BARULHOS URBANOS, sons invasivos, vizinhos, cães, propagandas, sons alto, etc. Como não se irritar?

Question

Como Vc. administra?
Qual sua visão e autocontrole pessoal do “seu mundo” ruidoso?
Qual a saída para conviver e dar a volta por cima sem conflitos?
Qual a atitude de convívio mais prática a adotar?

Answer 1

A percepção do som em geral é um fenômeno social, e como tal, reflete todos os conflitos resultantes da convivência humana.
Um exemplo que me vêm agora é a minha relação com a cidade, onde posso oscilar entre o passivo e o neurótico durante o dia-a-dia e eventualmente buscar a fuga no silêncio interior ou a quebra da rotina através do espetáculo.
Considero que o elemento comum na percepção do ruído é a necessidade também comum que temos pelo trabalho em sua conformação atual. O ruído passa a ser um elemento colateral da produção, afetando-a negativamente ou positivamente de acordo com a relação pessoal de cada indivíduo com o mesmo.
Podemos tolerar o ruído de acordo com o contexto em que estamos e desta forma até perceber o ruído coletivamente, como num show de música. Neste caso, o ruído pode ser agradável, mesmo sendo vários decibéis mais forte que aquela buzina no meio da noite.

Acho que inexiste hoje uma necessidade natural pelo convívio, uma vez que temos de criar ou evitar ruídos somente pela necessidade de continuar produzindo em nosso contexto de trabalho. Mesmo a cidadania do silêncio é regida pela exploração mútua da força de trabalho que rege nossa sociedade, ou seja, a relação capitalista. Quando muito, nos esforçamos para ficarmos impassíveis diante daquilo que nos incomoda, como o ruído artificial. O convívio com ruidos é tolerado quando todos são submetidos a ele de maneira semelhante, e então o problema torna-se um fato a ser aceito, assim como o desconforto de morar numa grande cidade e o tempo gasto no trânsito. E melhorar as condições urbanas que geram o ruído e o desconforto em geral será sempre um privilégio para poucos numa urbanização tão injusta como a nossa. Este é um problema que afeta o convívio profundamente, pois ruido ruim é na nossa sociedade, aquele e somente aquele que não é permitido, seja pelas regras da cidade, lei, condomínio, etc. A atitude mais prática para o convívio é portanto a negociação, pois uma vez que as relações produtivas tenham obscurecido a percepção natural do barulho, torna-se impossível estabelecer parâmetros naturais de barulho. Princípios da justiça não se aplicam a coisas que não sejam apropriáveis e o ruído é uma destas coisas. E a negociação é uma troca e a melhor moeda de troca é a tolerância.

Answer 2

Parece q vc tem vizinhos q possuem cães e colocam o som alto (ninguém merece, só matando uns infelizes desses kkkkkkk). Os sons urbanos em parte podem ser reduzidos com a utilização de material q absorva som (como cortiça, isopor, espuma...) Observe o material utilizado para fazer o isolamento acústico de estúdios de gravação, centrais de telemarketing, etc. Existem janelas tb q possuem vidros grossos e q reduzem a passagem do som (procure vidraçarias q trabalhem com esse tipo de material).
Opções mais baratas, protetor aurícular, tenho uma irmã q comprou um desses pra fazer natação (de silicone, parece uma massinha de modelar transparente ) q ajudava muito, outra opção é melhorar a sua convivência com os vizinhos possibilitando uma abertura sufiente para solicitar algum controle sobre o ruído produzido sem gerar desentendimento ou q te avisem qdo forem fazer uma festa para vc poder fugir, kkkk ou pelo menos comprar um remedinho pra dormir. A opção de ampliar a sua concentração tb é uma boa. Ruído é q nem insônia qto mais vc pensa mais ele se amplifica.
Acho q não te ajudei muito né? bom, espero q vc encontre uma solução para isso, e vou orar para q os seus vizinhos bárbaros se mudem, kkkkk, Boa sorte!

Answer 3

Infelizmente , muitas pessoas esquecem que vivem em uma sociedade onde temos direitos e deveres.Esquecem de estabelecer os limites de onde deve terminar a sua liberdade.Invadem o espaço dos outros, sem pedir licença.Não é fácil responder apenas com uma palavra, pois o problema existe, é comum e freqüente.Para cada caso tenho um tipo de reação, ou melhor... procuro manter a calma, ocupar-me de algo que me faça esquecer que aquele ruído existe.Muitas vezes temos vontade de gritar e chamar atenção dos inconvenientes, mas, na maioria dos casos, estas pessoas não nos ouviriam.Por isso o melhor a fazer é tentar ignorar... e relaxar...

Answer 4

" A insensibilidade ao ouvido varia na razão inversa da inteligência Portanto, aquele que produz barulho e nada sente,não é inteligente ". Foi Miguel Couto quem disse. Como administrar, não sei.

Answer 5

Caro Amigo, infelizmente não podemos fazer muito. Toda vez que acontecer isso o melhor a fazer, é ouvir o que você gosta, através de um fone. Assim, ameniza um pouco. Porque não adianta reclamar, não te dar muito ouvidos. Infelizmente o respeito pelos os direitos dos outros está em baixa. A poluição sonora está em toda parte e principalmente, por negligência daqueles que vão nos governar e já começam dando maus exemplos.

Answer 6

Olá W W - Eu já tenho idéia do que você está falando, pois
eu dirijo no transito de São Paulo o dia inteiro, e com certeza, o
Barulho é de estourar a paciência - Mas sempre que eu posso
nos fins de semana, vou pra beira do rio , ou pra Iguape, pra
acalmar o stress, pescando o dia inteiro, e a noite durmo na
barraca a beira do rio Iguape, só ouvindo o ruido do mar......
e de vez enquando o pio de corujas.. É restaurador, ficar o fim de
semana em contato com a natureza. Isso recarrega a bateria.

Answer 7

compra um tapa ouvidos, toma um chá de erva cidreira e use toda a sua diplomacia e a política da boa vizinhança.
abs

Answer 8

Com muita yoga.

Answer 9

cidade insalubre......protetor auricular

Answer 10

A denúncia via jornais é um caminho, assim como contato direto com vereadores, pressão pública, que sensibilize os legisladores e aqueles que devem fiscalizar o cumprimento das leis.
Na prática, é melhor evitar o choque direto com o barulhento, pois acaba sendo desgastante, sem contar que pode envolver risco físico.
Temos que tentar os meios legais.
Água mole em pedra dura...