A Física Quântica surgiu como a tentativa de explicar a natureza naquilo que ela tem de menor: os constituintes básicos da matéria e tudo que possa ter um tamanho igual ou menor. Neste colóquio serão apresentados alguns princípios e leis fundamentais encontrados através da Física Quântica, tais como a dualidade onda-partícula e o Princípio da Incerteza. Será; então, discutido o modo como essas leis que governam o universo subatômico podem se refletir no dia-a-dia das pessoas.
Física Quântica
A física tradicional teve em Isaac Newton sua base fundamental. O paradigma mecanicista, que de forma popular foi representado pela queda da maçã da árvore, observada e estudada por Newton levando-o a enunciar a Lei da Gravitação Universal (Lei da Gravidade), abriu as portas para o desenvolvimento das ciências físicas.
No crepúsculo do segundo milênio, em 1900, Max Planck promoveu o início da revolução na física enunciando a Teoria dos Quanta.
Quanta é uma palavra latina, plural de "quantum". Os "quanta" são pacotes de energia associados a radiações eletromagnéticas. Max Planck, prêmio Nobel de física em 1918, descobriu que a emissão da radiação é feita por pequenos blocos ou "pacotes" de energia descontínuos.
A descontinuidade da emissão das radiações rompeu com o determinismo matemático e absoluto da física clássica. Surgiu, então, o determinismo das probabilidades e estatístico.
Cinco anos depois, em 1905, Albert Einstein enuncia a Teoria da Relatividade cujo resultado foi a destronização do pensamento mecanicista positivista (materialista) e a introdução de novas concepções que, em muitos aspectos, aproximam-se da Metafísica e da visão espiritualista.
Em função das descobertas de Max Planck e, sobretudo, a partir da Teoria da Relatividade, o universo que vivemos deixa de ser tridimensional (comprimento, largura e altura), passando a apresentar outras possibilidades de dimensões, não detectadas pelos sentidos físicos, bem como outras possibilidades de concepção de tempo.
Johann Carl Friedrich Zollner, na obra Física Transcendental, aborda com muita propriedade os temas quarta dimensão e hiperespaço, referindo-se a experiências realizadas em Leipzig, Alemanha. No mencionado livro, Zollner comenta a possibilidade de um objeto efetuar a passagem para outra dimensão, desaparecendo dos olhos do observador e retornar as dimensões convencionais voltando a ser percebido pelos órgãos visuais.
Vejamos algumas noções sobre espaço e dimensões:
Ao avaliarmos a extensão de um determinado espaço, por exemplo, de uma reta, utilizamos uma escala rígida como uma régua. Se a reta for maior que a régua, procuraremos verificar quantas vezes a régua cabe na extensão da reta. Estamos assim avaliando um elemento de apenas uma dimensão. A reta possui somente comprimento; não possui as outras dimensões, largura e altura.
Quando falamos em uma linha reta, podemos representá-la por um traço, ou seja, uma sucessão de pontos sobre uma superfície plana. Mas na realidade, o traço, por mais fino que seja, nunca será apenas uma linha, pois terá mais de uma dimensão, a largura do traço, por exemplo. Entretanto, nós não lembramos desta realidade, representamos a reta como uma linha, ignorando a outra dimensão que é a sua largura.
O fato de ignorarmos a largura de uma reta, não torna menos real a sua existência. Assim, também, representamos uma linha reta como uma sucessão de pontos que compõem a mesma. Os pontos estariam situados rigorosamente em uma única direção. Podemos conceber, contudo, que a linha não goze desta propriedade. É possível imaginar uma linha onde seus pontos mudem de direção imperceptivelmente. O espaço linear seria então encurvado e do encurtamento da linha unidimensional (comprimento) surge o plano bidimensional (comprimento e largura). A idéia de um arame fino retorcido dá-nos a imagem de como se obtém a segunda dimensão a partir do encurvamento da primeira.
Da mesma forma, um plano bidimensional constituído de comprimento e largura, que representaríamos por uma face polida de uma lâmina de metal, igualmente pode ser encurvado. Ao efetuarmos o encurvamento, obrigaremos a superfície a ocupar um espaço de três dimensões. Surge assim o espaço tridimensional físico em que vivemos: comprimento largura e altura.
Da mesma forma como é possível encurvar a linha e o plano, os físicos admitem ser viável, outrossim, encurvar o nosso espaço tridimensional onde vivemos. Afinal seria nosso espaço físico uma exceção? Ou, o limite do universo? Por que estaria isento de curvatura? Em outras palavras, estaríamos no limite dimensional da série de espaços reais possíveis? Em função disto, pesquisadores admitem não só existir a quarta dimensão, mas "n" dimensões, ou infinitas dimensões no universo.
A compreensão de seres quadridimensionais só poderá estabelecer-se através de uma analogia. Podemos ter uma idéia aproximada de como seriam os objetos ou seres de um mundo imaginário de quatro dimensões, comparando as propriedades dos objetos de duas dimensões, com os de três
dimensões.
2006-10-10 05:30:56
·
answer #1
·
answered by Sandman 3
·
1⤊
0⤋
A física quântica é uma das mais intrigantes áreas de pesquisa dentro da fisica! Trata de quantum as menores partes da matéria e suas interrelações. É utilizada até para explicar eventos espirituais com comprovação científica, porém como é de difícil entendimento coloquial não é considerada como deveria, pelo simples desconhecimento.
Lógico que vc não precisa ficar se sentindo menosprezada por não saber do que se trata, afinal com certeza absoluta mais de 80% da população não sabe do que se trata. Eu mesmo sei muito pouco de ouvir falar o sogro da minha irmã que é fisico nuclear contar algo sobre! Busque livros básicos e não se surpreenda com a difícil leitura, é assim mesmo! A cada leitura vai começar a desenvolver um novo conhecimento que cresce rapidamente assim que se familiarizar com os termos.
2006-10-10 05:40:02
·
answer #4
·
answered by jesus 3
·
0⤊
0⤋
A física quântica é a teoria científica que descreve os objetos microscópicos, como átomos, e sua interação com a radiação (luz, etc.). Como ela é uma teoria muito bem sucedida, pode-se dizer que qualquer fenômeno microscópico é um fenômeno quântico. Assim, como nosso cérebro é constituído de entidades microscópicas, num sentido trivial nosso cérebro é quântico, assim como nossa consciência (supondo o materialismo).
2006-10-10 05:31:36
·
answer #6
·
answered by Giba 3
·
0⤊
0⤋