Um núcleo de um átomo qualquer é constituído basicamente por prótons (partículas de carga positiva) e nêutrons (partículas semelhantes aos prótons, mas, que não possuem carga).
No núcleo de um átomo existem forças (forças nucleares) que mantêm os prótons e nêutrons ligados. Estas forças devem ser suficientemente grandes para contrabalancear as repulsões elétricas decorrentes da carga positiva dos prótons. Uma vez que os nêutrons não possuem carga elétrica. Isso deve ocorrer para explicar a existência de núcleos atômicos estáveis.
Na detonação de uma bomba ocorre o processo chamado fissão nuclear, que é a quebra/ruptura do núcleo atômico.
Em torno de 1934, Otto Hahn e Fritz Strassman observaram átomos de bário em rejeitos de reação nuclear com urânio e nêutrons acelerados. A partir disso, estudos surgiram para confirmar que o núcleo de urânio teria dado origem a outros menores.
Estes estudos verificaram que núcleos de urânio-235 capturavam um nêutron e se tornavam instáveis. Essa instabilidade é tamanha, que o núcleo, para se estabilizar, divide-se em dois outros, e em três novos nêutrons. Estes nêutrons que são produzidos são capazes de induzir outras três reações de fissão nuclear. As novas reações produzirão mais nêutrons e esses iniciaram novas reações, e assim por diante. Esse é o processo de reação em cadeia, no qual um nêutron dá origem à uma série de reações de quebras nucleares.
235 U + 1 n → 236 U → 141 Ba + 92 Kr + 3 1 n ∆E = -2x 1010 kJ/mol
92 92 56 36
A energia produzida em uma reação de fissão nuclear é gigantesca e é produzida na forma de explosão. Como pode ser visto na equação anterior, a energia liberada é da ordem de 1010 kJ por mol de urânio bombardeado por mol de nêutrons absorvido.
Para que ocorra a reação em cadeia é necessário uma quantidade tal de urânio-235 (aproximadamente 3,5 kg), pois senão a reação não se sustenta e finaliza-se.
Em uma bomba atômica, dois fragmentos de urânio, nenhum deles capaz de sustentar a reação em cadeia, são unidos para formar um bloco maior capaz de suportar a reação em cadeia. Com isso, ocorre a liberação de energia e a catastrófica explosão devastadora .
O poder de destruição da bomba atômica não está apenas na liberação enorme de energia, mas também na grande quantidade de radiações ionizantes liberadas (partículas alfa, beta, radiação gama, radiação X, infravermelho, ultravioleta, etc).
2006-10-11 06:57:18
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answer #1
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answered by Tathiana 5
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Até onde eu sei, a explosão nuclear não é uma reação química, mas física: os átomos da bomba são fissionados (divididos) dando origem a energia e outros elementos, além de partículas.
2006-10-11 10:01:26
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answer #2
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answered by Sr Americo 7
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Olha, não sei qual seu grau de conhecimento em química, mas ai vai um resumo.
Na reação, outras bombas, menores, fazem átomos de urânio, ou de plutônio explodirem. Esses pedaços desestabilizam os outros átomos do material que explodem também. E assim por diante, com reação em cadeia, todos os átomos estarão destruidos e espalhados. Essa reação libera uma energia monstruosa que causa a maior parte da destruição. Depois disso, pedaços de átomos ficam vagando pela região até que encontrem algo que neutralize. Isso é a radiação. Essa radiação destrói o DNA dentro das nossas células, causando muitas doênças. Esses pedaços podem ser levados pelo vento, formando as chuvas radioativas, que podem cair muito longe do local da explosão.
Em resumo, básico, é isso.
2006-10-11 09:12:08
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answer #3
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answered by Kinder Demo 3
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