Eu tenho um filho com 7 anos, portador de síndrome de down, que estuda desde os 2 anos em uma escola "normal". Ele está atualmente na 1ª série novo fundamental (antiga alfabetização). Além do colégio ele faz kumon de matemática e de português, natação, futebol e participa do coral da escola. Matriculei ele na mesma escola do meu filho mais velho. Na época a diretora me chamou dizendo que a escola não estava preparada para recebê-lo. Fiquei furiosa, quis discutir, mas meu marido, mais calmo, disse que ela receberia notícias nossas. Ele lhe enviou uma carta registrada em que ele falava sobre a lei que diz que toda escola é obrigada a receber crianças com necessidades especiais. Um dia antes da aula me ligaram do colégio me convidando pra uma reunião com os pais do novo alunos, após o término da reunião a diretora me disse que tinha acontecido um mau entendido e que a escola estava muito contente de ter o meu filho caçula como seu aluno. Passados seis anos, sei que a escola está muito satisfeita de tê-lo como aluno e até o usa como exemplo de que na escola há educação inclusiva. Todos no colégio o adoram, os funcionários, os coleguinhas (inclusive seus familiares). O único profissional especializado que o acompanha até hoje é o fonoaudiólogo e não é através da escola. A psicopedagoga que foi contratada na época que ele entrou na escola para acompanhá-lo, diz que das crianças que ela acompanha na escola, ele é o que lhe dá menos trabalho. Preconceito eu? Não! preconceito seria não deixá-lo frequentar a mesma escola que o seu irmão por ele ter síndrome de down, ou qualquer outra necessidade espeial (paralisia cerebral, deficiente audito, visual, etc...). Não é que eu não queira que ele conviva com crianças que também têm síndrome de down, mas eu quero que ele conviva com todas as crianças indendentes de terem ou não necessidades especiais.
2006-10-10 04:48:26
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answer #1
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answered by Karen Oliveira 3
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Coloque-se no lugar da professora, que sempre lidou com crianças "normais" e imagine os trabalhos a serem realizados por ela com os alunos. Se os portadores de síndrome de Down fossem capazes e "normais" como a personagem quer mostrar chegará um dia em que ela ( a criança) não acompanhará mais a turma(porque tem esta deficiência) e então como deve agir a professora? Retardar o aprendizado de uma turma de 30 ou mais crianças para que aquela com deficiência não se sinta discriminada?(ou melhor, os pais não sintam discriminação com seu filho) Eis a questão, respondo questionando,acho que o que o autor quer mostrar ainda não funciona, é complicado sim esta situação, mas a Helena como médica e esclarecida que é deveria perceber isto, aliás na novela ela lida muito pouco com a filha, não passa aquele amor do dia-a-dia com a menina, apenas alguns minutos de brincadeiras idiotas. A carga fica com a babá e o outro filho pelo que se vê, não é verdade? Abraço
2006-10-10 09:04:22
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answer #2
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answered by PAULÃO V 2 1
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Mas se ela for estudar em uma escola pra crianças normais ela desenvolverá muito mais a sua capacidade!!
2006-10-10 08:54:01
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answer #3
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answered by *☆ * Nefertari *╰☆╮ 5
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Na escola do meu filho existem algumas crianças com necessidades especiais e todos convivem muito bem.
2006-10-10 08:17:03
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answer #4
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answered by Maga 3
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Todas as escolas devem estar preparadas para Aceitar e Receber crianças com deficiências, seja ela qual for.
Isso se chama Inclusão. Aliás,a Campanha da Fraternidade (que é Ecumênica) deste ano, trata deste tema. E também isto agora é Lei. Nenhuma Escola pode recusar-se a receber essas crianças. O que se quer é acabar com o preconceito que sabemos que existe, não adianta negar, por parte da maioria das pessoas. O que o autor da novela está querendo passar é exatamente isto, que deve existir a Inclusão.
E depois, crianças com Síndrome de Down, não são tão diferentes assim. Elas tem um potencial enorme, é só ajudá-las a desenvolvê-lo...
Para quem quiser conhecer mais a respeito dessasa crianças, aconselho a assistir o filme: O OITAVO DIA..`´E maravilhoso...
2006-10-10 08:13:22
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answer #5
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answered by ttmm123 3
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Nunca tinha olhado por esta ótica mas faz sentido, e as APAE, FAZEM HOJE EM DIA UM TRABALHO MARAVILHOSO.
ATÉ
2006-10-10 08:08:15
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answer #6
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answered by vitoria 3
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A Helena quer que a Clara seja tratada como uma criança normal, pois ela acredita que portadores de S. Donw são tão capases quanto qualquer outra pessoa.
Na minha consepção ela está errada, pois eu tenho um casso de S. Donw na minha família e, apesar da minha prima não ser tratada por todos nós como uma deficiente, damos a ela uma atenção especial, em uma escola especial, com professores e médicos especializados, que possam dar mais atenção a ela, adequando o ambiente, a metodologia de ensino e os tratamentso médicos às necessidades e limitações da minha prima.
2006-10-10 08:04:52
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answer #7
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answered by Lécka 2
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O primeiro preconceito a ser vencido é o preconceito contra si próprio. Ela insiste que a filha deve viver como "uma pessoa normal". Mas o que é ser "normal", no ponto de vista dela? A criança tem necessidades especiais, e precisa do atendimento de profissionais especializados nisso. A mãe erra por teimar em não proporcionar isso a ela.
Concordo, concordo plenamente, o preconceito vem da mãe.
2006-10-10 08:06:16
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answer #8
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answered by Verbena 6
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na maioria das vezes são negado as matriculas devido ao preconceito dos alunos, que por ventura iriam sem maldade, exclui-la de atividades normais que a mesma teria completa condições de executa-las, mesmo entre alunos que não são especiais existe uma certa discriminação, e na infância marca muito a opinião dos amiguinhos, creio que o fator principal seja esse.
Boa sorte
2006-10-10 08:05:16
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answer #9
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answered by Anonymous
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Entendo seu ponto de vista... dá mesmo o que pensar!
Mas eu acredito que a idéia do autor é passar para as pessoas, que crianças deficientes podem e devem ser integradas à sociedade, para que ela própria e as outras pessoas possam conviver de igual pra igual!
Se ela, a personagem em questão, frequentar somente lugares basicamente de pessoas especiais, como será seu convívio fora dali?
Ela tem que estar preparada para a vida, para o mundo "lá fora" e não somente para o mundo existente atrás dos muros da escola.
2006-10-10 08:04:42
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answer #10
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answered by ۼรρәяαฑçล ɷ("ړ)ɷ 7
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