O ADVENTO DO CONSOLADOR
Tendo ensinado e exemplificado
Seu evangelho de luz e de verdade,
Jesus bem sabe que será julgado
Pelas forças de ódio e iniquidade.
Antes que chegue a hora da partida,
De golpes rudes, sofrimento duro,
Transmite as instruções da despedida
Para as lutas do presente e do futuro.
Encoraja o discípulo indeciso,
Mostra a grandeza do mundo espiritual,
Ensina, sobretudo, que é preciso
Sustentar a luta contra o mal.
Para o futuro promete, com bondade
Que enviará novo Consolador,
Que ele chama de Espírito da Verdade,
Mensageiro de luz do seu amor.
Este Consolador, promete-nos Jesus,
Restabelecerá o ensinamento certo,
Clarificando a razão com sua grande luz
De modo claro e entendimento aberto.
Dirá daquilo que ainda não foi dito
E que a humanidade não compreendia.
Será para o futuro, um sol bendito,
Para o espírito, a luz de novo dia.
Dezoito séculos passaram sobre a Terra...
Agitou-se o mundo e o cristianismo,
Apesar da mensagem de Amor que em si encerra
Perdeu a beleza do seu primitivismo.
E eis que em Lyon, na França, sem alarde,
Nasceu aquele que teria por missão,
Revelar o Consolador, Espírito da Verdade
Através da luz da codificação.
No espaço se agita a corte mensageira
Sob a égide do Cristo redivivo,
E a obra se eleva, sobranceira,
No ensinamento claro e decisivo.
O Consolador revela ao mundo inteiro,
O completamento do grande ensinamento
Que Jesus, o divino mensageiro,
Nos deixa qual rico testamento.
O véu da verdade se levanta,
Revela a lei da reencarnação
A lei divina, soberana e santa,
Nada nos deixa sem explicação.
Temos na ordem da doutrina nova,
A explicação do Evangelho, sem mistério,
Mostrando implicações de expiações e provas
E os contactos com espíritos, num estudo sério.
Tal qual o cristianismo, no passado,
É perseguido por ódios e maldade,
Pois contraria o interesse viciado
Pelo bem que traz à humanidade.
Hoje desdobra o ensinamento e tantos
São os valores que brotam dessa fonte,
Que consola o sofredor, enxuga prantos,
Cria esperança e alarga horizontes.
A codificação do espiritismo, em nossa era,
É um marco de luz, cheio de glória
Que após dezoito séculos espera,
Ilumina o porvir da nossa história.
Salve kardec! Codificador
Desta doutrina de luz e de verdade,
Pelo advento do Consolador,
Luz de razão e bom senso sobre a humanidade.
Oswaldo Gonçalves Gimenes
São Paulo – BRASIL
2006-10-11 01:27:07
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answer #1
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answered by Amanda 7
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Ninguém pensou nessas respostas sozinhos isso não é justo, honestamente de cabeça eu não sei nenhum, mais já que vale colar aqui vai um lindo e curto. batatinha quando nasce se esparrama pelo chão menininha quando chora põe a mão no coração. gostou? bem romântico né ?
2006-10-15 02:22:03
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answer #2
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answered by Anonymous
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Um soneto já existente ou um soneto escrito pelo próprio autor do post? Não fica claro... Como soneto exige rima, sílabas tônicas, número de sílabas bastante rígido,já que é um estilo de poema de forma fixa, não me atrevo a construir um. Então vai aí um do Álvares de Azevedo.
Pálida, à luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!
Era a virgem do mar! na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!
Era mais bela! o seio palpitando...
Negros olhos as pálpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando...
Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando,
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!
Álvares de Azevedo
2006-10-14 22:56:55
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answer #3
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answered by Diego 2
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Creuzinha, não quero mais o seu amor
Porque você, deu pau no meu computador
Deletô meu raid disk,quebrô meus drive de disqueti
Apagô meus disco tudo, seleciono pertô deleti
Ocê num saca de informática
Não manja de sofitiueri
Ocê não é internauta
Não manja dos gueri-gueri. (bis)
Creuzinha vorta pra cuzinha, faz sopa queu tô cum fomi
E saiba que computador, meu amor...
É coisa pra omi...
Meu 286 era o bicho
Mais ocê disconfigurô meu computador
E o meu tigrão virô um lixo.
4 megas de memória RAN, esquecidos na lixera
Tira mão desse tecrado Creuzinha
Vorta pra sua enceradera
Oce não saca de informática...
Não manja dos gueri-gueri
Ocê não é internauta, não manja de sofitiueri.
Creuzinha vorta pra cuzinha, faz sopa queu tô cum fomi
E saiba que computador meu amor...
É coisa pra omi.
Creuzinha tira mão daí...
Safad a.
Te garanto que não é soneto, mais se for cantado com violão, é muito bacana e engraçado.
2006-10-14 21:20:38
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answer #4
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answered by Tio SAM 4
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Não é um soneto mas é um poema lindo, de Mário Quintana.
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
2006-10-14 18:54:39
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answer #5
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answered by Lulu 3
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Soneto
Luís de Camões
Quem diz que Amor é falso ou enganoso,
ligeiro, ingrato, vão, desconhecido,
Sem falta lhe terá bem merecido
Que lhe seja cruel ou rigoroso.
Amor é brando, é doce e é piedoso;
Quem o contrário diz não seja crido:
Seja por cego e apaixonado tido,
E aos homens e inda aos deuses odioso.
Se males faz Amor, em mi se vêem;
Em mim mostrando todo o seu rigor,
Ao mundo quis mostrar quanto podia.
Mas todas suas iras são de amor;
Todos estes seus males são um bem,
Que eu por todo outro bem não trocaria.
2006-10-14 16:53:23
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answer #6
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answered by Anonymous
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Eu ...
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho,e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...
Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Talvez vc não ache que este soneto seja o mais bonito, mas muitas vezes já me senti assim, todo mundo alguma vez já se viu perdido esperando por alguém ou esperando algo acontecer. Transparência, inércia, alto destruição... enfim, diz muito
2006-10-14 12:19:45
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answer #7
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answered by yuri joyce 2
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Sonetos Inéditos
Cláudio Manuel da Costa (pseudônimo Glauceste Satúrnio)
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Estes do íntimo d'alma retratados,
Em tosco acento, métricos gemidos,
Mais à força da mágoa despendido
Do que a cargos do engenho articulados,
A quem, senão a ti, dos meus cuidados
Ídolo belo, objeto dos sentidos,
Pois os viste tu mesma produzidos,
Devem ser dignamente consagrados?
Recebe o terno voto; e se notares
Em pranto, em ânsia, em lágrimas desfeita
Uma alma que foi centro dos pesares,
Lembra-te que de estragos satisfeita
Jamais pôde alguma hora em teus altares
Outra vítima alegre ser aceita.
2006-10-14 12:16:12
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answer #8
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answered by bila 2
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FANATISMO
Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida…
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princÃpio e fim!…”
Florbela Espanca
2006-10-14 12:03:53
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answer #9
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answered by drmarianasegura 2
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Vou mandar um feito por mim:
Você distante
Eu ignorante
Você sério
Eu indiferente...
Você, Eu, Eu, Você, Nós
Palavras pessoais
Nós tão próximos
E ao mesmo tempo estranhos
Sim...O tempo passa...
E consigo leva vidas
Vidas que pareciam tão amigas...
Mas que levaram lembranças
Lembranças
De uma vida equecida...
Vale mais do que um silêncio
A ser vivido...
(Luana Cabral) - i! † Luka † !i
2006-10-13 09:53:08
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answer #10
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answered by Anonymous
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