Normalmente o ouro já é econtrado na sua forma nativa, como pepitas. Onde não precisa oxidação e nenhum processo de extração.
Em rios, onde pode aparecer em grãos junto com a areia, não ocorre oxidação e o nome do processo de extração é a LEVIGAÇÃO. Onde se usa uma bateia (parece um cone invertido) agitando a mistura com água, em movimentos circulares. O ouro é mais denso, decanda no fundo da batéia e a areia, menos densa, sai junto com a água.
Mas ATUALMENTE, as rochas contendo pequenas quantidades de ouro são moídas e o ouro é extraído com mercúrio ou cianeto de sódio. A água e a rocha moída são passadas sobre mercúrio, que dissolve o ouro formando uma amálgama. O ouro é recuperado, aquecendo-se a amálgama num sistema de destilação. O mercúrio é volátil e se separa do ouro, sendo novamente condensado e reutilizado. NO BRASIL, esse procedimento tem sido utilizado com água dos rios e areia aurífera. Em conseqüência, consideráveis trechos de rios da Bacia Amazônica foram contaminadas com mercúrio, provocando problemas ambientais. No "PROCESSO DO CIANETO", as rochas trituradas são tratadas com solução 0,1-0,2% de NaCN.
4 Au + 8 NaCN + 2 H2O + O2 -> 4 Na[Au(CN)2] + 4 NaOH
O complexo cianoaurato de sódio formado é solúvel em água e pode ser separado da rocha. O ouro é separado dessa solução adicionando-se Zn em pó.
2006-10-09 16:23:04
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answer #1
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answered by Rossoni 2
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O Rossoni está certo. Mas não é zinco em pó. É usado carvão ativado, que absorve o cianoaurato.
Posteriormente, o carvão é lavado em metanol e a solução resultante é eletrolizada, para retirar o ouro, em folhas de alumínio (estruturas de madeira, cobertas, com papel alumínio).
Pelo menos, é assim que funciona em Paracatu/MG, na mineração Morro do Ouro, onde eu trabalhei.
2006-10-10 13:55:41
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answer #2
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answered by Xiquim 7
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