Quem não lê não pensa, apenas emite opinião de terceiros.
Como diria o Ex Presidente Figueiredo: Um povo que não sabe escovar os dentes, sabe votar?
Não mudou muita coisa de lá para cá.
Antigamente os analfabetos não sabiam ler nem escrever.
Hoje os analfabetos não sabem o que leêm, nem o que escrevem (ou votam).
2006-10-09 15:24:20
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answer #1
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answered by Alex Sander 4
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A afirmação de que o povo não sabe votar é verdade apenas em parte. A questão fundamental é que a informação que chega à maioria dos eleitores não é suficiente para ele fazer um juízo correto do candidato. Ou a informação é incompleta, ou é falsa ou, quando chega, mistura mais falso que verdadeiro. E nem todos tem acesso às noticias do jornal, TV e internet. Do povão, aquela parcela de baixa escolaridade, poucos tem acesso, mas a maioria não sabe interpretar o que lê ou ouve.
Ninguém pode fazer uma prova na escola se não receber o ensinamento correto, não é verdade?
Ousaria dizer que o povo, para a condição que tem, sabe votar.
Outra questão que confunde o eleitor é enorme quantidade de candidatos. É impossível conhecer todos. Nos Estados Unidos que tem voto distrital pra deputado só há um candidato por vaga, por partido. Às vezes só há um único candidato no distrito, ficando facílimo saber em quem votar.
No Brasil, somente uma verdadeira reforma política, com fidelidade ao partido e ao seu programa, redução dos partidos (para assegurar condições de formação de verdadeiros partidos, evitando a promiscuidade com venda de apoio e aluguel de siglas), redução dos candidatos por partido, voto aberto, eliminação da imunidade para quem comete ilegalidade sobretudo crimes e barateamento dos gastos de campanha, levará o povo a votar melhor. Isto se formos para as ruas pedir decência na política. Político não costuma dar tiro no pé.
2006-10-09 22:54:41
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answer #2
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answered by Sebastião 2
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O povo brasileiro sabe votar e vai votar em Geraldo 45, com certeza. è esse o desespero dos petistas. Imagine que tentaram desqualificar Geraldo dizendo que lula deu um banho, deu mesmo, um banho de mentiras, como sempre, e foi desmoralizado, afinal é o presidente, ou presimente?Graças a Deus o petismo é minoria, esses são os que votam errado pois são seguidores de Jamanta. O PT vai tomar uma carreira... É para não ficarem comendo do bem bom enquanto engana o pobre com uma bolsa família tão pequena.
2006-10-09 22:31:25
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answer #3
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answered by mariquinhademil 5
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O povo brasileiro não "sabia" votar. Agora sabe, porque vai votar em um homem que veio do povo e conhece os problemas e sonhos do povo que, durante anos, serviu de massa de manobra de coronéis, barões do café com leite, de grandes latifundiários, para votar numa Elite Podre. No entanto, uma pequena parte da população brasileira, está comprometida com uma política que durante anos e anos promovia (e aínda promove em alguns Estados) políticas ricas para os ricos e políticas pobres para os pobres.
2006-10-09 22:31:23
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answer #4
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answered by Mana 2
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Porque o povo não tem acesso a informação e não tem capacidade de criar opiniões.Eles vêm o que a mídia fala e não pensam criticamente,aceitam sem pensar,pois não foram educados para pensar.O ensino do Brasil é péssimo,e acredito que vai continuar sendo,pois no dia que melhorar,Lula e Alckmim juntos não somaram nem 1%.Eu votei no Geraldo,mas foi por falta de opção,nenhum deles tinha um plano de governo que me representasse,ou possui um partido digno de voto
O povo tem que ter mais consciência política só assim caminharemos no rumo certo,mas como a educação pública depende deles,então fica difícil.
2006-10-09 22:29:59
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answer #5
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answered by Anonymous
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Porque ainda acredita em propostas assistencialista como essa do governo luladrão, do bolsa familia, quando o povo acreditar e querer que o País de ao povo brasileiro o que merece como emprego, saúde, ensino ai sim o povo saberá votar.
2006-10-09 22:29:37
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answer #6
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answered by celio n 1
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Parece que a democracia está te incomodando, cada um escolhe o que lhe parece o melhor e, se for da vontade da maioria você vai ter que engolir novamente os mesmos...
Tem gente que vota porque o candidato é bonito, ou porque recebeu uma camiseta, etc, etc
Sabe o que é o povo brasileiro é pueril...
Quando vamos crescer, só com educação...
2006-10-09 22:29:09
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answer #7
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answered by cida moura 4
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O MAIOR PROBLEMA DO ELEITOR BRASILEIRO É REALMENTE TER FACILIDADE DE ESQUECER MUITO RAPIDAMENTE O PASSADO...E ALEM DO MAIS BUSCAR FAVORES DE CERTOS POLITICOS COMO SE ISSO FOSSE A SOLUÇÃO DOS SEUS PROBELMAS CONTIDIANOS...EU NEM DIRIA NÃO SABER VOTAR,E SIM MENDIGAR FAVORES DE POLITICOS CORRUPITOS MAIS RICOS...CLARO QUE COM O NOSSO DINHEIRO...RS...DEVERIA SER FACULTATIVO O VOTO E AI SIM SERIA VERDADEIRAMENTE UMA DEMOCRACIA LIMPA...E O GOVERNO SABERIA EDUCAR MELHOR SEUS ELEITORES..
2006-10-09 22:27:29
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answer #8
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answered by Ivo S 1
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Quer dizer que quando esse mesmo povo votou no Collor e depois 2 vezes no FHC ele sabia votar. Agora houve uma epidemia e o povo ficou burro, desaprendeu tudo ?
Acho o contrário, o Brasil está evoluindo sim. Claro que ainda temos muito o que avançar mas já avançamos alguma coisa, o que só foi possível depois do término da ditadura. Leia o texto a seguir, não é de minha autoria. Isso se quiser argumentos, se quiser conhecer opiniões diferentes para pensar no assunto. Se for mais um preconceituoso deixa pra lá, vá ver outra coisa. Desculpe as palavras, meu objetivo não é ser grosseiro, é apenas objetividade.
Uma eleição reveladora
Por Flávio Loureiro
As eleições de 2006 se afiguram um marco na história política brasileira. Se
entre o final do XVIII e início do século passado a abolição do voto
censitário (só podiam votar e serem votados cidadãos que tivessem posses e
uma certa renda), a ampliação do direito a voto às mulheres (1932) e mais
tarde aos analfabetos, protagonizaram um sensível avanço no processo de
radicalização da nossa democracia, o processo eleitoral em curso demonstra
que, embora formalmente tenha sido superada aquela lógica eleitoral
elitista, do ponto de vista ideológico ela permanece presente.
Bastou a ascensão política de um partido, o PT, e de uma liderança política,
a do presidente Lula, claramente identificados com aqueles que ao longo de
mais de quatro séculos de história brasileira tiveram suprimido o seu
direito a voto, e, para esses, governado prioritariamente, que fosse
desvelado o ódio de classe, adormecido durante o longo período em que o povo
e os trabalhadores brasileiros delegavam a sua representação para os
diversos segmentos dos representantes da nossa elite política e econômica.
Uma elite cujos interesses amiúde estiveram mais voltados para fora do país,
primeiro para o continente europeu, depois para o norte-americano, o que
contribuiu peremptoriamente para que o Brasil seja um país que ostenta uma
das mais densas desigualdades sociais em todo o planeta. Uma elite que
jamais investiu no país, sem que o Estado brasileiro, a "Viúva", lhes
garantisse retorno seguro e sem riscos.
O processo de enfraquecimento do papel do Estado na economia nativa, quando
a nossa elite brasileira diante da perda daquelas garantias optou por se
tornar sócia minoritária de grandes empresas transnacionais, e de
privatização, desencadeados pela Era FHC, cuja parcela majoritária de
dinheiro investido teve a sua origem em recursos do BNDES, desviados do FAT-
Fundo de Amparo ao Trabalhador - e dos Fundos de Pensão das estatais (tão
execradas pela modernidade tucano-pefelista) são exemplos bastante
cristalinos.
Não é nada fácil romper com uma lógica (hegemonia) dessas, tão sedimentada
na história do país, tão cultural e ideologicamente alicerçada, cujos
valores são reproduzidos no cotidiano pela grande mídia impressa e
rádio-televisiva, que termina por auferir um falso estatuto de naturalidade.
Não é por outra razão o nível de virulência dos ataques que a campanha Lula
vem sofrendo. Não é por outra razão que se conta nos dedos das mãos os
colunistas e articulistas políticos que manifestam algum grau de simpatia
e/ou adesão à campanha de um partido popular e de um operário metalúrgico,
que ousaram e lograram disputar o protagonismo na cena política brasileira.
Coisa rara!
Tanto não é fácil romper com tal lógica que a cada denúncia que surge contra
o PT, o governo Lula ou o Congresso Nacional, sustentável ou não, qualquer
investigação mais ou menos profunda revela que todos os "esquemas"
descobertos têm seu nascedouro em períodos bem anteriores à ascensão de Luiz
Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Muitos deles com "vida
própria", já que em alguns casos funcionam à revelia do gestor da ocasião,
tão incrustados que estão na máquina político-administrativa brasileira, que
não foi constituída pelo PT ou por seus aliados do campo popular, que estão
pagando um alto preço por não dominar a sua liturgia.
Claro que isso explica, mas não justifica erros cometidos, que devem ser
apurados e, se comprovadas responsabilidades, exemplarmente punidos, seja no
âmbito dos partidos envolvidos, seja na esfera dos poderes legislativo e
judiciário. Quando Lula declarou, logo que assumiu o mandato, que não
poderia errar, para justificar algumas decisões que surpreenderam parcela de
eleitores, militantes e dirigentes petistas, mas que ele avaliava serem
inevitáveis para aquela conjuntura, não tenho dúvida que nem ele tinha a
dolorosa dimensão profética daquelas palavras, com se tem hoje, decorridos
três anos e nove meses de mandato.
Essa eleição é reveladora porque desvela e não deixa dúvidas de que a luta
de classes no Brasil, que no debate entre setores da esquerda brasileira
andou enredada em uma mera categoria da formulação teórica marxista, é uma
realidade factual, inexorável, que move e escreve a nossa história. Revela
para muitos, inclusive no interior do PT, que a despeito da necessidade
tática de se compor determinadas alianças, dada a correlação de forças
realmente existente no país, que a nossa principal aliança deve ser com os
trabalhadores e o povo brasileiros.
Essa eleição é reveladora ainda porque desnuda a existência e a truculência
de uma direita política no país, que se escondia sob manto ora do
paternalismo oligárquico, ora da promessa de modernização conservadora; e
revela ainda que, por não conhecer e/ou desprezar o país e o seu povo, tanto
as elites políticas brasileiras, através das suas mais diversas
representações, quanto o esquerdismo doutrinário, que caminham lado a lado
no plano tático, nessa reta final de campanha, estão atônitos com o, para
eles, inexplicável apelo popular que as pesquisas registram em favor da
campanha Lula à Presidência, a despeito de eleição ser decidida em primeiro
ou segundo turno.
O sentimento das elites nesse processo eleitoral, como mais uma vez
identificou com sagacidade o presidente Lula em declaração publicada na
imprensa, é que o único jeito é mudar de povo, e é realmente uma pena que o
esquerdismo doutrinário, liderado por um moralismo fundamentalista e
histriônico, insista em brigar com a história da esquerda brasileira, ao não
entender que se está em jogo uma experiência popular única no país, a
despeito dos seus acertos e desacertos, e de suas limitações, que não são
poucas.
Flávio Loureiro, jornalista
2006-10-09 22:25:28
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answer #9
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answered by sidney 4
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Porque, por exemplo, teve um senhor na minha frente na fila que demorou em torno de 10 minutos para votar! Mas acho que ele ainda assim votou certo.
2006-10-09 22:25:03
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answer #10
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answered by Gustavo S 4
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Porque vota com o bolso, e não com a consciência - quem oferece mais pelo seu voto, leva...
2006-10-09 22:24:39
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answer #11
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answered by Gerson "Hupernikao" 2
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