoa quer uma resposta para a vida dela e uma resposta que ela possa compreender. A distinção entre valor objectivo e subjectivo de pouco lhe vale, se nem sequer compreende bem a distinção. A pessoa quer uma resposta pessoal a um problema pessoal — e não uma resposta universal que por inerência devia responder também ao seu problema.

É por este motivo que as respostas religiosas são em geral mais apelativas. Porque nas respostas religiosas a própria pessoa é importante; há um Deus que a vê e a escolhe, que lhe concede a vida eterna e a bem-aventurança, e não apenas um conceito impessoal de valor objectivo. Claro que se perguntarmos a essa pessoa, entretanto convertida, por que razão há-de Deus dar sentido à nossa vida, já que também isso não se compreende bem, obtemos uma resposta evasiva: Deus é o mistério, é o incompreensível, nós somos demasiado limitados para compreender os seus desígnios e a sua natureza. De facto, parece que somos até demasiado limitados, pelo menos alguns de nós, para compreendermos um artigo da Intelecto sobre o sentido da vida, quanto mais Deus.

E é agora que a questão interessante se levanta:incompreensão por incompreensão, por que razão é a resposta religiosa melhor do que a filosófica?

Vejamos outra rota de incompreensão e de insatisfação. A resposta ao sentido da vida que evoca valores objectivos é realmente sofisticada e compreende-se que não seja por isso muito apelativa, apesar de também a resposta religiosa ser incompreensível. Mas também uma resposta como a de Peter Singer — que nem sequer acredita na objectividade do valor — é incapaz de satisfazer o nosso interlocutor angustiado com o sentido da vida. A resposta de Singer consiste em dizer a essa pessoa para olhar para o mundo à sua volta com olhos de ver. E que medite no sofrimento dos que morrem à fome, dos que labutam diariamente para sobreviver, dos que sofrem as mais vis injustiças, do que são estropiados, privados dos seus direitos, etc. Mas quando se diz que uma vida terá sentido desde que possa servir para trazer algum bem a este mundo, desde que possa servir para ajudar alguns dos que estão em circunstâncias muito piores do que nós — quando se diz isto, o nosso interlocutor não se deixa impressionar.

Tudo isso é verdade, há imenso sofrimento no mundo, mas a regra básica da psicologia humana é esta: um ardor no meu dedo mindinho é mais importante para mim do que um milhar de pessoas a morrer à fome a 5 Km de distância. Uma inquietação na minha alminha é mais importante do que as pessoas todas que estão à minha volta e que eu podia ajudar de várias maneiras. É assim que somos. O que não quer dizer que tenhamos de ser assim.

De modo que esta resposta, a um nível mais térreo, também não satisfaz nada o nosso interlocutor angustiado com o sentido da sua vida, com as suas dores de alma. O que ele quer é o impossível. Quer uma resposta simples e rápida, que dê sentido universal à sua vida, mas que ao mesmo tempo lhe fale a ele em particular e não a todos os seres humanos em geral e — sobretudo — não quer dúvidas nem ter de fazer grande coisa.

Se tiver de fazer alguma coisa, terá de ser algo como um contacto directo com Deus. Não será capaz de dar 200 contos para ajudar uma vítima da fome ou da miséria, ou para ajudar um estudante pobre inteligente que de outro modo terá de deixar de estudar. Mas será capaz de gastar 200 contos numa peregrinação algures, ou num quadro com uma boa representação de Deus, ou numa viagem para ir ouvir e ver o Papa.

Esta atitude compreende-se. O que o nosso interlocutor quer é resolver a sua vida; não quer resolver a vida dos outros. E por mais que lhe possamos dizer que ajudar os outros é a melhor maneira de dar sentido à sua vida, isso é demasiado rebuscado para ele. Ele quer falar directamente com a gerência para ter a certeza que é promovido, não quer apostar na possibilidade de promoção sendo um trabalhador honesto e altruísta, que ajuda os seus colegas.

Compreende-se agora por que razão o facto de a resposta religiosa ser incompreensível não é grave para quem se preocupa com o problema pessoal do sentido da vida, ao passo que o facto de a resposta filosófica ser dificilmente compreensível é devastador. No primeiro caso, a incompreensão vem depois da garantia da vida eterna de bem-aventurança; que não se compreenda o sentido de uma vida eterna de bem-aventurança, é irrelevante.

Mas, a resposta filosófica é inquietante; exige um esforço de compreensão, coloca demasiadas coisas nas nossas mãos, não nos dá um lugar de destaque com um Deus omnipotente e criador e ainda por cima nem sequer nos dá grandes garantias de ser verdadeiras, excepto na exacta medida da força e plausibilidade dos seus argumentos.

É por estes motivos que penso que o problema do sentido da vida é mal compreendido quando é um problema pessoal. Este problema não é pessoal, de facto. É universal. Mas se fazemos disto um problema pessoal, perdemos de vista o essencial do problema. Estamos dispostos a tudo para "resolver" o problema, desde que isso seja uma solução rápida e garantida que nos dê imensa importância. Não estamos dispostos a relativizar a nossa dor de alma, percebendo que é uma em biliões. Queremos que a nossa alma seja importante, e não uma em biliões. Mas não pode ser importante, precisamente porque enquanto não a encararmos como uma em biliões, não conseguiremos compreender a importância que eventualmente terá.

Uma maneira intuitiva de formular o problema do sentido da vida é começar a perguntar "Porquê?".

No prisma do Intelecto penso que há dois tipos de finalidades e que o problema do sentido da vida é encontrar finalidades últimas. Mas este é o problema filosófico do sentido da vida.

No problema pessoal do sentido da vida não queremos saber de finalidades últimas. O que queremos é garantir que a nossa vida terá sentido para nós, que seremos eternamente felizes, que nada nos poderá perturbar as tardes felizes da eternidade abençoada. Que se lixe se isso é ou não uma finalidade última e que isso seja apenas prolongar tolamente um estado de satisfação para todo o sempre, como se tal fosse sequer concebível. O que importa é que essa fantasia é reconfortante; é como regressar ao ventre materno e congelar o tempo.

Não se contenta com resposta alguma, mesmo que sejam finalidades em si, como tomar chá, que é algo que faço pelo prazer de o beber, ou estudar, que é algo que faço pelo prazer de estudar. Não. Queremos mais do que o que nos dá prazer. Queremos uma finalidade última. Esta insistência torna-nos cegos para o facto de que grande parte da nossa vida consiste em alcançar finalidades que não serão últimas, mas que são perfeitamente respeitáveis. Desde que estudar me dê prazer, qual é o problema?

A insistência nas finalidades últimas pode cegar-nos para o que é de facto o mais importante para a vida da maior parte das pessoas.

Mas depois este padrão de pensamento cessa subitamente. Quando atingimos o céu, deixamos de perguntar por que razão faz tal coisa sentido. E isto cega-nos para o verdadeiro problema do sentido da vida, que é precisamente o de saber que sentido haverá numa vida humana eterna de felicidade.

Mas para o nosso interlocutor esta pergunta já não faz sentido. O que ele procura é a resposta à inquietação da sua alma e uma garantia de que não voltará a ter tal inquietação. E para isso nada melhor do que a eterna bem-aventurança, sentado ao lado de Deus.

Pelo que vemos, nenhuma das 3 respostas poderá dar ao problema do sentido da vida responde ao problema pessoal do sentido da vida.

As 3 respostas que podemos dar, e as razões pelas quais são sempre insatisfatórias para o angustiado em busca da salvação, são as que se seguem.

Em primeiro lugar, podemos procurar mostrar que acrescentar valor ao mundo dá sentido à nossa vida porque há valores objectivos. Esta resposta não é satisfatória porque é demasiado abstracta. É difícil de compreender. Implicaria estudar filosofia seriamente pelo menos durante alguns meses.

Em segundo lugar, podemos mostrar que as finalidades últimas não são muito importantes para a nossa felicidade. Afinal, se a minha vida for feliz, tudo o que faço para preservar essa felicidade, e para a aprofundar e talvez partilhar, faz todo o sentido — tal como faz sentido dar-me a um trabalho imenso para ir passar férias para muito longe. Toda a viagem e despesa faz sentido porque aquelas férias naquele sítio são importantes para mim, e não há mais nada a dizer que lhe possa dar realmente valor. E isso chega.

Mas esta resposta não satisfaz quem se defronta com o problema pessoal do sentido da vida porque essa pessoa está emocionalmente num estado que não lhe permite fruir a amizade, as férias, o amor, uma tarde chuvosa de leitura empolgante. Essa pessoa quer algo tão importante que lhe devolva o gosto pela vida. Mas:

Em terceiro lugar, podemos mostrar que, independentemente de os valores serem ou não objectivos, e independentemente de termos ou não gosto pela vida, há infelizmente sempre muitas pessoas há nossa volta que podemos ajudar decisivamente, apenas com algum esforço da nossa parte. Mesmo que isso não nos dê satisfação a nós, pelo menos dá satisfação a alguém. Esta resposta também não interessa nada ao nosso trágico angustiado, claro. Porque o que ele quer é retomar o gosto pela vida. E não quer obter tal coisa através da via inesperada do altruísmo. Não. Quer que Deus lhe fale directamente ao ouvido e lhe diga que a vida dela é muito, muito, muito importante, só porque é uma vida humana e só porque é uma pessoa única.

Acho que tenho más notícias. Nenhuma vida humana é em si algo que tenha mais valor do que tem a vida de um símio — excepto se fizermos coisas que nenhum símio pode fazer, como trazer algum valor ao mundo e fazer bem a alguém no mundo.

Não quero deixar o leitor com uma nota de pessimismo. Quero dizer-lhe que há imensas coisas que estão nas suas mãos. Nomeadamente, as vidas das pessoas que estão à sua volta. E a criação de algo que seja bom para alguém. E que se por acaso enfrenta o problema pessoal do sentido da vida, do ponto de vista emocional o melhor a fazer talvez seja pensar um pouco menos em si e um pouco mais nos que estão à sua volta. Poderá descobrir, com algum espanto, que não tinha gosto pela vida porque a vida não tem gosto quando só olhamos para nós próprios e nos esquecemos dos nossos semelhantes.

+++++++
O SENTIDO DA VIDA por "Cora Coralina"

"Não sei...
se a vida é curta ou longa demais pra nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não
seja nem curta, nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira,
pura...enquanto durar....“
+++++++

Espero que as explanações sobre o tema tenham servido às suas expectativas e possam te ajudar a criar uma definição mais adequada daquilo que verdadeiramente tem sentido em sua vida, para que ela tenha sentido de fato e vc seja muito feliz.

um abraço!

2006-10-11 10:12:17 · answer #10 · answered by MIMI 4 · 0 0

42!

2006-10-11 10:11:04 · answer #11 · answered by Ferio smith 2 · 0 0

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